O Outro Caminho De Uchiha Sasuke escrita por Yui, Kpopper Town


Capítulo 27
De Volta à Konoha – As explicações da Haruno


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal.
Estou com um pouco de pressa (na verdade, muita), então, aqui está o capítulo.

Boa leitura.



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– Sakura-chan! – Naruto foi o primeiro à reagir, correu e abraçou a kunoichi, que sequer teve tempo de se mexer e ficou estática.

“Estamos perdidos”. Era o pensamento compartilhado por todos já que os shinobis mais velhos os encaravam seriamente. Já Satoru olhava a cena dos ninjas abraçados com um sorriso nos lábios, sabia o quanto seu time era especial para Naruto e o quanto ele se importava com Sakura.

– Tá, tá, oi pra você também, Naruto – disse Sakura o afastando um pouco, com um sorriso.

O loiro ainda a segurou pelos braços.

Ficou sem graça com o abraço. Sasuke estava ao lado direito da kunoichi com o semblante neutro olhando para o amigo-rival, enquanto Kento, atrás dos dois, estava preocupado com o que diriam à ele. Era o mais velho do grupo, estaria em maus lençóis, especialmente perante Tsunade-sama.

Naruto estava encarando Sakura, começou a ofegar e, soltando os braços dela, fechou o punho direito. Apoiou seu peso no pé esquerdo e acertou a bochecha de Sasuke em cheio. Ele caiu no chão.

– Naruto! – Sakura de um empurrão nele – o que te deu?

– Ele levou você e te colocou em perigo...

– Não! Eu quis vir com ele – disse abaixando-se – Sasuke-kun, você está bem?

– Estou sim – respondeu ele já sentado, esfregando o rosto.

– Por que você veio, Sakura-chan?

– Eu não vou abandoná-lo – respondeu olhando para Naruto.

– Ok, já chega. Procuramos vocês por todas as partes, é hora de irmos – Jiraya interrompeu a discussão – Tsunade e os pais de Sakura ficarão felizes... depois que a raiva passar.

– Pelo jeito vocês estão numa pior – comentou Satoru.

Os ninjas fugitivos apenas olharam para ele com desaprovação. Não era hora de fazer tais comentários.

– Vamos, voltando... – chamou Kakashi – teremos uma boa conversa quando chegarmos à Konoha.

Se puseram em movimento em silêncio. Nenhum dos que foram pegos durante a fuga se atrevia a falar ou a olhar o senin e o jounin. Iam por entre a floresta em uma boa velocidade, mas já não importava quando chegariam e sim que os levariam de volta.

– Sasuke – chamou Kakashi se aproximando dele – não se preocupe, Orochimaru não vai mais atacar você.

– Há! Tá bom...

– Não acredita no seu sensei?

– Não é isso. Era pra ele não ter entrado na vila, mas conseguiu. Eu deveria ter ido, coloquei todos em risco e nem sei porque ele me persegue.

– Não fale besteira e ele é um louco. Isso não vai se repetir, você ficará mais forte e vai poder derrotá-lo se vier de novo. Confie em mim.

Não houve resposta, o que Kakashi encarou como um sim e continuaram em frente.

Em Konoha

A Hokage revisava relatório de missões e pediu a m líder ANBU para ajuda-la num esquema de segurança que deveria colocar no Distrito Uchiha, tanto para evitar que alguém fugisse por ali, quanto para evitar que invadissem Konoha novamente ou mesmo tentassem raptar mais alguém.

Precisava espalhar a guarda e colocar alguns por perto do local também, para o caso de reforços. Deveria fazer essa disposição de forma que não afetasse o contingente de ninjas que saem para missões, para não afetar o ciclo da economia.

Mas agora, como líder de Konoha, tomou para si a promessa do Terceiro Hokage à Itachi, ainda mais agora que entendia o que aconteceu. Manteria a verdade escondida, já era de desejo do Uchiha que seu irmão não soubesse a verdade e esperava que aqueles velhos não fizessem mais nada para tirá-lo da vila. Tomaria todo o cuidado para Sasuke não descobrir e esperava levar isso consigo para a outra vida.

Além disso, todos os dias tinha que lidar com Kizashi e Mebuki à sua porta perguntando se havia notícias dos shinobis, mas ela entendia sua preocupação e pedia que aguardassem.

Três dias se passaram. Era hora do almoço, quando pela entrada principal de Konoha, passaram os três que haviam fugido, Satoru, Naruto, Jiraya e Kakashi.

Enquanto andavam pela rua principal, todos em seu caminho os encaravam. À essa altura dos acontecimentos, uma boa parte dos moradores já sabia da fuga de Sakura e falavam pelas costas de seus pais que esperavam mais dela como a kunoichi inteligente que era.

Assim que estavam longe do portão, um dos ninjas enviou aviso à Tsunade e esta, por sua vez, pediu que Shizune desse um jeito de avisar os pais da Haruno enquanto eles chegavam ao prédio.

