You Belong With Me escrita por FreddieMcCurdy


Capítulo 45
Capítulo 45


Notas iniciais do capítulo

Eu escrevi meio que às pressas esse capítulo por isso está meio curto e rápido, mas calma, o outro vai estar melhor, podem believar no que eu estou dizendo.



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Senti uma leve batidinha em minha barriga e abri um pouco o olho, tentando me acostumar com a claridade. Alguém ria ao fundo.

-Finalmente você acordou.

Foi o bastante para eu arregalar os olhos e achar a voz. Sam agora estava sentada na cama, segurando uma maçã e sorrindo, os cabelos um pouco desgrenhados pois ela tinha acabado de acordar. Ela jogou a maçã para cima várias vezes, e eu logo presumi que era isso que ela tinha jogado em mim alguns segundos atrás. Não parava de olhar para mim.

-Sam? – disse, mas minha voz saiu rouca e trêmula. Ela riu. – Você...

-Pois é. – ela disse, apontando para a sala. – Normal você acordar num hospital, pelada e com um nerd ao seu lado, roncando feito um porco. – deu uma dentada na maçã.

E foi aí que eu prestei atenção, já estava de dia. Me ajeitei no banco, puxando a amassada camisa xadrez para baixo.

-Quando você acordou?

-Há algumas horas. Eu liguei a televisão, mas não está passando nada. – agora, apontou para seu braço com uma mangueirinha implantada em sua veia. – Eles estão me alimentando à base de soro, você tem ideia do que é isso?

-Sim, a coisa certa a se fazer – eu disse, me aproximando dela. Sam revirou os olhos. – Disseram que você tinha substâncias desconhecidas no seu organismo. Você queria o quê, três porções de frango frito? Seria perigoso, vai que você come algo que tem uma reação perigosa. Eles ainda não sabem o que tem em você. É melhor ficar quietinha com esse soro e não reclamar. Aliás, da onde saiu essa maçã?

-Uma mulher trouxe. Pra você – disse, com nojo. – Pode me explicar por que eu estou nessa cama de hospital? E por que estou pelada por baixo dessa roupinha azul?

-Pelada? Hm. – falei, baixinho, e Sam jogou a maçã de novo na minha barriga enquanto eu ria. Dessa vez, ela caiu no chão. – Ai! Você não... lembra?

-E eu deveria? A última coisa que lembro é que tinha chegado em casa, aí depois parece um borrão na minha cabeça... – Sam coçou o couro cabeludo, se espreguiçando em seguida. – O que aconteceu?

-Hãm... Você levou uma flechada. Alguém atirou uma flecha cheia de penas bizarras da janela, aí você foi pro chão.

-Flecha? – ela fez a mesma careta que o médico tinha feito antes, como se eu etivesse falando as maiores asneiras desse mundo. Revirei os olhos, falando que sim. – Então algum retardado me deu uma flechada e eu vim parar no hospital?

-Sim. Como eu disse, bizarro. Eu não faço ideia de onde ela veio. Acho melhor avisar alguém que você está acordada, assim podemos ir para casa. - os olhos correram pelo lugar à procura de algum botão para se comunicar com a recepção, ou uma folha de papel indicando o nome do doutor que estaria tratando Sam, mas não achei nada.

Sam tapou os olhos enquanto eu abria as cortinas, deixando o sol invadir a sala de hospital. Lá fora parecia estar incrivelmente calor, um dia movimentado em Seattle. Eu a fitei por alguns momentos enquanto Sam tentava colocar o travesseiro no rosto e resmungava.

-Não precisa procurar ninguém, eu já falei para a enfermeira quando ela veio aqui– deu de ombros.

-Enfermeira? – eu disse, imitando seu tom de voz completamente irônico. Sam pareceu me ignorar, então repeti. – Por que “enfermeira”?

-Uma ruiva estranha te deu essa maçã, que por acaso não está nada doce, e ainda disse que não contaria a ninguém que você passou a noite ao meu lado e ainda não foi embora. Parece que agora não é horário de visitas. – eu ri, mas Sam parecia estar séria.

-Que gentil - tinha certeza que meu simples comentário a irritaria, e não estava errado. Sam arregalou os olhos, pronta para atacar.

-Gentil? Essa vagabunda só disse aquilo depois de ver você aí, de boca aberta, roncando! Eu não te culpo, você ficou aqui no hospital por minha causa, tá, reconheço, mas ela praticamente deu em cima de você enquanto você dormia!

-Ah, então isso é ciúmes?

-Ciúmes? Eu? De uma mulher feia e cabelo tingido e maquiagem mal feita? Nunca! – Sam cruzou os braços, e eu ri alto. – Fica se achando que eu te dou uma surra! Enfim, obrigada por ficar aqui, a ridícula foi quem me falou que você estava aqui desde ontem, não piscou por um minuto só pra ficar de olho em mim. – sorriu fraco, mas depois voltou a fazer cara feia.

