Chalé De Atena escrita por Babilônia, Ale199604, Padfoot


Capítulo 3
The Complaint.


Notas iniciais do capítulo

Oiii!! esse foi meio que um cap escrito em conjunto!

Boa leitura (=



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P.O.V. Bárbara

Foi muito estranho, por que parecia que nem todo mundo estava vendo aquilo, mas pela expressão de Alê –– sabe eu curto muito apelidos –– e de Marc eles estavam.

O que aconteceu em seguida foi no mínimo muito louco!

Marc pegou uma espada, que eu sei como foi parar em sua mão, e começou a lutar com as coisas, e ele parecia um herói grego, foi uma luta meio estranha levando em conta que ele fez as "coisas” se transformarem em pó.

Sim, sim o desobedecemos e não corremos, ficamos olhando-o estupefatas.

Então ele virou-se para nós e disse:

–– Agora vamos. –– sem nem dar tempo para pegarmos nossos materiais e nos puxou para fora da escola, e estranhamente quando eu achava que alguém ia parar a gente, eles nos olhava confusos e iam embora.

Os próximos passos não consigo lembrar de exatamente nada, graças ao déficit de atenção, ora estávamos na escola, noutra em uma colina, e do nada em frente a uma bela casa enorme. Em frente a casa estava um homem gordinho e um cadeirante sentados jogando um jogo estranho, parecido com cartas de baralho.

Marc se apressou a nos apresentar:

–– Quíron, essas são Bárbara e Alexandra elas são como a gente, tipo, acho que elas são filhas de...

–– O.k. Marc, obrigado pode deixar que irei levá-las para o... hum... chalé delas.

Olhando para Quíron achei que finalmente tinha encontrado alguém capaz de me explicar o que realmente estava acontecendo, já que desde que chegamos tudo estava mais confuso ainda, principalmente depois que vimos aquele monstro horrível.

Quíron após pedir gentilmente que Marc nos deixasse sozinhos, nos levou para dentro de casa e fez com que sentássemos num estranho sofá com listras de leopardo, assim que ficamos acomodadas ele começou:

–– Sei que vocês devem ter várias perguntas para me fazer e pretendo responder cada uma delas, mas antes gostaria que vocês assistissem um vídeo informativo que ajudará a responder essas perguntas. Tudo bem?

–– Claro! –– falamos em uníssono.

Quíron sorrio e apertou um botão do controle, que só agora tinha notado, fez com que a televisão se ligasse, fazendo assim, o vídeo começar.

Depois de 30 minutos de vídeo com uma história resumida sobre deuses, monstros, semideuses e o Acampamento, finalmente o vídeo havia acabado, deixando tanto eu, quanto Ale, mais informadas sobre nossa situação.

Quíron após desligar a TV virou-se pronto para responder nossas perguntas, olhei para Ale para ver se ela queria começar ou se eu poderia. Com apenas um aceno de cabeça dela, entendi que eu deveria começar.

–– Então eu e a Ale somos semideusas? Filhas de um deus ou deusa da mitologia grega? É isso? –– perguntei, boquiaberta

–– Sim, exatamente, minha querida. –– disse o cadeirante, sorrindo –– Tanto você, quanto Alessandra nasceram de um caso entre um deus ou deusa com um mortal, o que as torna semideusas, metade humana e metade imortal.

–– Se é assim, quem são nossos pais? –– perguntou Alessandra.

–– Tenho uma ideia de quem seja seu pai, ou melhor sua mãe já que ambas possuem pai mortal, certo? –– disse ele, olhando para a menina ao meu lado.

Nós duas concordamos com a cabeça, então Quíron continuo:

–– Mais só saberemos quem são as mães de vocês assim que elas reclamarem-nas como filhas. Isso normalmente ocorre quando vocês fazem uma oferenda a seus pais divinos, na fogueira do pavilhão. A reclamação após isso pode ocorrer imediatamente ou até alguns dias depois.

–– E até lá o que faremos aqui? E onde vamos ficar? –– perguntei ansiosa

–– Após terminarmos de conversar, levarei vocês até a fogueira do pavilhão onde saberemos se irão ser reclamadas hoje ou não. –– respondeu Quíron, com um sorriso bondoso estampado em sua face –– Se por acaso vocês serem reclamadas hoje, irão para o chalé de sua mãe divina, saco não sejam, serão levadas para o Chalé 11, o Chalé de Hermes, até a reclamação acontecer. Cada chalé tem sua rotina, então, assim que se acomodarem saberão as atividades e treinamentos que vocês têm que seguir. Mais alguma pergunta?

–– Quíron será que tem alguma forma de eu falar com meu pai? Ele não sabe que eu saí da escola e vim para cá. Ele pode ficar preocupado. –– perguntou Alessandra, novamente.