Já no prédio, o grupo subiu até a sala da Godaime e Jiraya bateu à porta, recebendo permissão para entrar. Assim que o fizeram, o último fechou a porta atrás de si.

A Hokage olhava para a Haruno com expressão indecifrável, tanto qu e a menina sentiu até vergonha e abaixou a cabeça.

A porta se abriu de repente e então, Sakura sentiu-se ser abraçada sem ter tempo de ver quem entrou, mas assim que estava envolvida por duas pessoas, percebeu de quem se tratava.

– Mãe, pai...

– Filha, meu Kami, nunca mais faça isso – dizia Mebuki entre lágrimas, ainda abraçada à filha e ao marido.

– Nos deu um susto enorme...

– Eu sei... não respiro... – murmurou.

– Ah, desculpe – Mebuki a soltou, assim como Kizashi, mas manteve um braço envolvendo os ombros da filha – eu quero entender por que você fugiu.

Mebuki se ajoelhou à frente dela esperando resposta. Sakura estava por abrir a boca quando seu pai a interrompeu:

– Eu sei o porquê – disse ele apontando para Sasuke, que continuava com a expressão imutável – foi por causa desse moleque.

– Pai!

– O quê?! – Voltou-se para ela.

– Não faça nada com ele, eu fugi porque quis.

– Claro... você não faria isso minha filha, é nossa menininha...

– E nunca quebrou regras antes, por que faria agora? – Perguntou a mãe com um olhar terno, acariciando os cabelos curtos da menina.

Ela então se lembrou de sua primeira grande missão, a de rank A protegendo o construtor de pontes para leva-lo para casa. Foi quando pensou que Sasuke estava morto, o que acabou fazendo-a chorar sobre seu corpo. Um shinobi não deveria fazer isso, não deveria demonstrar seus sentimentos, poderiam ser usados contra ele.

Abaixou a cabeça com a expressão triste. Seus pais pensaram que não diria mais nada. Tsunade olhava atentamente toda a situação de sua mesa, com as mãos abaixo do queixo, apoiada pelos cotovelos. Sasuke, assim como Naruto, Jiraya e Kakashi, esperava o que a Haruno tinha a dizer, ela não ficaria quieta tão fácil assim.

– Há algum tempo, alguém... vem me ensinando que é preciso proteger aqueles que a gente ama, nossos amigos – levantou a cabeça e olhou para Naruto e depois de volta aos pais – além do mais, os dois fizeram o mesmo por mim. Por que não fazer por eles? Eu tomei essa decisão, eu quis assim...

– Você é muito nova pra se decidir assim, somos seus pais e... – Mebuki foi interrompida.

– Eu sei, tá? Mas, eu me sinto... eu me sinto... mal em deixar que eles façam tudo, de ser protegida sempre. Tudo que eu puder fazer eu vou fazer. Não vou ficar pra trás.

Ambos os pais suspiraram. Não acreditavam que mudariam a cabeça dela, não agora, talvez depois que as coisas se acalmassem.

O que Sakura disse provocou sorrisos nos rostos de seus dois amigos e embora não pudesse mostrar-se favorável ao espírito de luta da menina, ao menos não em tal situação perante os pais, Tsunade também sorriu.

Kizashi virou-se para Sasuke, o encarando fixamente e o ninja sentiu um incômodo. Procurando pela fonte, achou-a nos olhos do pai de Sakura.

– Você... fique longe da minha filha, ou os Uchihas deixarão de existir para sempre em Konoha.

A expressão do garoto continuou a mesma.

“Ainda bem que eu não fiz merda”, pensou Naruto com uma expressão preocupada, ainda mais quando olhou par ao amigo e ele continuava na mesma. “Não vai fazer nada? Não acredito...”

– Pai... – ela chamou a atenção de Kizashi – não fale assim com ele, já falei que ele não teve culpa.

– Não fale mais nada, você está de castigo e só sairá de casa para treinar. Quem sabe eu ou sua mãe levaremos você aos treinos ao menos por um tempo.

– Não confia em mim?

– Eu não confio é nele – Kizashi mais uma vez apontou para o menino – vamos embora. Obrigado a todos por trazê-la de volta.

Se retiraram da sala sob os protestos de Sakura contra a atitude de Kizashi, a qual ela julgava um tanto infantil e super protetora para a vida uma kunoichi. Ele não poderia fazer isso para sempre.

– Bem, vocês voltem para suas casas, darei o caso por encerrado. Você fica aqui, Kento. Vamos conversar.

Kento engoliu em seco e se sentou á frente dela.

– Sasuke – chamou ela antes que ele chegasse à porta e ele se virou – coloquei segurança no Distrito e Kakashi deverá ficar por lá com você, até que treine mais e se torne mais forte.

O menino assentiu com a cabeça e se foi.

– Agora, Kento, preciso que me responda algo... por que ajudou Sasuke?


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Espero que tenham gostado.
Vamos lá, são muitos leitores, comentem o que acharam, dúvidas, elogios, etc. (:

Até mais. o/



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