Alvo Potter E A Pedra Do Segundo Irmão escrita por Amanda Rocha


Capítulo 2
O grupo de Tiago


Notas iniciais do capítulo

Hello, peoples! Bom, esses primeiros capítulos não são os melhores, na minha opinião, mas pelo menos está algo visível aos olhos e vocês vão continuar vendo após lerem eles (hehehe). Tá legal, também não é pra tanto, tá legalzinho o meu capítulo!!!
Ah, e esse capítulo é dedicado a quatro pessoas importantes: Ana Marisa Potter; Tatz TVD; IJustBelieve; JoãovictorPotter; Essas foram as pessoas que recomendaram a minha outra fic nesse tempinho que teve...
Aí vai...



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Não era novidade Alvo Potter acordar no meio da noite suando frio e com a cicatriz ardendo. Desde que tivera de enfrentar Bob Rondres em pessoa, ele não parava de ter pesadelos em que o assassino realmente o matara, ou matara seu irmão.

Mas desta vez, não foi com o pesadelo que Alvo acordou no meio da noite, foi com sua coruja batendo na porta. Era Reéder. Alvo levantou-se e abriu a porta para a corujinha entrar. Ela pousou em cima da escrivaninha do garoto e estendeu a perna. Havia uma carta amarrada ao seu pé. Alvo a pegou e leu:

Querido Alvo,

Falei com os meus pais e eles disseram que está tudo bem. Matt e eu vamos chegar aí amanhã às onze horas, via Pó de Flú.

Afetuosamente,

Carlos

Alvo ficou muito feliz quando terminou de ler a carta. Guardou-a e afundou-se no travesseiro, ficou lembrando-se desses últimos dias que passara em casa. No fim do seu primeiro ano, Alvo enfrentou um assassino, Bob Rondres, que quase matou seu irmão, mas por um grande ato heroico de Alvo, Tiago foi jogado no chão e o garoto foi quem sofreu o feitiço. Um grande mistério estava na cabeça dele há dias, como ele sobrevivera? Segundo seu pai fora o amor... O amor que ele teve pelo irmão, a ponto de querer sacrificar sua própria vida pela de Tiago. E depois disso, Alvo saiu ileso... Bem, quase ileso. Ficou desacordado no hospital por uma semana e quando acordou, viu que estava com uma curiosa cicatriz em forma de raio na testa, mas fora isso, Alvo saíra ileso.

O que ninguém sabia, era o paradeiro de Bob Rondres. O assassino fora levado para Azkaban pelos aurores, mas não durou duas semanas lá e fugiu, causando uma zoeira total no mundo bruxo.

Tiago, Carlos e Rosa, que também estavam com Alvo naquela noite, contam que ele caiu no chão após tentar matar Alvo. Logo depois chegaram os Aurores e levaram Alvo para a enfermaria e o assassino para a prisão.

E por falar em Aurores, Alvo já estava começando a ficar de saco cheio deles. Depois que todos souberam que Alvo era quem Bob Rondres queria, os terrenos da casa dos Potter estavam cercados de Aurores, Alvo não podia nem dar uma volta no jardim sem ter a companhia dos bruxos.

Alvo ficou muito feliz em saber da verdadeira história do pai. Ele era famoso. Alvo também era famoso agora, até mesmo aparecera no Profeta Diário. Mas fora isso, nada mudara. A não ser que ele andava bem mais perturbado com o infeliz fato de que um assassino que está à solta queria vê-lo morto, mas Alvo fazia o possível para não pensar nisso.

Amanhã ele faria doze anos e seus pais preparariam uma festa. Carlos e Matt também vinham, e iriam passar uma semana na casa dos Potter.

Alvo virou-se no travesseiro, desejando que amanhecesse logo.



–Maninho! –gritou Lilí. –Mamãe mandou acordar você!

Alvo abriu os olhos. Já amanhecera. Vestiu-se depressa e desceu para o café da manhã. Na sala estavam Tiago, Teddy, Fred, Roxanne e tio Jorge.

–Bom dia, aniversariante! –cumprimentou tio Jorge. –Feliz aniversário! Viemos mais cedo, espero que não se importe, mas não se preocupe, já compramos seu presente.

–Ah... Obrigado! –agradeceu Alvo.

Roxanne e Fred olhavam perplexos para a nova cicatriz de Alvo.

–Nossa... –exclamou Fred. –Deve ter doído... Eu bem queria ter uma cicatriz dessas...

Alvo riu.

–Ah, Matt e Carlos devem chegar a qualquer hora.

–OK. –disse Tiago distraído, olhando um livro. Alvo piscou. Tiago lendo?

–Você está lendo? –perguntou Alvo incrédulo. –Isso é uma coisa que não se vê todo dia...

–Não estou lendo... –resmungou Tiago amarrando a cara e fechando o livro imediatamente. –Estou procurando ofertas de emprego.

