O Lirio escrita por Ju Longbotton, Letss, DannyWeasley


Capítulo 10
Esmeralda




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Eu estava muito nervosa e suja. Eu não podia voltar para casa daquele jeito, meu pai reclamaria com todo mundo na escola, eu precisava me limpar.
– Manu, você pode esperar eu me limpar?
– Sim. - Ela falou meio irritada.
– O.K. então, mas para que ficar tão irritada?
– Como não ficar Esme! Vocês começão um barraco eu tento separar a briga, ganho um arranhão e ainda tenho que ficar aqui na escola sábado!
– Ai desculpa flor....
– Nem vem, você sabe o que eu ia ter sábado?
– Não, mas...
– O Jhonny me chamou para ir ao boliche, e eu não vou poder ir!
– Nossa, desculpa! Eu literalmente não queria te envolver, eu só queria acabar com aquela, aquela menina inútil, você que quis nos separar.
– Ah então é assim? -
– Desculpa. Nossa olha esse olho roxo aqui!- Eu falei me olhando no espelho.
Eu não consegui me limpar direito, eu não ia me lavar na escola ( até porque eu não tinha roupa ali).
Quando cheguei em casa, entrei de cabeça baixa e fiquei feliz por meu pai não ter chegado. Cheguei na porta da cozinha e senti uma mão firme segurando meu braço.
– O que você falou para Lily? - Meu irmão perguntou.
– Hmmm, que ela é uma vadia, que tal?
– Não acredito Esme! Você não pode fazer isso, não pode escolher quem eu posso ou não namorar, eu gosto dela, quer dizer, eu amo ela. - Aquilo me chocou, ele amava aquela vadia?
– Posso sim. - Eu choraminguei. - Eu também te amo, não da quele jeito sabe? Mas eu não quero dividir você com nenhuma menina, eu amo você! - Ele me abraçou com força. - Você vai se sujar...- Ele não me ouviu e me abraçou mais forte.
– Eu nunca vou te deixar, mas você precisa se largar um pouco de mim, eu gosto dela, e eu sei que você também gosta de mim, mas eu não vou te esquecer, ouviu?
– Mas...
– Shii. Por que você está suja, e ainda com um olho roxo?
– Bom... Quando eu chamei ela de vadia, ela jogou macarrão em minha cabeça, e depois nos começamos a nossa briga e...
– Ah! Ela está bem? - Eu fiquei nervosa por ele se preocupar com ela e não comigo!
– Por que não vai lá perguntar para ela. - Eu falei me soltando de seus braços.
– Quer dizer, você está bem?
– Sim. - Eu falei dando de costas e subindo a escada.
Fui para meu quarto, peguei uma roupa limpa, fui para o banheiro, liguei o chuveiro, a água estava morna, quando eu comecei a pensar, " Talvez eu tenha sido muito durona com os dois. Eu tenho que pedir desculpa, ou não. Sim eu vou pedir desculpas amanhã, e deixar meu irmão e aquela, bom, vou deixar eles livres para fazer o que bem entendem. Afinal eles já são bem grandinhos."
Quando eu acabei o banho, me vesti e fui falar com meu irmão.
– Posso entrar?
– Claro.
Eu entrei ele estava sentado no chão lendo, " Percy Jackson, o último olimpiano"
– Bom, eu estava pensando e, você tem razão, eu não posso me entrometer na sua vida. - Eu falei me sentando do seu lado.
– Que bom! - Ele soutou o livro. - Alias, seu olho ainda esta meio roxo.
– Muito?! - Perguntei desesperada.
– Não. Nossa minha Lily é tão forte!. - Ele falou consigo mesmo, eu fis uma careta.
Ele pegou o livro de volta, eu passei meu braço por sua cintura, e encostei minha cabeça em seu ombro.
[...]
Eu estava cochilando em seu ombro, abriram a porta e eu acordei, vi meu pai na porta.
– Oi meninos, como você estão? - Quando ele perguntou eu abaixei a cabeça tentando tampar meu olho roxo. - Ah! Senhorita Esmeralda! O que ouve com seu olho?!!
– Hmmm... - Eu olhei para meu irmão.
– Ela caiu, pai. - Flávio me ajudou, eu não confiava em minha voz.
– Ah bom. Eu vou tomar um banho e vou fazer o jantar.
– Tá bom.
Depois do jantar eu fui me deitar.
[...]
No outro dia eu me levantei cedo já que era sábado e eu tinha que ir para escola.
Me arrumei...
( http://www.polyvore.com/cgi/set?id=89368044&.locale=pt-br)
Desci a escada, meu pai estava no sofá.
– Pai, o que você vai querer? - Uma voz veio da cozinha.
– Qualquer coisa filhão.
