Um Irmão Para Se (Odiar) amar. escrita por Amizitah


Capítulo 4
Capítulo 4 - O nascimento de uma maniaca.


Notas iniciais do capítulo

Oiie povo amado!!
Como prometido, eu postei esse capítulo na Terça - Por mais que tenha sido no meio da madrugada, mas ignorem esse detalhe >.< - Então, como sempre, postarei a continuação deste capítulo quando eu receber seus lindos Reviews! E antes de me despedir, quero agradescer a todos os meus leitores. Gente, vocês não fazem ideia do quanto fiquei feliz em ver que minha fic ganhou mais de dez Reviews em quatro dias de postagem! Isso nunca aconteceu comigo antes *----* Espero que continuem postando Reviews e me motivando a escrever para que - talvez - essa fanfic alcance a meta de 60 Reviews! Meio improvavel, eu sei, mas não impossivel!!
Então meus amores maravilhosos! Obrigada MESMO. Todos estão bem no meu S2 - Cala a boca e deixa agente ler sua grudenta! Ò.Ó - Foi maaal!!
Até e beijos!
Ami ~



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Vinícius –



– Vai... Vai logo... Anda... ISSO!! ISSO AI!!! ACABA COM ELEE!! – Paul se levantou do sofá com o controle sem fio na mão e abriu um sorriso enquanto eu permanecia quieto no sofá, lutando para ignorar o barulho alto do meu controle sendo destruído por ele.


Pelo amor de Deus, que vontade de jogar ele pela janela.

– Espere... A sua alegria durará pouco. – Falei com pura tranquilidade. Paul era pior que minha avó quando jogava comigo.

– Ahh, você está com inveja porque eu estou acabando com seu HP! – Falou sem tirar os olhos na tela de plasma.

– Hm... Então acho que está na hora de você experimentar meu combo... – Abri um meio sorriso e pressionei o gancho esquerdo para pressionar as teclas restantes e acabar com aquele sorriso idiota.

– Sei não Vinícius... Acho que você está prestes a levar a maior porrada do dia... – Falou Paul, mesmo que estivesse quebrando todos os botões do controle sem ao menos saber que droga estava fazendo.

– Aé? Estou só esperando – Olhei para o controle e preparei para dar o combo e vencer pela milionésima vez no dia.

Mas então meu dedo escorrega feio pelo controle quando ouço a pancada de uma das portas do corredor.

– Mas que merda foi essa... – Virei o rosto para trás para ver que diabo aconteceu ali atrás e então a pirralha da minha irmã surge com um olhar psicopata.

– VOCÊ NÃO PRESTA!!

– Oquê...?!

PAFT!

A merda do tênis foi exatamente no meu nariz e cai do sofá com uma pancada memorável.

– GANHEEEI! – Paul levantou os braços, inclusive o com o controle para cima enquanto aparecia WINNER na tela do personagem dele - AÊ SEU BOIOLA! EU GANHE... ... Cara... Porque o seu tênis está na sua cara?

Tirei aquele troço fedido da minha cara e encarei o retardado que me olhava.

– Ah Paul, é que eu amo lamber o meu sapato para ver se tem gosto de galinha!

– E tem mesmo?

Impedi que meus instintos assassinos me fizessem enfiar aquele tênis na boca dele até sair pelo... – O-O – mas de alguma forma eu me controlei e desviei o olhar assassino dele para a pirralha.

– VOCÊ É RETARDADA GAROTA?!

– Não! Você é que é uma mula preguiçosa! – A garota me lançou um olhar demoníaco, segurando com força o outro tênis na mão.

Respirei fundo cinco vezes e então me levantei do chão, tentando agir com calma agora para evitar que ela jogasse mais alguma coisa em mim.

– Perai... Vamos tentar resolver as coisas de modo pacífico – Levantei as mãos e me esforcei para não falar besteira – Porque você meteu essa mer...tênis em mim?

– Por quê?! POR QUÊ?! Você ainda tem a cara de pau de me perguntar o porquê?! – Ela aproximou um passo enquanto erguia mais a mão com o tênis assassino na minha direção.

