Soul Sister escrita por Belune


Capítulo 8
Capítulo 7 — Cartomante


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna como estão? Espero que bem ^^Aqui mais um capítulo para vocês, como disse antes os atrasos serão inevitáveis até que termine minhas provas ou que eu finalize enchanted, okay?Como prometido teremos uma Cartomante no capítulo =D Adoro coisas místicas.Ps: Pesquisei sobre as cartas do Tarot e seus significados antes de colocá-las na fic indicando o futuro dos nossos protagonistas =DBoa leitura



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Chapter seven – Cartomante

Cidade atual – Tóquio.

Local: Bairro luxuoso de Tóquio – Mansão Heartfilia.

Nota: Prestes a ficar irada.

— Com licença — alguém abriu a porta do meu quarto com todo cuidado, logo uma cabeleira rosa adentrou em minha visão — Princesa, seu pai deseja vê-la, está a sua espera no escritório.

— Ah sim! — suspiro pesadamente — Obrigada Virgo — agradeço-a com um sorriso amigável, em seguida ela se retira — O que quer agora Jude?

****

—Papai... — dei duas leves batidas na porta — Estou entrando.

— Ah... Lucy fico feliz que tenha atendido meu chamado rapidamente — disse-o sem ao menos me fitar — Sente-se, por favor, temos assuntos importantes a tratar, dentre eles está seu noivado — ele continuava a anotar algo em um dos variados papéis que estavam sobre a mesa.

— Noivado? — perguntei confusa — Eu nem ao menos namorei — protestei.

— Hibiki Lates é um ótimo pretendente, em caso como esses não há necessário um namoro formal, apenas um contrato de casamento e a união da Crocus com a Magnólia!

— Como é? — irritei-me — Eu não irei me casa com um cara que ao menos conheço!

— Baixe o tom de voz comigo mocinha! E sim você irá se casar, pois está sob o meu teto, comendo da minha comida, portanto fará o que eu mando! — ele esmurrou a mesa.

— Pois bem... Sendo assim... — levantei-me irada — Vou contatar meus advogados, a partir de agora quero ter acesso a minha porcentagem na gravadora, o que não é pouca, já que a mamãe deixou toda sua parte para mim em testamento — respirei profundamente — Todos os 55% das ações que me pertencem, me dão o direito de assumir a presidência, portanto...

—O que você está tentando fazer? Pirou de vez? Ainda não tem idade suficiente para colocar as mãos nas suas ações e... — ele estava me irritando mais e mais.

— Eu já tenho vinte e um anos! — esbravejei — Idade suficiente para assumir minhas ações e

a presidência!

— Lucy... — ele sussurrou assustado.

— Você ficou tanto tempo trancafiado neste mausoléu, que esqueceu que tinha uma filha, e que ela estava crescendo! — rumei em direção à porta, meus passos eram pesados demonstrando toda minha fúria.

Corri vários lances de escada até chegar a meu quarto. Assim que entrei no mesmo, peguei a primeira mala que vi e comecei a jogar todas minhas roupas dentro. Eu não queria ficar mais um minuto sequer nesta casa. Agora eu estava declarando guerra ao meu pai e toda a tirania dele, mostraria a quem quisesse ver que com Lucy Heartfilia não se brinca.

Desci novamente com algumas malas em mãos, vários empregados correram para o saguão de entrada para descobrir o que estava acontecendo.

— Princesa o que está havendo? — Virgo questionou preocupada.

— Eu gritando minha independência, isso que está acontecendo. — virei-me para trás e avistei meu pai me fitando com repúdio — Depois eu mando alguém buscar o resto das minhas coisas.

— Não irá levar mais nada, o que ficar, ficou! — disse Jude zangado.

— Tudo bem... o mais importante estou levando comigo, meu orgulho! — respondi no mesmo tom de voz — E prepare-se não irei pegar leve só porque tem laços sanguíneos comigo.

Por fim sai daquele local que não me fazia bem. Talvez fosse por isso que eu preferisse viajar pelo mundo com cantores desconhecidos, que no final se tornariam meus amigos, a ficar muito tempo nesta casa.

Assim que joguei minhas coisas no carro, peguei meu celular e disquei o primeiro numero que me veio à cabeça. Levy.

****

Cidade Atual – Tóquio

Local: Um prédio sinistro num subúrbio da cidade.

Nota: A Levy tem um estranho gosto para moradias.

Estacionei meu porshe em frente ao prédio e desci do mesmo. Rumei para a portaria, um tanto receosa, afinal aquele lugar parecia cenário de filme de terror.

