Fraternidade escrita por Esther K Hawkeye


Capítulo 24
Parte XXIII


Notas iniciais do capítulo

Correria das provas, etc, etc... Mas o real motivo de eu ter demorado a postar foi a vinda desse capítulo. Eu precisava de inspiração e seriedade o suficiente para fazê-lo, isso dá muito trabalho.
E vocês nem sabem, eu tive que ler vários livros para ganhar seriedade suficiente para escrever este capítulo, então... Espero que fique bom.

Boa leitura :)



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Auf Wiedersehen

Aquela não foi uma noite boa, definitivamente não. Mas parecia ser uma noite bem comum na casa dos Brauer, mas era naquele dia, especialmente, que aconteceria o que mais temiam.

Primeiro, os soldados, depois os judeus, e depois a deportação. Tudo de uma vez só. Mas vamos começar desde o início.

Uma noite de setembro de 1944. Estava muito frio na cidade naquela noite, mas não estavam sobre perigo de ataque ou coisa assim. Até então, não viram nenhum avião portador de bombas sobre os céus de Belgrado. Estava tudo tranquilo até então.

Até Wagner receber a notícia atrasada de que os nazistas iriam revistar a casa novamente. Estranho que os nazistas nunca desistiram de revistar a casa dos Brauer, por algum motivo. E esse motivo estava transparecendo.

Primeiro, um dos soldados batendo na porta violentamente. E a primeira vez que a família tinha ouvido a temida pergunta:

- Tem algum judeu aí? - O soldado parecia agressivo.

Wagner e Emilie se entreolharam e engoliram em seco. Do sótão, dava para ouvir os gritos dos soldados que estavam fora. Vencelau olhou para Andrija, que estava igualmente aflita. Janez logo se encolheu e se juntou a sua irmã, Elizabeta, que tinha erguido o tronco, mesmo que com dificuldade. Vencelau e Andrija se abraçaram, tremendo de medo.

Já que quase nada conseguia se ouvir da cozinha ou do porão, Franz e Evelyn não entendiam o que estava acontecendo, mas acreditavam não ser uma coisa boa.

Wagner tímidamente abriu a porta, recebendo os soldados. Eles nem pediram licença, entraram na casa num ato.

- Tem algum judeu aqui... Algum não, alguns. - Falou um dos soldados, que já ia na frente.

Wagner negou.

- Não há judeu algum aqui. Eu tenho cara de judeu por acaso?

Um outro soldado olhou para Wagner, com ironia.

- Você é tão ariano que saiu da Alemanha...

Wagner não conseguiu entender, e nunca entenderia.

Os soldados já estavam na cozinha, observando as coisas. Ao ouvir a conversa dos soldados, os pais Krleza se desesperaram.

- Franz... - Evelyn abraçava o braço de seu marido. 

- Shh... - Pediu silêncio Franz.

Emilie e Wagner os acompanharam até a cozinha. E de longos cinco minutos de desespero silencioso. O soldado "líder", que se chamava Hans, tudo o que se podia dizer, perguntou:

- O que há atrás da dispença? - Apontou para a mesma.

Wagner engoliu em seco. Aquilo não era bom.

- Nada... Eu acho. - Wagner respondeu.

Hans, desconfiado, foi até ele.

- Eu não estou aqui para brincar. Me responda logo: O que tem atrás dali?

Wagner olhou para a dispença, depois olhou para Emilie, que estava muito desesperada, apenas olhando nos olhos dela. Voltou o seu olhar para Hans.

- Um porão... - Se sentiu derrotado. - Só um porão.

Hans ergueu uma sobrancelha e olhou para os outros cinco soldados. Todos eles deram de ombros.

- Bem... - E voltou o seu olhar a Wagner. - Então, não será problema se eu revistar o porão, não é?

Ele engoliu em seco novamente; como responder? E ficou em silêncio por um minuto. Hans respondeu sua própria pergunta:

- Isso é um "sim", não? De qualquer forma... - E afastou a dispença, vendo uma porta quase que não percebivel. Pôs a palma da mão na porta.

