Sorrisos e Sussurros. escrita por Jajabarnes


Capítulo 26
Vida longa ao Rei e à Rainha!


Notas iniciais do capítulo

Heey, voltei. Enfim, a festa!
Divirtam-se!



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Caspian.

A ansiosidade fora tão grande para um momento que passara relativamente tão rápido que eu me perguntava se realmente havia acontecido quando adentramos o salão escolhido para o baile. Era um dos salões mais altos, com uma grande sacada. Os convidados já estavam lá quando Aslam, Susana e eu adentramos o salão sob os aplausos, vivas e mais flores.

Não conseguíamos tirar o sorriso do rosto de forma alguma. Susana e eu estávamos de mãos dadas e logo fomos cercados pelos convidados que nos congratulavam fazendo os melhores desejos para nossa vida, futuros filhos, etc. Aslam se afastou para aproveitarmos nosso momento e pude de relance ver Lúcia arrastar um Jacob abismado até ele.

Perdi as contas de quantas pessoas vieram falar conosco, mas enquanto os cumprimentávamos, Susana e eu não soltamos a mão um do outro ou guardamos o sorriso que instalara-se nos nossos rostos. Uma música animada era tocada pelos músicos com flautas polidas impecavelmente, harpas douradas enormes, violinos maravilhosos e um piano de cauda, dentre outros instrumentos. O salão estava magnífico – que Pedro não me ouça -, espelhos foram espalhados por toda parte e como ainda estava claro, todas as janelas e portas estavam abertas, dando uma luminosidade natural. Haviam flores ornamentando as colunas, outros ramos pendiam do teto inundando o lugar com pétalas e perfumes. Tinham cadeiras e mesas brancas de ferro adornado, ninfas dançavam alegremente. Arranjos também enfeitavam o salão empoleirados em suportes de ferro. Pétalas também foram postas em faixas levíssimas de pano de modo que quando o vento entrava, soprava as pétalas para dentro, fazendo-as danças entre nós carregadas pelo ar.

Pedro e Edmundo também cumprimentavam e era cumprimentados, acompanhados por Lúcia que deixou Jake acompanhado de Eustáquio numa conversa com Aslam. Uma conversa, pude perceber, em que só Eustáquio e Aslam falavam, Jacob parecia mudo de admiração. Os outros três Pevensie logo se juntaram a nós, mas no mesmo momento começou uma música mais lenta e ela bateu palmas.

–É a hora da valsa dos noivos. - lembrou, quase nos empurrando para longe. Segurei a mão de Susana erguendo-a levemente e a conduzi até o centro do salão. Um grande espaço foi aberto para nós pelos convidados que pararam para assistir. Tomamos a posição adequada para a valsa e começamos a bailar de um lado à outro.

Os olhos de Susana, dos quais não desviei a atenção por um minuto, estava inacreditavelmente enfatizados pela luz do dia, destacando-se num azul hipnotizante. Os cabelos escuros pendiam ondulados emoldurando seu rosto alvo. Lutei ferozmente para não olhar muito a parte superior do seu vestido, mas quando o fazia, via que os pequeninos diamantes cintilavam à luz e a saia levemente aplumada parecia flutuar à sua volta a cada movimento. Naquele momento um vento forte entrou no salão trazendo as pétalas e fazendo-as circular-nos, agitando-se no ar que balançou levemente seus cabelos, atingindo-a com algumas das pétalas. Susana riu divertida, parecia um anjo. Tive a sensação de ter aquela imagem dela gravada em minha mente. Eu jamais esqueceria.

–Você está maravilhosa. - falei de repente, sem me dar conta, enquanto ainda dançávamos. O sorriso suave de Susana alargou-se lindamente.

–Obrigada, Cas. - disse sincera.

–E você não vai falar nada do meu penteado? - brinquei, balançando a cabeça levemente. Ela gargalhou.

–Você não está de penteado, Caspian. - lembrou. - Mas está maravilhoso.

