You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

O capítulo que encerra "o fim do meio da fanfic" e inicia "o começo do fim da fanfic". Entenderam? Isso foi meio confuso...



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Ainda sem ver nada, estiquei o braço para o lado e me espreguicei, percebendo a cama vazia. Foi a brecha para eu me sentar assustada e olhar em volta. A janela estava aberta, revelando uma manhã ensolarada e não tão quente. O relógio ainda marcava sete da manhã. Pássaros cantando do lado de fora. Três coisas que me deixariam totalmente irritada, pois odeio incontrolavelmente, mas o que me chateou foi acordar assim, sozinha.

Nada mais estava no chão: nem os cacos quebrados, nem vinho, nem lasanha. O quarto de Freddie parecia como o usual, arrumado e cheirando a desinfetante, mas nem sinal dele. O coração se contorceu dentro de mim quando realmente percebi o que tinha acontecido. Ele havia me deixado sozinha.

Mas foi ao virar de barriga para baixo e a porta se abriu devagar. Freddie entrou com a bandeja da noite anterior, mas hoje estava com um prato enorme de bacon, frango frito e queijo com goiabada. Não consegui segurar o sorriso, apesar de estar totalmente brava com o fato de ter acordado sozinha.

–Bom dia - disse, sentando ao meu lado. Eu dei um pulo para o lado e puxei o lençol de seda branco para cobrir meu corpo, mas Freddie o puxou para baixo, mostrando um sorriso maroto. - Me deixe te observar.

Assenti, ainda interessada na bandeja.

–Onde você foi? - tentei parecer o mais sutil possível, mas não deu certo. Freddie riu.

–Não dormi. Fiquei de olhos abertos a noite toda. - ele abaixou o olhar. - Assim que deu quatro e meia da manhã, me levantei, tomei banho e saí para correr na rua. O sol apareceu, então resolvi passar no mercado para comprar os ovos e fazer seu café. Quando voltei, você ainda dormia.

Freddie fitou minha mão, e foi só aí que percebi que o anel de ontem à noite estava lá. Provavelmente ele tinha o colocado enquanto eu dormia. O sorriso não tinha sumido.

–Eu passei a noite toda fitando seu rosto. Cada detalhe dele. A pele, a bochecha gordinha, a boca, o nariz, os cabelos loiros. Só não consegui acreditar que você estava aqui, agora, comigo. Sam, eu quero você pra sempre. Eu quero ter você. E, daqui a alguns anos, vou repetir a cena que aconteceu ontem à noite. Vou me ajoelhar, estender um anel dourado... - ele engoliu em seco. - Abomino a ideia de casamento, mas eu sei que esse é o seu sonho. Quero ficar com você pra sempre, Sam.

–E eu com você - falei, rápido, sentando em seu colo e beijando com urgência seu pescoço. Freddie puxou meu rosto para o seu e roubou meus lábios para se deliciar com eles, depois olhou meus seios descobertos. Soltei um leve grunhido com isso. - Freddie, eu quero me sentir desejada. Quero fazer isso de novo.

–Sam, a gente não pode. - disse, baixo e de um jeito fino.

–E por que... - com a boca bem perto de sua orelha e suas mãos firmes em minhas costas, eu respirei de um jeito ofegante e mordi seu lóbulo. Freddie tremeu, de olhos fechados. - não?

–Minha mãe. Vai vir pra cá hoje. - disse, preocupado. Eu não parei.

–Ela com certeza não vai chegar agora. Dá tempo.

–Sam, vai ser constrangedor se...

–Freddie. Eu quero gozar. Vai negar isso pra mim? - disse isso olhando dentro de seus olhos, do jeito mais suplicante possível, enquanto segurava forte na gola de sua camisa. Ele pareceu analisar por um segundo, mas cedeu me dando um de seus melhores beijos.

