Minha melhor amiga escrita por SraWeasleyPhelpsDiAngelo


Capítulo 6
V


Notas iniciais do capítulo

Bom, quinto capítulo postado!! Coloquei links com as roupas para quem quiser saber como são, quem não quiser, não é necessário ver!! Obrigada a todos pelos comentários :D Beijos e ótima leitura!!
P.S.: Sem previsão para o próximo capítulo!!



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        Depois de todos irem para seus quartos, fui ver como Nana estava lá fora.

        “Nossa... Você demorou!” foi como Nana me abordou.

        “Eles me alugaram! Agora, entre e sem barulho! Vamos direto ao meu quarto!” expliquei.

        Nana entrou e demos passos largos e rápidos até o corredor dos quartos. Nana estava levando um século para abrir a porta que eu trancara pelo tempo que ia passar fora.

        “Anda logo!” sibilei.

        “Fica calma!” ela retrucou, ainda mais baixo.

        “Miss” ouvi a voz da minha mãe vinda do quarto dela e ela logo abriria a porta para me dar boa noite.

        “Abri!” Nana cochichou alegrando-se, enquanto eu via a porta do quarto da minha mãe abrir.

        “Miss, eu já vou dormir...” mamãe dizia, enquanto eu dei um empurrão em Nana para ela entrar no quarto que a fez rolar no chão e parar sentada “Boa noite, meu amor.”

        “Boa noite, mamãe.” Eu fui até ela e beijei-lhe a face.

        Ela entrou de volta no quarto e eu fui direto para o meu e tranquei a porta só para prevenir que ninguém fosse entrar sem bater e dar de cara com Nana.

        “Sua tonta!” Nana falou alto “Eu me machuquei!”

        “Cala a boca, sua idiota! Fala baixo, senão minha mãe vem aqui...”

        “Tabom, sua chata!” Nana falou baixo, para que só quem estivesse dentro do quarto escutasse.

        “Vamos tomar banho!” anunciei no mesmo tom de voz dela, ignorando-a.

        “Certo... Você vai primeiro ou vamos juntas?” ela quis saber com uma expressão inocente.

        “Eu vou primeiro!” ri “Vou deixar a porta do banheiro aberta com o boxe da banheira fechado para podermos conversar.”

        “Tá legal” ela concordou.

        Eu tomei banho, enquanto ela me falava sobre algumas coisinhas...

        “Fala dos seus novos amiguinhos... Os que te acordaram!” pedi.

        “Bom, eles são divertidos... E você vai conhecê-los.”

        “Ah, que bom” sorri sem que ela pudesse ver, por causa do boxe escuro “Estou ansiosa para isso!”

        “Se eu fosse você, não ficaria!” ela garantiu.

        Senti alguns arrepios.

        “Por quê?” perguntei.

        “No momento certo, você descobre!” senti que ela sorriu do outro lado do boxe.

        “Está bem...” falei.

        Ficamos em silêncio e quando eu já estava quase terminando meu banho, perguntei:

        “Como você está sobrevivendo?”

        “Estou vendo que vou demorar a cessar todas as suas perguntas, né?” Nana brincou.

        “Responde logo!” fiz biquinho enquanto abria o boxe pra sair de toalha e correr para o quarto.

        Comecei a colocar meu pijaminha (http://www.polyvore.com/pdm/set?id=66228538#fans) na frente dela mesmo, porque eu não tinha vergonha de Nana. Mas ela foi para a banheira e fechou o boxe também. Ficamos em silêncio enquanto ela tomava banho e, quando ela saiu, tive que emprestar um pijama (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=66229888&.locale=pt-br). Mas ela achou o primeiro pijama demasiado “sem-graça” e começou a fuçar minha gaveta em busca de um melhor. E me surpreendi ao ver que ela havia escolhido um pijama (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=66231057&.locale=pt-br) que minha avó havia me dado de presente no natal do outro ano e dissera:

        “Minha neta, isso aqui vai te deixar ainda mais sexy do que já é!”

        Na frente de todos os parentes e eu nunca usara o tal pijama, que era sexy demais pra mim! É que... Na verdade era um baby-doll... Rosa-choque e eu não curto muito. Nunca imaginei que Nana curtiria.

        “E aí, gostou?” ela sorriu para mim.

        “É...” fiquei olhando o corpo perfeito dela naquele baby-doll... Tudo se encaixava com perfeição. Os peitos dela serviram direitinho e o decote estava num tamanho bom. Ele não era muito comprido. O baby-doll, quero dizer... Chegava na metade do bumbum de Nana e, quando ela virou para eu conferir tudinho, pude notar como aquilo beirava à perfeição “Está ótimo” eu falei.

        “Você também está ótima... Incrível como consegue ficar sexy sem nem vestir um desses...” ela sorria.

        Eu ri. “Nana, você é incrível.” Falei.

        “Bom, onde vou dormir?” ela perguntou, desviando daquele assunto estranho.

        “No sofá-cama.” Respondi “É bem macio... Não se preocupe.”

        “Miss, você tem lanternas para livros? É que eu não durmo muito rápido...”

        “Sim, eu tenho.” Respondi, pegando uma lanterninha de pendurar em livros na minha gavetinha do criado-mudo e entregando-lhe.

        “Valeu” ela sorriu.

        “Por nada.” Falei.

        Deitamo-nos, mas eu sabia que, da mesma forma que eu, ela não dormia. Mesmo que a lanterninha de livros estivesse desligada. Acho que ela também podia estar bem atordoada com tudo.

