Alvo Potter E A Pedra Do Segundo Irmão escrita por Amanda Rocha


Capítulo 3
No Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Hello, peoples!! Como vocês estão?? Saudades?? Se estão eu quero muitos reviews, ok? Se não estão eu também quero (suahsuahsuashau). Mas e então, falando em reviews, estamos com 16... Pra primeira semana tá bom, mas pode ser melhor né? Bjs, aí vai o capítulo:



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A primeira semana que Matt e Carlos passaram na casa dos Potter, fora bem agradável. Fred também pedira para passar uns dias lá, então Tiago e Matt passavam a maior parte do tempo trancados no quarto, ensinando feitiços a Fred. Lilí passara a semana inteira tentando preparar poções, e Tiago era quem tinha de provar, ou pelo menos dizia que provava, mas Alvo tinha certeza de que ele cuspia tudo fora quando Lilí saía.

Alvo havia acabado de acordar. Ele e Carlos desceram para o café da manhã.

–Bom dia, meninos! –disse Gina, lhes entregando um prato de cereal. –Nem sabem da novidade! Luna está grávida!

–Que bom! –disse Alvo.

–Que bom, nada! –resmungou Tiago de boca cheia. –Se ela está grávida não vai mais ensinar Trato das Criaturas Mágicas, e provavelmente vão mandar outro professor.

–Ânimo, Tiago. –disse Matt. –Quem sabe eles mandam o Hagrid.

–Eu quero conhecer esse tal de Hagrid! –disse Fred.

Alvo continuou comendo, quando uma coruja cinza entrou voando pela cozinha, com várias cartas amarradas ao pé. Gina desamarrou-as.

–Cartas de Hogwarts. –disse. –À propósito, Harry, tem que leva-los hoje ao Beco Diagonal.

–Mas hoje eu ia ir ao Ministério. –disse Harry.

Ia. –disse Gina. –Você passa mais tempo no Ministério do que em casa.

–Isso era uma boa ideia! –exclamou Teddy de repente.

–O que? –perguntou Harry.

–Levar as crianças para comprar materiais no Beco Diagonal. –disse Teddy. –Os pais vivem ocupados! E eu aposto que ganharia bem mais com isso do que em um setor no Ministério da Magia!

Todos riram.

–Ainda sem sorte com o trabalho, não é? –perguntou Carlos. Teddy sacudiu a cabeça positivamente.

–Posso falar com o Kingsley se se interessar pela carreira de Auror, Teddy. –ofereceu Harry. –Mas ainda acho que você é muito novo.

–Já vou fazer vinte anos. –disse o rapaz impaciente. –Você disse que mamãe tinha mais ou menos essa idade quando virou Auror, não disse? Bom... Eu bem queria seguir a carreira de um deles, e acho que não daria um bom professor de Defesa Contras as Artes das Trevas.

Eles comeram um tanto que depressa. Gina, que ficaria em casa com Lilí, não parava de apressar Harry.

–Anda logo, eles vão se atrasar. –disse ela.

–Querida, eles não tem hora marcada no Beco Diagonal. –disse Harry. –E por que você não vem junto?

–Vou na casa da Luna. –disse ela. –E Lilí vem comigo.

–Mas eu não quero ir! –disse a ruivinha correndo para o colo do pai. –Por favor, mamãe, me deixe ir com o papai!

Gina bufou e deu às costas. Eles foram para a lareira.

–Tiago... –disse Harry. –Você primeiro.

Tiago foi até a lareira. Pegou um punhado de Pó de Flú e disse:

–Beco Diagonal!

Irromperam chamas verde-esmeralda da lareira e ele desapareceu nelas. Alvo foi o próximo.

–Beco Diagonal!

As chamas logo o absorveram também. Alvo nunca gostou dessas viagens via Pó de Flú. Era enjoativo e ele sempre acabava engolindo uma certa quantidade de fuligem.

Quando sentiu que as chamas logo pararam de rodopiar com ele, ele saltou da lareira e viu que se encontrava no Caldeirão Furado.

–É Alvo Potter!

–É ele eu sei que é!