-É o que qualquer namorado faria – meus dedos beliscaram de leve sua bochecha, o que a fez corar. Os bípes, na máquina, aumentaram a velocidade, e Sam deu uma leve tremida enquanto sorria. – Que foi?

-Você... – ela engoliu em seco. – me provoca e eu não posso corresponder. E ainda estou brava por causa daquela... daquela exibida. Não pense que escapou dessa, viu?

Levantei as sobrancelhas, finalmente beijando-a. Como sempre, mordiscou meu lábio inferior enquanto puxava a minha blusa pela cintura, dando distância da minha boca. Não me segurei, simplesmente caí em cima de Sam e me apoiei com os joelhos ao lado de seu corpo. Suas mãos logo passaram para meu peito, tentando me empurrar para trás, mas eu simplesmente fingi que ela não estava lá e continuei a beijá-la. A loira escapou de meus lábios por poucos segundos.

-Freddie, pelo amor de Deus, aqui não. Agora não - sussurrou.

-Não se preocupe,- disse. - eu concordo. Aqui não, mas isso não me impede de pelo menos desfrutar um pouquinho e matar minha saudade do seu corpo.

Sam soltou um leve gemido quando eu apalpei sua coxa por baixo da roupa azul. Eu não conseguia parar de rir internamente devido ao barulho das máquinas fazendo "bip, bip, bip, bip" cada vez mais rápido e mais rápido conforme meus dedos deslizavam por sua pele, tornando o barulho alto e agoniante.

..................................................

Carly moveu sua cabeça para o ombro do garoto, que comia pipocas desesperadamente, enquanto sua mão acariciava suavemente a coxa esquerda. Na televisão, eles assistiam ao filme Jogos Vorazes, observando Katniss cuidando de Peeta dentro da caverna.

A garota suspirou. Já faziam dias, dias que os dois estavam distantes. Para ser mais preciso, desde seu aniversário. Ela preferiu passar a noite com mulheres do que com seu namorado, que não gostou nem um pouco e, desde então, há essa parede invisível entre eles. Coisa boba, porém complicada. Ela beijou de leve seu pescoço.

-Dave, - sussurrou baixo, colando os lábios em sua pele. – eu amo você.

-Também – respondeu, voltando a comer as pipocas. Carly ergueu as sobrancelhas.

-Custa dizer “eu também te amo”, David?

-A gente tá na melhor parte do filme! – apontou para a televisão, com os olhos arregalados e completamente vidrado em todos os movimentos que os atores faziam. Ela revirou os olhos, cruzou os braços e voltou à sua posição inicial.

-Eu tô aqui, praticamente implorando por sua atenção, e você só se importa com essa droga de filme.

-Mô, eu adoro esse filme.

-Percebi – e saiu do sofá, andando até a cozinha.

O que ela precisava era de um grande copo de sua famosa limonada com três cubos de gelo e uma pitada de raiva do namorado, mas antes mesmo de conseguir pegar a água na geladeira, as mãos de David tocaram sua cintura.

-Não faz isso, amorzinho. Pára de drama.

-Drama? Eu? Só porque fui trocada por uma televisão? Nada disso, essa palavra não existe no meu vocabulário. Simplesmente estou com sede.

-E não quer fazer algo melhor que isso? – agora, as mãos do moreno desceram um pouco, parando em seu quadril. Carly suspirou de novo.

-Então agora seu filme não faz diferença?

-Nope. – ele a fez ficar de frente para ela, roubando um beijo. Um beijo que a fazia cair aos seus pés.

Carly segurou de leve em seu rosto, o puxando mais para perto, mas foi surpreendida por David enquanto ele a levava no colo para a sala com passos rápidos, e a arremessava no sofá. Ela não conseguia parar de rir, tirando sua camiseta.

-Que saudades.

-Não faz nem ideia. – disse, por fim, enquanto fitou seus vistosos seios com sutiã azul. Como um ímã, as mãos de David colaram lá, os massageando e os apertando como nunca antes, fazendo Carly delirar.

Tudo só não ficou melhor que isso pois alguém subitamente abriu a porta e a fez bater na parede, dando um estrondo. A pessoa, de cabelos à altura do ombro e barba por fazer ficou parada na porta, sem reação.

-Ai, meu Deus! – Carly gritou, vendo Spencer de olhos arregalados.

Ele não disse nada, só correu em direção ao seu quarto, enquanto David a olhava completamente apavorado.

-Dá o fora!! – gritou de volta, e David obedeceu prontamente, correndo em direção ao elevador. Dois segundos depois, Spencer volta à sala com um de seus sinalizadores em uma mão e o aspirador de pó na outra.

-CADÊ O SAFADO?!?!


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Notas finais do capítulo

YAY, SPENCER IS BACK BITCHES

Só pra dar uma cor à história, um dos meus favoritos de iCarly :)



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