Minha melhor amiga escrita por SraWeasleyPhelpsDiAngelo


Capítulo 7
VI


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capítulo está particularmente chato. Mas achei que ele é necessário... Tem mais links do polyvore para quem quiser ver looks (Obs.: No look da Nana tem um olho cor-de-mel. Aquele olho NÃO É DELA, ok? ;D)
Desejo a todos uma boa leitura!!



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Ele ria assustadoramente maníaco.

        “Você acha que eu deixaria passar alguém assim?” perguntou-me.

        “Eu gostaria de saber: por que não deixaria?” falei.

        “Achei que fosse óbvio para você, que parece ser tão espertinha!” ele sorria cada vez mais.

        “Na verdade, acho que pode ser...” murmurei.

        “Bom, pureza em uma garota de dezesseis anos não se acha em todo lugar!” ele gargalhou.

        “Maldito!” berrei, sentindo o esforço que eu estava fazendo com minhas cordas vocais. Mas eu não podia aguentar aquilo. Ela era minha e ele foi tão egoísta ao roubá-la. E, apesar de todo o fogo à nossa volta, eu sentia meu coração ir congelando a cada segundo...

        “Miss...” batidas na porta me acordavam “Miss!” era mamãe.

        Levantei a cabeça e olhei em volta. Nana estava sentada no parapeito da minha nova janela – que era ainda maior – e olhava para fora com um ar misterioso. Estava sentando-me no sofá-cama – que era supergrande e macio – enquanto observava os cabelos loiros caídos até a cintura de Nana.

        “Miss...” mamãe chamou novamente, gentilmente.

        “Já vou, mamãe.” Respondi, com uma voz embriagada de preguiça.

        Fui até a janela e sentei no parapeito da janela junto a Nana. Ela, virada para fora e, eu virada para dentro.

        “Ei, mamãe não pode te ver.” sussurrei.

        Ela tirou os olhos do céu completamente azulado e olhou em meus olhos, sussurrando de volta:

        “Não se preocupe. Ela não vai me ver.”

        Franzi o cenho.

        “Você tem certeza disso?”

        “Absoluta.” Ela assentiu, voltando a olhar o céu.

        Desci do parapeito e fui destrancar a porta, confiando em Nana de que mamãe não iria vê-la.

        “Bom dia, filha.” mamãe deu-me um abraço para começar bem o dia “Eu tenho uma novidade!” disse ela, empolgada.

        “Certo.” Assenti com um sorrisinho “E qual é essa novidade?”

        “Hoje vamos à cidade!” ela abriu um grande sorriso e deu pulinhos de alegria.

        Eu fiquei um pouco desconcertada com a notícia, por causa de Nana. Onde eu iria deixa-la? Certo. Ela podia ficar esperando no quarto, mas... Eu ia adorar tê-la por perto.

        “Ah. Que ótimo, mamãe.” Sorri amarelo “Mas tem um problema...”

        “Qual?” ela quis saber.

        “Bom, suponhamos que eu encontre alguém da minha nova escola lá e... Bom, não é nada pessoal, mas... Sabe, saindo com a ‘mamãe’” fiz aspas no ar com os dedos “Eles vão caçoar de mim no primeiro dia de aula depois das férias. Desculpe-me. Não dá pra eu ir sozinha?” dei um sorriso amarelado mais uma vez. Eu me sentia horrível por aquilo, mas... Achei necessário.

        “Ahn... Entendi, filha. Claro que você pode ir sem mim. Gostaria de pegar o carro?” ela sugeriu, mas eu senti um ar de desapontamento na voz dela. Eu arregalei meus olhos.

        “Jura?” sorri amarelo de novo.

        “É melhor. Faz tanto tempo que você não vê a cidade... O carro pode ajudar.” Ela sorriu, com bondade.

        “Ah. Muito, mas muito obrigada, mamãe! Você é... você é... Não tenho palavras pra descrever a melhor mãe do Mundo!” eu abracei-a com muita força e ela riu.

        “Certo. Mas quero que volte antes das dezenove, tudo bem? É só uma visitinha para reconhecer seu antigo lugar.” Ela deu uma piscadela e se despediu com um sorrisinho, descendo as escadas até o andar de baixo.

        Voltei ao meu quarto com um sorriso maior que nunca. E havia dois motivos para isso:

        1º: Mesmo da porta, mamãe deveria ter visto Nana, mas não viu mesmo;

        2º: O CARRO ERA MEU POR HORAS!

