You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Esse é pequeno, mas o próximo está maiorzinho, e postarei mais rápido (espero). Boa leitura!



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Meu dedo correu de leve o rosto de Sam enquanto eu ouvia os bípes calmos da máquina ao seu lado, e o pouco vento que entrava pela fresta da janela levava seus cabelos numa brisa suave. Só conseguia saber que ela respirava devido à sua barriga, se movimentando para cima e para baixo por baixo daquela roupa branca de hospital. Sam estava desacordada.

Foi tudo muito rápido. O barulho, a flecha, tudo. Aquilo passou pela janela e a penetrou, fazendo-a curvar o corpo para frente. Na hora não pensei em nada, só gritei seu nome enquanto ela apertava meu braço e arregalava os olhos. Eu tentei segurá-la, tentei ajudá-la, mas Sam caiu no chão, o sangue manchando sua blusa. Tudo o que eu mais queria era ajudá-la, era parar aquele sangue, era tirar a sua dor. Arranquei aquela flecha estranha e a joguei para o outro lado da sala, desesperado.

-Freddie... – ela sussurrou antes de apagar. No mesmo segundo, a chacoalhei. Gritei seu nome, mas Sam nem se moveu. A ambulância chegou rapidamente.

O médico, magrelo e com os óculos na ponta do nariz, adentrou a sala de hospital com prancheta e caneta em mãos, me olhando e logo depois passando para Sam. Fazia pouco mais de duas horas que ele tinha checado a máquina que media os batimentos cardíacos e levado sua ficha para fazer os exames.

-E então, doutor? – perguntei, afobado. Ele me olhou, depois pegou no pulso de Sam. Estava prestes a chorar vendo sua situação.

O médico anotou de novo na prancheta, olhou no visor do computador e anotou novamente. Depois deu um suspiro e me encarou.

-Tudo bem.

O olhei, erguendo as sobrancelhas.

-Tudo bem!? Como assim “tudo bem”?! Ela nem se mexe! – praticamente gritei, mas ele não pareceu ligar.

-Sua pressão está se normalizando aos poucos, parece que ela se assustou com o acontecimento. O que você disse mesmo, alguém atirou uma flecha nela? – ele disse como se aquilo fosse impossível. Fiz que sim com a cabeça, e ele escreveu mais um pouco. – Fizemos uma análise e, pelo resultado, nessa tal flecha havia uma grande quantidade de sonífero. Isso causou o desmaio.

-Sonífero? – perguntei, olhando para Sam.

-Sim, um medicamento extremamente forte. Não é recomendado, a menos que haja uma receita específica. Parece que este foi modificado, era uma quantidade pequena, mas concentrada. Ela teve uma parada respiratória, o que levou ao desmaio. – ele me fitou de novo. – Tem certeza que foi uma flecha?

-O que cê tá insinuando? – me levantei da cadeira, e o cara deu um passo para trás, puxando os óculos para cima. – Tá falando que você acha que eu dei essa merda pra ela?!

-N-Não, o senhor me interpretou mal... – ele tremeu, voltando a escrever de novo naquela prancheta. – É que os casos de briga entre casais são grandes por aqui, um joga coisas no outro, dá facadas, remédio pra dopar... Quem pode prever quando um deles fará uma besteira que pode até levar em morte...

Morte. Aquela palavra me nocauteou. Quer dizer que Sam poderia ter morrido? As pernas ficaram bambas enquanto eu tentava sentar de novo, segurando na cama para não cair. Aquele idiota estava tentando me matar, não é possível.

-Mas fique tranqüilo, ela teve um resultado esplêndido. Como eu disse, o sonífero a afetou, o que vai deixá-la desacordada por mais algum tempo. Além disso, nos exames, achamos algumas substâncias desconhecidas. – arregalei os olhos, olhando-o. – Mas, calma, estamos trabalhando nisso.

-Não quero saber dessas coisas, ela vai ficar bem? Vai poder voltar pra casa? – já brotavam lágrimas em meus olhos, enquanto eu mirava-a, tão serena como se ela estivesse dormindo.

-Sim, sim. Está evoluindo mais a cada segundo, só preciso fazer os exames e deixá-la em observação quando acordar. E, se me permite dizer: a sua amiga, ela é forte, hein? Uma guerreira. – o idiota se aproximou de Sam, colocando uma mecha de seu cabelo loiro atrás de sua orelha, mas eu levantei tão rapidamente que ele deu três passos para trás, quase caindo e morrendo de medo. Ele só pode estar de brincadeira com a minha cara! – Er... Eu vou ver os outros pacientes... S-Sinta-se à vontade para ficar o quanto quiser, Sr...

-Freddie Benson – rosnei, enquanto ele saía da sala.

Finalmente, suspirei e voltei a passar a mão de leve em sua bochecha. Tão tranquila. Nem podia acreditar que ela tinha acabado de ter uma parada respiratória. Sam parecia estar dormindo, só faltava roncar. Um sorriso brotou em meu rosto, espantando as lágrimas, quando a vi dar um sorriso fraco.

Sam poderia até estar desacordada, mas reagia ao meu toque da mesma forma que faria se estivesse ali, com os olhos claros me encarando.

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Notas finais do capítulo

Como eu disse, curtinho, mas achei que tinha que ter esse momento Seddie no capítulo. O próximo tá longuinho... Provavelmente sai daqui a uns dois dias. Beijaço.



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