Soul Sister escrita por Belune


Capítulo 6
Capítulo 5 — O sonho


Notas iniciais do capítulo

Yoo Minna como estão? Espero que bem =D-Primeiramente queria agradecer a todos que comentaram e favoritaram a fic *---------* eu fiquei muito feliz, sério mesmo.- A Lucy está ficando meio bipolar, não me matem, culpem os sonhos.- Sting vai dar uma de garanhão até o nosso Querido Natsu-kun chegar para ficar ç.ç- Hoje temos capinha ^^ o meu editor estava aberto e me chamou para fazer algo fofo ^^- A fic está de capa nova espero que tenham gostado dela =D-Para os que não sabem burca é o lenço usado pelos muçulmanos.- Yaz significa verão em turco.Acho que são essas as informações necessárias, espero que gostem, tenham uma boa leitura ^^



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Cidade Atual – Bairro de Wembley, norte de Londres.

Local: Wembley Stadium

Nota: Ultimo ensaio da Sabertooth antes do show de encerramento da Tiger Euro tour.

Três dias haviam se passado desde meu ultimo sonho, na verdade desde a ultima vez que eu dormi, pois a partir daquele dia não preguei os olhos um instante se quer. Passei as ultimas madrugadas lendo e relendo meu livro, procurando erros, acrescentando detalhes e deixando-o o mais impecável possível.

Voltei meu olhar para o palco, por incrível que pareça aqueles quatro estavam felizes, até mesmo Rogue que é todo fechado e desinteressado estava sorrindo. Meus olhos pousaram sobre o loiro, Sting, que dedilhava majestosamente sua guitarra, seus lábios estavam próximos ao microfone, e deles ecoava uma bela voz num ritmo calmo e melódio. Neste momento eu tinha que admitir, o Eucliffe era ótimo no que fazia.

Meus orbes chocolates estavam pesando, aos poucos minha mente estava se limpando, a música estava ficando distante de repente tudo escureceu, o sono havia me vencido.






— Lyanna, você ficou sabendo? — indagou-me Eylem, uma bela garota de estatura média que possuía longos cabelos um tanto grisalhos e dois lindos orbes verdes. Ela trajava um exuberante vestido de seda na cor verde esmeralda, sobre seus fios albinos estava a burca da mesma cor do vestido, porém esta estava solta e não escondia todo seu rosto.

— Ninguém me contou nada Eylem — respondi enquanto me vestia. Por causa dos meus bruscos movimentos o meu longo cabelo negro ondulado ora caia sobre meu busto avantajado, ora caia sobre minhas costas. Mesmo parecendo macio e sedoso, ele não era, na verdade eu podia me dar a esse luxo, quando toda minha família vive numa situação um tanto precária. Direcionei-me ao espero e encarei meus olhos chocolates, tão vivos e brilhantes, talvez seja por isso que todos os achem encantadores.

— O filho mais velho do sultão vira ao nosso vilarejo — disse-a empolgada me tirando de meus devaneios — Ao que tudo indica o bonitão irá escolher belas jovens para seu Harém.

— Ainda não entendi o porquê de tanta alegria — disse eu revirando os olhos.

— Se eu for escolhida irei sair dessa vila miserável e terei uma boa vida— a albina era realmente uma pessoa inocente.

— Na verdade você irá virar nada mais nada menos do que uma mera escrava que terá que saciar os desejos de um garotinho mimado — repreendi-a.

— Diga por si mesma — ela irritou-se e saiu do quarto de Lyanna bufando.

— Você realmente não toma jeito Eylem.

****

—Lyanna vista isso! —uma bela mulher de cabelos negros e olhos azulados entregou-me um belo vestido azul celeste, o mesmo possuía alguns detalhes em marrom chocolate — Rápido filha, você precisa estar bela.

— Para que tudo isso? — revirei os olhos — Ele é apenas um garoto mimado.

— Se você for escolhida, receberemos um bom dote — minha mãe suspirou — Você sabe que a nossa situação não está nada boa — disse-a colocando um colar de turquesas em meu pescoço — Agora só falta a tiara — ela pegou um belo arco dourado todo trabalhado e o pôs sobre os meus longos cabelos negros — Perfeita!