Não esperei por essa resposta, então levei alguns segundos para decodificá-la. Por fim sorri mais ainda, se é que era possível. Poucos segundos depois a música chegou ao fim. Paramos no meio do salão de mãos dadas e eu deixei um beijo em sua testa enquanto todos aplaudiam efusivamente.

A festa seguiu cada vez mais animada. As danças eram intermináveis e ninguém parecia cansado e sim ávido para dançar mais. Havia vinho à vontade e os pratos logo foram postos à disposição em mesas cumpridas sendo de uma variedade incrível. Susana e eu quase não nos afastamos, a não ser quando ela dançava com Jacob ou com os irmãos, ou quando eu dançava com Lúcia. Mas Lúcia passava a maior parte do tempo com Jacob.

Aslam foi embora sem ninguém ver, ainda pelo meio da tarde. Quando Jacob questionou, Lúcia pacientemente lhe explicou, mas antes de ele ir, fomos até a sacada imensa. Susana tinha a mão em meu cotovelo e fomos seguidos de perto pelos Pevensie, Jacob e Eustáquio. Lá da varanda, acenamos para a multidão que estava no pátio do castelo e eles urraram em comemoração quando nos viram.

–VIDA LONGA AO REI!

–VIDA LONGA À RAINHA! - entoavam.

–VIVA O REI CASPIAN!

–VIVA A RAINHA SUSANA!

–VIVA! VIVA!

E a festa se espalhou também pela cidade e todos comemoravam. Havia festa por toda parte. Os moradores enfeitaram suas casas com bandeirolas coloridas e bandeiras de Nárnia e Telmar pendiam das janelas. Confetes eram jogados para o alto, todos dançavam e se alegravam.

O dia de céu azul e poucas nuvens não poderia estar mais belo.

Quando a tarde findou, um pôr do sol deslumbrante banhou Nárnia em tons de laranja deixado o céu com manchas rosas, roxas e laranjas. Aos poucos, a medida que escurecia, as luzes da cidade mantiveram todos animados e o brilho distante de fogueiras também era visto pelo bosque. Dentro do salão a única diferença eram as tochas e castiçais acesos, e alguns servos agora andavam com bandejas para servir os convidados.

Logo após escurecer, os fogos de artifício explodiram no céu escuro causando a admiração e o encanto de todos que correram para a sacada e janelas a fim de assistir o espetáculo.

Dancei muito quando os homens se reuniram num círculo maior que o das damas, e começou as trocas de casais e só parávamos de trocar quando chegássemos ao nosso par inicial. Quando cheguei à Susana, a ergui e girei-a no ar para em seguida beijá-la.

Aquele dia não poderia ficar melhor!

Jake.

Fiquei realmente decepcionado quando Aslam foi embora sem se despedir. Mas como Lúcia dissera, ele nunca ia embora completamente. Lancei-me à festa com todos e quando o sol estava se pondo, consegui arrastar Lúcia para a sacada, conquistando um tempo a sós com ela.

–A festa é lá dentro, Jake! -ela riu, correndo comigo para fora.

–Espere, quero lhe mostrar uma coisa. - falei. Então alcançamos o destino e lhe indiquei o céu indescritível. Lúcia perdeu o fôlego por alguns segundos.

–Minha nossa...! - ofegou ela, pondo as mãos no peito. - Nunca tinha visto um pôr-do-sol tão maravilhoso!

–Muito menos eu. - garanti, parado ao seu lado. - Achei que ia gostar. - e pus minha mão sobre a dela. Lúcia pareceu ter um leve calafrio, olhando-me ansiosa.

–Era isso que queria me mostrar? - perguntou baixinho despertando-me da hipinose na qual sua imagem belíssima ao pôr-do-sol me submeteu.

–Não! - falei de repente, assustando a mim mesmo. - Quer dizer, não apenas isso. - expliquei logo.

–Então...? - incentivou, quando não me mexi.

