O Outro Caminho De Uchiha Sasuke escrita por Yui, Kpopper Town


Capítulo 28
Um Segredo Acaba – Ainda Há o Que Descobrir


Notas iniciais do capítulo

Olá, minna san.
Este é o penúltimo capítulo. Espero que me perdoem pela demora. Essa semana tá f*da por causa do TCC, vestibular e outros trabalhos. >
Mas o próximo (e útlimo D; ) está quase pronto e ainda esse fim de semana vou publicar.

Sem mais que dizer, boa leitura.



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A família Haruno fora reunida novamente e estavam à caminho de casa. A filha no meio, sua mãe à sua direita e seu pai à sua esquerda tomando-a pelas mãos.

– Pai, não precisava ter falado assim com ele...

Sakura, com a voz calma, insistia para Kizashi, durante todo o caminho para casa, que ele havia sido duro demais com o Uchiha. Tomava extremo cuidado para não deixa-lo mais nervoso. Ele rebatia perguntando a razão de tanta defesa, mas ela se recusava a contar. Imaginava que se seus pais soubessem, provavelmente deixaria de ser ninja no mesmo instante.

– Não sei porque tudo isso... o que foi, minha filha? Por que o defende tanto?

– Pai, ele é meu companheiro de time – “e estamos juntos, eu acho...”, pensou ela – você querendo ou não, vamos nos ver, faz parte...

– Vou falar com seu sensei, com a Hokage...

– Kizashi – chamou a esposa o encarando – só fique de olho, mesmo que a gente fale com a Hokage-sama, com Kakashi ou Iruka que montou os times, não vai adiantar nada. Você sabe disso... e Sakura, ficará uma semana de castigo. Só vai sair pra treinar e eu vou levar e buscar sempre que puder – assim que terminou de falar, voltou seu olhar para o caminho novamente.

– Mãe! Eu já sou grande, não precisa fazer isso – protestou a kunoichi.

– Você fugiu.

– Continuo sendo grande e uma ninja.

– Uma ninja irresponsável.

– Não...

– Sim. Você sabe que não gostaria que se tornasse ninja, é uma profissão muito perigosa e desgastante... – chegaram à entrada da casa. Kizashi soltou Sakura e Mebuki a tomou pelos ombros para que se olhassem – e tem que entender que temos medo que algo ruim aconteça à você.

– Todo ninja corre esse risco e eu escolhi ser. Quero ser tão boa quanto você e o papai, tanto quanto eu puder crescer e ser forte eu vou ser, pra proteger quem eu amo, assim como meu amigo me ensinou – sorriu.

Ao falar, a imagem de Naruto se formou na mente da jovem. Ele conseguia transformar as vidas nas quais tocava, inclusive a dela. No começo ela não o conhecia tão bem, então agia com ele da mesma maneira que todo o restante da vila fazia. Mas ao se tornarem parte de um time, sua visão começou a mudar à partir do que Sasuke disse aquele dia em uma das saídas de Konoha, o mesmo lugar onde ele ameaçou deixar o time 7, a ela, seu sensei e Naruto.

Eles tinham que passar por isso para aprenderem mais um a respeito do outro e suas vontades, sonhos e desejos. Para se salvarem, pois é o que fazem os verdadeiros amigos.

Sasuke e Naruto a salvaram e agora pretendia melhorar sempre para proteger Naruto e seus pais também. Já salvara Sasuke de seguir um caminho obscuro, afinal, apesar de seus sentimentos mais fortes, eram primeiramente amigos e companheiros de time.

Com a resposta da filha, Mebuki a soltou junto a um suspiro de exasperação. Não adiantaria falar. Do mesmo modo que a filha era inteligente e disciplinada – exceto por essa fuga –, era teimosa e disciplinada até nisso. Não iria deixar de acreditar ou praticar algo que ela acreditasse, que houvesse tomado como valor.

Entraram na casa.

– Sakura, tome um banho, deixe suas coisas no quarto e venha comer. Vou preparar algo bem gostoso pra você – sorriu a mãe.

– Tá bom, mamãe.

A menina correu para o quarto, deixou sua mochila ao lado da cama com cuidado para não derrubá-la. Abriu o guarda-roupa que ficava na parede adjacente à sua cama e tomou uma muda de roupa confortável: sua roupa íntima, um short verde que lhe ia até a metade da coxa e uma camiseta larga de um tom claro de rosa com o símbolo do clã Haruno atrás, próximo à gola. Depois pegou uma toalha branca que estava em uma das prateleiras e finalmente fechou o móvel.

