O Lirio escrita por Ju Longbotton, Letss, DannyWeasley
Quando eu passei por aquele portal, foi eletrizante! Eu amei fazer aquilo!
Quando eu cheguei naquele mundo, eu estava sozinha. Ou não.
Eu me virei e viu uma fada. Eu dei um gritinho histérico. Ela gritou junto, e colocou a mão no seu peitinho.
Ela tinha uma trança enorme em seus cabelos castanhos. Olhos verdes. E uma roupinha laranja e um sapatinho verde..
– NUNCA MAIS ME ASSUSTE ASSIM! – ela gritou ofegante.
– Desculpe, é que eu nunca tinha visto uma... Fada?
– Sim.
– Então, você tem uma varinha?! Faz desejos?! – Comecei a perguntar andando de um lado para o outro.
– Não, sua bocó!
– Não me chame assim!!
– Enfim... Eu não realizo desejos, coisa nenhuma! Nem tenho uma varinha! Eu sou uma fada da NATUREZA! N-A-T-U-R-E-ZA!
– Só?
Ela fez um biquinho, colocou as mãozinhas na cintura fina, e empinou sua bundinha no ar.
– Me respeite! Eu faço MUITAAAA coisa. Eu cuido dos animais, da terra, da água, etc.
– Ah! E como você se chama?
– Alice. Mas você tem que me chamar de MESTRE!
– HAHAHA! Até parece!
– Você duvida?
– Que fada mais mandona é você!! – Eu falei, fazendo um biquinho, e colocando minhas mãos na cintura.
– Eu não sou MANDONA! E eu odeio que me chamem assim!
Eu a peguei com uma mão só. Prendendo- a.
– Me lagar, AGORA! – Ela falou batem suas mãos na mão que estava prendendo ela.
– Não!
– Depois eu sou a mandona? – Ela falou olhando para mim.
– Tudo bem! – Eu falei a soltando.
– ÓTIMO! Agora, me siga!
Ela começou a voar muito rápido. Eu não conseguia acompanha-la.
– Ei! Me espere!
– Você é muito lenta!
Ela parou, eu consegui ir até onde ela estava. Eu já estava ficando ofegante.
Ela começou a gargalhar, e estalou os dedos. No mesmo instante a gente foi para um lugar escuro. Ela se escondeu em meus cabelos.
– Como assim? Eu andei aquilo tudo, pra que?
– HAHAHA. Eu estava brincando com você!!
– Ah! Sua fadinha malvada! E medrosa, pelo jeito!
– Eu não sou medrosa!
Uma luz se acendeu, e ela estremeceu.
Um homem, (muito lindo, E GOSTOSO) de cabelos cor de bronze, e de olhos verdes, estava apoiando-se em uma mesa.
A Alice relaxou ao meu lado, e voou ate o obro do homem lindo.
– Oi Alice!
– Oi Hanzel! Essa é a Esmeralda.
– Como você sabe...? – Eu perguntei. Afinal, eu não tinha falado nada para aquela fadinha malvada.
Ele pigarreou. – Bom... Esme, nós sabemos tudo, sobre você...
– Tudo? Tudo, Tudo?
– Sim! Tudinho! – Alice falou. Eu corei. Será que eles sabiam TUDO mesmo??!
– Agora tenho que saber se você se compromete a prosseguir com a sua missão. – O meu Hanzel falou. (ele não é exatamente meu. Mais vai ser!)
– Não sei... Estava escrito no livro que... – Eu pigarreei. - Que, todas as pessoas que se comprometeram, não voltaram mais. – Eu abaixei minha cabeça, e olhei para as minhas mãos que estavam posadas em minhas pernas.
– Você tem medo de não voltar mais? – O Hanzel falou vindo em minha direção e pegando meu queixo e levantou minha cabeça. – Não tenha medo. Você terá poderes para se proteger.
– Sério? Que tipos de poderes? –
– Você tem que escolher um. E eu vou escolher os outros dois.
– O.K.
– Então... Esmeralda Batello, você se compromete a ajudar as criaturas desse mundo e se preciso dar a vida por elas?
– Sim.
– Então escolha um poder. - Eu fiz um biquinho sedutor, e comecei a pensar.
– Eu quero descobrir quando as pessoas estão mentindo, ou não. – Falei sorridente.
– Tudo bem. Os seus outros poderes serão, quando você quiser que a pessoa sinta dor, você pensa nisso, e acontece. – Eu sorri. Como aquilo era ótimo! – O que você acha melhor para o terceiro poder dela Alice? – Ele falou se virando para olha-la.
– Talvez... Ela pode fazer com que a maioria das pessoas vejam apenas o que ela quer que vejam.
– Ótimo! Então, esses serão seus poderes.
– Tá, mas onde estão minhas amigas e,... – Antes de eu terminar, eu estava com elas.
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