–Quer um trabalho? –perguntou Alvo admirado.

–Não é para mim, gênio. –retrucou Tiago. –É para o Teddy.

–Está procurando emprego, Teddy? –perguntou Alvo. –E o que está pensando em fazer?

Teddy que estava muito distraído em um livro, respondeu sem nem tirar os olhos.

–Qualquer coisa. –respondeu Teddy. –Victoire mal terminou a escola e já tem um monte de ofertas. As pessoas me acham um pouco atrapalhado, eu acho...

–Hum... Está bem, eu vou tomar café.

E depois saiu para a cozinha. Antes de entrar, parou de repente, ao ouvir uma coisa:

–... Ele não está bem... –disse a voz de tia Angelina. –O vi praticando um Patrono semana passada, ele já não consegue mais... Desde que o Fred... Morreu, ele não conseguiu mais produzir um, até o nascimento do Fred II, mas agora que ele vai para Hogwarts, Jorge está... Ele estava até pensando em virar professor para poder ficar perto dele... Tem que conversar com ele, Harry... Tenho certeza de que ele o ouvirá...

–Espiando, maninho? –disse uma voz a suas costas. A conversa na cozinha imediatamente parou.

–Ah, Lilí... –disse Alvo para a ruivinha que estava à suas costas. –Não, não... Só...

Mas a ruivinha não lhe deu bola e escancarou a porta. Lá dentro estavam seu pai, sua mãe e tia Angelina.

–Ah, filho! Acordou! –disse sua mãe, vindo correndo para um abraço. –Feliz aniversário, garotinho de doze anos!

–Ah, obrigado, mãe... –disse Alvo. Seu pai e tia Angelina também vieram abraça-lo.

–Carlos vai poder vir, querido? –perguntou sua mãe, lhe servindo uma tigela de mingau.

–Ah, vai. –respondeu Alvo, faminto. –Ele e Matt vêm a qualquer hora. E, mãe... Dominique precisa mesmo vir?

Sua mãe lhe deu um olhar de censura.

–É claro que precisa. –respondeu. -Todos os seus primos virão, por que ela não viria?

Alvo deu um olhar de súplica ao pai, mas este apenas encolheu os ombros.

–Não gosto muito dela... –respondeu Alvo, voltando a comer seu mingau.

–Você não gosta é daquele menino que ela anda. –respondeu Lilí. Alvo lhe lançou um olhar de você-não-devia-ter-dito-isso.

–Mas o Louis vem, filho... –disse Gina, servindo mingau à Lilí. -Não posso deixar o irmão dela vir e ela não.

–É que eu também não faço muita questão que ele venha... –disse Alvo lentamente.

Gina olhou para Alvo com os olhos apertadinhos, como se o que o filho dissesse fosse algo muito suspeito e estranho de se dizer.

–Isso é ideia do Tiago, não é? –perguntou ela. –Eu sabia, Al, sabia! Seu irmão que implica com o Louis, mas não precisa fazer tudo o que o Tiago quer, ouviu?

–Mas... –disse Alvo. –Eu não...

–Está vendo, Harry? –disse ela. –Agora o Tiago está colocando ideias no Alvo, aquele travesso... Já não me deixa cortar o cabelo, não sei como as pessoas não o confundem com uma menina...

Ele achou melhor não discutir com a mãe. Desde que ele voltara às boas com o irmão, não queria que nada o irritasse para não ficar bravo com ele novamente.

Mal ele terminou de comer, e a lareira da casa se ascendeu. Dela saíram Carlos e Matt. Alvo saiu correndo para saudar os amigos, mas Tiago fora mais rápido.

–Al! –disse Carlos, saindo da lareira. Alvo correu e o abraçou.

–Olá, Matt! –cumprimentou ele.

Os dois lhe desejaram um feliz aniversário.

–Esse aqui é meu tio Jorge, minha prima Roxanne e meu primo Teddy.

–E aí, Carlos, beleza? Matt? –cumprimentou Teddy, ainda sem tirar os olhos do livro que estava lendo.

–Ah, chegaram! –exclamou Gina. E os mandou direto para a cozinha, para tomarem um bom café da manhã.

–Então no que seus pais trabalham, Carlos? –perguntou ela, servindo-lhes uma tigela de mingau também.

–Mamãe cuida da casa e papai é médico. –disse Carlos, com a boca cheia de mingau.

–Ah, trabalha no St. Mungus? –perguntou Gina surpresa.

–Não, não... –disse ele, corando - Meu pai adora coisas de trouxas...

–Ah, sei bem como é... –disse Gina num longo suspiro, mas uma coisa logo desviou sua atenção, os cabelos de Matt. –Ah, você também está deixando os cabelos crescerem? Ninguém diz que vocês parecem meninas?

Matt a olhou sem entender.

–Não dá bola... Mamãe agora está com a mania de dizer que meus cabelos parecem cabelos de meninas, mas ela ainda não viu meu primo Louis... –Alvo ouviu Tiago cochichar para Matt.

