O Outro Caminho De Uchiha Sasuke escrita por Yui, Kpopper Town


Capítulo 5
Mudança de Planos


Notas iniciais do capítulo

Já imaginam do que se trata não é? E sei que perceberam que eu viajo um pouquinho, crio situações que normalmente não aconteceriam...
Bom, eu vou fazer isso de novo! Haha E este é o maior capítulo até agora.
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Boa leitura.



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– Vamos sair daqui, agora! - gritou Sakon desistindo da luta quando viu Tayuya e Kidoumaru, e este, à beira de cair inconsciente. E começou a correr juntamente com Jiroubou.

– Vamos deixá-los pra trás?

– Apenas por hora... foi um erro termos vindo em desespero, por temer castigo do chefe - disse Ukon, num tom sério e preocupado enquanto seu irmão estava pensativo. Ele percebeu que poderiam arranjar encrenca, mas não pensou que fosse tanta assim, à ponto de encontrar com os dois sannins de uma vez e nem sequer chegou a tocar em um fio de cabelo de quem vieram buscar. "Mas que droga! Se não estivéssemos no centro da vila, até poderíamos ter mais chance de sucesso. Se fosse assim, não creio que surgiriam tantos ninjas e muito menos aqueles dois"

– Vão atras deles! E vocês, me ajudem aqui - ordenou a Hokage enquanto imaginava porque seu ex-colega mandou que sequestrassem aquele garoto. "O que ele quer agora? Mais uma de suas experiências, aposto."

Quando ela se virou para procurar o motivo vivo do acontecido, nem ele e nem seu protetor estavam lá.

No momento em que o restante do quarteto fugia, alguns ninjas saiam em perseguição, inclusive Kakashi e Sasuke. Para interceptá-los, os dois e parte do grupo que estava com eles, foram para outra direção e não demoraram muito para avistar uma figura familiar, sozinha que estava começando a correr na mesma direção que eles.

– Naruto!!

Ao ouvir seu nome, sabia quem estava gritando e não queria virar para encará-lo. Sabia que haveria briga se o fizesse. Tinha algo mais importante para fazer, impedir que o estranho rapaz ultrapassasse os limites da vila com Sakura-chan nos ombros.

– Naruto, não ouviu Sasuke chamar? - Disse o sensei ao alcançá-lo. Ele ia dizer algo mais, e é interrompido.

– Ou está me ignorando? O que você está fazendo aqui? - Sasuke segurou seu braço, parando a corrida. Kakashi fez o mesmo.

– Me solta! Eu tenho que ir, e rápido!

– Onde está ela?

– Alguém a levou, está bem? Dizendo que se você não se entregar, ela não vai voltar - ele serrou os punhos e se livrou do aperto do amigo e rival - É minha responsabilidade e eu tenho que impedir que ele saia daqui...

– Claro que porque você é um idiota, fracassado. Te peço uma coisa simples e você não consegue fazer. Que tipo ninja "número um" é você e como pretende ser um Hokage se nem conseguiu apenas levar uma pessoa pra casa em segurança?!

Sasuke foi poupado de receber um soco quando o jounin ali presente segurou o punho do outro jovem, lhe dando um olhar frio. Pensava que o garoto havia exagerado nas palavras, mas Naruto estava certo, tinham que correr e eles, que acertassem sua diferença depois. E assim, continuaram o caminho, correndo o mais rápido que suas pernas permitiam.

"Espero que não tenha acontecido nada, ou esse idiota vai ser mais um pra eu matar", pensava Sasuke com certa raiva.

Há pouco de chegar no limite de Konoha, os dois fugitivos se depararam com um conhecido que carregava uma jovem desacordada.

– O que você está fazendo aqui? - ao encontrar seu companheiro, Sakon não ficou muito feliz. Já imaginava o motivo dessa "aparição", sendo que só saía em missões quando era algo importante ou muito difícil, especialmente agora que estava doente.