Assim que adentrei no local senti um arrepio percorrer minha espinha, era ainda mais assustador do lado de dentro. Suspirei profundamente e me direcionei para o elevador, pressionei o botão sete, rezando para que chegasse a tal andar viva.

****

Bati duas vezes na porta do setecentos e setenta e oito, não demorou muito para que eu ouvisse alguns ruídos vindos do mesmo, seguido por objetos caindo e uma voz feminina, um tanto irritada.

— Já vai! Já vai! — este realmente era o apartamento da Levy.

Não tardou muito para que a porta fosse destrancada e pela passagem aberta aparecesse uma baixinha de cabelos azulados toda despenteada.

— Olá Levy-chan! — abri um sorriso, o que não adiantou muito, já que a minha amiga estava mal humorada.

— O que aconteceu Lu-chan? — perguntou-a sonolenta.

— Eu é quem pergunto o que aconteceu? Você está um caco. — aleguei deixando-a mais irritada.

— Continua me insultando e lhe deixarei ai fora, a beira da amargura — disse-a seriamente.

— Me desculpe Levy-chan.

— Tudo bem começa a contar tudo... — ela entrou e fez sinal para que eu a seguisse — Não se esqueça de fechar a porta! — gritou da cozinha — Então o que houve? — perguntou assim que eu cheguei ao local.

Diferente de todo o resto do prédio, o apartamento da Levy não tinha nada de obscuro ou sombrio, muito pelo contrário, as paredes claras deixavam tudo mais sereno, a mobilha era de madeira maciça e envernizada, as coisas estavam todas em seu devido lugar, resumindo era um lar impecável. Não poderia esperar menos desta baixinha.

— Eu sai de casa — afirmei sentando-me em uma cadeira.

—Você está falando sério? — ela quase se engasgou com o chá que tomava.

— Jude queria me obrigar a casar com o Hibiki Lates, um dos presidentes da Crocus — disse eu bebericando o chá que fora posto a minha frente.

— E você? — me incentivou a continuar.

— Disse que não me casaria que isso era loucura. Mas, ele fez seu discurso de sempre “Você está sob meu teto e comendo da minha comida, portanto fará o que eu mandar” — tentei imitar a falar autoritária de meu pai arrancando risos da Mcgarden.

— E então... — ela havia se sentando defronte para mim, seu mau humor havia se esvaído, agora só restara a imensa curiosidade.

— Me revoltei e declarei guerra, disse a ele que irei procurar meus advogados para ter acesso as minhas ações da empresa, e que também assumirei o cargo de presidente que é meu por direito. Depois de todo meu discurso fiz algumas malas e sai de casa. Agora estou aqui pedindo abrigo para minha melhor amiga. — fiz uma cara de pidonha, que foi completamente ignorada, pois Levy ainda estava fissurada na parte anterior.

— Lu-chan você virou uma rebelde com causa, uma guerrilheira! — ela explodiu de tanta alegria — Estou realmente orgulhosa de você — pela primeira vez desde que a vi hoje, ela sorriu — Bem com relação a moradia, não posso lhe dizer nada ainda — ela suspirou — Eu divido o apartamento com uma outra garota, ela não é muito sociável sabe, e a nossa relação só piorou quando descobriu que eu era maquiadora e estilista do Jellal.

— Por que ainda moram juntas? Isso não faz sentindo... — respondi pensativa.

— Eu gosto deste lugar, e não estava disposta a sair, muito menos Erza. Então vivemos nós duas aqui, em meio a um campo minado — ela bebericou seu chá — Ela tem uma banda de rock, extremamente barulhenta, aquilo que eles fazem está longe de ser música.

— Ela odeia o Jellal, se chama Erza e ainda tem uma banda... nada faz sentido — manifestei-me tentando deduzir que tipo de pessoa era a tal Erza, em vão.

— Maldito Dragneel — ouvi alguém praguejar dentro do apartamento, provavelmente seria a tal Erza.

— Bom dia Scarlet — Levy tentou ser o mais amigável com a ruiva que aparecera na cozinha, seus cabelos estavam desgrenhados, seus olhos castanhos estavam inchados, parecia que havia passado toda a noite chorando. Sobre seu corpo caia uma larga T-shirt com uma escrita em inglês, que eu não estava a fim de decifrar. Seus olhos pararam sobre mim, medindo-me de cima a baixo — Avise-me quando for trazer suas amiguinhas da alta sociedade, talvez eu possa me adequar a tais ocasiões.

— Bem... como posso dizer... — Levy começou toda acanhada — Minha amiga precisa de um lugar para morar por algum tempo será que...

— Se ela pagar a minha parte no aluguel, não me importo — disse sumindo pelo corredor com uma garrafa de alguma bebida em mãos.