Eles acabaram de comer e foram para o quarto de Alvo.

–Ah, você tem o pôster dos Chudley Cannons! –exclamou Carlos. –Mamãe me deu um também...

–Eu também torço pelo Chudley Cannons! –disse Fred.

–Ah, Matt! –disse Tiago. –Esqueci de apresentar... Esse aqui é o Fred, meu primo-irmão.

–E aí, garoto? –cumprimentou Matt.

–Ah, Tiago! –disse Fred de repente. –Consegui aquilo que você me pediu.

–Sério? –disse Tiago. -Ótimo, vem! Vamos para o meu quarto preparar...

E ele, Fred e Matt saíram apressados do quarto.

–O que eles vão fazer? –perguntou Carlos.

–Provavelmente vão aprontar alguma coisa. O último alvo do Tiago tem sido o meu primo Louis... Irmão da Dominique. Eu bem que tentei convencer a mamãe a não deixar ela vir, mas... Bom, agora se o coitado sofrer o pato, pelo menos fiz minha parte.

–Ah... –fez Carlos. Ele e Alvo se sentaram e Carlos ficou calado, olhando para a cicatriz de Alvo.

–É esquisito. –disse Alvo, notando a curiosidade nos olhos do amigo. –Ainda não me adaptei com a ideia de que... Você sabe...

–Deve ser demais, não é? –disse Carlos. –Ser filho do Harry Potter!

–Hum... É... –respondeu Alvo distraído, olhando o presente que tio Jorge lhe dera, uma caixa de Sapos de Chocolate.

–Cara, seu pai salvou o mundo bruxo! –disse Carlos mais alto, como se Alvo ainda não se desse por conta. Alvo, porém, sorriu e lhe atirou um Sapo de Chocolate. –Todo mundo só fala em você! Você saiu no Profeta Diário e... EU TIREI O SEU PAI!

Alvo não pode deixar de rir enquanto Carlos esfregava a figurinha com a foto de seu pai bem na sua cara.

–É ele, Al! –gritava Carlos. –Seu pai! Veja: “Harry Potter, o menino que, com apenas um ano de idade, derrotou o Lord das Trevas, também participou do Torneio Tribruxo em Hogwarts, com catorze anos, e saiu de lá vencedor. O garoto também lutou na Batalha Final, sendo ele mesmo quem acabou definitivamente com Voldemort. Casou-se com Gina Weasley, a filha caçula de Arthur Weasley, que trabalhou durante um bom tempo no Ministério, e tiveram três filhos, sendo que o do meio é Alvo Severo Potter, o garoto que, em companhia do irmão, prima e um amigo, enfrentaram Bob Rondres”! Eles até falaram de mim!

Alvo já havia tirado três figurinhas de seu pai nos Sapos de Chocolate, por isso já não estava nem um pouco surpreso. Para sua sorte, a porta de seu quarto se escancarou e dela saíram uma menina de cabelos cheios, cacheados e castanhos (um pouco ruivos), e um menino um pouco menor, de cabelos vermelhos e sardas no rosto.

–Oi, Alvo! –exclamou Rosa dando-lhe um abraço e empurrando-lhe um embrulho. –Eu falei com Clarissa e Annie, elas disseram que até os trouxas sabem de você! Você virou uma celebridade!

Alvo corou e não soube o que responder.

–Eu... Eh...

–Sua cicatriz está doendo? –perguntou Hugo curioso. –Papai me falou que a do tio Harry doía... Quando Voldemort estava por perto. Se a sua doer quer dizer que Bob Rondres está por perto? –perguntou o menino cheio de esperança.

–Não está doendo. –respondeu Alvo.

–Ah... –disse Hugo, mas Alvo notou um quê de desapontamento na voz. –É para você! Onde está a Lilí?

–Lá embaixo. –disse Alvo, pegando o outro embrulho que ganhara. Hugo saiu e Alvo abriu o pacote que ganhara do primo. Ele havia ganhado outra camiseta dos Chudley Cannons.

–Uau! –exclamou Alvo admirando a camiseta. –Agora eu já tenho três! E essa é a do artilheiro Jake Ollins! E vejamos o seu... –Alvo sentiu-se um pouco desapontada quando pegou o presente que Rosa lhe dera, de um formato retangular. –Ah, um livro...

Não é um livro. –disse Rosa. –Abre.

Alvo abriu. Realmente não era um livro. Era uma coisa muito melhor. Dentro da caixa, havia outra caixinha com as quatro bolas de quadribol.

–Rosa! –exclamou ele. –Você se superou desta vez...

–Eu sei... –disse a garota, pegando algo do bolso. –Já viram isso? Tirei a minha mãe!

Ela lhes mostrou a figurinha do Sapo de Chocolate que ganhara, que tinha a imagem de tia Hermione sorrindo para os três. Alvo também já tirara a tia em um Sapo de Chocolate.