— Mãe por que tudo isso? Onde irei colocar a burca? — indaguei com o pedaço de pano azul em mãos.

— Pare de reclamar e escute a sua mãe — disse-a severamente — Agora vamos!

****

Lá estava eu, enfileirada juntamente com várias outras garotas. As idades variavam, porém todas tinham um único objetivo: “ser escolhida”. Pelo que percebi sou a única que está rezando para não ser pega, afinal eu queria ser livre, e não ficar presa em um harém, a fim de realizar os desejos sexuais de um mero garotinho.

— Você é bonitinha, mas não é o que estou procurando — fitei o garoto que estava cercado por guardas e me surpreendi, afinal ele era mais belo que o normal. Seus cabelos loiros acobreados estavam presos em um belo e alto rabo de cavalo, seus olhos eram de um azul tão celeste, que se assemelhava ao do meu vestido. O loiro trajava uma calça larga marrom e uma camiseta da mesma cor, sobre estas peças estava um balandrau vermelho que fazia com que ele se destacasse na multidão.

— Irmão não trate-as dessa maneira — voltei meu olhar para a figura que estava ao lado de Mohamed – o loiro, este era ainda mais lindo, seus cabelos eram intensamente negros combinando com seus olhos de mesmo tom, sua pele bronzeada dava-lhe um charme — Afinal essas garotas não são mercadorias, elas tem emoções assim como nós! — ele abriu um belo sorriso a menina a sua frente, esta não tinha mais que onze anos de idade.

— Que seja — Mohamed deu de ombros e começou a correr o olhar pelas garotas presentes — Yaz vamos embora, não há nada que me interesse nessa aldeiazinha miserável — disse-o com desdém.

Senti uma veia saltar em minha testa, como ele se atrevia a dizer isso em frente a todos nós, ainda mais de uma maneira tão rude e arrogante.

— Como se atreve? — gritei irritada — Como se atreve a chamar a nossa aldeia de miserável? — os dois irmãos viraram-se para mim, ambos pasmados com a atitude de uma simples plebeia.

— Interessante... — notei um sorriso se formar nos lábios de Mohamed — Talvez eu deva voltar atrás... — cortei-o.

— Talvez você deva voltar atrás? — exaltei-me mais ainda mostrando a todos minha indignação — Você...

— Lyanna! — a voz forte e grave de meu pai ecoou no local fazendo-me estremecer — Peça desculpas aos soberanos! — disse ele irado.

— Mas pai... — tentei contestar.

— Agora! — sua face havia ganho uma coloração avermelhada, isto não era nada bom, pelo menos não para mim.

Virei-me para os dois jovens a minha frente, o loiro fitava-me com um olhar soberano, seus finos lábios curvavam-se num sorriso vitorioso, já o moreno esboçava um sorriso torto nos lábios, um sorriso de aprovação, seu olhar dizia-me siga em frente. Voltei a fitar meu velho pai.

— Nem morta me curvarei para alguém como ele — disse com desdém, em seguida direcionei-me para minha casa.

— Mais um passo e esqueça que tem família — meu corpo congelou imediatamente ao ouvir tais palavras, recuei alguns passos e volvi meu olhar a meu pai.

— O que...? — minha voz saiu num sussurro.

— Isso mesmo que você ouviu, peça desculpas agora mesmo, ou nunca mais regresse a nossa casa — notei uma lagrima escorrer pelo canto de seu olho, tolo, era isso que o meu velho pai era, se deixar ser manipulado assim tão facilmente.

— Compreenda minha pequena, sempre irá ter aqueles que estão no topo — o loiro abriu um enorme sorriu, o que me deixou extremamente irritada — Essa é a regra, nada poderá mudar. Enquanto existir o topo, sempre existirá a base e quem estiver nela, sempre será um miserável, assim como você — todos ficaram boquiabertos com tais palavras, porém um tinha uma única para definir este cara: ignorância.

— Eu posso estar na base, não passar de uma miserável, mas enquanto houver pessoas como eu, as coisas ainda não estarão perdidas — afrontei-o com o olhar, peguei a bainha de meu vestido e com toda minha raiva rasguei-a — Pois eu não sou do tipo de pessoa que se curvará a voce! Nunca farei algo tão besta — coloquei tudo para fora, toda a minha ira foi exposta para todos.