        “Nana, você escutou iss...” me interrompi ao ver as expressão no rosto dela. E não era das melhores. “Ahn... Que houve?” perguntei, no tom mais amigável possível.

        Ela virou seu olhar para mim e respondeu, disfarçando um sorrisinho:

        “Ahn... Ah. Nada!” franziu o cenho “O que poderia ser? Bom, mas eu escutei o que sua mãe falou. Que perfeito! Temos o carro até as dezenove!” ela sorriu novamente.

        “Ok.” Falei “Essa sua interpretação de felicidade e empolgação foi ridícula.” Nana entortou os lábios tristemente “Mas eu vou lhe dizer uma coisa: Chega desse nosso baixo-astral! Deixa o que discutimos ontem para trás! Não é hora de pensarmos nisso, afinal, vamos visitar a cidade! Certo?”

        Ela sorriu.

        “Certíssimo.” Desceu do parapeito, um enorme sorriso sincero estampado em seu rosto “Acho que não existe amiga mais perfeita que você!”

        Nós trocamos de roupa. Na verdade, eu coloquei uma roupa qualquer (http://www.polyvore.com/rdm/set?id=67367339) , enquanto ela vasculhava alguma coisa nos meus vestidos. E eu fui começando a me impressionar com tanta coisa que ela precisava para ir até a cidade. Não que o look(http://www.polyvore.com/rdn/set?id=67368314) dela fosse chamativo ou coisa do tipo... Mas era exagerado – na minha opinião – para uma ida até a cidade. Vestido preto, sapatilha... Ela passou até maquiagem. Certo, eu passei uma base e um lápis básicos, mas ela passou até batom e sombra...

        Bom, mas nós tínhamos acordado cedo e ainda tínhamos bastante tempo. Ouvi uma batida na porta e fechei a porta do banheiro, já que Nana usava o espelho de lá. Abri a porta e era mamãe.

        “Oi, filha. Bom, seus irmãos saíram. Luck foi ao dentista com papai, Martin foi junto, já que depois vão ao parque de diversões e, Drake foi rever antigos amigos. Ele deu de cara com eles na rua um dia desses.” Ela abriu um largo sorriso “Eu vou visitar o SPA de uma antiga amiga minha. Quando nos mudamos para o Brasil, ela havia acabado de abrir o negócio, que decolou rapidamente. Eu vou fazer uma sessão de massagens ou algo do tipo. Volto as dezoito, eu acho.” Ela abriu outro largo sorriso “Nos vemos mais tarde, minha lindinha.” Beijou minha bochecha e foi-se.

        Então, agora a casa também estava vazia. Maravilha! Não precisaria esconder Nana quando descêssemos para a cozinha.

        Voltei para dentro do quarto e abri a porta do banheiro; lá estava a maravilhosa Nana pronta para sair.

        “Vamos comer alguma coisa antes de sair.” Sorri.

        “Você vai...” ela murmurou, mas eu ignorei.

        Descemos as escadas e fomos em direção à cozinha. Eu ia preparar sanduíches para nós duas, mesmo com o comentário que Nana fizera no quarto., mas ela pediu que eu não o fizesse. Não fiz para ela. Depois que comi, resolvi lavar o que sujei e levei Nana até a sala, dizendo:

        “Fique aí assistindo alguma coisa, enquanto eu termino as coisas lá na cozinha.”

        Ela concordou e ficou lá. Voltei à cozinha e parei em frente à janela de vidro que era posicionada logo acima da pia. Ao olhá-la, gritei. O motivo foi: Um homem muito alto, de braços fortes, cabelos escuros, olhos levemente azulados e um sorriso malicioso, ainda mais com aqueles dois dentões afiadíssimos. Era o homem do sonho que eu tivera essa noite; o maldito homem...

        “Olá.” Ele sorriu.

        Ouvi passos muito rápidos logo atrás de mim. Era Nana, que paralisou-se ao meu lado.

        “Louis.” Ela murmurou, mostrando dentes particularmente afiados.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham apreciado a leitura! Gostaria muito, muito mesmo de reviews dizendo o que acharam desse capítulo, porque eu não achei grande coisa... Bom, espero que tenham um ótimo Ano Novo, que tudo dê muito certo em 2013 pra vocês (e pra mim também ;D)!! Haha. Beijoos...



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