A Marota escrita por Maria C Weasley


Capítulo 30
Dizemos adeus a Hogwarts




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Não posso dizer que meu sétimo ano foi como eu imaginara ao entrar em Hogwarts, Voldemort se tornava cada vez mais poderoso e ameaçador, a verdade era que mais da metade dos alunos havia perdido entes queridos pelas mãos ou pelas ordens dele, nossos próprios colegas estavam sendo atacados. Muitos nascidos trouxas ou aqueles que no passado haviam deixado claro serem simpatizantes dos trouxas não voltaram para a escola ou porque fugiam para salvar suas vidas ou porque já as haviam perdido mesmo.

Para resumir eram tempos escuros para todos, até mesmo nós havíamos diminuído a freqüência das nossas brincadeiras e o Mapa do Maroto passou a ser um meio de vigiar o que os mini comensais da morte andavam fazendo. Claro que por mais que todos soubessem de todos esses fatos já citados em Hogwarts as coisas continuavam normalmente o que inclui os nossos NIEM’s, não que o resultado deles fossem realmente influenciar alguma coisa em nossas vidas agora, já que com a constante ameaça de Voldemort todos os sonhos de nos tornarmos aurores, medi-bruxos, professores ou membros do ministério foram esquecidos, pelo menos dentro do nosso grupo a única coisa que passara a realmente importar era lutarmos para construir um mundo onde nossos filhos poderiam crescer protegidos. Talvez quando essa maldita guerra acabar poderemos voltar a ter pensamentos banais sobre qual será nossa futura profissão.

Entretanto aparentemente alheio a esse sentimento as provas vieram e se foram, a pesar de tudo acho que meio obvio dizer que nós passamos sem maiores problemas [Bem talvez o Peter tenha tido alguns...] o que nos leva diretamente ao baile de formatura. Devo admitir que não tinha muito espaço na minha mente para pensar nisso, mas as meninas com aquele poder de persuasão enorme que elas tem conseguiram nos convencer que quando tudo isso terminar teremos nos arrependido de não termos participado de nossa própria festa de formatura, principalmente porque devido aos nossos amigos do time de Quadribol nós já havíamos participado de algumas.

Então nessa noite será o baile e estou trancada no meu dormitório desde o café da manhã quando Marlene, Lily, Alice e Dora me seqüestraram. Só para informar cada uma de nós ira com o seu respectivo namorado, Dora só para constar namorava um menino da Corvinal.

- Não vão conseguir me deixar bonita então porque não deixam que eu simplesmente aproveite a minha tarde? – Eu reclamei apontando para o reflexo no espelho, francamente o máximo que eu me arrumava era para as festas de Quadribol e para o Natal, ninguém seria capaz de me transforma em uma princesa dos contos de fadas trouxas.

- Cala a boca e deixa a gente trabalhar. – Lily ralhou comigo e achei melhor não discutir.

Mas eu sou a primeira a admitir que subestimei a habilidade das minhas amigas, embora eu vá falar sobre elas antes de mim. Lily estava magnífica em um vestido azul marinho de um ombro só, sandálias prateadas, uma maquiagem leve e os cabelos ruivos presos em um coque frouxo que permitia que várias mechas ficassem soltas completando o visual. Marlene se parecia com a deusa grega Afrodite em um vestido rosa claro ao estilo túnica, os olhos azuis escuros para chamarem ainda mais atenção estavam cobertos por uma maquiagem escura e os cabelos castanhos estavam trançados com fios do que parecia ser ouro. Dora tinha os cabelos loiros descendo em cachos por suas costas e o vestido vermelho com detalhes dourados no busto a fazia parecer com uma atriz. Já Alice parecia uma boneca, o vestido lilás com a saia pregueada de alguma maneira fazia com que parecesse mais magra e o cabelo estava preso em um penteado elaborado que eu não seria capaz de produzir nem mesmo em um milhão de anos.