Foi para o banheiro e tomou um bom banho, não muito demorado, mas foi o suficiente para se sentir bem e limpa. Deixou o que estava sujo num cesto que seria recolhido depois e foi desfazer sua mochila enquanto a mãe não chamava.

Abriu e foi tirando as roupas levando ao tal cesto. Tirou também comida e notou uma das sacolas com coisas que haviam comprado para atravessar o deserto e chegar á Suna.

Os panos que cobririam seus corpos para evitar de tomar tanto sol, um chapéu de palha e... o que era aquilo ao fundo? Ah, sim! O colar que ganhara de Sasuke. O tomou com a mão esquerda e sorriu. Estava guardado porque teve medo de perder durante a travessia, bem, agora poderia usá-lo. Enquanto o colocava, veio à sua cabeça a lembrança de como a havia ganhado.

FLASHBACK ON

Era noite, eles haviam chego a um vilarejo. Parecia acolhedor e de fato era.

Sasuke e Kento não queriam passar a noite em hospedaria alguma e nem pedir abrigo por temerem estar sendo seguidos e que por isso colocassem a vida de inocêntes em risco, potém teriam um jantar ali em um restaurante de rámen. Era um pouco maior do que o de Ichiraku, com as luzes fortes e a comida feita na hora como em Konoha.

Se sentaram no balcão. Kento à esquerda de Sasuke e Sakura à sua direita, e então pediram o rámen tradicional.

– Esse restaurante me lembra o Ichiraku e também o Naruto - disse ela.

– O loirinho que não para quieto? - Perguntou Kento.

– É, ele mesmo - sorriu - vou sentir falta dele...

– Não vamos ficar lá pra sempre, Sakura - disse Sasuke sem encará-la.

– Eu sei, mas mesmo assim...

– Quer voltar? Você não é obrigada a ir comigo se não quiser,

O tom de voz dele foi seco e ela se calou. Não era essa sua intenção, apenas falou assim porque não quer que ela se arrependa, mas também não a quer longe.

Ficaram em silêncio durante todo o jantar. A kunoichi ficou com a cabeça baixa e só comeu tudo o que estava no prato por conta da fome, mas estava envergonhada por tê-lo irritado, como ela pensava que havia feito. Por sua parte, Sasuke não estava bravo, mas além da culpa que sentiu por Sakura já estar com saudade, ele percebeu que talvez estivesse sentindo o mesmo do baka do Naruto. Mas, apenas ele não lhe bastaria? Parecia egoísta que ele pensasse assim, mas no fundo, sabia que a resposta era não.

Assim que terminou de comer, ficou olhando para os lados, buscando uma forma de distrair e iniciar uma conversa com Sakura e Kento. Foi então que viu um vendedor ambulante passar pela entrada do restaurante.

Virou-se para Kento, aproveitando que a garota estava distraída, e pediu a ele que cuidasse dela e esperasse sua volta. Se levantou da cadeira e saiu.

– Sasuke-kun? - Chamou Sakura quando percebeu sua saída - aonde ele foi? - Se levantou para ir atrás dele, mas foi detida por uma mão agarrando seu pulso e obrigando-a a se sentar.

– Calma, flor. Ele disse que já volta - sorriu.

Ela se sentou em silêncio e encarava o novo amigo com um misto de preocupação e desconfiança dentro de si.

Alguns minutos depois, o jovem Uchiha voltou. Entrou novamente no restaurante com as mãos nas costas e com sua expressão neutra de sempre. Logo depois colocou ambas as mãos nos bolsos.

– Onde você foi, Sasuke-kun? Aconteceu alguma coisa?

A encarou e depois a Kento. Tomou a garota pela mão, deixou algum dinheiro no balcão para pagar o pedido de todos e pediu que ele fosse até o local marcado na floresta alguns minutos depois, porque ele tinha algo importante para tratar com Sakura.

Chegando na beira de uma estrada próxima, onde passariam aquela noite, pediu que ela se sentasse e depois fez o mesmo.

– O que quer conversar comigo?

Ela parecia apreensiva, mas ele se esforçou para que ela melhorasse, mas não adiantou.

– Não fique ansiosa, não é nenhum problema...

– Fala logo! Não gosto quando enrola demais, parece que é algo ruim... - ela o cortou, estava nervosa.