–Ah, sim, claro... er... - apalpei meu cinto com as mãos trêmulas até achar o papel, hesitando em seguida. - Bem, eu... Eu vinha trabalhando nisso até o noivado de Susana... Ou melhor, era pra eu ter lhe mostrado isto na noite do noivado, mas houve um contratempo chamado Eustáquio – consegui brincar, fazendo-a rir um pouco. - Enfim, não era dessa forma que eu queria lhe mostrar, mas acho melhor não interromper a festa... - indiquei o salão com a cabeça. - Enfim... er... Tome. - ofereci-lhe o papel dobrado.

Lúcia o pegou de minhas mãos causando um leve roçar de dedos tendo um brilho de curiosidade lampejando em seus olhos e brincando nos cantos de seus lábios. Ela desdobrou o papel e começou a ler. Não eram as partituras, e sim a letra da música. Quer dizer, a melhor cópia que eu consegui caprichosamente fazer. Vi Lúcia percorrer os olhos pelo papel e a medida que fazia isso, seus lábios foram abrindo minimamente.

Eu estava tendo uma crise de nervos e estava quase me jogando da sacada quando ela finalmente acabou de ler. Lúcia fitou o papel por alguns segundos a mais até erguer os olhos carregados de emoção para mim.

–Jake... - ela parecia não saber o que dizer. - É... É linda. Você quem fez?

–S-sim! - guinchei, logo disfarçando com um pigarro. - Bem... Susana e Eustáquio me ajudaram a fazê-la para você.

–P-para mim? - Lúcia olhou-me assustada.

–Para você. - afirmei. - Eu devia ter mostrado a você no baile de noivado, mas Eustáquio sumiu com os papéis e acabei não tendo a chance... - Lúcia encarava as palavras a sua frente relendo rapidamente, o que me deixou ainda mais com os nervos à flor da pele. - Eu... er.. - encarei meu pés. - Eu... bem... Quis f-fazer algo que você soubesse do diferente... Não, não... Para que você fizesse... Não ... er...

Então ela ergueu os olhos um pouco divertidos do papel.

–Jake – chamou. - Calma. -Tentei respirar. - Não precisa dizer mais nada. - e sorriu lentamente, os olhos brilhando aos últimos raios do sol. - Eu já entendi tudo.

–Entendeu? - arfei. Lúcia acenou rapidamente com a cabeça, os olhos cintilando com seu próprio brilho já que o sol sumira completamente. - Lúcia...! - sorri de felicidade, aproximando-me ao ponto de tocar seu rosto. - Estou tão aliviado de finalmente poder ter lhe dito...!

–E eu estou nas nuvens por você finalmente ter dito! - garantiu ela. Sorri ainda mais e levei meu rosto em direção ao dela sentindo o coração disparar em meu peito, fazendo-me hesitar.

Nunca vou me perdoar por essa hesitação por que foi tempo suficiente para os fogos de artifício subirem ao céu noturno e explodirem, assustando-nos e atraindo uma multidão para a sacada e janelas quando meus lábios estavam a poucos centímetros de alcançar os dela.

Outro grande brado de felicidade veio do salão e da cidade. Durou alguns minutos e quando a sessão de fogos acabou, logo voltamos ao salão. A festa continuou e tirei Lúcia para dançar encontrando com Susana e Caspian pelo salão até eles juntarem-se a Pedro e Edmundo, ficando do outro lado do salão conversando entre si. Depois de algum tempo, levei Lúcia até a mesa com doces e lá fomos alcançados por Eustáquio.

–Por Aslam, estou exausto! - queixou-se ele quando Lúcia apanhou bolo.

–Tão cedo, Eustáquio? - brincou ela. - Pois reforce as energias por que a festa não vai acabar tão cedo!

–Pelo jeito, vai levar dias. - apoiei. Eustáquio fez cara de dor.

–Eu não aguento tudo isso!

Nós rimos.

–Hm – falou Lúcia. - Preciso falar com Susana, nos vemos daqui a pouco. - e saiu com seu bolo. Olhei na direção que ela tomou a tempo de ver os outros do lado de lá sendo servidos por um servo.

–Vi que vocês já estavam na sacada quando os fogos começaram. - disse Eustáquio, como quem não quer nada.