–– Não se preocupe, querida. –– falou ele com o mesmo olhar bondoso de sempre –– Eu mesmo comunicarei aos seus respectivos pais sobre a vinda de ambas para o Acampamento.

–– O.K.

Sorrindo, Quíron levantou-se de sua cadeira de rodas para dar espaço a sua grande bunda de cavalo, mostrando o que ele realmente é, um centauro (metade homem e metade cavalo), dando um susto danado na gente.

–– Vamos garotas, é hora de ir ao pavilhão refeitório. –– ele falou como se nada tivesse acontecido.

Recuperando do susto nós duas começamos a caminhar em direção ao pavilhão, acompanhadas por Quíron que no caminho nos apresentava o Acampamento. Assim que chegamos ao pavilhão, podíamos notar várias mesas espalhadas pelo local cada uma delas com um símbolo e cores diferentes, dando diretamente para uma mesa principal que ficava ao lado de uma fogueira que parecia constantemente mudar de cor.

Presumi que era aquela fogueira que Quíron falara para nós, pois, assim que estávamos diante dela parecia que o fogo colorido dobrara de tamanho e sua cor estava levemente ouro-acinzentado.

–– Barbara e Alessandra, sejam bem-vindas ao Acampamento Meio-Sangue, pois assim que fazerem sua oferenda aos deuses começarão a seguir o caminho que eles planejaram a vocês. Então boa sorte e que os deuses estejam convosco!

Eu estava tão concentrada no que Quíron estava falando que não notei a chegada de vários campistas do Acampamento a nossa volta, só fui perceber assim que eles bateram palmas a Quiron, dei um rápido olhar a Alessandra para ver se ela havia notado. Mas deduzi, pelo seu olhar assustado, que esta nada notara.

–– Então, queridas, quem vai primeiro? –– perguntou-no o centauro.

–– E-eu... vou. –– falou Alessandra, hesitante.

Ale caminho até a fogueira, retirando de seu pescoço um colar de prata com um pingente delicado em forma de um livro aberto, abrindo o fecho, Ale pegou apenas o pingente e pois em uma mão. Fechou os olhos e sussurrou algo que não pude ouvir. Depois, novamente hesitante, jogou o pingente ao fogo. Assim que as chamas o engoliram, o mesmo se tornou cinza soltando uma forte luz brilhante que impedia que os olhos enxergassem.

Lentamente essa luz foi ficando mais fraca para depois se tornar apenas um pequeno brilho em torno de alguém, ou melhor, um guerreiro pronto para batalha vestindo uma armadura completa prata e brandindo uma espada feita no que parecia ouro puro e ao seu lado pousado delicadamente ao ombro estava uma coruja branca olhando desafiante cada um de nós, mais não era a armadura ou a espada e nem a coruja o mais surpreendente, na verdade, o guerreiro era sem sombra de dúvida, Alessandra.

–– Salve Alessandra, filha da sabedoria, da estratégia, da guerra e da civilização. Ave Alessandra, filha de Atena.

Todos a minha volta se ajoelharam numa forma de cumprimento e respeito à mais nova filha de Atena. Fiquei feliz por ela, Atena sem duvida nenhuma era uma deusa incrível para ter como mãe. Mas agora me vem a duvida: quem será a minha mãe?

Minha mente logo foi vasculhando todas as deusas da mitologia grega que eu sabia ,tentando encontra alguma que combinasse comigo, me veio na cabeça Hera, Deméter, Afrodite ,Hestia mais nenhuma poderia ser minha mãe. Será que eu realmente era uma semideusa? Talvez tudo isso só passasse de um engano.

Eu estava tão concentrada em meus pensamentos que não notei que todos estavam olhando para mim, como se estivessem esperando que eu fizesse algo. Procurei Ale com os olhos e a encontrei ao lado de Quíron toda vermelha tentando tirar a armadura do corpo, ao mesmo tempo em que tentava equilibrar a coruja no ombro. Eu estava tão avoada, que nem ao menos notei que agora era minha vez.

Enquanto caminhava para frente da fogueira tentava controlar o medo e a insegurança e me concentrar apenas de fazer a oferenda, como não tinha nada além da minha pulseira, tirei-a do meu pulso e esticando a mão perto do fogo, sussurrei:

–– Se eu realmente for uma semideusa, por favor, me reclame mãe!

Eu não queria largar a pulseira, ela era a única coisa que me ligava a minha mãe, mais aquilo era preciso. Lentamente eu larguei a pulseira deixando que ela caísse ao fogo, esperei que aquela estranha luz aparece-se novamente mais ela não apareceu.