Mais uma vez a porta do quarto se abriu, e dela saiu Alice Longbottom.

–Oi, Alvo! –disse a menina. –Feliz Aniversário eu te trouxe um...

No mesmo instante em que a menina estendera um globo para entregar a Alvo, ele escorregara de suas mãos e se espatifara no chão.

–Ai, me desculpe! –disse a menina com as mãos na cabeça. –Eu sinto muito!

Reparo! –disse Rosa, apontando a varinha para o globo quebrado. No mesmo instante os vidros que haviam se espelhado no chão, voltaram a se encaixar direitinho em volta do globo. Alice pegou e deu-o a Alvo. Era bem esquisito. Havia apenas uma plantinha enrolada em volta do globo.

–Hum... É lindo! –mentiu Alvo.

–Você é um péssimo mentiroso. –disse Alice. –Mas é por que você ainda não viu os zonzóbulos. Toma, usa isso.

Ela estendeu a mão e lhe entregou o que lhe pareceu um óculos, de lentes coloridas com a armação também colorida. Alvo, meio sem graça, botou-os. Quando olhou novamente para o globo, viu várias luzinhas coloridas mínimas no centro. Elas brilhavam e piscavam. Era lindo.

–Esses são os zonzóbulos? –perguntou Alvo.

–É. –confirmou Alice. -Pode ficar com o espectrocs.

–Ficar com o quê?

Espectrocs, Al. –disse Alice impaciente.

–Ah... –disse Alvo, tentando fazer cara de quem entendeu.

–São óculos que te permitem ver os zonzóbulos. –esclareceu Alice. –Ah, esquece. Bom, fui eu mesma quem fiz... São folhas de Euachtãna (Carlos deu um gemido), peguei do pé que o meu pai tem. Ah... A sua prima querida está vindo aí...

–Quem, Dominique? –perguntou Alvo. –Onde está o Tiago quando precisamos dele...

Alvo correu desesperado até a porta do quarto, mas antes que pudesse fechá-la, Louis e Dominique entraram.

–Alvo! –disse Louis. Ele parecia pálido. –Eu te trouxe um... –mas deu um grande espirro antes de completar. –Bem, eu vou deixar aqui!

Ele adentrou o quarto e jogou uma caixa em cima da cama de Alvo, depois parou e começou a admirar o pôster dos Chudley Cannons que Alvo tinha na parede do quarto.

–Ah, papai também tem um desses! –disse o menino, assoando o nariz.

–Ah, eh... Já pode... Ir, então... –disse Alvo encarando Dominique.

–Também não é nem um pouco agradável estar aqui. –disse a garota empurrando uma caixa para Alvo.

–A porta está aberta. –disse Rosa, ríspida.

Dominique a olhou como se ela fosse algo muito nojento.

–Vem, Louis... –disse, mas outra vez alguém entrou no quarto.

Dessa vez eram Tiago, Fred e Matt.

–Ah, Louis! –exclamou Tiago, correndo até o primo. –Estávamos mesmo falando em você!

Louis deu um grande sorriso.

–De mim? –perguntou ele feliz. –E o que estavam falando?

–É verdade que você é uma vela? –perguntou Fred.

–Não é vela, Fred, é veela. –corrigiu Tiago.

Louis corou. Dominique bufou e foi embora.

–Sabe, Louis, deve ser realmente maravilhoso, não é? –disse Tiago. –Ser o único menino veela.

Louis deu um sorrisinho amarelo. Na mesma hora, Gina entrou no quarto.

–Alvo, venha receber seus convidados, e... –ela parou abruptamente olhando para Tiago. –Tiago Sirius Potter! O que é que você está fazendo com o seu primo?

–Fred está aqui mãe. –disse Tiago, fingido.

–Sabe muito bem que estou falando do Louis. –disse Gina, com as mãos na cintura. –O que é que vocês estão tramando, hein? Já para baixo, todos!

Eles desceram. Alvo ouviu Tiago resmungar alguma coisa sobre “depois continuamos, primo” para Louis.

No andar de baixo, Alvo cumprimentou Neville, Luna, tio Percy, tia Audrey, tio Gui e tia Fleur.

–Ah, querido! –disse tia Fleur. Ao lado dela estavam dois meninos, os dois eram louros e do tamanho de Alvo mais ou menos. –Eu trouxe o meu sobrinho. Conhece este, Gina? É o filho de minha irmã, Gabrielle.

Alvo olhou para a mãe. Ela estava com uma cara de quem comeu e não gostou.

–Gabrielle... –disse ela, com um certo quê de arrogância na voz. –Ah, lembro...

–E esse aqui é o amigo dele. –disse tia Fleur apontando para o outro menino. –Eu trouxe os dois. Não se importa, não é querida?

Gina não respondeu. Alvo bem sabia que ela nunca havia gostado muito da tia Fleur nem de sua irmã, Gabrielle.

