Beauty And The Beast escrita por Annie Chase


Capítulo 25
A chegada


Notas iniciais do capítulo

Oi amores. Tudo bem? E aí, andam protestando ou fazendo história? Infelizmente, minhas provas não permitem uma saída de casa para um bom manifesto ('-') mas aqui estou eu tirando um tempinho para postar. Espero que tenham para ler.
IMPORTANTE: Rachel não é vilã, ela é apenas mais uma peça no tabuleiro da história, ela tem sim, uma história com Percy, mas veremos no que vai dar.
Vamos fazer história e deixar muitos reviews?
Boa leitura.



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Pov: Narradora.

Longe dali, o destino fazia-se mais uma vez senhor sobre homens e deuses. De fato, nossa entidade favorita gostava de todo o poder que lhe era disposto. Quem não ficaria, afinal? Ele era culpado quando as coisas passavam a dar certo, culpado quando as mesmas davam errados (as vezes poucas horas depois) e culpado quando as duas encaravam-se em um meio termo complexo. O paradoxo era complicado, mas o Destino sentia-se mais forte ao notar o quanto era requerido, querido, odiado, amado, acompanhado, previsto (em potencial e raramente conclusivo),  imprevisto, sentido, ressentido, cumprido e descumprido. Era muito poder para um único (ser? Coisa? Pessoa? Como chamar?)... um único Destino.

Não podemos falar sobre ele sem entrar em um labirinto infinito de palavras e suposições que acabam por deixar todos nós confusos, mas uma coisa podemos ter certeza: o Destino pode ser sempre influenciado por nossas ações. O Destino tem sim, seus próprios caminhos e dilemas, mas nem sempre eles são uma complicação verdadeira para nossas vidas. Até mesmo o ato mais cruel do Destino pode ser revertido se quisermos outro caminho. Fazendo bem ou mal, as coisas acontecem conosco, nem sempre elas são agradáveis e nem sempre parecem fazer sentido (e na maioria das vezes não fazem), gostamos de pensar que tudo tem um motivo, mas... para quê precisamos explicar tudo mesmo? A procura por resposta é só uma desculpa para que nós encontremos uma saída para aquilo que não temos vontade de resolver. A ignorância é um benefício que poucos têm, aqueles que sabem demais se assustam com a verdade exposta de forma tão aberta -saber nem sempre é querer e muitos menos poder fazer algo apara mudar.

Mas não devemos dar ao Destino mais um gostinho de poder, não devemos dar a ele mais um motivo para rir de nossas caras e brincar com nossas vidas; vamos ao que realmente interessa.

Ela estava confiante. Não o bastante para que os pensamentos de desistência não tomassem conta de sua mente, mas também não o bastante para que realmente desse trela para eles. O dia estava um pouco nublado, o que trazia uma mistura agradável no tempo, afinal aquela época do ano era muito quente durante o dia e fria durante a noite, o céu repleto de nuvens permitia que o calor não se instalasse completamente, mas que o vento não fosse muito frio. Devia ser mais ou menos dez da manha e a cidade estava agitada. Ela andava com calma, sua respiração acelerava de vez em quando, mas era apenas quando sua mente trabalhava em todas as possibilidades que poderiam cercar seu retorno. Não estava em seus planos passados voltar para essa cidadezinha e encarar tudo o que deixara para trás quando virara de costas, no que ela achava que seria para sempre, de tudo o que esse lugar oferecia. O vestido estava começando a incomoda-la, era luxuoso e muito bem feito, rendado e feito se cetim. Do tipo que só as mulheres da mais alta sociedade ousavam dispor, mas ela não se importava nem um pouco com isso, o que ela realmente queria nem todo o dinheiro do mundo poderia comprar.

Levantando o vestido com cuidado um pouco, pôde subir na calçada e dirigir-se a uma confeitaria adorável e muito bem arrumada. Ela sentiu vontade de fazer hora naquele lugar, mas sabia que não tinha muito tempo para isso. Lamentou o fato, mas mesmo assim não perdeu o foco em nenhum momento.

-Com licença, senhor... Pode me dizer onde posso alugar uma carruagem? -ela perguntou assim que chegou perto de um homem que estava no balcão, atendendo alguns clientes do lugar.

-Hã... -ele não estava acostumado a ver mulheres tão bonitas quanto ela. Quer dizer, é claro que haviam moças lindas, mas já estavam conhecidas aos seus olhos, mas aquela moça que estava ali em sua frente era diferente, exótica! Certamente era estrangeira. Ele demorou algum tempo para poder assimilar a frase e responder a altura. -Bom, a senhorita pode encontrar algumas pra a lugar no fim da rua, virando a direita em um lugar especializado, mas geralmente está lotada nesse horário, por isso, deveria se apresar para poder alugar sua carruagem. -ele disse por fim, sem deixar de encarar a moça e seus lindos olhos verde claros.