- Nein! - Gritou Wagner. Hans e os outros soldados olharam para ele.

Hans deu uma risada ironica.

- Não tem mais como me parar. Tarde demais. - Falou abrinco a porta, o porão estava escuro e não conseguia ver nada e ninguém.

O coração do casal Brauer pareciam bombas, o mesmo podia-se dizer do casal Krleza, que faziam de tudo para se esconderem, mas nada, nada poderia esconde-los naquela hora.

Enquanto viam a única brecha de luz que iluminava uma pequena parte do porão, fazendo com que os judeus não sejam vistos, iam andando para trás, lentamente.

- Eu sinto cheiro de judeu... - Brincou Hans. - Dois judeus...

Numa dessas caminhadas retrógadas, eles pisaram em alguma coisa, que fez barulho. Hans logo os percebeu e virou-se para eles.

- Ahá! Sabia que tinham judeus aqui!

Dito isso, ele agarrou o braço de Evelyn, separando-a a força de Franz.

- Franz! - Gritou ela.

- Evelyn! - Ele gritou de volta, tentando tirá-la dos braços de Hans, mas não adiantou.

Um dos soldados desceu e agarrou os braços de Franz, cruzando-os por trás.

- Vamos tirar esses judeus daqui! - Gritou outro soldado que estava no lado de fora do porão.

Logo, Hans e o soldado saíram do porão com os judeus, como se estivessem prendendo eles.

Wagner abraçava Emilie, estavam desesperados com o que acontecerá com eles e com os Krleza.

Hans se virou para o casal não-judeu.

- E então?... Tem mais alguma surpresinha para nós? Mais alguns judeus?

Evelyn logo se interferiu.

- Não! Não há mais ninguém! Só nós dois! - Griou ela, desesperada.

Hans perdeu a paciência.

- Alguém cala a boca desse vadia?

Aquilo fez Franz se deixar levar pela raiva; qualquer sinal de medo ou angústia diminuiram.

- Não fale assim dela, seu filho duma bela puta! - Gritou Franz, raivoso. Todos olharam apra ele

- Cale-se, se não quiser ser o primeiro a ser morto aqui! - Falou Hans.

Franz se aquietou, mas não completamente por dentro.

Hans voltou sua atenção para Wagner e Emilie.

- E aí? Onde tem mais judeus? Hein? Hein? - Artodoava-os. - Vamos, eu gosto de caçar judeus! É divertido! Alimentem-me com diversão!

E nada foi respondido.

- Hein? - Perguntou Hans.

Wagner suspirou, sem paciência.

- Não há mais judeu nenhum aqui! Vá embora! Pelo menos, deixe-os em paz! - Segurava Emilie nos braços, que tremia.

Hans deu de ombros.

- Bem... Então, eu vou supor que há mais... Sei lá... Três no sótão. Se aqui tem sótão... Aqui tem sótão.

Hans e os soldados caminharam até a sala, juntamente com os Krleza e os Brauer. Deram uma bela olhada na sala, onde era o sótão?

Emilie voltou com a desculpa:

- Nós já dissemos que não há mais nenhum judeu aqui...

- Emilie... - Wagner tentou impedí-la, com êxito.

Hans coçou a cabeça, confuso.

- Onde fica a porra desse sótão? Huuuum... - Pensava. Olhou para um armário largo de roupas de frio. E raciocinou um pouco. - Que tal naquela armário?

Os outros soldados olharam para o armário e deram de ombros um para os outros. Quem sabe, poderia estar lá a entrada para o sótão.

E naquele sótão, o desespero era grande. Conseguiam ouvir tudo, até o medo. O medo era o mais barulhento deles. Andrija e Venceleu se abraçavam com força, tinham vezes que eles se beijavam como se nunca mais se beijariam na vida.