–Vejam, é a cicatriz!

Mal ele deu o primeiro passo e uma multidão de pessoas vieram o cumprimentar. Um senhor velho, corcunda e de cabelos grisalhos viera na frente da multidão, era Tom, o dono do bar.

–Ah, Sr. Potter! –disse ele apertando a mão de Alvo. –Que honra tê-lo aqui no meu humilde bar... O senhor não sabe o quão honrado estou...

Alvo sentiu o rosto corar e simplesmente apertou sua mão. Mais um monte de pessoas que estavam ali no bar lhe cumprimentaram e olharam curiosos para a nova cicatriz em forma de raio em sua testa. A um canto do bar, Alvo notou, havia um certo bolinho de gente em volta de Tiago, que lhes contava suas aventuras do ano anterior:

–... Ele foi muito burro! –disse ele. –Eu não seria louco de abandonar minha família para ir com ele!

Alvo se virou, seu pai e os outros acabaram de sair da lareira do bar também. Todos os bruxos os cumprimentaram também, e após Harry convencer Tiago a sair do bar, eles foram até o quintal.

–Vocês são famosos! –exclamou Lilí, do colo do pai.

–Eles até conhecem o meu pai! –disse Fred animado.

Harry bateu no muro com a varinha, logo acima da lixeira.

–Vá se acostumando, Al... –comentou Tiago. –Daqui em diante será assim!

Alvo sempre quisera ser famoso um dia, como seu irmão. Porém, ter esse tipo de fama não era bem o que ele esperava. Era até constrangedor.

Eles atravessaram pela abertura que acabara de se fechar no muro. Agora sim estavam no Beco Diagonal. As pessoas, quando os viram, logo abandonaram as lojas e vieram cumprimentá-los e pedir autógrafos.

Quando a última pessoa, uma senhora velha e gorda, desistira de pedir mais fotos, eles seguiram o caminho para o banco Gringotes. Mesmo assim, umas pessoas ainda olhavam e apontavam de dentro das lojas.

Quando avistaram o imenso edifício branco, viram um menino de cabelos vermelhos que jamais poderiam confundir. Era Hugo. Quando os viu, o garoto saiu correndo e veio ao seu encontro.

–Oi, Hugo! –cumprimentou Lilí.

–Seus pais estão aqui? –perguntou Harry.

–Papai está. –disse Hugo. –Mamãe não veio. Papai está lá no banco com a Rosa.

–E por que você está sozinho aqui fora?

O garoto corou ligeiramente e depois disse:

–Eu fugi. Queria ir na Artigos de Qualidade para Quadribol.

–Papai, eu posso ir com o Hugo? –perguntou Lilí.

–Nem pensar. –disse Harry. –Vem, Hugo, vamos te levar de volta.

Hugo deu um muxoxo e os seguiu.

–Essa é uma boa lição, Fred... –Alvo ouviu Tiago comentar. –Se quiser fugir dos seus pais, não diga a outros parentes que você fugiu.

–OK. –disse o garoto, anotando tudo num caderninho.

–E tente esconder os cabelos. –continuou Matt. –Seus cabelos cor de fogo são bem fáceis de reconhecer.

Eles subiram as escadas do banco, onde um guarda os cumprimentou e abriu as grandes portas. Era imenso. Com duas extensas mesas longas de cada lado, e um balcãozinho no fim. Em cada mesa, havia uma bancada de duendes, todos mal-encarados, mas que abriam sorrisinhos quando eles passaram.

–Queremos entrar no nosso cofre. –disse Harry, entregando a chave ao duende do balcão. Ele a pegou, e no momento em que pôs os olhos em Hugo, gritou:

–VOCÊ! SEU PAI ESTÁ TE PROCURANDO, VENHA JÁ AQUI!

O garoto rapidamente se escondeu atrás de Harry, que se apressou a dizer.

–Tudo bem, eu o levo de volta.

E o duende os guiou para os túneis que davam para os cofres. Eles entram num vagonete junto com um duende, e o carrinho começou a andar. Fred se divertia cutucando as orelhas pontudas do duende, mas Tiago logo segurou sua mão.