Ele ficou estático e surpreso. A única vez em que ela gritou assim fora quando ele ameaçou ir embora de Konoha sozinho para se juntar à Orochimaru e se vingar. Então ela percebeu que o chocou.

– De-desculpe, Sasuke-kun... - abaixou a cabeça - não queria gritar com você.

Ele levantou a mão direita e tomou seu queixo delicadamente com a ponta dos dedos. A encarava com um olhar neutro.

– Tá tudo bem, eu provoquei isso.

Se aproximou dela fechando os olhos devagar e ela o imitou. Estava perto o suficiente para beijá-la leve e lentamente. Passados alguns segundos, se separaram assim como começaram.

Abriram os olhos e quando Sasuke soltou o rosto da menina, colocou uma mão no bolso esquerdo e dele retirou um colar prateado sustentando o pingente de uma pequena pedra vermelha envolta em um círculo prateado que tampava um pouco de sua parte inferior lembrando o símbolo do clã Uchiha e que a mantinha presa ao fino cordão.

Ela ficou surpresa e soltou um leve suspiro, o que fez Sasuke sorrir.

– Vira – ele pediu.

Sakura se sentou de costas para ver o como o colar passara à frente de seus olhos e parou em seu pescoço, com a pequena pedra sobre seu peito.

Sasuke o fechou e colocou uma mão em seu ombro, fazendo com que ela voltasse a ficar de frente para ele.

– Sasuke-kun, é lindo! – Exclamou ela, fazendo-o sorrir levemente.

– É, eu... quis te dar... – ele estava com o rosto corado e mal conseguia olhar para as esmeraldas de Sakura – pra você se lembrar de mim.

– Não fale assim, eu nunca me esqueceria de você e... hm, parecia uma despedida... o jeito que você falou agora...

De fato ele já pensara em fazer com que ela voltasse e em se esconder mais longe do que Suna para voltar quando estivesse de fato mais forte ou quando pudesse dar um jeito nessa situação. Queria também descobrir o motivo para tudo isso, mas não podia ir, não conseguia. Quanto mais forte se tornavam seus laços, mais difícil era de se soltar.

FLASHBACK OFF

Sentou-se à frente da penteadeira, que era ao lado do guarda-roupas. Sua bandana estava ali, já não a utilizaria hoje. Encarou seu cabelo curto e deslizou a mão livre por ele, lembrando-se da vez que defendeu seus companheiros de time. Não, ainda não estava forte, mas já foi uma ação da qual sentia orgulho. Depois passo a vista pela sua testa e apesar de ainda a achar grande, não ligava mais, o importante era o que ela como kunoichi poderia fazer. Seus olhos se encontraram com os de seu reflexo. Se analisou, apenas há alguns meses estava vivendo aquilo com seus amigos, com o garoto que sempre gostou e aprendendo a ser shinobi. É possível que alguém amadureça rápido assim? Bem, talvez, se isso vier através de algum fato marcante.

– Sakura! O almoço está pronto...

O chamado de sua mãe a tirou de seus pensamentos.

– Mebuki, não precisa gritar tanto...

– O que quer dizer com isso? Ah, vamos comer, Kizashi.

Riu. Seus pais não mudariam. Eram preocupados, um pouco estressados e às vezes super protetores que chegava a irritar, mas os amava e tinha certeza que em algum momento na vida, todos os pais são assim com seus filhos.

Colocou o colar e se levantou para ir á cozinha, antes que Mebuki gritasse novamente.

Enquanto isso, o Uchiha chegava ao distrito. Ao passar pela entrada do mesmo, notou chakras, alguém estava próximo. Parou. Levantou o braço esquerdo para já concentrar seu chakra e levou a mão direita à bolsa de kunais, mas antes que pensasse em atacar, os ninjas se mostraram. Eram jounins de Konoha, os mesmos a quem Tsunade-sama mandara guardar o local e seu sobrevivente.

Suspirou. Por um momento pensou que poderiam ser mais intrusos atrás dele. Baixou a guarda.

– O que estão fazendo aqui?

– A Hokage-sama nos ordenou tomar conta do Distrito Uchiha. Montamos um esquema de segurança – respondeu o primeiro jounin se aproximando do garoto.

– Isso é pra eu não fugir outra vez... – comentou fechando os olhos. Não queria que o vigiassem.

