Londres, 1897

Uma prostituta saiu do cabaré do de um bairro pobre da capital inglesa. A mulher de meia idade, aparentando ter uns quarenta anos, roupas curtas com espartilho, e uma maquiagem pesada. Esse era o modelo das meretrizes londrinas do século 19.

As ruas nessa época eram escuras e com pouca iluminação. Os postes davam a iluminação precária e quase escassa. Ninguém andava nas ruas depois das vinte horas, pois temiam ser furtados pelos gatunos da noite. Ninguém se arriscaria.

Anabelle Lacombe foi vista pela última vez quando saiu do quarto de uma casa. A mulher saiu exatamente do seu programa e arrecadou nesse dia cerca de trinta libras. O seu cliente não saiu e preferiu ficar no quarto dormindo. Ela voltou as ruas escuras e preferiu ficar na penumbra da noite e no luar intenso.

Passaram-se horas depois da última vez que foi vista. Já era quase cinco horas da manhã quando um servente ia para o seu trabalho e sempre pegava a rua Copolla Green para ir ao trabalho. Viu uma poça de sangue escorrer para o meio da rua. Vinha de uma casa amarela e a porta estava semi aberta. Abriu e viu um horror.

Anabelle foi encontrada morta. Não só isso ela foi verdadeiramente massacrada com um furo bem grande no pescoço, de onde vinha o sangue, e com marcas de facada no peito e abdome. Com certeza ela foi assassinada nessa noite.

A polícia forense da Scotland Yard foi ao local do crime, mas não conseguiu uma pista sequer do possível assassino. Era uma mistério. Quem matou Anabelle Lacombe? A que propósito ele a matou? Será que foi um dos seus clientes? Tais perguntas ainda não podiam ser respondidas, mas uma coisa era certa: um novo mistério está para começar.