– N-não estou entendendo... – Falei um pouco nervoso, sem tirar os olhos daquela arma que estava apontada para mim.

– Muito bem Vinícius. Eu vou te explicar o porquê já que faz tanta questão – Ela abaixou o tênis e respirou fundo – Durante essas duas horas, eu tive que lidar com meias nojentas... Líquidos estranhos... Baratas e aranhas escondidas dentro de lugares que nunca pensei que poderiam ser possíveis... e também tive que tocar naquelas coisas fedorentas e asquerosas que você chama de... – Ela pausou e tremeu num arrepio assustador – cuecas.

Quando ouvi a palavra “cueca” saindo da boca dela, eu não pude mais me segurar.

– AHAHAHAHAHAAHAHAHHAHA.... – A minha risada ecoou por toda a sala enquanto sentia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto – Não acredito... – Dei mais uma risada e apontei o indicador para a pirralha que me encarava com uma cara estranha – Não acredito que... Você catou as minhas cuecas...!

A cena perfeita da minha irmã catando aquelas cuecas pelo meu quarto surgiu e então me afoguei em mais risadas, sentindo minha barriga doer pra caramba.

Pelo menos até o momento em que a boca da pirralha começou a espumar, e então, em vez de me avisar, o covarde do Paul se afastou com o controle na mão enquanto ela erguia o tênis podre.

– MALDITO!! – E então o tênis voou graciosamente até atropelar meu rosto e arrancar todos os dentes da minha boca.

Lindo...


July –



Nunca pensei que um dia eu fosse perder a minha cabeça daquela maneira com o meu irmão. Muito menos que teria o privilégio de ver ele praticamente engolir um tênis.


Mas tenho que admitir que aquilo foi hilário!

Apesar de ter sido muito, muito boa a sensação de jogar um tênis na cara feia daquele preguiçoso, aquilo teria ficado feio se o Paul não tivesse me pegado pelo pulso e corrido comigo para fora do apartamento quando meu irmão pegou o abajur e começou a correr na minha direção com o rosto mais irritado que eu já o vi fazer.

Se não fosse ele aquele apartamento estaria em ruínas agora, mas no final das contas todo aquele barraco acabou em pizza!

Agora mesmo eu acabava de comer minha quarta fatia de pizza parecendo uma garotinha feliz com o rosto estufado melado de molho e queijo e um sorriso mais que satisfeito.

A fatia que o Paul erguia para a boca já havia descido enquanto ele me olhava com o rosto assustado com a velocidade que eu comia. Erguia a mão para pegar mais uma fatia na caixa que estava entre nós no banco da praia enquanto terminava de mastigar a pizza que havia acabado de enfiar na boca quando percebi a cara que ele fazia. Parei na metade do caminho e engoli lentamente o pedaço de pizza enquanto ele me olhava.

– Hmm... – Levantei a mão para limpar a boca, sentindo meu rosto esquentar e então dei um sorrisinho envergonhado – Er... Quer mais?

Que droga de pergunta foi essa?! O cara ainda nem havia começado de comer a terceira fatia dele que agora estava estranhamente caída e molenga.

– Não... Pode pegar – Ele limpou a garganta e apertou os lábios para não rir enquanto tentava resgatar sua pizza para comê-la.

– Valeu... – Peguei o penúltimo pedaço de pizza e mordisquei a ponta, tentando parecer mais feminina, mas parecia ser inútil. Eu comia que nem um marmanjo peludo e fedorento.

Paul me olhou de rabo de olho e ao ver que eu comia que nem um ratinho, ele som esquisito de risada contida escapar enquanto mastigava e então tampou a boca.

Revirei os olhos e virei o rosto para o lado.

– Ahh, pode rir. Eu sei que estou parecendo um macho – Falei enquanto mordia nervosamente meu quinto pedaço de pizza.

Paul engoliu com pressa de não se engasgar com a pizza e então deu uma boa risada enquanto eu me afastava um pouco franzindo a testa e mordendo um grande pedaço da pizza só de raiva.