– O.K.
Eu fui para a cozinha e abracei me irmão por trás.
– Ei, Como você está? E por que você acordou tão sedo no sábado?
– Bem, eu vou ter que ir para a escola...
– Para que ir a escola? - Meu pai chegou na cozinha e perguntou. Droga! eu não queria que ele soubesse. Virei minha cabeça para responder, ainda segurando a cintura do Flávio.
– Hmmm, por que? Bom, eu vou ter que fazer um trabalho e...
– Nossa! Eles não deixam as pessoas descansarem nas escolas né?
– É. - Eu falei me apertando mais contra o corpo dele.
Meu pai saiu da cozinha. Eu me sentei na cadeira.
– Bom, eu vou ter que ir para a escola, só por causa da minha briga com a... a Lilian.
– Atá, quer uma carona?
– Claro!
Nós terminamos de tomar o café da manhã.
Chegamos na escola.
– Você não vai falar com a Lilian? - Eu perguntei
– Bom, sim. - Eu mordi o lábio.
– O.K então vamos!
Saímos do carro. E encontramos as meninas nos esperando.
– Oi Manu! - Eu falei a abraçando.
Olhei para o lado e vi a Lily.
– Oi. - Meu irmão falou meio tímido.
– Oi. - Ela também falou timidamente.
– Agente pode conversar? - Ele perguntou pegando sua mão. Ela olhou para mim preocupada. Eu puxei a Manu, para eles poderem conversar e também estava ficando nervosa.
– Ei! Eu queria ouvir! - A Manu falou.
– Ai que saco! Vai lá ver então. - Eu a soltei.
– Então tá, estou indo. - Eu revirei os olhos e a segui.
Quando eu cheguei me escondi atras de uma parede com a Manu. Nos estávamos ouvindo e vendo o que eles faziam e falava.
– Sim! - Eu ouvi a Lily falar. Então meu irmão a agarrou ela pela cintura e deu um beijo, calmo mas demorado.
Quando eles acabaram meu irmão deu um beijo no corte em sua testa e foi embora.
– Vem! - A Manu me puxou, depois pegou o braço da Lily.
Nos entramos na biblioteca da escola onde nós tínhamos que fazer os trabalhos.
– Pelo menos agente vai ter que ficar na biblioteca! - Eu falei.
– Sim... - A Lily falou, mas se calou de imediato!
– Gente eu vou no banheiro e já volto... - A Manu falou.
– Eu também vou...
– Não! Quer dizer, fiquem aqui, por favor.
Eu assenti.
Quando ela foi embora eu encarei a Lily.
– Então - Eu mordi o lábio.- Você e meu irmão estão, bom...
– É isso ai.- Ela falou rígida.
– Olha Lily, eu odiei o que aconteceu ontem sabe? - Ela não respondeu. - Bom eu fiquei muito triste, e eu não quero ficar afastada desse jeito com você. Por favor, me desculpa de ter te chamado de, vadia e put...
– Tá bom, eu te desculpo, eu também odiei o que ouve ontem!
– Que bom. - Eu me aproximei dela. - Posso? - Eu estendi o braço.
– Claro, sua boba. - Eu a abracei com força.
Manu entrou e nos viu abraçadas.
Nós nos soutamos e vimos a Manu sorrindo. Nos sorrimos também.
Nós começamos a fazer os trabalhos. Eu demorei mais terminei , minha letra não ficou tão bonita, mas tudo bem, eu comecei a procurar livros bons, a maioria estava empoeirado, meio obvio, as pessoas daqui não eram chegadas a ler. Cheguei em uma estante em que tinham muitos livros antigos, no final dessa fileira continha um livro sobre lendas, e o peguei dei umas folheadas e deixei ele cair no chão, me agachei para pega-lo quando eu vi um livro embaixo da estante. Eu peguei os dois livros, guardeio livro que eu tinha achado, quando eu o guardei eu vi o nome e me interessei, estava escrito, " As quatro pedras da força" Eu guardei o livro de lendas e peguei o livro que eu tinha achado interessante.
Comei a folhear, e me dirigi a mesa que as meninas estavam, me sentei, até que minha atenção foi voltada para uma página com palavras escritas a mão.
– Meninas, olhem, eu achei esse livro...
– Agora não é hora de ler Esme, eu ainda estou acabando aqui! - A Manu falou.
– Mas...
– Shii! - Eu revirei os olhos.
Eu comecei a fazer barulhos irritantes com a boca.
– Para Esmeralda!
– Não vou parar até vocês não olharem! - Elas pararam de escrever e olharam para mim, eu mostrei o livro para elas, quando elas leram ela ficaram de boca aberta.
 


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