–Outra lição, Fred, - murmurou Tiago. –nunca faça gracinhas com esses duendes.

–Mas achei que a gente não tinha medo de nada. –disse o garoto.

–E não temos, -disse Matt. –mas se amamos nossa vida, é melhor não mexer com eles.

Alvo também não gostava dessas viagens de vagonete. Aquilo lhe lembrava de montanhas-russas de parques dos trouxas. Quando o vagonete finalmente parou, eles desceram e viram tio Rony e Rosa correndo feito loucos.

–HUGO! –gritou Rony. –ONDE FOI QUE VOCÊ SE METEU?

O garoto novamente se escondeu atrás de Harry.

–Alivia na bronca, -disse Harry. –ele só quis ir até a loja de quadribol.

–COMO FOI QUE VOCÊ SUBIU NOVAMENTE LÁ PRA CIMA?

–Eu nem desci. –disse Hugo, calmamente, sem tirar a cabeça de trás do tio. –Quando vocês embarcaram no vagonete, eu voltei.

–É, este é mesmo seu filho. –disse Harry.

Tio Rony tirou o filho de trás de Harry, lhe deu um tapinha carinhoso na cabeça, depois murmurou:

–Se você não comentar isso com a mamãe em casa, eu deixo você sem castigo, ok?

Hugo sorriu e concordou.

Eles pegaram o dinheiro do cofre de todo mundo, e saíram do banco.

–OK, -disse Harry. –vamos nos dividir. Carlos, Alvo e Rosa, vocês vão comprando roupas novas, e não se esqueça de pedir uns dois números maiores que a última para Tiago. Rony e eu vamos com Hugo e Lilí comprar os livros, e Tiago, Matt e Fred, vão comprar a varinha nova de Fred e...

–Eu quero visitar a loja do meu pai! –disse Fred.

–Certo, -concordou Harry. –então nos encontramos na Gemialidades Weasley. E ah, -disse ele se voltando para Tiago. –nada de Travessa do Tranco.

–Eu sempre acho que ele vai esquecer-se deste aviso. –disse Tiago, seguiu com Fred e Matt, arrastando os pés.

Alvo, Carlos e Rosa seguiram para Madame Malkin, onde comprariam as roupas novas.

–Vocês souberam que Luna está grávida? –disse Rosa. –Parece que são gêmeos. Isto não é demais?

–Não. –disse Alvo. –Tiago disse que há grandes chances de botarem alguém novo para dar Trato das Criaturas Mágicas.

–Tomara que seja o Hagrid! –disse Carlos. Ele sempre gostou de Hagrid, e sempre ficava bem impressionada quando via o gigante.

Eles entraram na loja. Uma bruxa alegre, de cabelos castanhos grisalhos, de vestido turquesa viera atende-los. Era Madame Malkin.

–Ah, Sr. Potter! Sra. Weasley! Eu estava esperando a visita de vocês! E você é... Cattér, certo?

Carlos confirmou. Ela os convidou para entrar.

–Eu vou pegar a fita métrica. –disse ela.

–Ah, e meu pai pediu para a senhora trazer uma veste dois números maiores que a última para Tiago. –disse Alvo.

E ela saiu.

–Ah, essa não... –disse Carlos, apontando para o interior da loja. Havia três pessoas lá. Uma mulher muito bonita, de cabelos castanhos e encaracolados, vestida de azul, acompanhava o marido, um homem pálido de cabelos louro claros e o filho, exatamente idêntico ao pai.

–Ah, oi, professor! –cumprimentou Carlos.

Draco lhe deu um olhar e um sorriso breve. Sua mulher, porém, deu um grande sorriso e veio cumprimentar Carlos.

–Vocês são amigos do Scorpius? –disse ela sorridente.

Alvo, Carlos e Rosa encararam Scorpius, que lhe deu um olhar de desprezo, e disseram:

–Acho que colegas seria uma palavra melhor.

–Prazer, Astória Malfoy! –disse ela. –Ah, Srta. Weasley, Draco me disse que você é uma de suas melhores alunas.