O moreno arrancou a camisa e se livrou do shorts. Para minha surpresa, ele já estava sem cueca. Ah, mas agora era a hora de fazer com que ele clamasse por mim. Acariciei seu membro delicadamente antes de fazer a massagem que sempre vira nesses filmes pornôs, e assisti-lo dizer "Ai meu Deus!" três vezes seguidas. Freddie arrancou minhas mãos de lá e me penetrou sem dó, dando estocadas que podiam atingir até mesmo meu útero.

–Suas mãos são um perigo, poupe-as para mais tarde - falou, rindo, enquanto continuava com os movimentos. Eu me encontrava sentada em seu colo, me balançando até conseguir a velocidade certa, e dando a chance de ele apertar meus seios com vontade e ter a vista de frente privilegiada. - Adoro isso.

–Me faz gozar - supliquei de novo.

–Claro.

Ele não esperou: aumentou a velocidade e ajudou com as mãos. Eu estava quase ficando tonta de prazer quano finalmente senti aquela onda de sensações percorrer minhas áreas sensíveis. Me senti realizada. Me senti aliviada. Me senti bem. Freddie esperou para que eu gemesse em seu ouvido sensualmente para se soltar e gozar junto comigo. Ele suspirou também, beijando meu ombro.

[rápido Freddie’s POV]

–Ooooh – disse, totalmente aliviado. Sam apenas pulou do meu colo e andou até o banheiro, esticando o corpo e ficando na ponta dos pés para se olhar no espelho. – Você não tem ideia do quanto é bom transar.

–Sim, sim, tenho sim – ela disse, rindo. Sam voltou ao quarto e vestiu uma blusa minha que estava jogada perto da escrivaninha, usando-a como um vestido. – E tenho certeza que tudo fica melhor ainda com você.

–Minha mãe. – disse, assustado. Olhei do lado de fora do apartamento, sem conseguir ver o estacionamento lá de baixo. – Ela já deve estar chegando

–Ih, tô vazando.

–Eu te levo em casa.

–Nem pensar, fique aqui e controle sua velha – Sam disse. Tentei insistir, mas ela me calou grudando nossos lábios. Não pude resistir a passar a mão com vontade em sua bunda enquanto ela dava pequenos beijinhos em meu pescoço. – Eu vou pra casa e depois você passa lá.

–Tudo bem.

Em poucos movimentos, Sam pegou as roupas do chão e se esgueirou para o banheiro, e eu suspirei, ainda sem acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Que nós estávamos mesmo acontecendo.

Eu sou o homem mais feliz de toda a América.

[de volta à Sam]

Foi mais difícil convencer Freddie que eu voltaria andando do que qualquer outra coisa, mas também agora é que eu não iria querer ver Marissa. Já era complicado sair com Freddie no nosso “namoro relâmpago”, ainda mais agora que, hm, como vou dizer? Eu já tinha passeado por sua cama. Tive que dar o fora daquela casa o mais rápido possível.

O dia até estava agradável, e ficou ainda melhor quando eu cheguei em casa. Seu Esteves me olhou de um jeito maroto, e eu sorri para ele antes de entrar no elevador.

–Sua amiga passou aqui.

–Carly? – perguntei, curiosa. Ela não tinha avisado.

–Sim. Ontem eu tirei uma soneca, só a vi descendo – ele olhou para baixo, meio envergonhado. Seu Esteves era a pessoa mais dócil desse universo. – Ela disse que viu que você não estava em casa então deixou algo lá em cima.

–Não se preocupe, tenho certeza de que não é uma bomba. Obrigada por avisar – sorri de novo, entrando dentro do elevador.

Lá em cima, coloquei a bolsa e o celular em cima da mesa de jantar, coçando os cabelos. O que será que Carly havia deixado? Passei os olhos pela cozinha, pela sala e até mesmo pelo banheiro, mas nada parecia diferente. Só as mesmas coisas que eu geralmente deixava por aí. Olhei embaixo da pia, à procura de algum sapato novo. Nada.