Janez estava tentando se conformar de que seria pego daqui a alguns segundos. Elizabeta já estava conformada desde muito tempo de que iria morrer de todo o jeito. Mas não Andrija, não conseguia se conformar de jeito nenhum. Não só por causa de Vencelau, mas como a sua família. O que acontecerá com eles depois disso?

Andrija pôs a cabeça no ombro de Vencelau, sentindo os braços dele ficarem em volta de seu corpo. Aquilo era medonho. Engoliu em seco.

- Eu te amo, Vencelau... - Falou ela, baixinho.

- Eu também te amo, Andrija. - E deu um beijo no topo da cabeça dela, apertando-a mais ainda.

Enquanto Hans entrava no armário, observando no teto uma pequena porta que cabe uma pessoa para entrar.

- Hum, então é aqui. - E tentou abri-la, sem sucesso. - Ah, merda! Aguém vem aqui abrir essa porra?

Um soldado assentiu e foi até a frente de seu chefe, tentando abrir a porta com todas as suas forças. Naquele momento, todos no sótão estavam encolhidos e com medo, muito medo.

Até que ele conseguiu abrir a porta, despencando uma escada.

- Ótimo! - Hans comemorou. Logo depois, o soldado subiu as escadas, encontrando-os de primeira.

- Er... Hans... Tem quatro pessoas aqui... Não eram cinco judeus?

Hans ergueu as sobrancelhas.

- Hum... Um deles não é judeu então. - Ele ergueu os ombros. - De qualquer forma, traga-os pra baixo.

E aquele mesmo soldado, com mais três subiram as escadas, agarrando os filhos da família Krleza e Vencelau. Separou o casal a força.

- Não! - Vencelau gritou, quando separarm Andrija dele. - Andrija!

- Parem com isso, vocês não podem...! - Andrija tentou se debater, mas era inútil.

Janez também tentou se debater.

- Não podem fazer isso conosco! Isso é injusto! - Gritou o garoto, realmente não conseguindo se dar bem com a conformação.

Elizabeta foi a única que não se debateu ou gritou, não conseguia. Só foi erguida pelo soldado, tonta e abatida. O soldado que a segurou deu uma boa olhada nela.

- Essa daqui já está quase morta! - Falou ele. - Devemos levá-la mesmo?

O outro soldado assentiu.

- Claro que sim, vamos descer.

Foi uma grande e terrível cena para fazê-los descer, mas depois de dez longos minutos de desespero, eles conseguiram fazer com que eles saíssem de lá. Indo novamente a sala.

Hans deu uma bela olhada nos judeus, depois para os não-judeus. E pôs as mãos na cintura.

- Bem, bem, bem... - Começou eles. - Então estão todos aqui. - Deu uma risada ironica. Olhou para os não-judeus. - E vocês três... Serão presos por não seguirem as ordens nazistas e por serem "amigos dos judeus".

Vencelau e Andrija se entreolharam, mesmo de longe, um falando com o medo do outro, medo de nunca mais se verem.

Mas Wagner discordou.

- Eu assumo toda a culpa. Fui eu quem fiz isso tudo. - Falou ele, suspirando.

Emilie e Vencelau olharam incrédulos para Wagner.

- Mas Wagner... - Emilie foi interrompida.

- É a verdade, Emilie... Desculpe-me.

Vencelau discordou.

- Você não pode ter toda a culpa sozinho! - Falou Vencelau.

Wagner assentiu, claro que poderia. Hans captou a mensagem e cruzou os braços.

- Bem... Então, você aceita toda a culpa? - Perguntou a Wagner. E ele assentiu. - Muito bem, levem só a ele, então... - E voltou o seu olhar para Emilie. - Você, donzela, está livre. - Mas isso não acalmou Emilie, ao contrário. E por último, Hans olhou para Vencelau, que o olhava com ódio. - E você... É o único sérvio não é?

Vencelau não abaixou a cabeça, apenas assentiu. Andrija olhava para aquela cena com agonia.