– Foi mal... – Ele deu uma ultima risada e então olhou para mim – É que eu nunca vi uma garota comer assim...

Juntei mais as sobrancelhas, frustrada, e então mordi mais um pedaço enorme da fatia.

– Sabia, eu realmente pareço um macho – Resmunguei e então ele riu mais.

– Não foi isso que eu quis dizer! – Ele passou a língua pelos dentes ainda sorrindo e então começou a lamber os dedos sujos de molho de tomate – É que as garotas da Califórnia sempre são tão... Obcecadas com essas coisas gordurosas, não comendo nada além daquelas barrinhas sem gosto com menos de cem calorias e tomando aqueles sucos esquisitos para emagrecer. Mas você... – Ele afasta a mão da boca e então olha eu devorar oque restou da minha pizza com o rosto frustrado, contendo mais uma risada por eu não ter parado ainda de comer – Você está cometendo o pior crime para essas garotas sem ao menos ficar fazendo aquele discurso infinito de quanta gordura e sei lá oque tem numa misera fatia de pizza barata.

Me virei para ele de boca cheia e arregalei os olhos.

– Nossa mais que frescura! – Falei com a bocona aberta, e então ele riu pela não-sei-quegéssima vez do dia. Corei de novo e coloquei a mão na boca, engolindo aquilo de uma vez, me sentindo o pior modelo de mulher da América – Me desculpe! – Falei ainda com a mão na boca.

– Não tem problema July! Eu não ligo para isso, na verdade é até... Como devo dizer isso?

– Sem noção da minha parte? – Sugeri, me certificando que tinha nenhum pedaço daquilo na minha boca antes de tirar a mão da boca.

–... Interessante – Completou, sorrindo com bom humor.

– Interessante? – Repeti duvidosa, mas ele simplesmente concordou com a cabeça enquanto pegava o ultimo pedaço de pizza e enfiava tudo de uma vez na boca – Será que o meu surto de violência de agora a pouco não foi o suficiente para te convencer que sou uma garota com sérios problemas mentais com que deve manter distancia?

– Para ser sincero... – Falou com a boca cheia de pizza e então engoliu tudo para me responder direito –... Isso até que passou pela minha cabeça quando seu irmão começou a puxar o fio da tomada do abajur.

A imagem do meu irmão quase derrubando a mesinha de canto para arrancar o fio do abajur surgiu na minha memória e então entortei a boca, sentindo que dormir no mesmo quarto que ele agora era muito perigoso. Balancei a cabeça para afastar a cena provável do meu irmão me enforcando enquanto eu dormia e olhei para o Paul.

– Então você é algum tipo de masoquista? – Lógico que foi uma pergunta retórica, mas Paul deu de ombros de forma que me fez pensar que ele realmente era um.

– Talvez seja isso já que continuo te achando muito interessante.

– Meu Deus, melhor eu me afastar de você antes que eu descubra que tem uma queda por garotas assassinas – Me levantei do banco, pisando os pés descalços na areia para me afastar dele. Claro, uma brincadeira.

– Sim, talvez eu tenha uma queda por elas.

Parei de andar para trás na areia para olhar para ele. Ele não devia estar falando sério, certo? CERTO?!

Comecei a sentir minhas bochechas esquentarem quando vi que ele me olhava com aqueles olhos azuis esverdeados com o rosto levemente sério, e os cabelos loiros escuros deixando alguns fios caídos perto do olho esquerdo.

MEU DEUS, ELE ESTÁ FALANDO SÉRIO!

Abri a boca para dizer alguma coisa, mas eu apenas a abria e fechava sem conseguir falar alguma coisa. Provavelmente eu estava igual a uma retardada. Então meu queixo caiu quando ele começou a rir ainda mais que antes, pondo a mão no rosto.

– Meu Deus não me diga que você acreditou em mim?! – Ele me olhou ainda rindo e eu acordei para a vida.

ELE ESTAVA BRINCANDO?!

– Claro que eu não acreditei no que você disse Paul – Coloquei a mão na cintura e dei uma risadinha – Você realmente acha que eu sou tão fácil de levar com uma confição tão fraca como essa?

