Loucura Angelical escrita por bia-douwata-13


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Aqui está: O terceiro capítulo! Bem, eu estou quase terminando de escrever a fic completa no meu word. Vou tentar fazer uma ligação certa com o Marca de Atena, para que pareça um pouquinho mais real. Tenho planos de passar a fic para o inglês, e tentar postar no fanfiction.net e até mesmo mandar por e-mail/carta para o Tio Rick. Eu sonho alto, hein? Se alguém for um pouquinho melhor de inglês, eu aceito ajudas em revisão. :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/304454/chapter/3

            A verdade é que eu venho treinando tudo o que aprendo com aquele livro, porém o poder parece se esvair de mim quando eu tinha consciência de que estava me tornando mais poderosa. Acho que era uma maneira de não deixar o poder me controlar. Eu que devia estar acima dele. O fluxo mágico, porém, só se mantinha constante com duas coisas a seu favor:

- Dor. (As cicatrizes ajudavam muito nessa parte.)

- Nico DiAngelo.          

            Toda vez que lembrava de como nos conhecemos é como se toda magia do mundo se concentrasse em mim e eu quase podia voar. Nesse momento, eu queria estar com Nico por uns segundos. Só de pensar, eu poderia desintegrar outra árvore inocente. As ninfas da floresta devem me odiar, com toda certeza.

            O caso é que depois daquele dia, ver Nico se tornou extremamente difícil. Eu podia sentir minha alma se afundando em desespero. Coisas assim não deviam me atingir, mas adivinhe? Atingem e me jogam com força no chão, sem esperanças de levantar novamente. Vênus, por que tive de me apaixonar logo por ele? Bem, eu tenho mais coisas para me preocupar, como minhas poções que daqui a pouco estariam prontas.

“Poções de cura... Ferimentos, doenças, venenos.” disse, enquanto folheava o livro que Parcae me dera e olhando os vidrinhos em minha volta.

            A noite ainda era uma criança e faltava pouco para terminar aquelas poções todas. Seriam muito úteis em batalhas longas e quando não houvesse néctar ou ambrosia. Olhei o vidrinho azul, a poção contra ferimentos. Bem, precisava testá-la, certo? Com um algodão, espalhei sobre as cicatrizes da mão esquerda, vendo-as brilhar e desaparecer.

“Acertei.” sorri, quando ouvi leves passos. Se algum dos outros semideuses me pegasse, eu não sabia o que faria. Mas quem, em sã consciência, apareceria numa gruta durante a noite? A resposta saiu das sombras.

“Ginger Lewis, filha de Parcae, estou correto?” o protagonista dos meus sonhos aparecera, e era real. “Vejo que evoluiu bastante.” disse, ao notar as esferas de energia em minha mão. Esse fora um dos truques mais úteis que eu havia aprendido com o livro e parecia ser bom para brigas.

“Filho de Plutão?” eu semicerrei os olhos, como se quisesse ter certeza de que era ele. O sorriso de lado, sinistro, não era a coisa mais comum entre os garotos do acampamento. “Ah sim, você parece bem.”

“Nem tanto.” Ele disse, mostrando o enorme corte na coxa direita. Eu corri para ampará-lo. “Opa.”

“Ah, deuses, sente-se agora!” eu ordenei, indo até o frasco azul e pegando um pedaço enorme de algodão. “Não tem nenhuma lasca ou coisa presa ai, certo?”

“Não... O que vai fazer?” ele me encarou por alguns segundos, e eu dei um dos meus melhores sorrisos.

“Te curar.” enquanto passava o algodão molhado sobre o ferimento, o brilho azul o envolvia, se dissipando e mostrando a pele de volta ao seu estado original.

“Você realmente evoluiu.” ele disse e eu o olhei nos olhos, sentindo uma sensação carinhosa dentro do meu peito ao invés do arrepio.

“O que houve com você?” perguntei, meio em transe.

“Górgonas.” ele deu de ombros, se apoiando sobre a espada. “Eu vim aqui por um motivo.”

“E qual seria?” eu levantei uma sobrancelha.

“Você é filha de Parcae, certo?” ele disse e eu assenti. “Preciso de sua ajuda.”

“Minha?” fiquei desconfiada. Por que alguém como ele precisaria da minha ajuda? “Para que?”

“A situação do Mundo Inferior está horrível. Os mortos estão escapando e não consigo segurá-los sozinho. Pensei em pedir a Parcae para colocar alguma armadilha mágica, mas ela não está em lugar algum. Deve estar com Júpiter ou Netuno. Você é a única filha dela que usa magia plenamente.”

“Só eu?” perguntei, confusa.

“Viva, sim. Mas as que morreram, foram as que provavelmente se unirão à Gaia.” ele sussurou. “Mas isso depende de você, Ginger.” ele continuou. Quase parecia um sonho e eu estendi minha mão, e ela se agarrou a jaqueta dele. “É um perigo muito grande e fico receoso em te expor à ele.”

“A Morte não está presa? Você ainda pode me buscar. Viva ou morta, quero parar essa bagunça.” repliquei, decidida demais. Nem parecia eu mesma, a Ginger de antes. O olhar dele foi de dor, como se nem pensasse nisso.

“No final, Tânatos vai te levar para o mundo inferior... É pedir demais de alguém.” Nico explicou. Sua mão, fria como gelo, acariciou a minha bochecha.

“Se for para morrer, eu morrerei por um motivo válido e ainda lutarei ao seu lado, filho de Plutão.” sorri, segurando o bastão preso à minha calça. Meu machado podia se reduzir à essa forma e quando eu precisasse, ele voltava a forma original. Eu aperfeiçoei várias técnicas de batalha, enquanto estudava magia. Só nunca as usara em situações reais.

“Você é inacreditável... E acredite, seria uma perda enorme ao mundo.” acabei ficando meio sem jeito com aquelas palavras.

“Fica frio. Eu não vou morrer.” tentei assegurá-lo, mas ele fez uma expressão meio sombria.

“Pode ser que aconteça. E vai ser culpa minha.” ele murmurou, os dedos frios se afastando de mim.

“A responsabilidade é minha agora. Você não pode ir sozinho. Se algo te acontecer, a culpa vai ser minha.” eu disse, enlaçando o pescoço dele com meu braço direito, para não deixá-lo escapar. Os olhos dele eram tão profundos que eu me afogaria neles. “Eu vou.”

“Então, Ginger, pronta para sua primeira missão?”

“Com certeza.” um sorriso aventureiro, meio doido e travesso como o da minha mãe, se desenhou nos meus lábios. Afrouxei um pouco o braço, se caso ele quisesse sair do meu aperto. A vontade de juntar nossos lábios era enorme, mas ainda havia um pouco de sanidade e autocontrole em mim. Porém, ele me puxou para perto e me estudou por alguns segundos.

“Prepare-se para ir à Grécia.” Ele sussurrou nos meus ouvidos. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada pelos doces reviews nos caps anteriores e aguardem o próximo capitulo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Loucura Angelical" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.