– Oi pra você também Sakon. Orochimaru-sama me enviou para conferir o serviço e acho que eu terei que concluí-lo. E onde estão os outros dois?

– É nossa missão, não se atreva a se intrometer, Kimimaro! - ignorou a pergunta, sabia que eles se libertariam em breve e que o reencontro seria na floresta. Aproximando-se e observando de olhos semicerrados o rapaz, lhe surgiu um falso sorriso - vejo que melhorou repentinamente, não?

– O suficiente para ter forças e vir até aqui, e também derrubar um garoto que a acompanhava - jogando um olhar de canto de olho para a garota que trazia consigo - mas não para lutar. Portanto, vamos indo antes que chegue alguém.

– Largue esta menina, você sabe que não é dela que precisamos.

– Mas você não pensa mesmo, não é? Aquele garoto virá atras dela, eu garanto à vocês... - disse olhando para trás, onde estavam os outros dois e assim pode ver a chegada de quem queria, e de modo um pouco convencido apontou na direção de onde vinha - sou mágico.

Os dois ninjas do som se viraram e comprovaram o que disse Kimimaro e Sakon suspirou de raiva quando seu colega soltou uma risadinha irritante. Os três foram os primeiro a alcançar os fugitivos.

– Espero que o loirinho tenha passado minha única instrução...

– Não me chame assim!! Solta ela, desgraçado!!

– Quero fazer isso sem luta. Mais uma vez receba meu convite para juntar-se a Orochimaru-sama - continuou Kimimaro sem dar a menor importância a interrupção. E enquanto aguardava a resposta, foi se dando conta da confusão arranjada pelos outros quatro quando figuras desconhecidas se formavam ao longe. E os planos deveriam sofrer mudanças.

"Estamos no território deles, somos apenas três e já os venceram, tanto que estavam fugindo quando me encontraram", pensava o rapaz olhando para os demais shinobis cada vez mais próximos. "Por mais que sejamos bons, em menor número é bem arriscado, ainda mais que se eu lutar, logo caio cansado e ficarei preso sem receber o remédio de Kabuto."

– Não vai me responder? - Dirigindo a pergunta para Sasuke.

– O que você acha que vai acontecer se continuar com isso? Hoje não será seu dia de sorte - finalmente respondeu, deixando aparecer um sorriso malicioso e como se pudesse ler sua mente - o melhor que faz, é deixá-la livre, porque se tentar fugir com ela, por mais rápido que você seja, nós o alcançaremos. Você não quer luta... ou mudou de ideia?

– Largue-a agora, ou não te perdoarei por isso e vai sentir...

– Cala a boca! Você já fez o suficiente, Naruto! - Sasuke o interrompeu sem tirar os olhos de Kimimaro.

Este, apenas olhou para o lado e viu os outros dois companheiros de longe saltando sobre o muro, em direção à floresta. Sabia que a chance foi perdida, que o garoto estava certo. Colocou Sakura no chão sem tirar os olhos dela.

– Então, isso foi tudo...

– Mas, temos que levá-lo! - disse Jiroubou virando com o rosto demonstrando surpresa, assim como os irmãos.

– Tudo, por hora. - Levantando seu olhar para o Uchiha - Pense direito no caminho que você quer seguir, menino. Por acaso, tem medo de não conseguir se vingar de seu irmão ou teme o poder que conseguirá se unindo à nós?

– Pare de falar merda! Se é isso o que ele quer, conseguirá com ou sem vocês e sem a ajuda desse assassino! - Naruto o defendeu e foi segurado por Kakashi para deixá-los ir.