Quanto a mim, bem nem mesmo eu me reconheci quando me olhei no espelho, estava usando uma sapatilha preta e o vestido que a senhora Potter havia comprado para mim, o corpete dele era branco com as mangas três quartos de seda branca e alguns detalhes em prata então vinha a saia que começava em preto na cintura e ia clareando até chagar novamente ao branco na barra do vestido onde havia uns desenhos de flores bordados em linha preta [Devo acrescentar que o vestido chegava até o meu pé] no pulso eu usava a pulseira que os meninos me deram uma vez que me recusei a tirá-la e no pescoço trazia uma gargantilha prateada com um pingente de ônix. Minha maquiagem era bem clara e elas definitivamente conseguiram um milagre com o meu cabelo ao deixá-lo completamente cacheado [por mais que ele mude normalmente é liso ou ondulado] e o prendê-lo em um rabo de cavalo de lado que descia por sobre o meu ombro.

- Quero ver você dizer agora que não é bonita. – Marlene falou me desafiando a contestar.

- Admito que vocês conseguiram um milagre.

- Você subestima a sua beleza de mais Ravena, mas agora vamos porque eu não quero perder nem mesmo um minuto desse baile. – Alice falou animada já nos puxando para o Salão Comunal.

Dora se despediu de nós e foi na frente para encontrar com o namorado e quando nós quatro descemos demos de cara com os nossos pares sentados nas poltronas de frente para a lareira, tenho que comentar que todos eles estavam lindos de smoking, principalmente o Remo, e só faltaram babar quando nos viram paradas na escada.

- Isso é para você. – Os quatro disseram ao mesmo tempo e tanto nós quanto o Peter rimos da confusão deles. [Apesar de não possuir um par o Peter passaria a noite conosco]

Na mão de cada um havia uma daquelas pulseiras de flores [Ideia da senhora Potter eu aposto] a da Lily era um lírio, a da Marlene uma violeta, a da Alice uma margarida e a minha era uma dama da noite.

Uma vez juntos nós descemos até o Salão Principal que havia se transformado em um verdadeiro salão de baile, nós dançamos algumas músicas e comemos um pouco também [Na verdade Peter e Sirius comeram bem mais do que apenas um pouco] antes que começassem a chamar os alunos para a entrega dos diplomas. Acho que provavelmente me esqueci de comentar que as famílias dos formandos também estavam presentes, as que conseguiram permanecer vivas é claro, e todos os professores assim como Dumbledore estavam sobre o palco que surgira magicamente no meio do salão. Como um formulário padrão se falava um pouco sobre cada um dos alunos antes de chamá-los para receber o tão esperado diploma.

Essa entrega era feita pelas casas e em ordem alfabética, ou seja, Corvinal, Grifinória, Lufa-lufa e Sonserina. Nós batíamos palmas educadamente para os alunos da Corvinal, mas assim que o primeiro aluno da Grifinória subiu no palco nos começamos a fazer uma comemoração muito indiscreta, mas o que mais poderia esperar de nós? Afinal apesar de tudo ainda somos os marotos.

Eles chamaram Alice, Lily, Marlene e Frank antes de nós e fizemos um verdadeiro escândalo para parabenizá-los e estávamos esperando para que o primeiro de nós fosse chamado para fazermos uma zona maior ainda, mas a fala da professora Mcgonagall nos pegou completamente desprevenidos.

- Todos nesse salão os conhecem como um único grupo e devo admitir que ficamos horas pensando em um jeito de falar de um sem comentar no outro, mas tudo isso foi em vão. – Ela disse sorrindo. – Esses alunos deixaram todos os professores de cabelos brancos, mas Hogwarts sentirá a falta deles, com vocês os formandos James Potter, Peter Pettigrew, Ravena Wikiman, Remo Lupin e Sirius Black, embora que a maioria os conheça como os Marotos.