–Eu fou parra Ogwarts, tampém! –disse o menino. –Prrazer, sou Lotho Vonibah.

Alvo notou algo familiar em sua voz. Cumprimentou-o e seguiu para receber os outros convidados. Ele tinha muitos parentes e até cumprimentar todos, levou meia hora. Depois, Tiago os arrastou para a cozinha.

–O que você quer? –perguntou Alvo.

–Preciso da sua ajuda. –disse Tiago tomando um copo de alguma coisa laranja que se parecia com suco de abóbora, mas provavelmente não era, pois Tiago cuspiu tudo no chão logo depois do primeiro gole. –Que diabos é isso?

–Acho que é uma poção que a Lilí tentou fazer... –disse Alvo rindo.

–Essa garota é pior do que eu em poções... –disse Tiago limpando a boca com as costas das mãos. –Mas vamos ao que interessa...

–Vamos pregar uma peça no Louis! –disse Fred.

–E se der, na chata da Dominique. –respondeu Matt. Nesse momento, a porta da cozinha se abriu, e dela veio Alice.

–Ah, desculpe... Vocês me chamaram? –perguntou Alice.

–FIQUE LONGE DE MIM! –berrou Fred, escondendo-se atrás de Tiago. –VOCÊ VAI ACABAR ME MACHUCANDO OU DERRUBANDO ALGO EM MIM!

Tiago caiu na gargalhada. Alice corou.

–Tudo bem, Fred... –disse Tiago. –Alice consegue controlar as atrapalhadas por uns minutos.

–Eu não sou atrapa... –disse Alice, mas não pode terminar a frase, pois escorregou na poção que Tiago tomara e cuspira, e caiu de cara no chão.

–Não ia dizer atrapalhada, ia? –perguntou Tiago, ajudando a garota a se levantar.

–Talvez eu seja um pouco atrapalhada... –admitiu Alice.

Um pouco? –riu Tiago. –Imagine o que seria se fosse muito...

–Ah, cala a boca! –retrucou Alice. –E aí, me chamaram para me contar alguma coisa ou para rirem de mim?

–Na verdade é impossível não rir de você quando... –começou Tiago, mas ele logo se calou quando seu olhar se cruzou com o de Alice. –Vamos pregar uma peça no...

–Eu não vou participar das suas travessuras... –disse Alice indo embora, mas Tiago a puxou.

–Ei, Alice, vai ser como nos velhos tempos! –disse ele.

–Nos velhos tempos, você sempre saía sem culpa. –resmungou ela.

–É porque é cada um por si. –disse ele, como se aquilo fosse óbvio. –Depois da operação, você tem que correr se não quiser ser pego, meu irmão.

Irmã. –corrigiu Alice. –E isso não é justo, você corre mais que os outros e nunca te pegam.

–Ok, ok, ok... –disse o garoto impaciente. –Se alguém for pego, pode entregar os outros...

Alice concordou;

–Em quem vocês querem pregar a peça? –perguntou Alice.

–Louis e Dominique. –respondeu Fred.

–E o que eles fizeram? –perguntou Alice.

–Na verdade é mais pelo fato de existirem, sabe... –disse Tiago.

–Ah, eles não fizeram nada... –disse Alice. –Eu não gosto de quando você faz essas coisas com os outros. Você é realmente estúpido com as pessoas às vezes. –disse Alice, séria. Alvo abafou uma risada pelo nariz, mas esse era, afinal, o jeito dela de ser sincera.

Tiago pareceu muito ofendido, mas depois disse:

–Prefere que seja eles ou você?

–Manda o plano. –disse Alice.

Neste mesmo momento, a porta se abriu novamente e dela saíram Harry e Gina.

–... E ainda teve a cara-de-pau de trazer gente que eu não convidei... –mas Gina parou abruptamente olhando para o bolo de gente que estavam em sua cozinha. –O que vocês estão aprontando?

–Nada. –disseram todos.

–Como se eu acreditasse. –disse Gina. –Quando vocês se reúnem, boa coisa é que não sai.

–Nossa, mãe, a senhora tem uma mania de desconfiar dos outros... –disse Tiago. –Bons amigos não podem se reunir para uma conversa sem estarem aprontando alguma coisa?

–Não quando você está no meio. –disse Gina.

Tiago fez uma cara de incrédulo.

–Sabe quem vocês me lembram? –perguntou Harry.

–Quem?

–Os Marotos. –respondeu o patriarca.

–Os quem? –perguntou Tiago.

–Marotos, Tiago. –disse Rosa. –Os que criaram o seu Mapa.

–Ah... –disse Tiago. –Não sei quem são, mas com certeza foram uns gênios...

–Nem todos. –disse Harry. –Mas vocês são iguaizinhos a eles... Um grupo de amigos procurando confusão.

–Essa é uma ótima ideia! –disse Tiago. –O que vocês acham da gente criar um grupo também?

