Loucura Angelical escrita por bia-douwata-13


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Ei, gente linda e maravilhosa que vai ler esse capitulo! Eu, como a autora doida dessa fanfic, tenho uma pergunta a fazer: Tem problema se eu mudar a classificação indicativa da história e fazer um bônus de lemon no final? Preciso da opinião de vocês. Mas já agora, agradeço por estarem lendo.



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“Existe alguém que você precise se despedir antes de irmos?”

“Não.” suspirei, debaixo do olhar exigente dele. “Vamos partir agora?”

“É o melhor. Viajar pelas sombras para tão longe é trabalhoso..” ele disse, ainda olhando em meus olhos. “Eu vou parar em Veneza, então iremos à Roma, para recuperar as forças antes de ir para a Grécia, está bem?”

“Então, deixe-me arrumar uma mochila para colocar o que preciso, e te encontro aqui em alguns minutos... Mas, eu não sei nada de italiano.” murmurei.

“Não se preocupe, signorita.” Ele tinha um sorriso implícito na voz. “Eu sei falar italiano, vá logo.” ele finalmente me soltou e eu quase esqueci de como se andava.

            Tropecei no caminho todo até o quarto, e tomei cuidado para não fazer muito barulho. Coloquei em uma mochila de viagem: néctar, ambrosia, dinheiro, uma camiseta extra e um jeans. Peguei o livro de Parcae e o diminui até ele ficar no tamanho de um caderninho. Coloquei várias poções e sai devagar, segurando o meu bastão/machado e voltando a gruta.

“Nico?” perguntei, temendo que fosse outro sonho. Enfiei o resto das poções novas dentro da mochila.

“Estou aqui.” Ele disse, atrás de mim. Quase desmaiei de susto, mas quando senti as mãos dele me segurando antes de cair, e segurei o torpor antes que pudesse tomar conta de mim. “Cuidado ai.”

“Desculpe... Me assustei.” murmurei. “Vamos?”

“Feche os olhos e segure a minha mão.” Ele murmurou e eu segurei a mão dele com os olhos fechados. Ele me puxou e temos alguns passos juntos. Barulhos estranhos, arrepios de medo, a sensação da sua pele estar sendo puxada por vários seres invisíveis, tudo isso aconteceu. E de repente, estávamos em Veneza.

“Pode abrir os olhos.” Ele sussurou. Lentamente abri os olhos e notei a rua italiana linda ao nosso redor. A pele de Nico parecia mais pálida do que de costume, e a noite estava quase acabando.

“Precisamos de algum lugar para ficar.” eu disse, segurando-o pela cintura, como se soubesse que ele poderia cair a qualquer minuto. “Aquilo é um hotel, acho.” Apontei para rua e ele assentiu. Entramos numa recepção bonita, com paredes pintadas de vermelho. Nico começou a falar perfeitamente e eu fiquei apenas encarando as paredes.

“Bem, consegui os quartos. Um do lado do outro, 51 e 52.” ele falou. “Não esqueça de passar na casa de câmbio, se tiver algum dinheiro. Alguns lugares não aceitam dólar.”

“Ah, sim.” disse um pouco sonada. “Bora dormir?” ele assentiu e seguimos até nossos quartos, depois de uma saudável passada no elevador, finalmente nos separando. Desabei na cama, e sabe com que sonhei?

            Ele olhava para mim tão profundamente e isso me fazia sorri. Nico tinha minhas mãos nas dele e eu me perdia nos seus olhos, que pareciam infinitos. Sempre escuros e cheios de segredos. Os lábios avermelhados e carnudos, que pareciam me chama, mesmo sem mover ou emitir algum som.

“Ginger?” ele disse, de um jeito dócil. “Consegue me ouvir?”

“Claro que consigo.” eu disse, confusa.

“Então essa conexão está funcionando.” Nico deu um sorriso satisfeito.

“Conexão?”

“Sim. É uma forma de nos comunicarmos durante o sono. Bem, assim que acordarmos, vamos tentar pegar um transporte mortal. Só quando chegar em Roma devo conseguir viajar pelas sombras de novo.” as mãos dele não estavam mais sobre as minhas e a magia se quebrou. Tentei não me deixar abater muito por este fato.

“Certo. Eu nem sei direito como funciona transporte mortal, porém a gente se vira.”

“Ei, Ginger?”

“Sim, Nico?” eu disse, um pouco tonta.

“Com o que você sonha?” ele perguntou e eu soltei uma mentira.

“Nada.”

“Certeza?” ele arqueou um sobrancelha e eu decidi ser um pouquinho mais sincera.

“Às vezes sonho com Parcae.” tentei novamente, sabendo que talvez isso não fosse convencê-lo.

“Só isso?” ele insistiu.

“Por que ficou tão interessado sobre o que eu sonho?”

“Porque eu ando tendo um sonhos estranhos...”

“Como assim “estranhos”?” fiz até as aspas com os dedos, de um jeito meio cômico.

“Eu ando sonhando com uma semideusa.”

“Interessante. Provavelmente ou você está interessado nela, ou ela está te enlouquecendo.” supus, morrendo de curiosidade.

“Parece que ambos... O problema é que sempre que eu acordo, ela não está lá.”

“Eu acho que sei como você se sente.”

“Ginger-” eu fui abruptamente acordada por batidas na porta.


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Notas finais do capítulo

Reviews fazem a autora postar mais. :3



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