Claro que sim! Você acabou de acreditar July!

CALA A BOCA CÉREBRO MALDITO!!

– Atá, ainda bem! Por um momento achei que você tinha pensado que eu gostava de você – E deu mais uma risada.

Comecei a rir com ele como uma retardada, tentando no mínimo aliviar aquilo tudo.

– Pois é né? Que idiotice! Um garoto gostar de mim – Bufei e então comecei a rir de modo nervoso – Até parece!

– É... – E então ele diminuiu a risada, mas eu continuei a rir como uma doente mental e então o Paul parou mesmo de rir para me encarar – Hã... Tudo bem, não foi tão engraçado assim.

Parei de rir de súbito e limpei a garganta.

– É, não foi mesmo – Passei a mão pelos cabelos e mordi o lábio inferior com força enquanto ouvia meu cérebro repetir várias vezes a cena vergonhosa para me trollar.

RETARDADA, RETARDADA, RETARDADA, RETARDADA, RETARDADA...

– A pizza acabou – Parei de me torturar mentalmente e voltei a olhar para ele, vendo ele abrir a tampa da caixa de pizza vazia.

– Hm... Pois é... – Tirei a mão da cabeça e tentei parecer menos sádica desta vez.

Paul se levantou de pés descalços com a caixa nas mãos e deu uma risada com o meu rosto antes de jogar ela fora na lixeira do lado do banco da praia.

– Meu Deus eu sou muito burra... – Murmurei para mim mesma enquanto passava a mão pelo rosto.

– É mesmo... – Levantei o rosto para o Paul, pensando que ele tinha me escutado e concordado comigo, e então ele se vira para mim –... É mesmo, agora que eu me lembrei de um lugar que talvez você vá gostar – Dei um suspiro de alivio. Ele não tinha me escutado.

– Que lugar é esse? – Perguntei, disfarçando meu choque de agora a pouco.

– Eu vou te mostrar, vem comigo – Ele pegou os chinelos pretos dele do lado do banco e eu fiz o mesmo com meus All Stars brancos, seguindo-o na direção do mar salgado.

Caminhamos em silêncio até nossos pés tocarem a areia úmida da praia que logo era molhada novamente assim como nossos pés quando as ondas deslizavam até lá. O vento que passava ali era muito forte, trazendo aquele aroma forte de água salgada além de bagunçar meus cabelos castanho escuros, mas apesar de eu estar parecendo um leão com todo o vento, o som das ondas se quebrando no mar era bem legal e isso melhorou meu humor consideravelmente. E o mais interessante é que o sol estava se pondo agora e o mar estava bem mais legal com aquela cor avermelhada que só se vê em filmes. Bem... Amenos que você seja sortudo o bastante para morar no litoral e poder ver isso até se enjoar.

Engraçado... Essa cena me parece familiar... Ah, sim! Me lembrei agora. Essa parecia a cena daqueles filmes clichês em que um casal anda na beira do mar descalços, num por do sol espetacular, sendo que a garota bonita está sempre acompanhada de um cara bonitinho – ou no meu caso, um rebelde bonitinho - daqueles que se vê em típicos filmes adolescentes norte-americanos.

Peraê... Eu acabei de chamar o Paul de rebelde bonitinho?

– Chegamos – Paul anunciou com um sorriso no rosto e então eu abandonei aquela ideia esquisita que se passou por um segundo na minha cabeça.

– Ah... – Olhei para frente em busca de um lugar super legal, mas não vi nada além de uma pedra bastante grande e pontuda que se estendia até um pouco além da beira do mar – Hmm... Uma pedra? – Falei um pouco confusa e então ele alargou o sorriso.

– Sim, uma pedra... Mas não é para ficarmos olhando ela que te trouxe aqui.

– E então...? – Curvei as sobrancelhas, virando o rosto para ele.

Ele revirou os olhos e então pegou meu pulso.

– Vem cá, talvez você entenda na prática.

Hã?