Ah, o quarto. Provavelmente ela tinha deixado lá. E sim, acertei na mosca. Assim que olhei para cima da cama, vi algo retangular com um laço rosa o envolvendo. Era uma caixa de DVD. Carly tinha até escrito um recado com caneta permanente preta e letras de forma completamente legíveis, como ela sempre escreveu.

Para minha melhor amiga, Sam. Como uma lembrança da melhor festa de todos os tempos.”

Eu sorri, tirando aquele lacinho ridículo e abrindo a caixa. Em poucos segundos, já tinha ligado a televisão e o cd girava lá dentro. A tela azul do aparelho ficou preta, e uma música ensurdecedora me fez apertar o botão do volume insistentemente. Por incrível que pareça, conseguia se ouvir a voz de Carly perfeitamente.

....................

“­–OOOOOOOOOOI!!!!! – ela disse, estridentemente.

Era um vídeo caseiro, provavelmente feito com uma filmadora comum, ou até mesmo um celular. Carly estava filmando pouco acima de sua cabeça e pulando, e ao lado dela eu parecia estar segurando um copo vermelho. Ué, por que eu não me lembro disso? – Sentiram nossa falta?

–Vai com calma, Carls – disse, bebendo minha bebida enquanto chacoalhava o corpo que nem uma pata choca ao som da música, que eu não conseguia identificar. Nós duas estávamos perto de um balcão, e algumas pessoas passavam atrás da gente. Eu tentei piscar com um olho só enquanto mandava um beijo para a câmera. Meu Deus, que vergonha de mim mesma. – A gente devia... se apresentar primeiro!

Minha voz estava completamente lenta, como se eu estivesse prestes a desmaiar. Soltei uma risada fina enquanto olhava para os lados sem parar.

–Eu sou Carly, e ela é Sam, e essa é a edição final do iCarly! Bem-vindos à minha festa! – Carly disse, enquanto apontava para mim. – Tá gostando, garota?!

–Eu... estou... - coloquei o dedo indicador na sua cara, gargalhando. - A-man-do. A chata da Wendy não conseguiu arruinar tudo. Ainda. - ri de novo.

–Foi ridículo vê-la vomitar em cima do DJ.

–Ela é ridícula - ri de novo. Socorro.

–Ahh, mas fala sério, Sam! Essa é a melhor festa de todas! Só não fica melhor ainda porque não tem garotos... Tudo bem que fui eu que disse "sexo masculino não entra", mas agora me arrependi completamente.

A morena fez uma careta de indignação, enquanto eu colocava o cabelo para o outro lado e tomava mais um gole da bebida. Carly, que segurava a câmera, apontou-a para mim.

–Acha que eu não te vi secando o carinha que serve as bebidas, logo ali? – balancei a cabeça várias vezes, quase caindo no chão quando tentei descobrir de quem ela estava falando, super tonta. – Hmmm, eu vi sim, Sam.

–Só tenho... olhos... – pisquei com o olho direito para a câmera - pra um homem.

–Mas ainda não fodeu com ele – o meu estômago embrulhou, enquanto eu colocava a mão na boca, com medo do final dessa tal conversa.

Isso não... quer dizer nada.

–Sim, porque até agora você só pegou o tal do Harry. Fala pra gente, Sam, fala pra todo mundo. Como foi? Descreve tudo que aconteceu entre vocês dois! – Carly gritou, e eu joguei o resto do líquido do chão e lambi o copo.

Deplorável. Simplesmente deplorável”, pensei.

Ah, vocês sabem. Vocês sabem – ergui as sobrancelhas, passando a mão na boca. Pelo amor de Deus, não fala merda. Não fala nenhuma merda. – Ele faz um bagulho legal no meu pescoço. E sua mão apertando meu corpo...

Enquanto eu falava, ia demonstrando e passando a mão em meu corpo. Carly dava gritos para me estimular, chamando a atenção de algumas meninas no fundo.

