Without Exit escrita por Miss Nothing


Capítulo 6
Capítulo 5 – Mais estranho que isso? (...)


Notas iniciais do capítulo

Hey-oh guys! Como vão? Ansiosos? Aqui está o novo capítulo. Espero que gostem! E ah, feliz ano novo adiantado! Tudo de bom em 2013. Que 2013 dê tudo o que 2012 tirou.
E ah, o título todo é: "Capítulo 5 Mais estranho que isso? Desculpa, mas não tem."
Aviso: O capítulo deu 4 páginas no Word (Eu sempre uso a letra Arial no tamanho 12). Espero que gostem bastante u-u É meu presente de Ano Novo (Sim, eu apoio a ideia de dar presentes de Ano Novo u-u)



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POV Renesmee

Ficamos trocando olhares por 15 segundos, até ele encostar a porta.

-O que você está fazendo aqui? Está me seguindo? – Perguntou o homem que estava na minha frente em um tom baixo, porém autoritário.

-Não, eu não estou. – Respondi baixo.

-O que faz aqui então?

-Eu vim...

Antes que eu terminasse a frase, Matt abriu a porta, olhou para mim e disse:

-Bem que ouvi alguém tocando a campainha. Por que você a barrou e fechou a porta, tio?

-Eu iria perguntar se ela era sua namorada. Não queria perguntar lá dentro com seus pais. – Respondeu o tio de Matt, nervoso.

-Ah, entendo.

-Ela é sua namorada? – Josh, vulgo tio de Matt, perguntou já com medo da resposta.

-Não, não. Ela é só minha amiga. – Matt respondeu e passou a mãe na parte de trás da cabeça. – Ela é minha melhor amiga. – Completou, meio que sem jeito.

Ficou um silêncio, até o Josh falar:

-Ok. Podem ver seus filmes. Allison, Colton, vamos logo. Tchau gente. – Ele disse e andou em direção ao seu carro. Logo atrás vieram os pais de Matt, Allison e Colton e disseram:

-Tchau também.

Provavelmente eles irão para alguma reunião importante. Eles fazem isso pelo menos duas vezes na semana, segundo Matt.

-Err... Vamos entrar? – Perguntou e eu entrei.

A casa do Matt era bonita, tanto por fora quanto por dentro. Ela iluminada, tinha uma TV bem grande que lhe dava a sensação de estar em uma sala de cinama, DVD, Home Theater, Video Games de tudo quanto era estilo, uma prateleira cheia de jogos e uma estante com vários livros. Além da sala, a cozinha tinha tudo de última geração. Tinham mais três quartos, um para Matt, outro para os pais e mais um para visitas. Além disso, tinha mais um escritório, onde os pais deles ficavam quando ficavam em casa.

-Bem, vamos lá. Quer pipoca? – Perguntou Matt.

-Aham. Obrigada.

-Fanta Uva ou Coca?

-Hum... Fanta Uva. - Eu respondi e ele saiu em direção à cozinha.

Sentei no sofá e esperei dele. Matt veio com dois potes gigantes de pipoca, voltou na cozinha, depois voltou com dois copos e uma garrafa de Fanta Uva, vários tipos de salgados, biscoitos doces e por último trouxe duas barras de chocolate.

-Hoje eu vou sair daqui pesando uns 20 quilos a mais. – Reclamei.

-Não exagera, ok? Serão só 19 quilos. Pouca coisa. – Ele disse, sarcástico, e rimos.

Vimos o filme, rolou uma conversa boa, ele notou que a camisa era dele, contou que vai ganhar um carro do pai, disse também que não está nenhum pouco ansioso para fazer o trabalho com Megan. Eles vão fazer no sábado lá em casa.

-Você vai estar em casa no sábado, não é? Não quero ficar sozinho com Megan. Ela me assusta. – Ele disse e eu caí na gargalhada.

-Vou ficar em casa até umas 4:20, depois vou sair.

-Vai fazer o trabalho com Jake sábado também?

-Não.

-Então por que vai sair esse horário? – Perguntou, bem curioso.

-Vou no cinema com Annabeth.

-Sério?

-Sim. É, eu sei. Estranho demais para ser verdade.

Depois jogamos mais papo fora. Conversa vai, conversa vem. Quando deu 21:10, os filmes acabaram e eu tive que ir para casa.

-Tem certeza que não quer esperar que meus pais voltem para que eu te leve?

-Tenho sim, Matt. Obrigada, mas sei me cuidar. Você poderia entregar esses filmes?

-Posso sim. Eu te levo até o ponto.

-Não precisa. Só me leve até a porta. – Eu disse e ele me levou até a porta.

Caminhamos até lá e ele me levou até o quintal.

-Aqui está bom demais. Tchau, Matt. Até amanhã. – Disse, acenei e fui pegando o meu caminho.

-Ei, espera. - Ele gritou e veio em minha direção. Eu estava no meio da rua. – Tchau, Nessie. – Ele disse e me abraçou. Um abraço forte, bom. Corei na hora. – Até amanhã. – Complementou.

Eu olhei para ele e depois fui embora. Ele ficou me olhando do quintal.

O ponto de ônibus mais próximo ficava a 2 minutos andando e alguns segundos correndo. Fui bem calmamente e esperei o ônibus.

E fiquei esperando.

O ônibus geralmente demora não mais que cinco minutos para passar aqui. Já eram quase 22:00.

Preciso ir para casa.

Será que tenho dinheiro para um tâxi? Abri a mochila e procurei o dinheiro que eu havia jogado ali. Dei uma olhada e vi que só tinham 10 reais.

Droga!

Vou andando mesmo.

Peguei meu caminho e para a minha grande sorte, começou a chover. Nesse momento eu queria ter uma mãe para ter me avisado para pegar a sombrinha.