Nós sorrimos um para o outro e fomos até o palco de braços dados, embora Remo tenha precisado me ajudar a subir já que era meio difícil fazer isso com um vestido cobrindo os meus pés. [Nunca mais usar um vestido de princesa vai entrar na minha lista de lembretes] Cada um de nós pegou um diploma com a professora Mcgonagall que parecia prender o choro ao falar conosco.

- Vocês cinco foram uma pedra no meu sapato desde que chegaram aqui, umas verdadeiras pestes e quando todos juravam que vocês jamais conseguiram passar de ano nos apareceram com as notas mais altas da turma. Admito que no primeiro momento imaginei que tivessem colado.

- Sabemos que no fundo vocês nos ama, mas valeu pelo voto de confiança, Minny. – Sirius comentou sarcástico.

- Então passei a observá-los atentamente e descobri para meu total espanto que por trás das brincadeiras haviam mentes brilhantes que as arquitetavam. Fiquei realmente admirada com vocês e me orgulho de dizer que pertenceram a minha casa e que fui professora de vocês.

- Sério que esperou a gente se formar para contar isso? – James perguntou fingindo indignação.

- Definitivamente essa escola não será a mesma sem vocês cinco, vou sentir falta, até mesmo de perder os meus finais de semana lhes aplicando detenções.

- Quanto às detenções eu nada posso fazer, mas não acho que sentira falta dos senhores Potter, Black, Lupin, Pettigrew e da senhorita Wikiman, Minerva. – Dumbledore falou se aproximando de nós.

- Isso quer dizer que estamos dentro? – Sussurrei esperançosa.

- Eu os encontrei na sua casa senhorita às dez da manhã, mas por hora vocês devem deixar o palco.

Nós fizemos o que Dumbledore mandou e percebi que havia muito mais aplausos para nós do que eu esperava receber, o que só contribuiu para aumentar o sorriso já estampado no meu rosto. Mal voltamos para o meio dos alunos, Lily, Marlene, Alice e Frank vieram até nós e aproveitamos a oportunidade para contar a verdade.

Ficamos na festa tempo suficiente para vermos o fim das entregas de diplomas, dançarmos mais um pouco e vermos as premiações de final de ano. James, Sirius, eu, um artilheiro da Lufa-lufa e o apanhador da Corvinal recebemos prêmios por nosso desempenho no Quadribol. Lily conseguiu o troféu de melhor aluna em feitiços e em poções embora para desgosto do James o Snape também tenha recebido o último. Frank conseguiu um em herbologia. Remo em defesa contra as artes das trevas. James e Sirius conseguiram ainda mais um por transfiguração. E acredito que não tenha sido nenhuma surpresa para os que me conhecem que eu acabasse recebendo o premio em astronomia.

Claro que muitos outros alunos foram premiados, mas assim que a música voltou a tocar deixamos o salão discretamente e fomos para o nosso canto particular onde teríamos nossa própria festa de despedida, a Sala Precisa, afinal havia muitas vantagens em se conhecer o castelo tão bem. Como sempre deixamos que o James fizesse o pedido à sala e creio que não poderia haver um lugar melhor do que o que ela nos forneceu dessa vez.

- Cara o que você pediu para ela? – Sirius perguntou com seus olhos brilhando tanto quanto os meus.

- Pedi um lugar onde pudéssemos nos despedir de Hogwarts.

Nós entramos na sala juntos e a porta se fechou a nossas costas, ao nosso redor haviam diversas almofadas, duas mesas, uma tela e um projetor além de uma caixa de rolos de filmes ao lado. De alguma maneira inexplicável havia uma janela que nos permitia ver o lago negro e o Salgueiro Lutador, nossos locais preferidos no castelo, e alguns livros que só agora percebo serem nossos álbuns de fotografia, como eles vieram parar aqui é uma pergunta para a qual não possuo resposta. Colocamos as comidas e bebidas que trouxemos sobre uma das mesas e nos acomodamos nas almofadas para ver do que se tratavam os rolos de filme, agora pude notar que há sete deles.