A conversa havia durado uns três minutos, o que não foi suficiente para que os três fossem capturados. Sasuke estava sem ter o que responder e apenas franziu o cenho, visto que os três ninjas já não estavam mais ali. No fundo, Kimimaro tinha razão. Ele tinha medo de esquecer ou aplacar o ódio que sentia e não conseguir se vingar pela morte de seu clã, medo de deixar de lado essa causa que ele acreditava que lavaria sua honra, bem como a dos mortos e também seu sobrenome. Foi tocado em sua ferida, duas vezes em apenas uma noite.

Sakura foi levada para casa, e seu sensei explicou o ocorrido a seus pais e logo depois, foi a uma reunião com Tsunade-sama. Após uma detalhada explicação, Sasuke foi liberado e Shizune teria que o acompanhar à um quarto para que pudesse descansar ao menos um pouco. No meio do caminho, Naruto o esperava. Já que sua amiga ainda não acordou para poder se desculpar com ela, foi até seu amigo.

– O que faz aqui? - Perguntou com seu olhar baixo e sem expressão. Shizune parou um pouco a frente, esperando.

– Queria que me desculpasse pelo...

– Não importa mais, ela está segura agora. É o que importa, mesmo que isso não tenha acontecido por sua causa.

Continuou a andar, passou pelo companheiro de time que não conseguia responder, até que:

– Não entendo.

– O que? - Parou novamente, de costas para Naruto.

– Você. Cada hora a trata de uma maneira, é difícil até pra eu entender o que você parece que quer demonstrar. É amigo dela ou apenas um colega? - Como houve silêncio, continuou - ela só quer que você a note e aceite.

"Do mesmo modo que eu quero que me reconheça, amigo", deixando essa parte em pensamento. Não queria ter que pedir para ser reconhecido, queria conquistar, como sua adorada Sakura-chan.

"Eu faço isso, seu idiota", pensou Sasuke. "Não percebem, não sabem de nada."

– Vá pra casa, Naruto.

Algum tempo depois, Sasuke e Shizune chegaram ao destino. Ela deixou o menino sozinho dentro do quarto e dois jounins de guarda na porta, até que Kakashi pudesse se juntar a ele.

Mesmo perturbado pelas palavras de seu rival e pelo que sentiu com as perguntas de Kimimaro, ele caiu no sono exausto.

– Hm, então o Terceiro prometeu proteger o garoto, huh? Vou fazer o possível para isso, afinal, sei que você tem um laço especial com seus alunos e ele ainda não é tão forte para defender-se sozinho. - Tsunade ajudaria, como Kakashi havia dito.

– E eu não gostaria que ele continuasse crescendo alimentando o ódio pelo irmão. Se ainda assim quando for mais velho quiser se continuar com isso, eu não vou mais me intrometer, mas apenas depois de ter feito o possível para que ele viva em paz.

Já amanhecia e a Hokage havia tomado sua decisão, só que ainda não tinha exatamente um plano para protegê-lo. Colocou-se de pé a vagar por sua sala enquanto Kakashi continuava sentado em frente à mesa.

– Apenas lembre-se que os conselheiros não podem saber o verdadeiro motivo do que aconteceu ontem. Pelo que constatei, os outros shinobis sabem apenas que aquele grupo queria levar qualquer jovem daqui, então que fique assim - caminhando até a janela com a expressão séria -, se souberem o que escondo, será como traição.

– Entendo. Pensei o mesmo quando quis trazê-lo para cá. Posso ir? Acho que ele logo acorda e voltaremos para minha casa.

– Vai. Mando te chamar quando tiver um plano aceitável.

Sentou-se novamente e aos poucos tentava elaborar melhor um plano de proteção não somente para o garoto, mas para que a vila não sofresse novamente invasões.


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Notas finais do capítulo

Eu espero não ter feito um capítulo muito longo e chato de ler. Eu não quis que eles a levassem, porque esse problema acabaria logo e ainda merece se desenrolar um pouco mais.
-
Já sabem, qualquer dúvida, crítica, se não gostaram de algo que escrevi, comentem e me perdoem. Prometo fazer melhor. (:
-
Até mais. o/



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