-Muito obrigada. -ela disse animada. -E tenha um bom dia. -ela disse encaminhando-se para a porta. -um homem muito bonito, elegante, de meia idade a observou sair do lugar, ele era o dono da confeitaria e achava muito proveitoso ver uma moça elegante bonita visitando seu estabelecimento. Na mesma hora quis saber mais sobre a estrangeira, já pensando que poderia ser uma ótima companhia para sua filha no futuro. O senhor Beauregard estava curioso demais sobre ela.

A moça continuou andando calmamente até o lugar indicado. Estava cansada de andar, mas esperava que as coisas se revolvessem logo. Foi logo atendida e, por sorte, havia uma carruagem a sua espera. Pediu que a levassem para o lugar indicado, mas o cocheiro estava temerosos o bastante para cobrar o dobro do preço apenas por o lugar escolhido ser "complicado". Mesmo desgostosa ela aceitou, não podia perder tempo e queria logo acabar com aquela "missão". Infelizmente, a viagem demorou mais tempo do que pensara e o balanço a carruagem a deixava um pouco enjoada. Ao fim do percurso, ela pagou o cocheiro que saiu apressado de volta para a cidade temendo que algo pudesse lhe acontecer no lugar onde acabara de deixar a moça.

-E aqui vamos nós. Que os deuses me ajudem. -ela disse para si mesma enquanto dava os primeiros passos em direção ao portão da mansão.

Pov: Annabeth.

-Minha mãe esteve aqui hoje. -anunciou Annabeth enquanto seu marido observava tranquilo o movimente do mar.

-Quando? -perguntou ele assim que ela terminou de falar, se virando rapidamente para me encarar com a testa vincada. 

-Agora a pouco. -respondi com calma.

-O que ela queria? -perguntou ela alarmado.

-Pelo visto você já sabe, não é mesmo? - eu supus e ele assentiu com certa relutância. -O que você sabe, que eu não sei? -perguntei curiosa.

-Eu não sabia que sua mãe seria imprudente o bastante para vir até aqui. O que só prova que a situação é mais séria do que eu imaginava. -ele disse.

-Desde quando está ciente disso? -perguntei irritada por não ter respostas completas.

-Desde minha viagem. Meu pai alertou-me sobre a fúria dela... foi por isso que voltei decidido a pedir que você fosse embora. -ele confessou de cabeça baixa, como se lembrança não lhe fizesse bem. Me aproximei lentamente dele e pedi que ele sentassem ao meu lado no divã de seu quarto.

-Por que não me contou? -indaguei um pouco mais calma.

-Você não precisava de mais problemas. -ele respondeu. -Eu queria preservá-la.

-Eu não preciso ser preservada. -garanti. -,Mas tenho e admitir que fiquei preocupada com a situação, minha mãe nunca fez-me nenhuma visita e quando ela o faz... é apenas para pedir que eu me afaste de você... para o meu "bem". -eu disse sarcástica. 

-Ficou tentada? -perguntou ele inseguro.

-Nem um pouco. -garanti a ele sorrindo. -Eu quero ficar com você.

-Não devemos temer... -ele disse envolvendo-me com o braço. -pelo menos não agora... eu não queria estragar tudo o que temos entre nós, mas agora devemos equilibrar o temor e nossa felicidade. -ele disse.

-Como? -perguntei confusa.

-Não faço ideia. -ele respondeu triste. -Mas podemos dar um jeito nisso, podemos descobrir.

-Mas ainda tem mais um coisinha... -eu disse e ele me olhou atento.

-O quê? -perguntou temeroso.

-Ela me advertiu que eu ficaria... descontente com você. Com a volta de... de... como é mesmo que ela disse? -falei pensativa. -Ah, "alguém do passado". -eu disse e ele parou para pensar, mas parecia que ele não estava encontrando a resposta que tanto queria.

-O que isso quer dizer? -ele perguntou preocupado.

-Eu não sei... mas não sei se quero descobrir. -assim que terminei de falar, um batida na porta me fez dar um pulo do divã. Nós nunca recebíamos visitas, muito menos assim sem avisos. Quem poderia ser uma hora dessas?

-Percy! -ouvi Grover gritar enquanto trotava na direção do quarto. -Percy! Percy.

-O quê? -perguntou ele assustado e curioso ao mesmo tempo. -O que aconteceu?

-Você não vai acreditar quem está na porta... -ele disse com um olhar assustado e um nervosismo que beirava à histeria.


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Notas finais do capítulo

Digam "oi" para a autora.
Deixem reviews!
Recomendem!
Até mais *--*
Beijos.