–Eu não vou participar de um grupo que procura confusão. –disse Rosa.

–Não é um grupo que procura confusão. –retorquiu Tiago. –É apenas um grupo que acha confusão...

–Para mim é o mesmo! –disse Rosa.

–Ah, qual é... –disse Tiago, ele sempre acabava convencendo as pessoas. –Eu sei que você sempre quis ser conhecida, Rosa... Esta aí sua chance! Imagine só! Se você andasse com um grupo de bagunceiros e fosse a única a não fazer bagunça, iria se destacar bastante, não acha?

–Bem... Acho que sim... –disse Rosa pensativa.

–Ótimo, então... –continuou Tiago, mas Rosa o interrompeu.

–Isto não foi um sim.

–Tarde demais, Rosinha. –disse ele. –Agora, precisamos pensar em um nome... Como presidente do grupo, eu acho que...

Presidente? –exclamou Rosa. –E quem te nomeou presidente?

–A ideia foi minha, portanto, o presidente sou eu.

–A ideia não foi sua. –disse Alice. –Foi do seu pai. Acho que não é legal você não ser sincero...

–Exatamente! –disse Tiago, ignorando a última parte. –Já que ele é meu pai, acho que o presidente sou eu.

–Ele também é pai do Alvo. –disse Carlos.

–Mas eu sou mais velho do que ele. Aliás, mais velho do que todo mundo aqui.

–Eu exijo votação. –disse Rosa.

–Não vai adiantar. –resmungou Tiago. –De qualquer jeito eu irei ganhar.

–Como pode ter tanta certeza? –perguntou Alice.

–Ah, minha pequena Alice... –disse Tiago com um ar superior. –Acho que às vezes você esquece que está falando com o grande Tiago Sirius Potter. Mas se querem votar, votem. Tiago Potter.

–Matt Stuck. –disse Matt.

–Alice Longbottom. –disse Alice.

–Rosa Weasley. –disse a menina de cabelos cacheados cheios e um pouco ruivos.

–Alvo Potter. –declarou Alvo.

–Carlos Cattér. –disse Carlos.

–Tiago Potter.

O quê? –exclamaram todos olhando para o único que não votara nele mesmo, Fred Weasley II.

Tiago bateu na mão de Fred num gesto de vitória.

–Continuando, como o presidente do grupo, eu acho que o nome devia ser uma homenagem a mim! –disse Tiago com o peito estufado. –Algo como... Tiago e os Marotos, ou...

–Se vamos ser do grupo, queremos nosso nome nele. –interrompeu Rosa. –Quem sabe algo como... As inicias de cada um?

–Pensamos em um nome depois, agora vai direto para a peça que vamos pregar no Louis.

–E na Dominique. –acrescentou Rosa.

–Ah, eu bem que sabia que vocês iam aprontar alguma com alguém. –disse Gina. –Aposto que a ideia foi sua, Tiago.

–Que foi? –perguntou o menino. –Agora que não posso mais implicar com o Al, eu preciso arranjar alguém...

–Ótimo, mas não quero nada perigoso... –disse Gina.

Tiago correu até ela.

–A senhora deixou? –perguntou ele incrédula. Gina assentiu. Ele pôs a mão na testa da mãe, medindo a temperatura. –Mulher, você não está em seu estado normal!

–Me chame de mulher outra vez e vai ver só...

–A senhora prefere homem? –perguntou o menino abobado.

Gina lhe deu às costas.

–Certo, -disse Tiago. - será o seguinte: Alice, você tem algum bicho ou planta esquisita aí?

–Eu não tenho nenhum bicho esquisito. Para que você quer?

–Não questione o seu presidente. –disse Tiago insolente.

–Não está falando de você, está? –perguntou Alice. –Porque você não tem tanta inteligência para isso. –terminou ela, como se ofender as pessoas fosse tão normal quanto cumprimenta-las.

–Se quer que a gente faça isso, diga para que quer o bicho. –respondeu Rosa, mudando de assunto.

–Ah, como vocês são chorões! –resmungou Tiago. –Por acaso você não teria um Hipogrifo aí, teria?

Aqui? –repetiu Alice. –Você, por um grande acaso, não sabe o que é um Hipogrifo, sabe?

–Tudo o que preciso saber é que são orgulhosos. –respondeu Tiago. –E que podem acabar arrancando seu braço. Seria a criatura perfeita para a Dominique...


Vinte minutos depois, eles já estavam com todo o plano pronto. Alvo ainda não fazia ideia de para quê o irmão precisava de todos eles, já que sua parte no trabalho seria mínima.

–Ah, olá Alfo! –cumprimentou Lotho, que chegara a suas costas. –O que está fazendo?

–Nada de mais... –disse Alvo, que esperava o sinal de Tiago.

Sape, eu acho que focê foi muite corrajose no ano passado. –disse ele. –Nós tampém ficamos sapendo... Focê saiu com uma cicatrriz apenas... Como?

