Sentimentos Incompreendidos escrita por Anny Starlight


Capítulo 9
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Como estão?
Me desculpem a demora, começo de ano é agitado!!
Bom, fiquei muito feliz com os novos e os velhos reviews, fico contente em sabe que mais leitores estão gostando da minha Fic... =D
Ok, nesse capítulo veremos no que o pedido da Catarina resultou... Hehehehe... Boa leitura!!



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Catarina por alguns segundos se perdeu na passagem dos fatos devido à rapidez com que aconteceram, mas logo se encontrou novamente no paraíso que se fazia em Frederico e sua boca na dele.

Frederico tinha se controlado até mais do que pensou poder, mas ela lhe pedindo aquilo tão perto, tão inocentemente sedutora, tão menina... Ele não resistiu, não havia como.

Em fração de segundos as mãos dele foram para a cintura dela enquanto seu rosto desceu em direção a ela. Beijou-a bruscamente, demonstrando o quanto havia se controlado; os lábios se chocaram violentamente enquanto ele abria os seus e sugava os dela com ardor.

Catarina se surpreendeu com a ação repentina e deliciou-se com ela... Ele também me quer!

Sentia as mãos fortes e grandes em sua cintura pequena, elas quase a circundavam completamente. Aquilo deixou a pele naquele lugar ardente...

As mãos dela rapidamente se direcionaram para a nuca dele, ela puxava-o ainda mais como se fosse possível colar ainda mais os lábios dele nos dela. Ela também separou seus lábios e sugou os dele, porem mais suavemente do que ele.

Ambos se separam buscando ar e se olharam.

Ela estava levemente ofegante assim como ele, os olhos brilhando e um tímido sorriso despontando por seus lábios; ele não conseguia desviar os olhos da boca dela, havia perdido sua consciência.

E então, recuperando-se do primeiro impulso Frederico puxou-a pela cintura em direção a ele colando-os... A respiração de Catarina se tornou forte, ofegante, os olhos se abriram ao máximo, ela estava chocada e ao mesmo tempo excitada com o novo toque que sentia: o corpo grande dele colado ao pequeno dela.

Ele percebeu isso nela e não impediu um leve sorriso de aparecer em seus lábios. Sabia que aquilo devia ser novo para ela e ao mesmo tempo sabia que era o que ela queria, mesmo sem realmente saber que desejava... Bom, ela havia pedido um beijo, e ele iria beija-la. De verdade.

–É o que você quer... O que pediu... – Disse num sussurro para ela, provocando.

E então grudou novamente sua boca na dela... Catarina agora não sabia o que fazer, estava nas mãos dele para ele beija-la como quisesse.

Frederico sugou os lábios dela um a um deixando-a esperando por mais, ela queria um contato maior, mais intimo, queria ser beijada de verdade pela primeira vez.

Ele percebia a inocência dela e também a vontade, e por isso estava demorando-se, queria apreciar esse momento tão inédito para ele quanto para ela... Apreciou seus lábios até sentir todo o sabor deles, até que não conseguisse mais se segurar.

Assim ele deslizou sua língua lentamente para a boca dela, abrindo caminho até que sentiu-a correspondendo; as língua de chocaram se conhecendo, se provando, se acariciando... Aquilo era demais para ambos.

Catarina não acreditava que era Frederico quem a beijava daquela maneira, que a segurava perto, que era o corpo dele no seu... Enquanto ele se fazia incrédulo por estar beijando-a assim, não se lembrava de ter beijado alguém dessa forma antes, muito menos sua esposa.

Ambos os corpos estava em alerta, prontos para qualquer novo movimento, toque ou sensação...

Eles se separaram novamente em busca de ar e Frederico não pode controlar sua incredulidade:

–Não acredito que estou fazendo isso... – Murmurou antes que Catarina o puxasse novamente.

As línguas continuavam a se acariciar e começaram e se aventurar na boca do outro... Ambos exploravam cada canto, cada caminho... Deliciavam-se com as novas sensações em si mesmos e nas que provocavam um no outro, era um beijo profundo, intenso, forte... As bocas grudadas mais do que podiam, as línguas dançavam se formar sensual, as mãos apertando, os corpos juntos.

Frederico não sentia essas sensações há muito tempo e muito menos beijava e era beijado daquela forma, era tão intenso, desesperado, gostoso. Suas mãos acariciavam a cintura dela que respondia com pequenas investidas involuntárias que estavam deixando-o louco.

Catarina sentia-se tensa com as novas sensações, definitivamente desejava-o e estava ficando louca com aquele beijo tão novo e maravilhoso para ela, mas aquele beijo despertava outras sensações nela, queria beija-lo ainda mais intensamente, colar ainda mais sua boca na dele, mas aquilo não era possível e isso se fazia esmagador... Era demais...

As mãos dela começaram a se mover em direção ao cabelo dele, algo que ela desejava a muito tocar. Eles eram tão macios, tão sedosos, escorregavam entre seus dedos acariciando-os... Deixavam um perfume forte escapar por eles. Frederico apreciou mais do que queria o carinho e gemeu levemente com a leveza do toque.

Toda aquela situação, todos os toques dela, todos os toques dele estavam excitando-o mais do que previa. O beijo em si já o enlouquecia, ela era tão doce, tão quente, tão macia... E também tão inocente, ele sentia isso, via como tudo era novo para ela, via que ela se entregava às novas sensações... E isso excitava-o em níveis astronômicos, o próprio fato dela fazer isso com ele sem nem ao menos ter noção contribuía demais.