Rosa corou.

–Eh, vamos, querida... –disse Draco, puxando a esposa pelo braço. -Malkin já entregou as vestes novas do Scorpius.

Astória se despediu deles e saiu, com o marido e o filho.

–A mãe dele até que é legal, não acham? –disse Carlos. –Ao contrário do pai...

Madame Malkin voltou trazendo a fita métrica. Mediu Carlos, depois lhe trouxe uma roupa preta nova. Mediu Alvo e Rosa duas vezes, depois disse:

–É, vocês não cresceram nada neste verão. Continuam com o mesmo número. E aqui está a veste nova do seu irmão.

Alvo pegou a roupa preta de Tiago e saiu mal-humorado da loja. Eles mal viraram a esquina e deram de cara com tio Rony, que discutia com Malfoy.

–E ainda não te despediram? –perguntou ele.

–O ano letivo ainda não começou. –respondeu Draco, com sua voz arrastada.

–Ah, Alvo... –disse tio Rony, quando os avistou. –Viu o que o seu amigo fez com o meu afilhado? –disse ele apontando para a cicatriz na testa de Al.

–Não sei do que diz. –respondeu Draco, secamente.

–Aposto que você ficou bem triste que não tenha acontecido nada pior a ele.

–É uma pena, mesmo. –disse Scorpius.

–Ah, é verdadeiramente uma pena! –concordou tio Rony. –Por que eu ficaria extremamente feliz em me vingar do seu pai se algo acontecesse a eles.

Scorpius bufou. Hugo desceu do colo do pai, foi até Scorpius, e pisou com força no seu pé.

–E vê se fica longe da minha irmã! –disse o garoto, voltando para o colo do pai, que sorria radiante.

–Vem, filho! –disse Astória, puxando um Scorpius que não parava de gritar pulando num pé só. Draco mandou um olhar fulminante a tio Rony, depois saiu.

–Isso mesmo, filho! –disse Rony. –Merece até um sorvete, depois passamos na Florean Fortescue.

Eles seguiram pelo Beco Diagonal ao encontro da Gemialidades Weasley. Atrasaram-se um pouco por conta de Hugo e Lilí, que insistiram em dar uma última olhada na loja de quadribol. As pessoas ainda apontavam para eles, e Alvo até reconheceu Dennis Finnigan, que comprava livros na Floreio e Borrões.

Fred, quando avistou a imensa loja, saiu correndo aos pulos. Era realmente grande. E ainda mais incrível do lado de dentro. Eram milhares de prateleiras com os produtos mais estranhos que Alvo já vira. Tio Jorge, que segurava Fred nas costas, vinha vindo recebê-los, acompanhado de um homem alto, moreno e de cabelos rastafári, era Lino Jordan.

–Ah, e quem são esses? –perguntou tio Jorge, apontando para Matt e Carlos.

–São meus amigos, papai! –disse Fred.

–Ah, claro! –disse tio Jorge. –Lembrei de vocês, estavam no aniversário do Alvo. Bem, amigos do meu filho não pagam nada nessa loja, então peguem o que quiserem.

–Fred, eu adoro o seu pai! –exclamou Matt.

Eles passearam por toda a loja, recolhendo o que mais gostavam. Tiago tentou levar uma caixa de bombas de bosta, mas Harry o pegou no flagra e não deixou.

–Eu não ia levar para Hogwarts... –ele tentava explicar. –Só ia leva-los para dar uma voltinha pelo castelo, ou quem sabe o dormitório da Sonserina...

Lá pelas três horas da tarde, eles tomaram um sorvete e voltaram para casa.


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Notas finais do capítulo

Ai, ai... Hugo e Rony são demais... Mas e vocês, o que acharam?? Espero que tenham gostado... Aí vão dois vídeos demais que vocês podem assistir:

Esse é de Harry Potter:

==> http://www.youtube.com/watch?v=DFBzZfxkWUg

E esse outro é o clipe de uma música que o meu marido, Rupert Grint, fez:

==> http://www.youtube.com/watch?v=c4BLVznuWnU

Bjs, e até a outra semana *-*