Onde quer que fosse, iriam encontra-lo. Se não fossem os ninjas de Konoha, seria aquela cobra, Orochimaru ou até mesmo a pessoa a quem deveria matar, Itachi.

– Não. Quem vai tomar conta de você virá ainda hoje pra cá.

– Quem é?

– Vai descobrir quando chegar.

Dito isso, o ninja desapareceu junto de seus companheiros. Era hora de trabalhar.

O jovem foi caminhando até a própria casa, abriu a porta e tirou os sapatos. Acendeu a luz da sala e foi até seu quarto. Largou a mochila ao lado da cama e se jogou sobre a mesma cobrindo o rosto com as mãos e depois o esfregou.

Já não era o mesmo Sasuke que saiu da Floresta da Morte decidido a matar seu irmão. Se não tivesse voltado atrás quando Sakura pediu, as coisas poderiam estar diferentes... ele poderia estar se tornando mais forte e não teria colocado a vida de várias pessoas em perigo. Nem Naruto fora tão estúpido a ponto de fazer isso.

Lembrou-se de ter sentido medo. Isso não era algo que um vingador devesse sentir. Talvez ele não pudesse ser isso, até seu colega de time agiu mais do que ele em certas ocasiões. Naruto pode ser um idiota, muitas vezes, mas provou ter também muita coragem e teimosia, coisa que ele mesmo não conseguiu manter para ir atrás de Itachi.

Estendeu os braços na cama e ficou ali largado por longos minutos. A segunda vez que o selo tomou seu corpo, sentiu novamente um poder enorme dentro de si. Já não se assustou, apenas quando esse poder modificou seu corpo, porém estava tão concentrado e com tanta raiva de Itachi que só deu importância a isso depois.

A volta para Konoha foi simplesmente seu tempo para pensar. Será que daquela forma poderia matar seu irmão? Talvez... talvez se treinasse mais e desenvolvesse, controlasse o selo, aí sim poderia lutar e enfim respirar em paz e livre dessa dívida de vida. Realmente tinha a intensão de sumir dali, mas depois de tudo que aconteceu, não se atrevia, ao menos por agora.

Inspirou fortemente para depois suspirar e se sentou. “Eu não posso mais fazer isso... eu disse que não iria mais me vingar, mas... quem sabe, quando estiver mais forte, assim que eu tiver chance e encontrar rastro de Itachi, eu vou atrás dele. Naruto e Sakura não me deixarão ir, mas depois que eu acabar com ele, fico aqui de vez”, pensou ele. “Não vou ter traído Konoha, apenas é uma questão de honra.”

Sim, era isso que faria. Sakura havia se oferecido para ir com ele e com certeza, Naruto iria também. Não deixaria porque era seu assunto, a não ser que eles fossem apenas para assistir, mas nem pensar que deixariam seu amigo correr perigo sozinho. Especialmente Naruto, impulsivo como era.

Sorriu com o canto dos lábios. Naruto. Seu amigo, rival, que o atrapalhou... e ajudou. Certamente, um dia lutaria com ele. Reconhecia a força de vontade de seu amigo e treinaria para ficar mais forte e medir sua força.

Mas quanto ao assunto “vingança”, não os meteria nisso, até porque, não tinha pistas sobre seu alvo. Na primeira que encontrasse, iria, mas por enquanto daria seu melhor com seu time.

Como era algo que ele sabia que demoraria a acontecer, se concentraria em seu treinamento, em suas missões e em manter esses laços que tanto custou a admitir, além de ainda querer entende-los.

Se levantou e se dispôs a tomar um banho. Se trocaria para descansar, ou encontrar Sakura e ver como estão as coisas com seus pais. Sorriu novamente ao pensar nisso. O pai dela o ameaçou. Mal sabia que ele não sentiu medo e se a kunoichi permitisse, até provocaria Kizashi.

Quem sabe, antes disso, poderia averiguar quem iria para o Distrito Uchiha.

– É, vamos ver quem vem...

Na sala da Hokage, Kento estava sendo interrogado. Ainda não confiava em Tsunade para falar seu real motivo em ajudar Sasuke. A loira estava com muita paciência, talvez pelo reaparecimento de sua pupila ou porque não queria assustar o garoto. Sabia que ele não contaria nada se ela se mostrasse nervosa, ou será que contaria?

– Kento, pela última vez de maneira fácil, me diga... por quê ajudou Uchiha Sasuke? – Perguntou com a voz demonstrando o estado em que estava por dentro.

