Querido Caderno Pessoal escrita por Dente de Leão, Gii


Capítulo 10
Um pequeno passo para Hogwarts, um grande passo para James Potter


Notas iniciais do capítulo

hehehehehehe! amei esse capitulo! *o*



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Hey Caderno.

Sabe, eu acho que eu estou escrevendo muito em você. Não tanto assim, porque na maioria das vezes você está perdido no meio das minhas meias, mas caramba! Eu já escrevi mais do que eu pensei que escreveria. Chega a ser impressionante a quantidade, mesmo que sejam apenas 9 páginas. Afinal, eu nunca pretendi levar você adiante para valer. (Desculpe, é a mais pura realidade. Aceite isso e seja feliz)

Porém não é sobre isso que eu vim falar aqui com você desta vez, meu caro. (Aliás, nunca é, não é mesmo? Eu sou meio indecisa as vezes)

Enfim, o que eu realmente queria dizer é que esta semana foi a semana mais estranha de todas. Tudo começou por conta dos Marotos estarem um pouco deprimidos.

Quero dizer, um pouco é eufemismo, eles estavam MEGA deprimidos. (Ninguém, em Hogwarts toda, poderia pensar que isso era possível, mas cara, não é que aconteceu?!)

Agora é aquele momento clichê que você me pergunta: “Por que?” e eu te respondo: “Você entenderá quando eu terminar”.

Na verdade, eu não entendi muito bem o que aconteceu, mas parece que depois daquele lindo momento “humilhando Sirius Black”, Remus teve uma crise alérgica realmente horrível e, por razões que eu não entendo, teve que ficar na enfermaria pelo resto da semana.

Tudo bem, de primeira eu achei que fosse alguma brincadeirinha do Sirius, mas quando eu acompanhei (vulgo, arrastada) Dorcas até a enfermaria para uma visita, ele não parecia nada bem.

Todos sabiam que Remus sempre teve a saúde fraca, mas nunca foi tão grave assim, ele sempre ia as aulas, mesmo doente.

E parece que os marotos estavam muito preocupados com isso também. Quero dizer, a mesa do café estava quieta demais aquele dia.

Não tinha brincadeirinhas, nem gritos, nem risinhos histéricos de meninas, nem um “Hey Lírio!” atrapalhando meu ritual do pudim matinal. Nada. Apenas um clima estranhamente quieto. Os marotos com caras nada animadoras, calados, apenas comendo qualquer coisa que havia aparecido na frente deles.

Sinceramente, eu não queria admitir aquilo, mas o clima entre os marotos afetavam a escola. Parecia que todos estavam deprimidos e tristes enquanto eu terminava de comer o meu pudim. (Tenho que admitir que também estava um pouco chateada)

E não era para menos que Dorcas se solidarizasse com o pequeno grupo, mas eu realmente não esperava que Marlene também entrasse naquilo.

E não apenas entrar na onda “depressão”, mas também ter dó deles.

Ótimo, ela tem dó deles, mas nem piscou quando Sirius cuspiu (sem querer) no meu pudim.

E Marlene, do seu jeito “bruto” de fazer as coisas (e seus raros momentos de misericórdia com Sirius), decidiu que eu (EU) tinha que fazer alguma coisa e relação aquela situação. Sim, isso mesmo que você leu caderno. Eu. Ainda teve a audácia de dizer que ela até ajudaria, mas “não é esperta o suficiente pra isso” (palavras dela mesma).

O negócio é que, se Marlene decide uma coisa, não há como contestar. No final, você fará o que ela quer.

E Caderno, eu tentei, eu te juro que tentei, mas eles não se animavam com nada. Eu até mesmo lhes dei o meu pudim especial de jantar, mas nem um piscar de olhos mais intenso eu consegui arrancar! COMO ISSO É POSSIVEL?!

Eu ofereço meu precioso pudim para eles e eles o recusam.

PESSOAS NORMAIS NÃO RECUSAM UM PUDIM DE LILY EVANS! JAMAIS!

Menos a Marlene… Sabe… Problemas estranhos e tudo mais.

Okay, pitis por recusa de pudins a parte.

Em um momento de desespero, eu pedi ajuda à Dorcas e eu tenho que admitir, ela realmente foi um gênio.

Foi neste ponto que começou o movimento OQRF.

Ou, para os desinformados: “O Que Remus Faria”

Taí uma boa pergunta. Eu não faço ideia.

Apesar das minhas tentativas falhas de tentar anima-los, eu admito que não estava fazendo no começo para valer. Com Dorcas e Marlene me ajudando, foi que realmente começou o árduo trabalho - da semana - que era tentar animar os marotos (Devo comentar que estava mais difícil do que minha lição de astrologia).

Dorcas teve a ideia de tentar animar eles falando do Remus e conversando coisas que eram relacionadas com ele, mas eu logo barrei, dizendo que aquilo não funcionaria.

O negócio, caderno, é que a “depressão” dos marotos era por causa do Remus. Ficar lembrando dele não ia fazer as coisas melhorarem… Além de que, Dorcas era a única que se animava só de pensar em Remus (E isso só podia significar os países traseiros do garoto).