— Guardas prendam-na! — disse-o fitando-me furiosamente.

— Mas o que... — meus braços foram agarrados por dois homens fortes e musculosos — Soltem-me agora! — comecei a fazer um escândalo.

— Eu lhe disse alguém sempre...

— Soltem-na — a voz rouca de Yaz ecoou arrepiando-me toda.

— O que você está fazendo? — Mohamed indagou irritado.

— O que viemos fazer — respondeu o moreno dando de ombros — Escolhendo uma mulher para o meu Harém. Lyanna não é mesmo? Este é seu nome? — ele olhou diretamente nos meus olhos, por alguma razão eu me senti segura e aquecida.

— Sim... — minha voz falhou.

— Venha comigo — ele pegou minha mão — Senhor vamos negociar o dote dessa jovem — meu pai estava tão pasmo quanto eu.

****

—Esta tudo certo então? — Yaz perguntou a meu pai, este assentiu ainda tremulo — Se quiser pegar algumas coisas suas — disse a mim.

Concordei e rumei para meu quarto, antes que entrasse no mesmo deparei-me como Mohamed e seus belos olhos azuis celestes, estes emanavam raiva.

— Prepare-se! Irei fazer da sua vida um inferno.

Aquelas palavras deixaram-me receosa, meu coração batia descompensado, minha respiração acelerou, talvez eu não estive tão segura quanto pensei que estaria.






Abri meus olhos rapidamente, minha respiração estava descompassada, elevei minha mão direita até o coração, este batia num ritmo frenético, eu estava assustada e com medo. Medo que aquele homem fizesse algo a mim.

— Não... — abracei-me numa tentativa de conforto, todo meu corpo tremia, eu já sentia o gosto salgado de minhas lágrimas — Eu não quero ir...

— Miss Lucy... — alguém me chamou, mas eu estava tão apavorada que não conseguia erguer minha cabeça para fitar que quer que fosse — Miss Lucy já terminamos o ensaio quer ir conosco?

Eu balançava meu corpo para frente e para trás, ele estava todo tremulo, minhas lagrimas corriam por toda minha face com mais intensidade.

— Miss Lucy está tudo bem? — a voz aproximava-se mais e mais, encolhi-me em meus próprios braços — Sting! Sting venha até, temos um problema!

Ouvi vários passos vindos até mim, me abracei fortemente, enfiei minha cabeça em meus joelhos para me proteger, eu não queria ir, eu não queria que minha vida se tornasse um inferno.

— Eu não quero... — disse entre soluços — Eu não quero viver num inferno.

— Hey Blodie — duas mãos másculas seguraram meus ombros — Olhe para mim, sou eu o Sting — neguei com a cabeça, eu não olharia nem que quisesse — Você está se tornando alguém muito problemática sabia? — ele tocou meu queixo erguendo-o para que meus olhos ficassem na altura do seu rosto. Grande erro. Pois a primeira coisa que avistei foi o azul de seus olhos, que por coincidência eram idênticos aos de Mohamed.

— Afaste-se! — levantei da cadeira em que estava — Não se aproxime.

— O que há com voce? — ele deu um passo para frente fazendo com que eu recuasse outro.

— Não se aproxime — lagrimas e lagrimas escorriam por meu rosto — Você irá fazer da minha vida um inferno...

— Você está louca? Eu nem ao menos sei do que está falando! — arregalei meus olhos, respirei profundamente — Hey Blodie... — ele tocou em meus ombros, num impulso eu o abracei.

— Desculpa... — minha voz saiu embargada — Desculpe-me não sei o que está havendo comigo, acho que estou ficando louca.

Senti algo gélido tocar minha testa, logo uma das mãos do Eucliffe começou a afagar meus cabelos.

— Concordo plenamente Blonde — zombou ele — Pode não parecer, mas eu sou formado em psicologia, talvez eu deva ajudar lhe a compreender o seu “eu maluco”.

—É assim que voce consola as pessoas? — indaguei tentando conter minhas lágrimas.