Parecia que explodiria à qualquer momento. O encarava com os olhos semicerrados para logo estalar os ossos da mão, coisa que fez um arrepio correr a espinha do jovem.

– Anda, fala... eu não contarei à Tatsuo-sama.

– Eu não posso... – abaixou a cabeça.

– Por quê?

“Agora sim começou o interrogatório”, pensou a loira. Tirou as mãos da frente da boca, assim deixando de apoiar a cabeça nelas, para inclinar o rosto para o lado tentando chamar a atenção de Kento e mostrar interesse no que ele tinha a dizer.

– Eu... eu, prometi. É que... eu devo proteger esse garoto – respondeu ainda com a cabeça baixa e Tsunade franziu a testa. Ele suspirou pesadamente.

– Sabe, eu também tenho que protegê-lo...

– É? Por quê?

Agora Kento a encarava com dúvida, curiosidade e preocupação. Será que... planejava algo com o Uchiha?

– Sim. Uma promessa de Hokage, confidencial... e contarei a você para que possamos trabalhar juntos nisso. O Terceiro fez ao irmão dele e eu, como Quinta Hokage, tenho que manter – respondeu calmamente baixando as mãos para a mesa.

– Itachi...

– Como você sabe o nome dele? – Voltou à postura enérgica de antes.

– Ele me encontrou quando o irmão dele estava por sair daqui... soube que iriam para a Cidade Imperial e eu estava voltando de uma missão e ele me capturou depois de lutarmos. Ele disse que não queria me matar, apenas queria um favor e até me recompensaria se eu quisesse... disse pra eu proteger o irmão dele, que chegaria em alguns dias.

– E o que te deu em troca?

– Bem, nada... eu só queria que ele me liberasse e saber o porquê de proteger um estranho. Itachi me respondeu que caso eu não protegesse Sasuke, seria o próximo a morrer, que ele é um nukenin renegado... e só explicou que devia isso ao irmão, mais nada. Depois eu comecei a ajudar porque queria e não sob a ameaça.

Tsunade já não encarava Kento. Olhava para algum lugar de sua sala pensando no que havia escutado. Já sabia os motivos de Itachi proteger tanto o irmão mais novo, deveria ter um amor muito grande por Sasuke para fazer tudo o que fez e Kento inicialmente por medo, mas depois por empatia. Mas, como, raios, Itachi sabia tanto? Quem realmente contou tudo o que acontecia em Konoha? Talvez Satoru, mas ele trabalhava como intermediário para Orochimaru se comunicar com os conselheiros. Como poderia haver tamanho tráfego de informações sem que ninguém se desse conta?

– Por que ele pediu isso? O que aconteceu?

A pergunta fez com que a Hokage saísse de seu transe e ela contou a história a Kento. Absolutamente tudo, sob uma condição: que ele fizesse parte dos shinobis de Konoha.

Enviaria imediatamente uma carta para o imperador solicitando a licença para Kento.

Enquanto isso, outra carta de Tsunade se encaminhava àquele que tomaria conta do garoto Uchiha. Bateram na porta do apartamento dele.

– Oi, essa carta é pra você, sensei... – disseram os genins que a entregaram.

O sensei aceitou e se despediu deles. Fechou a porta. Digiriu-se ao sofá e a abriu.

“Hm, interessante... vou poder cuidar dele mais de perto”, pensou.

O ninja copiador então se levantou e foi ao quarto buscar suas coisas. Agora, oficialmente era responsável pela guarda e pelo treinamento de Sasuke. Assim que sua mochila estava pronta, com o suficiente para os primeiros dias no distrito, foi até a porta de casa. A abriu, passou por ela e depois a trancou. Quando pudesse, buscaria mais roupas e equipamentos. A única coisa que estava completa em sua mochila, era sua coleção de livros de Jiraya.

– Bem, parece que vou chegar atrasado... me entregaram de repente. A essa hora ele deve estar impaciente pra saber quem é que vai morar lá...


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Notas finais do capítulo

Bem, espero realmente que vocês tenham gostado. Acho que esse é o maior capítulo que escrevi nessa fic. Estou tentando sempre melhorá-lo haha.
Estou muito feliz com os comentários e com tantos leitores (espero que não os esteja desagradando). Me digam o que acham, como ficou, os palpites de vocês... deixem nos comentários as dúvidas (as que eu puder responder sem dar spoiler da fic, responderei), elogios ou críticas.

Até mais. o/



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