–Sim. - falei. - Mostrei a música a ela. - Ele olhou-me ansioso, pedindo silenciosamente para que eu contasse mais. - Então gaguejei antes de me declarar, mas não foi preciso, ela entendeu tudo. Estávamos prestes a nos beijar quando os fogos explodiram e todos se amontoaram na sacada.

Eustáquio riu com a boca cheia e deu-me uns tapinhas nas costas.

–Fico feliz por vocês. - falou. - Muito mesmo.

–Obrigado. - falei, logo ocupando a boca com comida, para gemer em seguida. - Pela Juba do Leão, isso está muito bom! - falei de boca cheia. Também de boca cheia, Eustáquio assentiu, tomando um gole de vinho.

–Completamente! Tudo está bom! - apoiou. - Lúcia e Susana souberam mesmo como escolher as receitas!

–Sim, sim. - concordei, lembrando do livro de receitas que vi na cozinha.

Subitamente um frio percorreu minha espinha, como se um circuito elétrico fosse ligado com o lançamento de uma imagem à minha mente, um detalhe que passara batido.

–Por Aslam...! - ofeguei. Eustáquio olhou-me preocupado.

–O que foi?

–É isso!

–Jake? - chamou, pedindo uma resposta. Olhei para ele.

–Você lembra quando encontramos com a acompanhante do Tisroc na cozinha? - perguntei de repente. Ele balançou a cabeça como um sim. - Você lembra que estava tudo estranho, as pessoas estavam estranhas?! - ele concordou de novo. - Ela estava fazendo alguma coisa quando chegamos, nós a surpreendemos.

–Sim, mas não deu para ver o que era... - começou ele, mas logo o interrompi.

–Ela estava perto do livro.

–Que livro?

–O livro de receitas! - expliquei. - Das receitas escolhidas para o casamento! -

–Você acha que ela... enfeitiçou o livro ou algo do tipo?! - vi Eustáquio empalidecer, mas então certo alívio percorreu seu rosto. - Não, Jake. Mesmo que fosse isso, Lúcia e Susana trocaram as receitas depois que vimos a calormana lá.

Pude sentir quase um alívio fazer meu peito se tornar mais leve.

–Então você acha que não há perigo? - perguntei.

Antes que Eustáquio respondesse, ouvimos uma movimentação vindo do salão.

Caspian.

Quando os fogos estouraram no céu e todos correram para a sacada e janelas mais óbvias, peguei Susana pela mão e a levei até uma janela que fora esquecida pelos outros, do outro lado do salão, da qual tivemos, a sós, uma visão privilegiada dos fogos; passei meus braços ao redor da cintura de Susana e suas costas alinharam-se confortavelmente contra meu peito. Assim emoldurados pelos limites da janela, assistimos a queima de fogos.

–Está gostando? - perguntei a ela, durante a queima.

–Muito! Está tão lindo...!

–Você me disse uma vez que gostava dos fogos, lembra? - perguntei, fazendo referência à noite da minha coroação em que assistimos a queima lado a lado.

–Sim, eu lembro. - respondeu ela e tive certeza que Susana recordava o momento. -Mal dá para acreditar que agora estamos aqui. - sussurrou ela. Tornando-se para mim em seguida, olhando em meus olhos. No brilho dos dela, vi o reflexo dos fogos. - Estou tão feliz, meu amor, tão feliz. - tocou meu rosto e sorriu. - Eu amo muito você, Caspian, mais do que a minha própria vida.

Não resisti e tomei seus lábios nos meus num beijo intenso e ardente que ninguém viu. Abracei-a contra mim, fortemente, sentindo seu corpo moldar ao meu apesar das roupas, ainda ouvindo o estouro dos fogos. Havia uma intensidade nova naquele beijo, uma carga de amor imensurável que parecia ser capaz de destruir e dar vida ao mundo. Assim como a imagem dela mais cedo, senti aquele beijo, aquele momento, ser gravado em cada parte do meu ser. Quando interrompi o beijo, segurei seu rosto entre minhas mãos, olhando profundamente em seus olhos.