1, 2, 3 corre!

Por que tive que nascer tão desengonçada? Não consigo nem correr!

De repente ouço um som de buzina. Olho e alguém abre porta do carona ordena:

-Entra no carro.

POV Jacob

-Alec, vou na casa do meu pai. Quer ir? – Perguntei, pegando minhas chaves do carro.

-Não posso. Preciso organizar meu trabalho, já que vou fazer amanhã, ao contrário de certas pessoas. – Respondeu ele bem sarcástico.

Alec estava sentado na mesa do computador que tinha na sala. Nós só usávamos para trabalhos, porque cada um tinha seu próprio Tablet e Notebook. O bom de ser rico é que você tem todo tipo de tecnologia a seu dispor.

Eu adoro isso.

-Então eu vou lá, nerd. Boa sorte. – Disse a ele. Fui bem sarcástico também.

Peguei minha carteira, chaves de casa e jaqueta. Peguei o elevador, depois peguei meu carro e fui em direção à casa de meu pai. Uma chuva grossa começou a cair, tipo, do nada. A rua estava deserta e só tinha uma pessoa ali. A pessoa corria, mas parecia quase tropeçar nos próprios pés. Eu conheço esse andar.

Renesmee.

Meu primeiro pensamento foi a deixar entrar. E assim eu fiz. Buzinei e parei a seu lado. Abri a porta e ordenei:

-Entra no carro.

Ela ficou assustada e disse:

-Não, obrigada. Estou bem, Jake. Pode ir.

-Não minta. Você está no meio da chuva. Entra logo e não me faça ir ai.

Renesmee teve receio, mas acabou entrando. Ela estava totalmente molhada.

-Eu vou molhar seu carro todo. – Ela disse sentando no banco do carona.

-Tudo bem. Não tem problema.

-Tem certeza? Esse carro é novo.

-Tenho sim. – Respondi.

-Você não estava indo para casa.

-Eu sei.

-E não está indo agora. – Ela disse olhando fixamente para frente.

-Renesmee, eu nunca vi você falar tanto na vida. – Suspirei - Eu te peguei porque eu quis. Ninguém me obrigou. E antes que pergunte, nós estamos indo para a casa do meu pai. Lá eu te arrumo uma roupa seca e eu posso ver meu pai. Pronto, todos felizes.

O resto do caminho foi todo em silêncio.

Chegamos na casa do meu pai depois de alguns poucos minutos. A casa era grande e bonita. Só meu pai e seus empregados moravam lá. Tinha vezes que ele viajava para Forks, nossa terra natal. Fred abriu os portões e entrei com o carro.

-Fala ai, Fred.

-Olá Jake. – Ele respondeu alegremente.

Estacionei e saí do carro. Fui até o outro lado e abri a porta para Renesmee.

-Não precisava. – Ela disse no seu tom quase inaudível.

-Eu sei, mas não custa nada. Vamos entrar. Vai ser rápido, eu juro. – Eu disse e fomos em direção à casa.

Meu pai estava sentado na sala, vendo sua TV super gigante. Ele estava vendo um jogo de baseball.

-Velhos hábitos nunca mudam, não é? – Eu disse e automaticamente ele virou para ver quem era.

-Jacob! – Ele me reconheceu e veio a meu encontro. Ele me abraçou e só depois reparou em Renesmee.

-Essa é sua namorada, Jacob? – Perguntou olhando para ela. Renesmee continuava toda molhada.

-Não, só uma colega de classe. E eu vim aqui para te ver e de presente trouxe ela. – Eu disse, tentando deixar a coisa interessante. Dei um sorriso torto.

-Por que está toda molhada, Renesmee? – Meu pai perguntou, preocupado.

-Está caindo um temporal lá fora. – Ela respondeu em um volume que dá para ouvir. Digo, um pouco mais alto que o normal.

-Está mesmo. E ela está toda molhada. Vou dar um jeito nisso. Com licença. – Disse e passei pelo meu pai. Olhei para trás e ele só concordou com a cabeça. Eu estava fazendo algo bom pela primeira vez na vida. Nossa, eu merecia um prêmio! Fui em direção à escada. O pequeno caminho foi percorrido em silêncio.

-Entre aqui. – Ordenei assim que chegamos e ela entrou em meu antigo quarto. Ele estava do mesmo jeito que deixei. – Vou te arrumar uma roupa seca, tá bom?

Fui em direção ao meu antigo closet. Ele é gigante. Coisa de menina, eu sei. Abri, procurei, procurei, mas não achei nenhuma peça feminina. Foi ai que eu pensei em pegar uma roupa da minha mãe. Eu tinha uma peça dela ali. Abri uma gaveta e lá estava. Peguei e joguei para ela. Depois procurei e achei uma calça jeans. Joguei para ela também.

-O banheiro fica ali. – Apontei e ela foi em direção ao banheiro. Não demorou mais que cinco minutos.

Ela saiu do banheiro, veio em minha direção e disse:

-Podemos ir agora? Desculpa, sei que está sendo muito gentil, mas Annabeth não vai gostar de me ver chegando tarde.

-Você tem razão. Mas antes, tem uma coisa no seu rosto. – Eu disse e fui chegando perto dela. Tinha um cílio caído em sua bochecha. Cheguei perto o suficiente para beijá-la. Ela olhava fixadamente para meus olhos. Segurei seu rosto como se fosse beijá-la e fui chegando perto.

-Não se mexa só por um minuto. – Eu disse.

Fim do capítulo.


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Notas finais do capítulo

Chegou até aqui? Nossa, obrigada! Que tal um comentário? Leitores novos, não esqueçam de comentar em todos os capítulos, ok? Vejo vocês na Quarta. Beijos!