- Vencelau... - Sussurrou a garota.

Hans dava uma volta em torno de Vencelau.

- Você sabe muito bem, ou deve saber, que os sérvios são considerados ainda mais sujos e irritantes do que os judeus para os arianos, não é? - Aquilo fez Vencelau engolir em seco. - Eu deveria ter que te mandar para um campo de concentração, sabia? Mas não vou fazer isso... Tenho uma coisa melhor para você.

Naquele mesmo minuto, Hans agarrou a nuca de Vencelau, abaixando-o violentamente; fazendo-o ficar de joelhos no chão. Hans fez um sinal para que outro soldado o segurasse. E aquilo desesperou a todos lá.

- Vencelau! Não, não, parem! - Gritava os três, Andrija, Emilie e Wagner, em tempos diferentes.

O soldado que segurava o sérvio olhou para Hans. Vencelau tentava sair de lá, mas não tinha êxito.

- Não vá acertar em mim, hein? - Avisou o soldado a Hans, que assentiu.

Hans tirou um revólver do cinto, apontando para a cabeça de Vencelau.

- Últimas palavras? - Perguntou Hans.

Quando tudo parecia estar perdido, Ludwig e Feliciano entraram em cena, eles estavam vendo aquilo tudo por de trás da janela da sala. E Ludwig conseguiu parar Hans.

- Pare! - Gritou Ludwig, Feliciano estava atrás dele.

Hans olhou para Ludwig, como fez todos.

- Ludwig, não me interrompa. Eu vou mandar este sérvio pro inferno, onde pertence.

Ludwig fez que não.

- Não poderá! Você não sabe interpretar as palavras do Führer por acaso? Só temos permissão para matar sérvios quando eles estão em terras alemãs! Por acaso estamos na Alemanha?

De alguma forma, Ludwig estava certo. Hans abaixou a arma, convencido. Logo, se acalmou.

- Solte-o. - Ordenou ao soldado, que o largou em seguida.

Pelo menos, um alívio para os pais e para a namorada de Vencelau. Hans queria logo sair dali. Então, ele ordenou.

- Vamos embora! Vamos levar esses judeus daqui! - Olhou para Wagner. - Amanhã, nós vamos te buscar, será preso por isso. Enquanto a sua esposa e o seu filho ficarão em prisão domiciliar. - E saiu da casa, seguido dos soldados que estavam acompanhando os judeus.

Mas eles se debatiam para não ir, mas os soldados eram fortes demais e os levavam rápidamente.

Vencelau saiu da casa correndo, tentando alcançar eles, que já estavam a metros de distância.

- Andrija! Não, Andrija! - Gritava para ela.

- Vencelau, não nos siga! - Gritava ela de volta, mas o soldado sempre a aquietava.

Levaram os judeus para um caminhão de guerra, que partia logo em seguida. E de forma irracional, Vencelau corria atrás do caminhão, para tentar pará-lo, mas não deu certo; o fôlego sumiu e ele teve que parar, vendo aquele caminhão sair dali.

A cada sentimento de que eles estavam ficando cada vez mais longe, era uma intensidade maior nas lágrimas que caíam. Vencelau não podia acreditar, aquilo era incrívelmente inacreditável. Balançou a cabeça negativamente.

- Não... Não... Isso não está acontecendo! - Falava a si mesmo. - Nazistas filhos da puta! - Falava numa tonalidade maior, como se alguém tivesse que ouvir.

Deu meia volta e voltou para a casa de seus pais, encontrando-os fora da casa, também, com Ludwig e Feliciano olhando para eles, com pena.

Ao chegar até eles, Vencelau ajoelhou-se, colocando as mãos no rosto. Emilie se aproximou do filho, também com lágrimas nos olhos.

- Filho... - E se ajoelhou, na frente dele. Sem cerimônia, o abraçou. - Ah, Vencelau... Eu estava com tanto medo de...

Vencelau a abraçou de volta, delicadamente, chorando no ombro de sua mãe.

