Hesthia, Ainda Há Esperança escrita por Luiza Rabelo


Capítulo 15
O pântano proibido


Notas iniciais do capítulo

Estão gostando? Comentem, que responderei qualquer comentário que fizerem, seja ele qual for. Não sejam tímidos, ou preguiçosos... (eu sei como são preguiçosos, sou uma). Enfim, é isso, digam o que acham, façam o que quiserem, só não plagiem. :3



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 Antonella estava morta. De acordo com Wrath as flechadas e patadas que ela levou foram dolorosas demais para uma pessoa aguentar. E pelo jeito, ela sofreu muito com todos os poderes aplicados nela por Sebastian e Wrath.

 Adella não acreditando, tentou confirmar para ver se Wrath, e Sebastian não estavam brincando.

  -Espera. Mataram Antonella? –Olhou para eles.

  -Sim, matamos. –Wrath respondeu ainda com a frieza no olhar.

  -Não temos certeza ainda, mas tudo indica que sim. –Sebastian disse. Fazendo Adella estampar um sorriso em sua cara.

  -Isso é motivo de festa não é? –Disse animada.

  -Wow, você odiava mesmo ela... –Falei a olhando.

  -Sim. Não aguentava mais aquele entojo no acampamento, tudo era nós que devíamos fazer, ficava o dia inteiro sentada, fazendo nada. –Adella disse.

  -Mesmo? –Questionei olhando para Sebastian.

  -Sim. Antonella, era realmente uma preguiçosa nata. –Sebastian confirmou.

  -Posso colocar o peixe na fogueira? –Adella mudou totalmente de assunto. Todos nós dissemos que podia, e ela os colocou.

 Sentei na pedra que Wrath sempre sentava e disse depois de pensar um pouco.

  -Se Antonella saiu da Hesthia, ficamos em desvantagem porque só nos restam quatro, ao todo.

  -Sim, estamos em desvantagem. –Wrath disse limpando o sangue de uma das suas flechas que se encontravam na sua espécie de bolsa.

  -Tem alguma ideia se dá para colocar alguém no grupo. –Perguntei olhando a cena de Wrath com as flechas.

  -Não é tão fácil quanto parece Selene. Quando Adella a achou, tivemos foi sorte, senão já teriam nos caçado e nos matado. –Sebastian disse. –E isso é porque estávamos em quatro antes de você. Perceba que uma pessoa só, faz a diferença. –Finalizou pegando uma toalha em sua cabana e passando em seu corpo suado.

  -Como faremos? –Perguntei um pouco preocupada.

  -Esperamos a sorte aparecer... –Wrath disse limpando sua última flecha marcada com sangue.

  -Vamos ficar dependendo de quê enquanto não temos o quinto elemento do grupo? –Perguntei.

  -Como disse, esperando a sorte. –Wrath respondeu olhando para mim e guardando suas flechas em sua cabana.

  -Não vamos procurar? –Questionei novamente me levantando da pedra.

  -Podemos mas alguém terá de cuidar do acampamento. –Adella disse.

  -Por que não nos dividimos em dois, exemplo. Você e Wrath ficam aqui enquanto eu e Sebastian procuramos. –Tentei dar alguma ideia.

  -Por mim, tudo bem. –Sebastian disse vindo até mim e beijando minha testa, ainda segurando a toalha, mas agora, ele estava seco.

  -E quanto a vocês dois? –Perguntei.

  -Tudo bem, para mim. –Adella disse nos entregando os nossos devidos peixes.

  -Tanto faz. –Wrath disse mordendo sua comida.

  -Então sairemos hoje a procura de um novo integrante. –Sebastian disse sentando ao meu lado. –De preferência uma mulher bem linda. –Finalizou com um sorriso malicioso como se quisesse me fazer ciúmes. Eu apenas o olhei, ainda séria, e o empurrei da pedra, o que o fez cair no chão.

  -Melhor ficar quieto... –Adella disse rindo da cena.

  -É melhor mesmo. –Sebastian concordou se levantando do chão e assentando ao meu lado novamente. –É só brincadeira ok? Nervosinha. –Ele disse sorrindo e me beijando na bochecha, e eu, sem mudar minha expressão, continuei séria com aquela brincadeira.