–É uma longa história.

–Eu não entendo. –disse Lotho, fixando o olhar na cicatriz de Alvo. –Focê não pode terr sobrrevivido a Bob Rondrrres. Ele é um grrande brruxo das Trevas.

Alvo achou aquele garoto estranho. Sua mãe devia estar certa, os parentes de tia Fleur eram muito estranhos.

–Alvo! –berrou Tiago, do outro lado da sala. –Alvo, seu cabeça-oca, quer parar de papinho e prestar atenção no meu sinal? Anda, chama a Dominique!

Alvo bufou. Não gostava muito de fazer essas travessuras que o irmão inventara, mas até Rosa topou, e por falar nela, onde ela foi? Ela havia saído junto com Carlos... Mas se ele não topasse com certeza ganharia o mais novo título de Covarde de Hogwarts.

–Ah, Dominique! –chamou ele. –Quero falar com você.

Sua prima o olhou como se ele tivesse lhe dito uma ofensa.

O quê? –perguntou ela.

Alvo olhou nervoso para Tiago, mas o irmão só fez um sinal apressando-o.

–É. Eu tenho que... Te mostrar uma coisa, vem.

A garota não se mexeu.

Alvo olhou novamente para o irmão, este revirou os olhos e veio até eles.

–Como é que é, ô Simpatia! –disse ele mal-humorado para Domonique. –Se o dono da festa manda você seguir ele, você tem que segui-lo.

–Escuta aqui, -disse ela, com a voz num tom muito calmo. –eu não estava com nenhuma vontade de vir á essa festa. Não me interessa quantos anos você faz, eu só estou aqui...

–Por causa da Victoire? –sugeriu Tiago. –Já sabemos que você faz tudo o que ela faz, poupe-nos desse teatrinho, agora... Seu irmão está fazendo algo realmente legal lá fora.

–Bom para ele.

–Ótimo. –disse Tiago. –Não quer ajuda-lo, não o ajude. Não é isso o que Victoire faria, mas...

Dominique se levantou e encarou Tiago. O garoto era realmente muito comprido, o que lhe dava um ar superior que ele sempre usava para forçar as pessoas a olharem para cima.

Ele a levou para o jardim da casa. Havia muitas crianças ali. Carlos, Rosa, Matt, Alice, Fred e Louis estavam lá. Alice segurava um gato, que só de ver, deixou Alvo com náuseas. Ele bem conhecia aquele gato, fora atacado por ele no ano anterior, quase duas vezes.

–Ótimo, o que quer? –perguntou ela impaciente.

Tiago deu uma risadinha.

–O que eu quero, minha querida prima... –ao dizer aquilo, o gato arreganhou os dentes e Tiago se afastou um pouco dele. Alvo sabia bem por que era. Aquele não era um gato comum, era um amasso. Um gato que sabia quando você estava mentindo ou dizendo algo suspeito. –bem, estamos formando um grupo. Vai se chamar Tiago e os Marotos...

–Marotos. –corrigiu Matt.

Tiago revirou os olhos.

–Ok, Marotos... –disse ele.

–Fascinante... –disse Dominique num tom monótono. –Já terminaram ou querem gastar o meu tempo com mais uma coisa idiota de vocês?

–... E queremos você nele. –concluiu Tiago, ignorando Dominique, ela deu um muxoxo.

–Não vou entrar para o grupinho ridículo de vocês. –disse, dando às costas.

–Ah, você vai. –respondeu Tiago, puxando-a pelo braço. –Se não quiser que aconteça algo realmente ruim...

Ele lhe mostrou o punho. Dominique o olhou com um ar debochado e disse:

–Ah, você vai bater em mim?

–É claro que não! –respondeu Tiago depressa. –Não bato em meninas. Muito menos meninas como você. Jamais perderia o meu tempo gastando minhas preciosas mãos com você... Já com o seu amiguinho Scorpius...

No mesmo instante o sorrisinho debochada saiu da cara da menina. Alvo se espantava com a esperteza do irmão, ele sempre arranjava um jeito de convencer as pessoas, sempre...

–Primeiro você tem que passar no teste... –prosseguiu Tiago, como se nunca tivesse parado de falar nisso.

–Que teste? –perguntou Dominique ríspida.

–Ah, vamos, Dominique! –disse Louis animado. –Vai ser divertido!

Dominique lançou um olhar de quem não estava achando nenhum pouco divertido ao irmão. Tiago riu e pegou o gato das mãos de Alice, mas logo que Tiago o tocou, o bicho lhe mostrou os dentes novamente, e imediatamente Tiago o deu de volta a Alice.

–Acho que ele não gosta muito de mim... –disse. –Bem, nesse teste você terá de passar pelo bichinho da Alice.

–Só terei de pegar esse gato? –perguntou ela.

–Fácil, não? –disse Tiago.