- Prontos? – Remo perguntou com a varinha em punho.

- Quando você vai aprender que nós já nascemos prontos, Aluado? – Sirius perguntou fazendo meu namorado apenas revirar os olhos enquanto iniciava o filme.

O que veio a seguir me pegou completamente desprevenida embora eu devesse ter percebido o obvio, sete rolos, sete anos, e você provavelmente já deve ter imaginado que na tela começaram a surgir imagens do nosso primeiro ano.

- Como isso é possível? – Alice respondeu chocada.

- Magia. – Todos nós brincamos ao mesmo tempo.

- Eu estou falando sério. – Ela reclamou.

- São nossas memórias. – Eu comentei percebendo isso nesse mesmo momento. – São nossos momentos preferidos aqui dentro ou os que de alguma maneira nos marcaram.

Voltamos nossa atenção para o vídeo que já exibia a seleção de todos nós para a Grifinória, vimos o primeiro contato entre Alice e Frank e o momento em que os cinco marotos se encontraram juntos pela primeira vez.

- Eu era muito baixinha. – Resmunguei, ao ver em uma das imagens na qual eu abraçava os meninos que não chegava nem aos ombros deles.

- Ravena, você não era baixinha, você é.

- Olha só quem está falando, senhorita Evans, a gigante de Hogwarts. – Eu comentei sarcástica a fazendo corar e me virando para o James acrescentei. – Realmente não temos sido uma boa influência para ela.

A verdade, por mais que eu odiasse admitir, era que Lily estava certa, eu continuava bem mais baixa do que os meus amigos, ela só esqueceu de mencionar o fato de que tanto ela quanto o Peter são ainda mais baixos do que eu.

Passamos a maior parte da noite assistindo a nossa vida em Hogwarts, claro que também passamos o vídeo inteiro fazendo piadinhas um com o outro, afinal não seriamos nós se isso não acontecesse. A última cena nos mostrava parados diante a parede que em alguns minutos revelaria a Sala Precisa.

- Tantas memórias dentro dessas paredes que é difícil crer que estamos indo embora para sempre.

- Concordo com a Marlene, não consigo acreditar que não vamos voltar para mais um ano letivo. – Peter murmurou largando a comida por tempo suficiente apenas para fazer esse comentário.

- Passamos quase metade das nossas vidas dentro desse castelo e agora chegou a nossa vez de enfrentar o mundo lá fora. – Eu comentei olhando para a janela e além.

- E pensar que essa talvez seja a última vez em que estejamos todos juntos. – Alice disse deprimida.

- Não fale isso nem brincando Alice. – Lily berrou de imediato. – É claro que vamos continuar juntos.

- Lily está certa vamos continuar sendo amigos independente da onde estejamos porque eu descobri a alguns anos que a nossa amizade possui uma ligação que vai muito além das do sangue ou da família.

- Eu realmente odeio quando você começa a filosofar desse jeito.

- Cala a boca, Almofadinhas. – rebati impaciente.

- Eu só acho que vamos precisar ver o vídeo do sétimo ano mais uma vez, já que tenho a impressão de que teremos algumas cenas adicionadas. – James falou trocando um olhar significativo com o Frank.

Eu prendi o riso enquanto os outros trocavam olhares confusos, esperem o Sirius também está prendendo o riso, eu me esqueci que ele sabe o que está para acontecer.

- Do que você está falando? – Marlene perguntou por todos.

Eu realmente esperava que o James fosse ser o primeiro, mas quem deu um passo a frente foi o Frank que por sua vez fez a Alice se levantar e ajoelhou na frente dela. Você possivelmente já percebeu o que está para acontecer, mas como os meus amigos são meio lerdos eles só perceberam a verdade quando ele tirou uma caixinha de veludo de dentro do bolso.

- Eu não acredito. – Alice murmurou sem despregar os olhos do namorado.