Fiquei completamente perdida enquanto ele me puxava para aquela pedra pontuda e então percebi que escondido na parte de trás dela tinha uma espécie de entrada e então Paul me levou para dentro dela. Fiquei bastante surpresa quando vi que havia uma inclinação logo a nossa frente, como uma rampa irregular e ele soltou meu pulso, jogando as chinelas num espaço dentro daquela entrada para subir a rampa usando as mãos. Fiquei parada ali com receio de ele desaparecer e nunca mais voltar ou daquilo ser algum tipo de pegadinha, mas então o rosto dele surge no final iluminado da rampa de pedra e fez um sinal para que eu subisse.

– Vem, eu te ajudo – Falou assim que viu minha expressão, e então dei de ombros, colocando meu all star no mesmo lugar que ele jogou as chinelas e subi aquela coisa estranha, agarrando a mão dele perto do final da rampa para que ele me puxasse com a maior facilidade do mundo.

Quando finalmente subi aquela coisa estranha, percebi que estávamos num lugar aberto. Para ser exata, estávamos em cima da pedra pontuda.

Sim... Muito louco, eu sei.

Mas mesmo tendo noção de que nunca fiz algo parecido e que poderia cair feio daquele lugar se bobeasse, segui o Paul assim que ele começou a andar com os joelhos dobrados até a ponta meio arredondada da pedra gigante, e então sentamos ali.

Engoli em seco assim que vi a altura que estávamos da praia abaixo de nós e apertei os dedos sobre a pedra.

Eu vou morrer...

– Acho melhor não olhar para baixo – Falou do meu lado com a voz absurdamente despreocupada e então olhei para ele com o rosto meio medroso, ele sorriu animado apesar de eu estar apavorada ali e apontou para frente – Olha só isso.

Obedeci, aliás eu não tinha opções naquele lugar e olhei para frente.

Pelo Goku das sete esferas do dragão! Que coisa linda.

Sei que é a coisa mais clichê da face da terra o que estou prestes a dizer, mas eu já estou parecendo uma retardada mesmo então to nem ai para vocês. Em cima daquela pedra pontuda eu não conseguia mais ver a areia já que estávamos bem a frente dela, então eu conseguia ver perfeitamente o mar salgado dali de cima, que explodia numa cor vibrante de vermelho fogo enquanto as ondas consideravelmente grandes seguiam em direção à areia, e no horizonte o mar continuava, parecendo que tocava o sol vermelho que mergulhava no oceano para descansar e dar espaço para a lua que já surgia no céu acima de nós.

– E ai? – Paul observou minha reação espantada e ao mesmo tempo maravilhada com a paisagem e então eu lembrei que ele ainda estava ali esperando que eu dissesse algo.

– Hamm... É... É bastante bonito – Falei um pouco gaga. Eu estava muito retardada, por Deus...

– Eu sabia que ia gostar! – Ele deu uma risada, animado pelo sucesso da ideia.

– Acho que é impossível não gostar disso – Ri de leve – Mas como achou aquela entrada ali atrás?

– Foi sorte – Admitiu, agora observando a paisagem – Eu estava entediado, pois não tinha boas ondas para surfar – Uuuh, ele surfa – então sai andando por ai quando eu acabei esbarrando com essa pedra e encontrei esse lugar.

– Diria que você realmente deu um grande golpe de sorte.

– É. Até que valeu apena ficar sem surfar – Deu de ombros e então virou o rosto de novo para mim – Quer voltar para o apartamento?

– Hmm, acho melhor ficar mais um pouco por aqui. Não estou a fim de encarar a ira do Vinícius agora.

Quase me esqueci daquela criatura que eu chamo de irmão...

– Gostei da ideia – Ele riu e eu também.

Com certeza aquele cara deve estar desejando que eu desapareça do apartamento dele o mais rápido possível, então é melhor que eu fique por aqui pelo menos até meia noite, quando ele estiver com sono o bastante para ir dormir e adiar essa batalha entre irmãos.

Por Deus... O que eu daria para estar na Itália com meus pais.mi


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews...? Não? Então tá D:



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