Ela era tão inocente, tão pequena, tão menina e ao mesmo tempo tão linda, forte, esperta, determinada, inteligente, tão admirável... Senhor, ele iria para o inferno com certeza.

Sentia como se violasse algo sagrado, como se destruísse algo puro, e ele gostava demais de tudo isso. Gostava de vê-la daquela forma, gostava de fazê-la sentir coisas novas, gostava demais de perceber que era o primeiro a lhe tocar assim... E isso era egoísta demais para ele.

As mãos dele se agarravam na cintura dela fortemente, trazendo-a para ele e o beijo se intensificava casa segundo mais... As línguas se provocando, se massageando. Eventuais gemidos eram emitidos por ambos.

Nem mesmo nos sonhos de Catarina isso era tão bom, ela se sentia como nunca, saciava seus antigos desejos e descobria novos... Queria-o tanto, se pudesse beijava-o até não ter mais ar naquele lugar.

Frederico estava realmente enlouquecendo, precisava de mais, seu corpo gritava por isso... Ele era um homem adulto e tinha seus próprios impulsos que ela com certeza não tinha total compreensão sobre.

E então em um impulso ele virou-os fazendo com que Catarina ficasse presa entre ele e a mesa. Ela se surpreendeu e com isso afastou a boca dele, mas logo ele a tomou de novo beijando fervorosamente; ela não sabia o que fazer, estava presa entre ele e a mesa e não via melhor lugar no mundo para estar agora.

As bocas se tomando, se reivindicando.

As mãos dela passaram a puxa-lo ainda mais para perto enquanto as dele se aventuraram pelas costas dela por cima da camisa. Acariciava e apalpava toda a extensão das mesmas sem nunca deixar de juntá-la ainda mais a ele.

Ambos sentiam que aquilo havia deixando de ser apenas um beijo a um bom tempo; eles estavam realmente se saciando um no outro, sentindo-se, saboreando-se. A coisa estava ficando mais complicada do que o previsto.

As mãos dele arrepiavam-na, incendiavam a pele... Enquanto as mãos dela nos cabelos dele deixavam-no excitado.

Ela começava a descer as mãos pelas costas fortes enquanto ele subia as suas para a nuca e os cabelos dela, quando escutaram uma batida na porta.

Em uma fração de segundos, com o susto, Frederico se afastou dando espaço para que Catarina se desencostasse da mesa. Eles apenas tiveram tempo de se afastarem um do outro quando a porta foi aberta.

–Com licença. – Dizia Ana enquanto entrava na sala.

Frederico automaticamente se afastou ainda mais de Catarina enquanto a mesma tentava controlar o rubor que ameaçava denuncia la.

–Me desculpem, devem estar naquelas discussões para a faculdade, certo? – Ela perguntou mais por educação do que por querer saber.

–Hãn... Sim... – Frederico respondeu com a voz falha enquanto Catarina apenas acenava.

–Bom, eu juro que não demoro, apenas preciso da sua impressora, Fred, a minha está sem tinta. – Ela pediu.

–Eu... Bom... Claro. – Ele disse se recompondo e oferecendo a ela sua poltrona atrás de sua mesa.

Catarina se sentia incomodada ali agora com sua irmã na sala onde alguns segundos antes ela e o marido da mesma estavam se beijando loucamente. Tinha que sair dali antes que os entregasse ou provocasse perguntas por sua situação.

–Obrigada, prometo que não demorarei. – Ana disse sentando-se.

–Hãn... Não se preocupe. – Catarina se fez presente com a voz afetada e meio rouca. – Nós... Nós já terminamos, não é? – Perguntou para Frederico sem realmente conseguir olha-lo nos olhos.

–Eu... Eu creio que sim. – Ele respondeu embarcando na história e também querendo se afastar dela por um momento.

–Então, tudo bem... Eu vou... Vou terminar de ler meu livro no jardim. – Ela disse sem esperar resposta.

Saiu da sala rapidamente em foi em direção ao seu quarto fechando a porta e se jogando na cama logo que entrou.

Ana se acomodou enquanto Frederico se encostou na parede atrás dela com a vista para o jardim e a piscina, relembrava o acontecido entre ele e Catarina há alguns segundos atrás. Não conseguia evitar o prazer na lembrança... Queria não pensar em nada por alguns segundos.

Mas cinco minutos depois viu Catarina indo para o jardim com um livro na mão, ela deitou em meio à grama e começou a leitura; Frederico não conseguia tirar os olhos dela nem por um milésimo de segundo. Estava admirando-a indiscretamente...

Ela esteve em meus braços...

Viu quando ela deixou de ler e jogou o livro para o lado; o olhar dela foi diretamente para onde ele estava olhando-a e por segundos ficaram ali se encarando, cúmplices de um momento.

Ela foi quem desviou o olhar, fechou os olhos enquanto descansava os braços em cima dos mesmos... E então, alguns segundos depois sorriu. Sorriu para si mesma com as lembranças que a queria fazer saltitar e rodopiar.

Frederico vendo aquele sorriso retribuiu-o, mesmo que não fosse diretamente para ele... Pelo menos indiretamente era, ele sabia. E ele adorava....




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Notas finais do capítulo

E então?? O que acharam??
Até a próxima recaída do Frederico...
Reviews?
Beijos...