–Eu amo muito você, Susana, mais do que a minha própria vida.

E o beijo continuou por mais um tempo. Pouco antes da queima de fogos acabar, voltamos a assisti-la na mesma posição de antes, só que agora com o coração e a respiração acelerados.

Ao acabar, todos voltaram para o salão e a festa continuou. Dançamos algumas músicas encontrando com um Jacob e uma Lúcia sorridentes bailando pelo salão, e depois nos juntamos à Pedro e Edmundo. Susana e eu ainda estávamos um pouco ofegantes pela dança.

–Su, você tem certeza que não quer ir botar um vestido mais... Sabe...? - perguntou Pedro. Edmundo rolou os olhos.

–Não começa, Pedro, nem está tão ousado assim. - ela respondeu. Ele resmungou algo.

–Ela já passou a festa toda com o vestido, pode ficar até o final, mas essa não é a questão. - falou um Edmundo emburrado. - Quero saber quando é que o Sr. Walsh vai desgrudar de Lúcia para deixá-la dançar comigo.

Eu ri.

–Você já dançou com ela, Ed. - lembrou Susana, quando um servo nos alcançou.

–Majestades. - fez uma breve reverência entregando-me um cálice de vinho com um pequeno pão de mel e outro cálice à Susana, acompanhado de um hectar que ela logo devorou.

–Obrigado. - falei por nós e ele se retirou. Susana tomou um gole do vinho e eu a imitei.

–Só por que já dancei com ela não quer dizer que que ele pode dançar o tempo todo com ela! - protestou Edmundo, quase fazendo beicinho. Quase. Outro servo chegou até nós com uma bandeja quase vazia, a não ser por um doce no centro.

–Com licença, Majestade – dirigiu-se à Susana. - Uma cortesia de Sir Jacob Walsh. - sorriu. Susana o olhou curiosa e pegou o único doce.

–Sir? - questionou Edmundo, sendo ignorado.

–Ah, não acredito! - sorriu ela quando o servo se afastou deixando o doce em suas mãos. - Não acredito que Jacob conseguiu isso!

–O que? - perguntei, quando Susana deu uma mordida no doce.

–Brigadeiro. - deduziu Pedro enquanto Susana se deliciava.

–“Briga” o que? - tornei-me a ele.

–Brigadeiro, Caspian, brigadeiro.

–Su! - Lúcia nos alcançou, agarrando o braço da irmã.

–Lúcia – disse Edmundo. - Será que podemos dançar agora?!

–Mais tarde, Ed! - disse ela. - Venha, Su, preciso falar com você! - e puxou a irmã em direção à sacada. Olhei para Edmundo pronto para me divertir com sua expressão de frustração. Pedro fez o mesmo e nós dois rimos.

–O que vocês estão olhando? - questionou Ed.

–Você, com ciúmes do Jake. - disse Pedro. Tomei um gole de vinho, esvaziando o cálice.

–Não estou com ciúmes do Jake. - Edmundo tentou explicar. - Só acho que ele não precisa ficar tão grudado na Lúcia, não tem nada demais nisso. Aliás...

Ele foi interrompido pela voz elevada de Lúcia, que quase não chegou até nós.

–Susana!

Os convidados exclamaram um “Oh!” no segundo seguinte, a música parou. Olhei instintivamente na direção do som sentindo o sorriso se desfazer em meu rosto ao tempo em que vi: Susana desfaleceu ao mesmo tempo que nuvens fecharam o céu e um vento forte entrou, fazendo as pétalas que estavam no chão se agitarem em volta dela.


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Notas finais do capítulo

Ops... :3 O que será que aconteceu? Qual terá sido a causa do desmaio? Tudo isso e muito mais no próximo capítulo! Que aliás é comemorativo. Façam suas apostas! Jake finalmente conseguiu se declarar, não? Você pode conferir a música que ele fez pra Lúcia nesse link: http://www.vagalume.com.br/rod-stewart/the-way-you-look-tonight-traducao.html
Espero que gostem ^^
Reviews!
Beijokas!!