Flash Back on
Cheguei em casa e aproveitei para tomar banho, comer, descansar... Até ai tudo bem, mas então chega o Flávio, com a péssima noticia... Ele descobriu o livro, ele descobriu o nosso mundo paralelo, ele descobriu tudo! E o pior é que em vez dele ficar quieto, não! Ele vai lá e espalha essa noticia aos quatro cantos do mundo! Mas o que me deixava mais irritada é que todos o que sabiam estavam correndo um grande perigo... 
- Eu não quero que você volte naquele lugar! Eu não quero que você ponha um pé nesse lugar. E se eu souber que isso aconteceu...! – meu pai disse irritado, minha mãe só observava com um semblante triste.
- Grrr! Mas que droga! Você não entende?! Eu não posso...
- Claro que pode! E você vai! – Meu pai falou, pegou minha orelha com força e me levou até meu quarto. – Você vai ficar ai até você perceber a grande burrada que você fez... !
- Eu não sou mais uma... – ele bateu a porta, então eu ouvi o som da tranca. - ... criança! – Eu estava realmente cansada, cansada de ser a filha “perfeita”, a que não podia fazer o que algumas garotas faziam naturalmente, a que lutou para que pudesse namora, que as vezes ficava em casa estudando e não podia ir em festinhas e a que fica chateada quando magoa seus pais, e era com eu estava agora, magoada, nervosa, cansada, estava até um pouco enjoada... 
Percebi que estava chorando, me deitei na cama e só parei de chorar quando minha cabeça latejava de dor. Ouvi alguém bater a porta, não respondi nada, então, surge o Flávio, o grande culpado dessa historia! 
- Esme me desculpa, eu não sabia....
- VOCÊ TEM PROBLEMA?! SÓ PODE! VOCÊ COLOCOU A VIDA DE MUITAS PESSOAS EM RISCO! – eu gritava.
- Ei abaixa o tom, o papai e a mamãe estão ai!
- Foda-se eles! – eu coloquei a mão na boca, eu não acredito que eu disse isso! – Tá vendo o que você é capas de fazer?! Olha em volta! Olha que alvoroço você causou! Eu devia fazer você sentir dor agora! 
- Você tem razão... Desculpa... – ele estava com a cabeça baixa. Então eu vi ele chorar, eu não queria chorar de novo mas com aquela cena na minha frente.... 
- Eu só quero que você saiba que... você é um bobo, um fofoqueiro... – falei outros adjetivos deprimentes. – Mas eu te amo, e isso nunca vai mudar, por mais que nós brigarmos e tal, isso nunca vai mudar! 
- Então você me desculpa? - Eu assenti... Ele me abraçou e beijou cada bochecha minha. – Eu te amo.
- Só não pisa mais na bola tá? – ele assentiu. 
Flash Back off
Essa semana foi um tedio, eu fiquei de castigo, mas então chegaram às notas das provas e como eu tinha me saído bem meu pai me tirou do castigo, mas não foi por causa disso, é porque tinha festa junina, eu não gostava muito de dançar, não me sentia muito a vontade... Mas enfim, eu tive que ficar ensaiando e o pior de tudo é que o meu parceiro, Léo, ficava fazendo cantadas idiotas, ele era lindo mas eu não queria mais um cara para atrapalhar a minha vida, afinal já existia meu pai o Elias e aquele vampiro chato que não sai da minha cabeça! 
Mas finalmente o dia da festa chegou! Estava ocorrendo tudo normal mas então, quando chegou na hora da Manu dizer o tão esperado “sim” uma gigantesca muvuca começou...
Eu fiquei boiando até que eu descobri que um bicho extremamente feio tinha, de alguma forma, entrado no nosso mundo, invadido a escola, eu já tinha visto no livro... acho que o nome dele era... era...
- Sauria! - falei
- O que? – a Lili pergunto.
- O nome dele é Sauria! Ele normalmente é usado em grandes combates...
- Dane-se o nome dele! Eu quero é saber o que a gente vai fazer?! – a Manu falou.
- Droga! – falei me lembrando de que eu não tinha achado ele tão interessante, então eu parei de ler informações sobre ele e fui ler sobre os unicórnios! Mas eu lembro de ter lido alguma coisa de que a musica de uma alguma pessoa com a voz angelical consegui acalma-lo, era quase sempre impossível acalma-lo em luta, afinal normalmente as pessoas eram guerreiros e não cantores. – Gente eu vou avisar o povo para se afastar!
- Tá! 
Primeiro eu fui falar com os meus familiares e os familiares da Manu e da Lili.
- Gente vocês precisam sair daqui! Flávio peça ajuda a alguns meninos e organizem isso, as pessoas estão desesperadas, o que pode resultar em morte e acidentes...
- Tá. – ele sorriu e me abraçou, eu não correspondi com amor.
Quando eu voltei encontrei as meninas que pareciam concentradas.