— Está tudo bem para você? — Levy virou-se para mim.

— É claro... — respondi — Por que não estaria?

— Seja bem vinda Lu-chan — ela sorriu calorosamente para mim.

****

Sim Lucy, eu recebi seu email — respondeu-me Loki, meu advogado, pelo telefone — Não se preocupe eu e Scorpio já estamos cuidando do caso, não será algo muito difícil, já que está tudo claro no testamento.

— Muito obrigada Loki, não sabe o peso que tirou das minhas costas — agradeci com uma doce voz.

Eu nunca recusaria um pedido da minha musa inspiradora — como sempre ele estava me cortejando, logo ouvi alguns barulhos vindos da outra linha — Desculpe-me minha musa, mas terei que desligar, o dever me chama.

****

—O que vamos fazer agora Levy-chan? — indaguei rumando para a sala juntamente com ela — Ver algum filme romântico enquanto comemos sorvete? — fiquei esperançosa.

— Na verdade iremos nos trancar no quarto, pois logo começara a barulheira vinda do setecentos e setenta e sete — ela suspirou.

— Então eles ensaiam a noite? — perguntei.

— Infelizmente sim. Estou arrependida de ter pegado férias, por favor, Lu-chan me mande viajar com algum astro legal — suplicou.

— Férias são férias — sorri ao ver o bico que ela fez — Não se preocupe ainda essa semana iremos à editora da Ur.

— Você estava mesmo falando sério? — perguntou-me espantada.

— Mais é claro que sim! — sorri.

Porém antes que prosseguíssemos com nosso diálogo Erza adentrou no apartamento um tanto furiosa. Ela bateu a porta com todas as suas forças, assim que nos avistou na sala ficou um tanto sem jeito e tentou disfarçar rumando para seu quarto.

— Ei... Erza! — levantei-me indo atrás dela, Levy tentou me impedir ao segurar a bainha de minha calça, mas em vão.

— O que foi? — indagou friamente.

— Está tudo bem? — disse eu preocupada.

— Escuta aqui...! — ela me encostou à parede forçando seu braço contra meu pescoço deixando-me sem ar. Uma coisa eu tinha que assumir, Erza era forte, muito forte, não era do tipo de pessoa para se brincar — Não é porque concordei com sua estadia nesse apartamento que somos amigas, entendeu? E outra mantenha a maior distancia possível de mim.

O olhar que ela me lançou foi ameaçador, assim que me soltou respirei profundamente para recuperar o ar perdido, olhei novamente para o corredor e a ruiva havia sumido. Suspirei. Erza Scarlet era uma pessoa difícil. Por hora deixei meus pensamentos sobre ela de lado.

Voltei à sala procurando por minha amiga de cabelos azulados, e encontrei-a perante a porta discutindo com dois garotos. Um deles usava uma camiseta de banda, seus cabelos compridos e negros era todo repicado e armado, em sua face havia inúmeros piercing, assustador, era a palavra certa para defini-lo. Já o outro vestia apenas um calção – pelo menos eu achei que era, seus cabelos negros azulados caiam levemente sua face contrastando com sua pele leitosa, bonito, poderia defini-lo com esta palavra.

— Vocês não vão entrar! — Levy gritou irritada.

— Você e mais quem irá me impedir? — questionou o cara dos piercings.

— Eu sozinha sou o suficiente... — disse-a antes de ser jogada sobre os ombros do brutamonte que adentrou na sala.

— Ei... Gajeel Redfox coloque-me no chão agora mesmo! — a Mcgarden havia perdido toda a paciência que lhe restava.

— Gray encontre a Scarlet, eu ficarei cuidando dessa baixinha — disse o tal Gajeel.

— Lu-chan... impeça-o! — gritou a azulada se debatendo nos braços do garoto.

O tal Gray parou em minha frente e ficou me fitando por alguns instantes, seus olhos se arregalaram, ele ficou extremamente pálido, notei algumas gotas de suor escorrendo por sua face. Mas, antes que pudesse perguntar algo uma voz irritada soou amedrontando a todos, menos a mim.

— Que barulheira é essa? — Erza saiu de seu quarto irritada, sua fúria era tanta que poderia ser comparada ao demônio.

— Viemos lhe buscar titânia — Gajeel sorriu enquanto Levy ainda se debatia em seus braços.

— Solte-a agora mesmo! — assim ele o fez, jogou a pequena Levy no sofá, está por sua vez bufava irritada — Já disse que não irei ensaiar hoje, então desistam. Se querem tanto, façam sem mim.

Ao terminar seu discurso ela voltou para a escuridão de seu quarto deixando o Redfox furioso.