 Após termos comido todos os peixes, descansamos em nossas devidas cabanas e logo depois levantamos para continuar o dia. Adella pegou alguns alvos para as flechas de Wrath e, o mesmo, pegou alguns obstáculos bem improvisados.

  -Para quê isso? –Perguntei.

  -Nos treinaremos. –Wrath respondeu.

  -Bom, enquanto vocês treinam, eu e Sebastian iremos procurar alguém. –Eu disse já indo para a floresta com meu companheiro de busca e Adella nos advertiu.

  -Tomem cuidado por onde iram andar... Ninfas e ligas inimigas estão por todos os lugares.

  -Ok. –Sebastian disse caminhando comigo até a floresta.

 Fomos em direção ao Leste procurar nosso novo integrante. Eu tinha esperanças de termos sorte e o encontrar vagando pela floresta, estava animada com esta hipótese. Eu e Sebastian apreciávamos a paisagem ao longo do caminho, olhávamos admirados com tanta beleza, pássaros incomuns de caudas enroladas e azuis que brilhavam ao passar na luz do sol que iluminava uma parte da floresta; borboletas incríveis, o bater de asas das mesmas era leve e, poderia até ser loucura, mas eu podia sentir a leve brisa que suas asas faziam. Animais esquisitos, mas de um modo fofo apareciam a todo momento em nossa frente me assustando e logo morrendo de doçura, e Sebastian apenas ria dos meus sustos; alias, me olhava o tempo inteiro, parecia não só apreciar o lugar quanto me apreciar.

 Depois de um tempo procurando por alguém, apreciando a paisagem, e, também, depois de alguns beijos, o sol já estava se pondo. Não dava para ver direito por causa das árvores grandes e cheias de folhas que atrapalhavam a luz do Sol entrar na floresta, mas acabou que nem percebemos que já estava escurecendo, e eu, medrosa como sou, já fiquei preocupada.

  -E agora? –Perguntei.

  -E agora o que? –Sebastian respondeu com outra pergunta.

  -Como voltaremos? –Disse mostrando claramente minha preocupação.

  -Minha medrosinha está com medo? –Ele disse sorrindo e me abraçando de lado enquanto andávamos.

  -Você sabe que eu não vou com “a cara” da noite... –Eu disse. –Tanto é que todos os desastres que aconteceram comigo aconteceram a noite. –Finalizei.

  -Fica calma. Nada irá acontecer de mal quando estiver comigo. –Disse tentando me confortar. Ainda abraçado a mim.

 Caminhávamos ainda procurando por alguém. Sebastian tinha me dito que logo já iríamos embora, até que ouvimos alguns risos estridentes e finos, vindo do nosso lado direito. Olhamos para o lado dos risos e não havia nada. Estes, pareciam ser de mulheres. Andamos seguindo reto e escutamos novamente, nos perguntamos se estávamos ouvindo a mesma coisa e chegamos a conclusão que não estávamos doidos e que, realmente havia alguém perto de nós. Decidimos olhar o que estava nos cercando, na verdade, Sebastian decidiu olhar isso, eu estava contra o tempo todo, e deixei bem claro que se acontecesse algo seria toda a culpa dele.

 Fomos a direita, onde estavam os risos misteriosos, vagalumes nos guiavam como se fossemos destinados a estar naquele local ou algo semelhante. Mesmo com eles, não me sentia bem, algo me incomodava naquele lugar, mas deixei quieto. A medida que andávamos, mais risos se juntavam e mais altos ficavam, ou seja, estávamos perto. Abracei em Sebastian com força devido ao meu medo, e ele, estava atenciosamente prestando atenção nos risos. Chegou a um ponto que tivemos que parar pois o chão acabava ali, a partir do lugar que paramos havia um lago cor de musgo, nada limpo, plantas invadiam o lago, as mesmas eram uma cor morta, um verde mais escuro. Galhos caídos na água, sem pássaros, borboletas, ou qualquer animal; para falar a verdade, não havia vida direito ali. Sebastian, parado, observou o lugar sem dizer uma palavra até que me olhou e disse me deixando assustada.

  -O Pântano das Ninfas... 


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Notas finais do capítulo

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