- Sim, você, Alice Greent é a pessoa mais incrível que eu já conheci, desde o meu primeiro ano que eu só tenho olhos para você, para ser sincero agradeço a Merlin todos os dias por ter deixado Ravena bolar aquele plano para nos juntar. – Ele falou piscando na minha direção e sorri para o casal que havia formado há tantos anos. – Então principalmente levando em conta os últimos acontecimentos, quer casar comigo?

- Sim, sim, mil vezes sim. – Ela gritou se jogando em cima dele sem dar nem tempo do coitado entregar a aliança.

- Eu acho pouco provável que eu consiga fazer melhor do que isso, mas lá vai. – James falou se ajoelhando na frente da Lily. – Meu lírio, eu levei anos para conquistar sua confiança e provar que o que sinto por você é o mais verdadeiro amor, sei que se não fosse pelas palavras da Nix provavelmente você não teria nem me dado uma chance...

- Que excelente cupido é a minha namorada. – Remo soltou fazendo todos nós rirmos enquanto eu dava de ombros.

- Se importam? Estou tentando fazer um pedido aqui. – James falou imitando a mãe dele quando brava o que causou uma nova onda de risos entre os marotos. – Obrigado, agora como eu estava dizendo, acho que já provei o quanto a amo e espero que você queira passar o resto da vida comigo, em outras palavras, Lily Evans quer finalmente por um Potter no seu nome?

- Eu preferia sair com a lula gigante do que com você. – Ouvimos a voz da Lily, mas não foi ela que falou.

Ao me virar vi a tela mostrando o dia em que o Snape chamara a Lily de sangue ruim e o Sirius morrendo de rir por trás do projetor.

- Não teve a menor graça, Almofadinhas. – James falou se recuperando aos poucos do susto.

- Teve sim. – Peter respondeu entre risos.

- Ignore-os James e se concentre em mim. – Ela falou virando o rosto dele para que encarasse o dela. – Eu estava começando a achar que você nunca ira me pedir. – Ela completou antes de beijá-lo docemente e permitiu que ele colocasse a aliança no seu dedo.

- Quando é que vai ser a sua vez Sirius? – Eu perguntei para provocá-lo.

- Logo depois que o Aluado te pedir em casamento.

- É melhor esperar sentada, Marlene. – Remo e eu falamos ao mesmo tempo.

- Agora quem vocês vão escolher como padrinhos? – Peter perguntou animado, ele adorava o assunto festa por causa da comida envolvida.

- Eu quero que a Ravena seja minha madrinha. – Alice berrou, afinal eu e ela somos próximas desde o principio.

- Tudo bem, o que acha do Sirius e a Marlene querida? – James perguntou, mas nós sabíamos que o Sirius seria de qualquer jeito.

- Mas é claro. – Lily disse empolgada. – Mas Alice e Frank também devem ser.

- E vocês dois serão do nosso casamento junto com a Rave e com o Remo.

Deixamos Alice, Lily e Marlene combinando sobre os preparativos para o casamento e nos juntamos em outro canto.

- Por que não nos contaram? – Remo perguntou visivelmente chateado.

- Era para apenas a Rave saber por que precisávamos de uma opinião feminina, que não acabasse dando com a língua nos dentes, para escolhermos as alianças. – Frank explicou.

- Mas vocês conhecem o Sirius, ele nos seguiu e acabou descobrindo, além do fato de ter aberto as cartas da minha mãe. – James reclamou.

- Eu sou filho dela também.

- Não é nada.

Apesar de já sermos maiores de idade no fundo ainda somos aquelas mesmas crianças de onze anos que se conheceram em um trem vermelho. Essa fora nossa última noite no lugar que aprendemos a chamar de lar, em breve um dos marotos deixaria de ser solteiro, coisa que até alguns anos atrás eu diria ser impossível, e em algum lugar lá fora Voldemort, meu pai biológico, estava exterminando nascidos trouxas e traidores do sangue como meus amigos e eu. Com toda a certeza era uma ótima maneira de começar uma nova etapa da nossa vida.


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