— Vamos embora Fullbuster, não quero ficar mais nenhum minuto perto dessa baixinha... — disse-o saindo e recebendo um olhar mortal de Levy.

O moreno a minha frente demorou a sair do transe, assim que ele se virou para sair segurei-o pelo pulso fazendo com que o mesmo me fitasse.

— Você é Gray Fullbuster? Filho da Ur? — seus olhos arregalaram ainda mais.

— Você conhece minha mãe? Foi ela que te mandou aqui não foi? — ele se alterou — Pois se foi diga que não irei voltar para casa!

Ele se retirou do local impedindo-me de dizer algo mais.

— Esses caras são irritantes — Levy reclamou, logo caiu a ficha do que eu tinha dito a segundos atrás — Como assim o Gray é filho da Ur?

— Esqueça... — suspirei — Vamos dormir.

— Lu-chan... — fiz sinal que não e ela compreendeu.

****

Estávamos todas na cozinha, esse “todas” incluía Erza também. Tomávamos nosso café da manha em silêncio, pois a atmosfera ficava pesada com a ruiva por perto. Não demorou muito para que meu celular tocasse, peguei-o e avistei uma nova sms.

Olá Blonde...

Estarei lhe esperando no parque das cerejeiras, às três horas!

Com carinho Sting.

Oh céus, como toda a confusão com meu pai eu havia me esquecido do encontro.

— Levy-chan que dia da semana é hoje? — perguntei aflita vendo-a dar de ombros.

— Quarta-feira... — respondeu a ruiva sem interesse, olhei para o relógio, eu ainda tinha tempo, muito tempo para ser mais exata. Suspirei aliviada.

— Qual é o problema Lu-chan? — perguntou-me confusa.

— Tenho um encontro — respondi empolgada.

— Um encontro? Com quem? Por que não me contou isso antes? — ela começou a tagarelar sem parar, a Scarlet apenas nos fitava com uma sobrancelha arqueada.

— Sim, às três horas no parque das cerejeiras. Não contei antes por causa de toda a confusão que rolou com meu pai, você sabe não é? As coisas irão complicar e muito — suspirei.

— E quem é o sortudo? Estou morrendo de curiosidade Lu-chan, conte-me logo — só faltava ela levantar da cadeira e começar a pular.

— Sting Eucliffe... — antes que eu terminasse Erza se manifestou.

— O vocalista da Sabertooth? Você está mesmo falando sério? — Levy ficou extremamente estática, afinal segundo ela, a ruiva não ligava muito para esses assuntos fúteis.

— Sim ele mesmo... — respondi um tanto chocada.

— Algumas pessoas nasceram viradas para lua — resmungou-a antes de se retirar.

Fiquei sem reação, afinal, quem e o que era Erza Scarlet?

****

Cidade Atual – Tóquio

Local: Parque das cerejeiras.

Nota: Tendo um agradável encontro com o loiro que não era mais tão irritante.

— Então quer dizer que agora você virou uma rebelde? — perguntou ele divertido.

— Na verdade não — respondi após soltar uma gargalhada — Minha amiga disse que sou uma revolucionária que está lutando por seus próprios direitos — respondi.

— Sendo bem sincero, ficaria mesmo assustado, se você realmente aceitasse o que seu pai lhe propôs — ele sorriu.

— Ei eu não sou tão rebelde assim — contestei.

— Sua rebeldia transformou todos os membros da Saber em pessoas melhores — corei fortemente ao sentir o olhar dele sobre mim — Você fica linda corada — ele pôs uma mecha de meu cabelo atrás da orelha, me deixando completamente sem jeito.

Corri meu olhar pelo parque tentando encontrar algo que me tirasse de toda aquela situação constrangedora. Até que encontrei algo parecido com uma cigana, não era mais que isso, notei que ela estava sentada em frente a uma mesa que tinha algumas cartas espalhadas, era uma cartomante.

Peguei a mão de Sting e comecei a correr puxando-o junto.

— Para onde vamos Blonde? — questionou confuso.

— Até aquela cartomante! — gritei para que ele me ouvisse.

— Você só pode estar brincando... — notei que seus lábios se curvaram num pequeno sorriso — Eu não irei fazer isso não mesmo.

— Pare de ser chato — reclamei deixando-o sem graça.

Assim que nos aproximamos da tal mulher, ela ergueu seu olhar para me fitar, seus olhos azuis escuros estavam marcados pela forte sombra escura, seu cabelo chocolate caia com maestria sobre sua face pálida, em sua cabeça havia um lenço avermelhado com várias medalhinhas que pairavam por sua testa, em seus braços variadas pulseiras, nos dedos diferentes anéis, as unhas tão compridas e polidas. Ela era linda.