— Cara eu esperava que você falasse algo como “Sting obrigada, você é um gênio por me fazer sorrir quando estou entrando em uma profunda depressão”, ou “Sting eu não sou maluca, maluco é você que está mentindo para mim que fez psicologia” — em seguida ele abriu um enorme sorriso para mim — Mesmo você sendo chata e irritante, sinto que é uma boa pessoa, então, por favor, não fique mais tão frágil na minha frente, tudo bem?

—Está bem — concordei secando minhas lágrimas. Voltei meu olhar para o loiro, que já não era mais tão irritante, então sorri — Sabia que eu sou formada em ginecologia e obstetria? — disse eu fazendo com que Sting arregalasse os olhos, ouvi algumas tosses vindas atrás do loiro, inclinei meu corpo e deparei-me com um Orga todo vermelho, notei um copo se suco em sua mão, logo abafei o riso, ele não tinha caído, tinha?

—Sinto que logo, logo vocês terão de usar suas formações com esse pobre coitado — Rufus manifestou-se — Lucy irá ter que salva-lo de um afogamento proporcionado por um copo de suco aliado a uma besteira dita por si mesma e Sting terá que ajuda-lo a se recuperar do trauma de quase morte.

— Eu sou uma médica de mulheres — contestei fazendo bico.

— Não importa se voce se formou em medicina deve saber os princípios básicos para salvar alguém — o Lohr comentou.

— Mas, e o Rogue? — indaguei fitando o moreno que revirou os olhos.

—Sou médico legista, então se você trabalhar bem, eu não farei nada —fiquei um tanto boquiaberta, afinal Rogue Cheney havia falado muitas palavras em uma única frase e está não era:“não estou interessado” — O que foi? — ele arqueou uma sobrancelha olhando para nós que o fitávamos pasmados.

— Você falou... — antes que eu concluísse minha frase o Nanagear se pronunciou.

— Você quer me ver morto — disse o grandalhão num misto de tristeza e ira.

— O que? — O Cheney parecia não acreditar no que ouviu.

— É isso! Eu sabia você não me engana Rogue — Orga socou de leve sua própria mão.

— Acho que a falta de ar por ter se afogado por alguns instantes afetou o cérebro do pobre coitado — Rufus sussurrou para nós.

— A partir de agora você será o nosso neurologista — disse a ele que ficou incrédulo.

— Do que você está falando? — o moreno bateu em sua própria testa — Eu devia ter falado que não estava interessado, assim me livraria de problemas como esse.

— Como você é um médio legista, se eu morresse você realizaria minha pericia, por tanto chego a conclusão que você quer que eu morra — o esverdeado concluiu.

— Por que você está pensando em coisas idiotas como esta? — O Cheney estava se irritando.

— Você pode enganar a todos, mas não a mim — ele apontou o dedo para Rogue — Você quer ver meu corpo nu! E mais faria isso quando eu estivesse morto!

— Me pergunto como ele concluiu isso... — sussurrei para os loiros que estavam ao meu lado.

— O que? Que merda foi essa? Você está tão maluco quanto a Heartfilia! Doutor Eucliffe passo ambos os casos para você — ele virou-se e rumou para os camarins — Vou sair daqui antes que eu comesse a falar coisas sem sentindo.

— Pergunto-me quando entramos nesse assunto extremamente sem noção — disse o Lohr pensativo.

— Melhor nem tentar descobri — respondi abafando o riso.

— Se não me falhe a memória, você estava deprimida antes, por quê? — abaixei meu olhar, eu estava com medo aquela hora, mas agora eu comecei a pensar no quão patética fui, afinal foi um sonho, como outro qualquer.

“Só um sonho Lucy, apenas um sonho” — falei mentalmente.

—Talvez eu esteja mesmo necessitando de um psicólogo — respondi-o abrindo um sorriso.

— O doutor Eucliffe está a sua disposição — Rufus zombou ao avistar Orga sentando ao lado do mesmo contando os problemas de sua vida.

— Parece que alguém levou a sério toda essa estória — abafei o riso, logo vi Sting com o cenho franzido, mas este deu lugar a um belo sorriso simpático — Vendo-o assim, digo que ele não me parece mais tão irritante — suspirei.