Me virei para Quíron para falar que não funcionou, quando o vi o mesmo sorrindo para mim me olhando com admiração. Olhei a minha volta e todos estavam da mesma forma, então por fim abaixei meu olhar para o meu corpo e percebi o que eles estavam admirando.

Eu estava numa armadura completa totalmente dourada que realçava com a cor escura da minha roupa, em minha mão direita estava uma espada com o cabo de ouro e a lâmina prata, em meu braço esquerdo havia um escudo com a mistura perfeita entre o ouro e a prata, e apoiado em meu escudo avia uma coruja preta com olhos prata extremamente linda, eu não podia acreditar. Aquilo significa que eu só poderia ser...

–– Salve Barbara, filha de Atena, deusa da guerra, da civilização, da sabedoria e da estratégia! –– disse Quíron, ajoelhando-se igualmente como fizera para Alessandra.

Todas a minha volta fizeram o mesmo, inclusive Ale, que sorria feliz por saber que eu sou sua mais nova irmã. Assim que todos voltaram ao normal vieram nos cumprimentar, o que durou mais cinco minutos. Nesses cinco minutos, tanto eu quanto Ale descobrimos que a pulseira e o pingente que usamos como oferenda foram devolvidos a nós mais com um truques a mais, ou seja, toda aquela armadura e espada que ganhamos com a reclamação com o simples toque se transformada em nosso pingente e pulseira.

Assim que tudo se acalmou, Quíron ordenou que todos voltassem para seus chalés para se preparar para o jantar e pediu para que uma menina com cara de boneca nos levasse até o Chalé 6 e nos apresentasse para os nossos meios-irmãos.

Entramos em um chalé cinza, com uma coruja na porta, e instintivamente segurei o meu pulso onde eu tinha colocado novamente a pulseira de coruja, meu pai diz que foi presente da minha mãe,

Dentro do chalé, haviam alguns beliches e um monte de crianças/adolescente todos muito parecidos conosco, de olhos cinza. Tinha uma menina loira que estava conversando outra garota que anotava algo.

–– Se o chalé tem 25m nós temos que usar o espaço dividido com o numero de convidados... –– disse a menina, mas foi interrompida pela outra, que acredito eu, seja sua irmã.

–– Mas se nós formos somar quantos confirmaram presença vai ficar... –– e desta vez, ele foi interrompido por ela.

–– Mais fácil de somar, é claro...

Assim que eles viram que desconhecidos estavam na porta de seu chalé, esconderam algumas coisas e a loira nos disse:

–– Em que posso ajudar?

Agora que ela estava mais perto e todos olhavam para nós, dava para ver que todos tinham olhos cinzas puxados para alguma outra cor, os olhos da loira puxavam para o azul, uma menina em um canto para o preto, com o meu, e outra para o verde...

–– Novas irmãs para vocês – falou Percy, um famoso filho de Poseidon, pelo que nos disseram. Ele estava indo para o mesmo chalé que a gente e resolveu nos acompanhar.

Assim que ele disse isso todos nos rodeara e começaram com perguntas, como:

–– Qual o seu livro preferido? –– perguntou um menino esquisito que usava um aparelho.

– Já tem planos para o futuro? –– perguntou outra menina, que usava um elmo na cabeça

–– Tem namorado? –– ouvi alguém perguntando, desta vez não pude ver seu rosto.

Eu sempre me senti deslocada, mas dessa vez não. A Loira começou a falar e todos ficaram quietos, ela deve ser tipo a super chefe do chalé:

–– Eu sou Annabeth Chase, e vocês? –– disse ela com um olhar desafiador.

–– Barbara e... –– eu comecei, mas fui interrompida.

–– Alexandra

Todos se sentaram em cima das/dos camas/chão/outros/em todo canto.

E quando Annabeth foi fechar a porta deu beijo na bochecha de Percy e bateu a aporta na cara dele, só pudemos ouvimos um “aiiii” e começamos a conversar. Depois de um tempo, Agnes, a menina que estava falando com Annabeth, a mesma dos olhos cinza-escuro, falou:

–– Sabe a gente vai fazer uma festa, hoje a noite depois do toque de recolher por isso os preparativos... –– ela sorriu maliciosamente

–– Mas isso não é proibido? –– perguntou Ale –– Quíron disse que tem uma hora certa para dormir...

Annie –– já falei, eu curto apelidos –– deu um risada e disse:

–– Mas quem disse que Quíron sabe da festa?

Depois disso eu fiquei animada, eu amo festas então...

–– Nós só vamos convidar alguns chalés –– continuou a loura –– Poseidon, Hermes, Afrodite, e Apolo.

Ao nome de Apolo a maioria das meninas suspiram fazendo os meninos fazerem uma careta. Foi uma cena cômica!

E começamos os preparativos...



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Notas finais do capítulo

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