Alice entregou o amasso a ela, mas o animal não fez nada. Tiago rapidamente pensou em uma maneira de fazê-la dizer uma mentira.

–Está gostando da festa do Al? –perguntou ele.

–Já disse que não queria estar aqui. –disse ela, ainda com o amasso no colo.

–Ah, que feio! –disse Tiago. –Você ainda diz isso na cara do pobre do meu irmão? Assim ele fica triste. E eu fico irritado quando meus irmãos estão tristes, e pode ter certeza de que seu amigo Scorpius não vai gostar nada de me ver irritado... Vou refazer a pergunta: você está gostando da festa do Al?

–Estou. –disse Dominique com os dentes cerrados.

Foi incrível como o gato percebeu a mentira de sua voz tão rapidamente. Mal ela terminara de falar e ele já começara a arreganhar os dentes e lhe mostrar as garras.

–O que está acontecendo? –perguntou ela, com medo na voz.

–É que você não foi tão convincente. –disse Tiago rindo.

–Tudo bem eu estou gostando! –disse ela, mas o amasso já começara a arranhá-la. –Eu adora festas! Principalmente as do Alvo!

Quanto mais ela falava, mais o amasso a arranhava e mais Tiago ria. Alvo não conseguia rir, por mais que não gostasse de Dominique, ele já passara por aquilo, sabia que doía bastante.

–Me solta! Para! –gritou a menina, as mangas de sua blusa já estavam completamente rasgadas. E haviam vergões em sua pele.

–Tem que ser mais convincente! –riu Tiago.

Alvo não sabia por mais quanto tempo aguentaria ver a menina sendo machucada daquele jeito, para a sua sorte, Louis veio correndo e tirou o amasso de perto dela e a levou para dentro.

–Ah, o veela tinha que estragar a brincadeira.

–Coitada, Tiago. –disse Alice, pegando do chão o amasso.

–Coitada, uma ova! –disse ele indignado. –Aquela dedo-duro. Ninguém manda lamber os pés daquele rato do Malfoy. E o pior de tudo é que a gente nem pôde pregar a peça nele. E nem terminar o resto da peça, agora gastamos Detonadores Chamariz à toa.

–O pior de tudo é que ele vai contar para a sua mãe. –disse Alice.

–Acho que com a Dominique voltando lá com os braços ensanguentados, mesmo que ele não contasse, a mãe do Tiago ia saber. –disse Carlos.

No mesmo instante, Gina apareceu correndo. Estava furiosa.

Que foi que vocês fizeram com ela? –sibilou.

–Ah, não venha dar bronca! –resmungou Tiago. –A senhora deixou.

Deixei? –perguntou Gina com a voz finíssima. –Não lembro de ter dito que podiam mandar um amasso arranhar a coitada.

–Ah, também não é pra tanto... –disse Tiago. –O Alvo também foi atacado por um amasso e sobreviveu.

Gina lhe mandou um olhar de censura.

–Agora a sua querida tia terá mais um motivo para reclamar! –disse Gina, esquecendo completamente que estava brava com eles. –É sempre assim! Aquela Fleuma vive arranjando motivos para criticar... Gina, seus filhos não tem modos; Gina, Lilí não sabe preparar poções; Gina, Tiago brigou com Dominique; Ah, aquela mulher me dá nos nervos!

–Eu sei, mamãe! –concordou Tiago, forçando uma cara de indignação. –Aquela tia Fleur se mete demais na sua vida. Ela pensa que você é criança...

–Exatamente! –disse Gina. –Ela ainda me trata como uma criança! Ela pensa que tudo o que ela faz é melhor!

–É! –concordou Tiago. –Ela não se enxerga! Até parece que a senhora, que é a mulher mais respeitosa e perfeita que já conheci, iria precisar aprender algo com ela...

Gina o olhou e apertou os olhos, como se esperasse que Tiago dissesse que era primeiro de abril.

–OK, espertinho, - disse. –não vai se livrar da bronca. Todos vocês, já para a festa, depois terei uma conversinha com você.

E eles voltaram para a festa. Não foi tão ruim assim, se não contar que Alvo teve que passar o resto do dia ouvindo as perguntas ridículas de Lotho (“Ah, mas como você venceu Bob Rondres, o grande Lord das Trevas?”). Alvo não viu Dominique no resto da festa, mas viu tia Fleur reclamar de Tiago para sua mãe, que fingia que nem ouvia. E também fora Tiago quem levara a culpa da peça que eles prepararam para pregar em Louis, mas que no fim fora pregada em Dominique. Por mais que eles tentassem explicar que todos fizeram aquilo, Gina não acreditava e dizia que apostava cinco galeões que fora Tiago quem armara tudo aquilo.






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Notas finais do capítulo

Gostaram?? E se você fosse a Gina?? Também desconfiariam do Tiago?? Eu sim, rsrsrsrsrsrs
Próximo capítulo semana que vem. Good bye *-*