A ideia da Marlene, foi um pouco mais animadora, porém, também não era válida. Eu não queria pegar detenção só por causa da droga do Black e do Potter que não conseguiam manter o sorriso na cara. Então, pregar peças nas pessoas estava fora de cogitação.

Sem alternativas, eu tirei uma noite para pensar sobre isso (N/A: AGORA A PORRA FICOU SÉRIA), e percebi que quem animava os marotos era Sirius e o Potter e se eu animasse um dos dois, com certeza fariam o resto sozinhos.

Mas como nada nesta vida é conto de fadas, haviam alguns impasses neste pensamento:

Problema 1: Eu, de modo algum, falo com o Sirius Black. Casualmente, quando ele acompanha Potter para me atazanar nos dia comuns, mas eu nunca havia trocado mais do que meia dúzia de palavras irônicas.

Problema 2: Potter

Eu preciso mesmo dizer qual é o grande problema? Minha unica alternativa, era a que eu mais me arrependeria quando aquilo tudo passasse.

Eu teria que fazer alguma coisa pra animar o Potter. Sendo assim, eu fiz uma pequena pesquisa por Hogwarts sobre coisas que Potter gosta e que poderiam o animar e o resultado foi… Sem palavras para descrever. Só vou colar ela aqui e você tire suas próprias conclusões.

Lista de coisas animadoras para James Charlus Potter:

1 - Quadribol (Foi a primeira coisa que todos disseram…)

2 - Garotas (Billy, Rarriet, Cristty, Palm, Hazie, Mackie e mais outras quarenta disseram que era elas que o animavam, então apenas generalizei, para não ficar muito grande a lista)

3 - Bundas de garotas (É necessário comentários? Nem preciso comentar que mais da metade dos garotos do time de quadribol respondeu isso.)

4 - Tirar uma com a cara do Snape (Esse foi eu mesma que incluí, por experiência própria)

5 - Lily Evans (...)

E sabe, meu querido caderno, eu não acredito que vou dizer isso, mas a única coisa que eu podia cogitar em usar nessa lista - que possivelmente faria funcionar - era... eu.

A não ser que eu aprenda a voar em uma vassoura… O que não é nem um pouco cogitavel.

Então, com isso em mente, eu comecei a bolar algo para animar James Potter. Não foi fácil, tenho que admitir, mas eu consegui.

No dia seguinte eu acordei com aquilo martelando na minha cabeça. Minha cabeça latejava levemente enquanto eu me trocava e saia do dormitório feminino e ia em direção ao salão principal.

Um dia comum em Hogwarts. Nada de novo, apenas os Marotos tristes novamente e as aulas chatas o resto da tarde… Até que todos se deparam com Lily Evans sentando ao lado de James Potter na mesa do café com um grande sorriso no rosto.

Garanto que nem você esperava por isso caderno. Nem ninguém que jamais tenha botado os pés nesse planeta. Nunca, nunca, teria sequer cogitado que um dia, eu, Lilian ruiva Evans iria me dirigir até a mesa do Potter, sentar ao seu lado por conta própria e sorrir genuinamente sem estar, no mínimo, com uma maldição Imperius.

Toda a mesa da grifinória já me encarava curiosa (Marlene e Dorcas estavam mais do que incluídas). Parecia que eu havia me transformado em um trasgo, vestido um colam rosa e resolvera ver se havia alguma chance com o Potter.

Eu apenas fingi que nada demais estava acontecendo e cutuquei o ombro de um Potter depressivo, apenas para dizer à ele um:

“Oi James!”

Depois disso, não só a mesa da grifinória me encarava, mas o salão todo (incluindo professores). Todos com a boca escancarada. Obviamente todos estavam pensando “Isso é um sonho, né? Será que eu bebi alguma coisa antes de dormir?!”

James me encarou como se eu fosse um E.T. Não sei se ele ficou surpreso por eu sentar ao lado dele. Ou por eu estar sorrindo pra ele. Ou pelo “oi”. Ou pelo “James”.

Ele deve ter achado que eu estava doente ou que ele tinha parado em outra dimensão em algum momento.

“Eu ouvi dizer que você sabe assoviar bem.” Foi o que eu disse a seguir.

Ele acenou com a cabeça de forma lenta, e eu tinha certeza que ele estava pensando “Eu to sonhando, definitivamente”

“Então... Você pode me ensinar?”

Eu comecei a ficar ainda mais preocupada com James - e até um pouco com o Black, que comia um mingau no momento em que eu sentei e, agora, escorria pelo seu queixo -, James parecia mesmo que estava tendo problemas para raciocinar e entender o que estava acontecendo.

Qual é? Isso é tão incomum assim? Eu só estava tentando anima-lo. Dá um tempo.

Bom, pelo menos meu plano funcionou.

Agora eu tenho uma semana inteira para aguentar um James mais do que feliz, me atazanando e tentando me ensinar como assoviar na minha hora sagrada do pudim e intervalos. Ele até mesmo apareceu no meio da minha aula de poções, dizendo que precisava me ensinar mais sobre assovios e era por isso que eu devia fazer dupla com ele, você acredita nisso?

E eu fiz a dupla com ele.

Remus estará me devendo um trabalho pronto de astrologia quando tudo isso terminar.

Isso é tudo culpa do Lupin.


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Notas finais do capítulo

culpa do Lupin? novidade essa.
see ya! o/



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