- Por que isso aconteceu comigo? - Perguntava para a sua mãe, que não conseguia responder.

Wagner os observava, também aflito. Poderia muito bem ser preso e morto pelo que fez, mas sua família era prioridade para ele, nada seria mais prazeroso do que salva-los. Mas acreditava que o que Alexis tinha feito foi em vão. Wagner seria morto do mesmo jeito. Ele se virou para Ludwig e Feliciano.

- Obrigado por tudo... Acho que não precisam mais se preocupar conosco. - Falou com um tom triste.

Feliciano negou.

- Não, ainda estamos no nosso trabalho, ainda não acabou. - Ele suspirou. - Nós vamos... Tentar cuidar dos judeus. Vou ver onde os filhos estão, e Ludwig, os pais. Não se preocupem, tudo vai dar certo. - E tentou sorrir, forçadamente.

Vencelau levantou-se com sua mãe. Olhando para o chão e uma aparência depressiva. Sentiu a mão de sua mãe tocando o seu rosto.

- Vencelau... Não chore...

Mas ele não quis saber, andou bruscamente até Ludwig e Feliciano.

- Por que vocês, nazistas, fizeram isso com a minha vida? - Quase gritou para eles. - Sabem o que eu estou sentindo agora?

Feliciano e Ludwig arregalaram os olhos. O italiano tentou acalmá-lo.

- Vencelau, se acalme... - Mas foi interrompido.

- Por culpa de vocês, eu não sei se o meu melhor amigo está vivo, me fizeram esconder Andrija e a família dela forçadamente, assisti o meu pai sendo humilhado, me fizeram aceitar o meu irmão ir para a guerra sem mais nem menos lutar por um país que nem é dele e agora levaram o amor da minha vida para uma provável morte e ainda vão prender meu pai! - Gritou, sem se controlar. - Vocês arruinaram a minha vida com essa estúpida guerra.

Ludwig se sentiu mal, porque era tudo verdade, já sentia vergonha de ser um "nazista" e de que algum dia, já teria adorado Hitler. Engoliu em seco.

- Desculpe-me Vencelau, mas não é só a sua vida que está assim. - Revirou os olhos. - De todos que estão presentes nessa guerra está assim. E eu... Posso ter vergonha de ser nazista, mas tenho muito orgulho de ser alemão. São coisas diferentes... Bem diferentes. - Olhou para Wagner, que assentiu.

Mas Vencelau não quis escutar, não quis saber.

- Vocês precisam fazer muito para me deixar melhor! - Finalizou, entrando na casa.

Todos se entreolharam.

- Ele não quis falar isso... Está muito irritado... - Falou Wagner, cabisbaixo.

Feliciano sorriu torto, colocando a mão no ombro de Wagner.

- Não se preocupe, sabemos disso. De certa forma, eles tem razão.

Emilie se aproximou de Wagner, que a abraçou logo em seguida, acariciando os cabelos dela. Ela revirou o olhar para o italiano e para o alemão.

- O que acontecerá com eles agora? - Falou entre lágrimas e com uma voz rouca.

Ludwig e Feliciano se olharam, suspirando.

--

Vencelau tinha batido a porta do quarto como uma criança. Sentou-se na cama dos hóspedes e deu uma bela olhada no local. Lembrou-se da noite que teve com Andrija um mês antes daquilo acontecer.

Começou a chorar com mais intensidade, sem querer que ninguém o veja ou o escute. Abraçou as pernas e pôs a cabeça entre os joelhos, chorando como nunca havia chorado antes.

Naquele momento, ele não queria mais viver.


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Notas finais do capítulo

Ok, se não ficou bom, não me xingue. Eu tentei preparar uma cena assim há muito tempo, mas eu não sou boa com isso, então, me desculpe qualquer coisa.
Por favor, comentem, só para eu saber se tem alguém lendo. Tenho saudades disso. =/

Até o próximo capítulo :)



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