–E ele puxa meus cabelos quando a gente tá suado, me equilibra na parede quando a gente vai transar, me joga no tapete... Ele é selvagem. Harry me deixava louca. Agora ele se foi, graças a Deus.

–Vai dizer que não vai sentir saudades? – Carly perguntou, e eu abaixei a cabeça no galpão, fechando os olhos.”

–Sam? Onde está você?

Eu até caí pra frente. Não. Era a voz dele. Abri a boca, incrédula, enquanto pressionava o botão para desligar o DVD sem parar. Podia ouvir o som dos passos de Freddie vindo ao quarto, ele chegaria em menos de um minuto. Mais do que depressa, desliguei o aparelho, a caixa branca com o tal laço rosa deslizou para baixo da cama. Coloquei o cabelo atrás da orelha e me joguei em direção à porta, no exato momento em que Freddie parou lá.

–Oi – ele sorriu. – Consegui escapar da minha mãe.

–Ah, é? – eu perguntei, tentando parecer despreocupada.

Mas, pelo jeito, ele não acreditou. Freddie me olhou, intrigado, depois deu uma risada.

–O que foi? Parece nervosa.

–Nervosa? Eu? – soltei um grunhido de indiferença. – Não, acho que não.

Tá, foi a minha pior mentira de todas. Freddie tentou olhar lá dentro, puxando meu braço para entrar no quarto, mas eu o deixei rígido, o impedindo. Isso só o fez ficar mais curioso ainda e com um empurrão se esgueirou lá para dentro, olhando em volta e procurando por algo mais. Freddie voltou a me encarar quando viu a televisão com a tela azul. Ele estava sério.

–Sam, o que tá acontecendo?

–Quê? Nada, não... não está acontecendo nada – impulsivamente, olhei para a televisão. Aquele DVD seria a prova viva que me mandaria direto para a guilhotina. Eu não ia conseguir enganá-lo, estava tremendo sem parar e abraçava meus cotovelos, mas ele não podia descobrir. Ele não podia descobrir aquela droga. Naquele momento, odiei a Carly mais do que nunca.

Freddie seguiu meu olhar, voltado para a televisão. O coração parou quando eu o vi colocando o dedo no botão Power. Não, não, ele não pode! Ele tem que se virar e ignorar isso! Se eu quisesse que ele soubesse de algo, já tinha falado antes. Mas eu sabia que o Benson não era assim. Ele iria até o fim até descobrir o que eu estava escondendo, ele me conhecia muito bem.

Com passos rápidos, cheguei bem perto de Freddie. O garoto já estava se preparando para me empurrar para trás e acabar com aquele mistério agoniante quando eu segurei em seu braço, mas não tive forças para puxá-lo. Um barulho de vidro se estilhaçando tomou o ambiente, e eu não consegui me mexer.

O corpo enrijeceu, e eu senti uma pontada muito forte na costela, parecido com algo me perfurando, seguido por ardores insuportáveis e se arrastando para toda a região. A visão falhou em poucos segundos e, se antes eu empurraria seu braço para longe, agora iria utilizá-lo como apoio.

–Sam! – Freddie gritou, mas eu não consegui me mexer. Meu corpo foi ao chão, imóvel. – Sam! O que é isso?! Sam!

–Freddie... – disse baixo. Depois disso, a visão ficou turva e foi escurecendo aos poucos.

A única coisa que consegui enxergar foi Freddie ajoelhado ao meu lado, puxando aquela coisa pontuda de meu corpo.

....................


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Notas finais do capítulo

Não, ela não vai morrer, antes que vocês falem que eu matei a Sam. Eu ia descrever bem essa cena de ela sendo atingida por algo que veio da janela mas achei que não seria necessário, então só escrevi algo breve.



E AÍ?! HUEHUHEHEHHE AUTORA MALÉFICA
A partir desse capítulo que as coisas "esquentam" :) Gostaram do hot Seddie?



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