—Quem sabe você consiga quebrar a barreira que ele criou em seu próprio coração — ele esboçou um sorriso melancólico — Sabe todos temos um motivo para estarmos na banda, e digo-lhe que eles não são muito agradáveis.

—Quer dizer que vocês sofreram no passado e procuraram afogar suas mágoas na música? — coloquei as mãos no queixo fazendo uma pose pensativa.

— Na verdade o meu problema e do Orga nem se compara com o do Sting e muito menos com o do Rogue — ele suspirou — Vamos voltar para o hotel, já está anoitecendo — assim que disse isso ele rumou para o camarim.



****




Estava sentada em uma cadeira qualquer na sacada do meu quarto, meus orbes chocolates fitavam as belas estrelas que brilhavam intensamente esta noite.

— O que devo fazer? — indaguei para mim mesma — O que são esses sonhos? Porque eu fico tão... Tão perturbada quando acordo? — suspirei — Não sei mais o que fazer.

— Talvez deva se deixar levar — uma voz um tanto grave ecoou no local — Às vezes ficarmos pensando demais em algo nos faz perder a noção das coisas — olhei para o lado e me deparei com o silencioso Rogue Cheney.

— Eu estou tão confusa — desabafei — Desde que cheguei a Londres venho tendo sonhos estranhos...

— Que tipo de sonhos? — ele sentou em uma cadeira ao meu lado.

— Você vai me chamar de maluca, mas é algo realmente estranho. No primeiro eu era uma cigana, uma tal de Lateefah, no segundo eu era uma amazona Leya, no terceiro eu era Louhi uma garota normal que possuía cabelos platinados, e por isso todos a desprezam. No sonho de hoje eu era Lyanna uma garota que desafiou um dos filhos do sultão e este jurou fazer da vida dela um inferno — senti um arrepio em todo meu corpo só de pensar nas palavras de Mohamed — Você deve achar que sou maluca — sussurrei.

— Sim... Quer, dizer talvez... Um pouquinho — ele ficou todo constrangido — Acho que você deve colocar esses sonhos em um papel, talvez haja uma razão para eles — os lábios do Cheney se curvaram num sorriso tímido.

— Um livro! — disse para mim mesma — Isso mesmo! Obrigada Rogue — pulei em seu pescoço dando-lhe um abraço de urso.

— Não sei por que, mas de nada — respondeu-o.

— Enquanto a música é o seu refugio, o meu é a escrita — disse eu mirando o céu.

— Rufus e a sua boca grande — resmungou-o.

— Não o culpe, na verdade estávamos falando da banda no geral — falei sem fita-lo.

— Tudo bem! Eu estava precisando falar sobre isso com alguém — olhei-o confusa — Não faça essa cara, sei que está curiosa — ele sorriu de canto — Você me contou o que lhe incomodava, então nada mais justo que eu faça isso também.

— Você não precisa fazer isso... — ele interrompeu-me.

— Eu não gosto de falar muito, então preste atenção, por que não vou ficar repetindo para que você entenda — assenti animadamente, afinal eu estava feliz, pois Rogue Cheney estava falando comigo, e em momento algum ele havia incluído a sua típica frase “não estou interessado”.





Felicidade... Logo eu iria descobrir que esta palavra era ausente na vida do Cheney. Sua dor era tão imensa que me deixaria sem palavras, e são nesses momentos que o silencio aliado a um abraço é a melhor solução para tudo. Mesmo que eu não pudesse ajuda-lo com seus, ele havia me ajudado com os meus, porém eu não sabia que estaria colocando toda a minha vida em um pedaço de papel.

By: Lucy Heartfilia.


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Notas finais do capítulo

Bem quem arrisca adivinhar quem é a Eylem? Uma dica? Ela tem cabelos curtos atualmente e já apareceu na fic ^^Bem os sonhos ficarão mais compridos e conterão mais informações, então prestem atenção, agora é hora de começarmos a montar o quebra cabeça. logo a própria Lucy irá fazer isso. Não nenhum deles é formado, são todos mentirosos u.u No próximo cap ultimo show da saber, regresso a Tóquio e aparecimento da banda Fairy Tail ^^Espero que tenham gostado =D Comentem ^^ Até a próxima quinta ^^ Kissus da Xoco :**