— Vejo que temos um caso extremamente difícil aqui — ela curvou os lábios rebocados pelo batom vermelho num sorriso.

— Venha Nat-kun, vamos ver o que as cartas dizem sobre o nosso futuro — virei-me para o lado e me deparei com o mesmo casal que acompanhou Mirajane em Londres, Lisanna e Natsu.

— Como esse destino é audacioso — disse-a fitando nós quatro e embaralhando o baralho que tinha em mãos — Vamos começar isso será extremamente interessante.

— O que quer dizer com isso? — indagou a albina ao meu lado — Não precisa, nós esperamos nossa vez não é mesmo, Natsu-kun?

— Para mim tanto faz... — respondeu-o sem ao menos nos fitar, estava meio óbvio que ele não estava gostando nenhum pouco de toda aquela situação.

— Para que prever ver separado o futuro que está interligado? — perguntou a morena.

— O que quer dizer com isso? — Sting arqueou uma sobrancelha, ele estava confuso.

— Acalme-se garoto, aconselho-lhe a pensar bem antes de agir, pelo menos nesta vida — o loiro franziu o cenho.

— O que quer dizer com isso? — questionou-o irritado.

— É somente um conselho, cabe a você decidir segui-lo ou não — ela sorriu enigmática.

— Blondie vamos embora, meu limite para baboseiras diárias acabou a estourar — ele começou a caminhar para longe.

Antes que eu fizesse a mesma coisa que ele, a bela jovem retirou a primeira carta do baralho, como pouco de dificuldade consegui ler o que estava escrito, O Diabo invertido.

— Como previsto... — seus lábios vermelhos vibrantes estavam contraídos — Cuidado com o garoto loiro minha pequena, o lado negro ainda está oculto, a obsessão é a chave, e ela não lhe trará boas notícias — ela deu uma tragada em seu cigarro e voltou a tirar mais uma carta, desta vezA Estrela invertida — Você acha que as coisas não podem piorar, não é mesmo? — ela me fitou por alguns instantes, fiquei estática, não conseguia pensar em algo para respondê-la, talvez nada pudesse ficar pior — Errado! Sua vida está prestes a começar, o seu conto de fadas irá acontecer, mas seu desapontamento será grande.

Suspirei pesadamente, por que eu estava ali mesmo? Para descobrir o quão ruim estava minha vida? O quão ela pioraria?

— Senhorita, pode dizer algo sobre nós? — indagou Lisanna fingindo que eu não estava mais ali.

—Chega disso Lisanna, vamos logo — reclamou o rosado virando sua face, ele ainda não havia percebido minha presença, logo notei que ele estava com fones de ouvido, ele não havia ouvido uma palavra se quer da mulher a sua frente.

A Imperatriz esta é você — disse para a albina postando mais uma carta sobre a mesa — Não sorria! Não há motivos para ficar feliz com uma carta invertida. Você saiu na sorte da jovem ao seu lado, lhes disse que seus futuros estavam interligados, mas não sabia quanto — pegou mais uma carta, O Imperador invertido — Isso está se complicando cada vez mais— ela suspirou retirou mais uma carta, Os Enamorados — Eles estão entre os imperadores, isso não é nada bom, significa um romance que tende a ser invejado. O ciúme da Imperadora aliado a obsessão do Imperador... — ela pegou mais uma carta, sua boca se abriu, um grito de espanto ecoou da mesma, assim que a carta foi posta fiquei sem entender, A Torre invertida — Um fim inevitável para dois corações que se amarão por toda a eternidade.

Uma cartomante previu meu fim. Inevitável... Inevitável... Lembro-me até hoje de suas palavras, e de quanto elas martelaram em minha cabeça. Teve um tempo que cheguei acreditar que perderia, mas o destino sempre gostou de me pregar peças, ele era audacioso... Foi então que descobri... Tudo era evitável.

By: Lucy Heartfilia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, a cada capítulo eu gosto mais de escrever essa fic, há tanto misticismo *--* O que Natsu fará quando ver que a Lucy é sua vizinha? Como reagira a Fairy Tail perante essa chance? A Lucy conhece o Gray, mas por que ele não se lembrou dela? O que houve com a Erza? Quantas perguntas =D Para conseguir suas respostas fiquem atentos em Soul Sister ^^Bem no ultimo capítulo recebi apenas três comentários, pessoal de 40 leitores só apenas 3 comentaram, vocês imaginam como me senti? Então please, fantasminhas mandem um oi para mim ^^ adoro conhecer novas carinhas =D Um enorme beijo da Xoco :***