        “Nana” chamei-a, minha voz embriagada “, sei que está acordada... Conversa comigo?”

        “Claro que converso, Miss... Mas, sobre o que você quer falar?” ela quis saber.

        “Na verdade, eu queria que você me contasse o que aconteceu com você até aqui...” senti meus olhos mais molhados do que nunca, mas não sabia o motivo.

        “É um pouco complicado e difícil de se acreditar, mas... Bom, alguma hora eu terei de contar, não é?”

        “Sim” murmurei em resposta.

        “Bom, eu não sentia nada... Sério... O tempo em que você ficou debruçada sobre o meu corpo, esperando aquela ambulância com o homem do carro, eu estava morta.”

        “Como sabe que eu fiquei assim?”

        “Eu vi.” Ela disse com a maior naturalidade “Quero dizer, eu já devia estar num plano espiritual ou sei lá... Eu me sentia mais leve e tudo mais. Acho que é porque eu estava sem o corpo.” ela continuou.

        Acendi o abajur do criado-mudo e assenti positivamente, indicando que havia entendido. Comecei a secar as lágrimas dos meus olhos.

        “Bom, então, eu comecei a seguir você por todos os lugares que você foi. Eu notara que estava morta e, durante os dois primeiros dias que você chorou, eu lhe abracei... Queria te confortar de alguma forma e aquilo fazia-me sentir menos culpada.”

        “Obrigada...”murmurei e sorri.

        Ela sorriu de volta e continuou a contar:

        “Certa vez, eu estava ali... Sentada à sua frente – no batente grande e estofado da janela do seu quarto –”ela sorriu, olhando em meus olhos, mas, então, desviou seu olhar “Mas não consegui permanecer por muito tempo...”

        “Por quê?” sussurrei, interessada.

        “Porque algo me puxou e tudo começou a ficar escuro... Era como se eu tivesse desmaiado e tudo estava muito confuso. Então, não sei quanto tempo depois, eu acordei. Olhei em volta e vi dois homens... Era estranho. Eu não sentia mais a leveza de estar sem o corpo. Comecei a me levantar, mas estava tonta demais e voltei ao chão. Um dos homens notou meu movimento e veio até mim.”

        Eu estava cada vez mais interessada. Sentia agonia de tanta vontade de saber o que aconteceu depois. Meus olhos provavelmente estavam arregalados de curiosidade e minhas sobrancelhas contraídas em aflição.

        “Ele disse: ‘Acordou, pequenina! É bom ver que é bem disposta!’. Ele sorriu, mostrando-me dentes caninos afiadíssimos. ‘Quem é você?’ perguntei, mostrando meu medo. ‘Eu me chamo Garden. E esse é o Louis. E você... É Ariana, não?’ ele quis saber.

        “‘Sim’ respondi.

        “‘Ótimo. Temos coisas a lhe mostrar’ foi o que ele falou e ajudou-me a levantar.”

        Eu estava sem expressão e meu coração parecia estar tão acelerado que a qualquer minuto, ele podia saltar do corpo.

        “Miss, essa parte talvez seja muito frustrante até, mas acho que você não vai me deixar ficar sem te contar, não é?”

        “Eu lhe imploro, Nana. Conte-me o resto, por favor!” meus olhos brilhavam.

        “Tudo bem. Ele levou-me a um lugar estranho junto ao amigo dele. Então, começou a dar explicações sobre o que acontecera comigo... Ele me falou absurdos, mas era tudo verdade...” os olhos dela começaram a brilhar e ficaram molhados “Eles haviam me transformado em algo. Num ser horrível... Eu não sabia que era possível, mas, bom, é... E eles me explicaram que, por pouco, não daria tempo.. Mas, aconteceu... Estou aqui e... Da mesma forma que estava lá e eles me explicaram, agora eu explico a você...” as lágrimas dançavam em excesso pelo rosto de Nana “Eles fizeram algo horrível comigo...” ela olhava em meus olhos agora “Miss, eles roubaram meu corpo. Aproveitaram minha virgindade e tudo o mais... Se tivessem demorado um pouco mais, não teriam conseguido... Mas, eles conseguiram...” ela soluçava.

        “O que eles conseguiram?” eu quase berrei, enquanto pulava ao sofá-cama e a abraçava.

        “Eu sou uma vampira agora, Miss...” as lágrimas não cessaram nem um minuto sequer...

        Fiquei ali, agarrada a minha melhor amiga morta, que agora era uma vampira...

        “Eu te amo tanto... Odeio quando você chora...” murmurei entre soluços.

        “Não se preocupe comigo.” Ela pediu “Sou uma aberração agora!”

        “Ei, a culpa não é sua. Além disso, se não fosse por isso, você não estaria aqui agora!” tentei sorrir, mas era difícil.

        Ela agarrou minha cintura com muita força e me aproximou muito dela, nossos corpos estavam colados. A cabeça dela afundada entre meu ombro e meu pescoço.

        “Acho que você é a melhor amiga que existe no mundo.” Ela murmurou e fez um impulso para que nos deitássemos.

        Então, dormimos agarradas e soluçando, molhando o travesseiro com nossas lágrimas incessáveis... Ajudando uma a outra, como sempre fizemos...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e, POR FAVOR, deixem REVIEWS com a OPINIÃO de vocês sobre a história!! Um beijo, povo, e posto o próximo capítulo o mais rápido possível...



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