Disney High (SENDO REESCRITA) escrita por Tha Duarte


Capítulo 5
Capítulo 5 - Desilusões


Notas iniciais do capítulo

LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM LEIAM
Eeeeee quem ganhou meu pequenho concurso foooooooooi........
BUBBLELINE!!
Uma salva de palmas pra ela que acertou todos os personagens (até o Kuzco que eu não ia dizer quem era ainda). E como ela pediu, a personagem da vez é a Sininho/Tinker Bell!
Outra pessoa também acertou todos os personagens mas foi depois da BubbleLine, e foi a LaLa LoM.
Como presente de consolação você pode escolher a personagem do próximo capítulo! (mas desculpa por só poder ser personagens femininas, os garotos não vão narrar nada nessa história >.<) Me diga quem você quer da lista das notas finais do último capítulo :)
Para vocês saberem o que vocês erraram, a garota loira baixinha era a Sininho e o garoto ruivo era o Peter Pan (sim, eu estava contando o garoto ruivo).



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Tinker Bell

Depois do incidente professor-tropeça-na-folha-de-papel-e-quase-morre, Tinky seguiu Peter até o carvalho onde ele e os Meninos Perdidos comiam. Era um carvalho velho e gigante que ficava atrás do estacionamento da escola, ou seja, ninguém ia procurá-los lá. Tinky adorava comer lá porque quando os Meninos Perdidos começavam com a baderna, era só ela e Peter já que o ruivo não gostava de fazer parte das brincadeiras dos meninos durante o almoço.

Peter era o menino mais fofo do mundo na opinião de Tinky. E um dos mais bonitos. Ela crescera com o ruivo desde os cinco anos quando ele a salvou de uns valentões no parquinho que estavam puxando suas tranças. Tinky havia se apaixonado naquele instante e sua paixão não tinha diminuído nem um pouco mesmo depois de onze anos.

“Eeei, Peter! Olha o que eu achei jogado atrás da rampa de skate!” Cabelinho gritou, correndo pra debaixo do carvalho com um violão surrado nas mãos. Acabou tropeçando em uma pedra e caiu no colo de Tinky. “A-ah, oi Tinky! Tudo bem com você?” Ele sorriu abobalhado e Tinky revirou os olhos. Cabelinho era apaixonado por ela há alguns meses mas ele era só um moleque aos seus olhos.

“Uau, que velharia” Peter pegou o violão das mãos do pequeno menino. “Será que ainda presta?” Testou algumas cordas mas estava desafinado “Aah, que pena. Tava precisando de um violão novo pra banda” Ele tocou mais um acorde e a corda se soltou com um barulho alto.

“Talvez eu consiga dar um jeito” Tinky falou. Ela tinha um talento natural pra consertar coisas afinal de contas. “Na sala de música tem umas cordas extras, eu posso pegar algumas e afinar o violão” Peter sorriu, fazendo o coração da garota pular de felicidade. Amava aquele sorriso mais que tudo no mundo.

“Isso seria ótimo! Eu vou contigo pra sala de música pra gente achar as cordas” Ele se levantou e ofereceu a mão pra ajudar Tinker Bell a se levantar também.

Era uma caminhada razoável até a sala de música já que a parte de clubes da escola era do lado oposto ao estacionamento onde estavam. Quando cruzaram o corredor da lanchonete, uma garota tropeçou ao sair e esbarrou em Peter, fazendo os dois caírem no chão.

“Ah meu Deus, Peter você tá bem?” Tinky falou, estendendo a mão para ajudar o garoto. Ele ignorou a mão de Tinky e sorriu pra garota, ajudando-a a recolher os livros que tinham caído. Tinky fez o possível pra não puxar a garota de pé pelos cabelos, tanta era sua inveja.

“Desculpe, parece que estava no seu caminho” Peter falou com a voz rouca que Tinky tanto amava e sua cabeça quase explodiu de raiva. Como ele se atrevia a falar com ela desse jeito?! Ele era dela, não dessa desastrada! Mas Peter estava alheio aos seus sentimentos.

A garota tinha cabelos cor de mel e lábios cheios e vermelhos. Era muito bonita e Tinker Bell saiu de perto dos dois o mais rápido que seus pés podiam andar, se trancando dentro da sala de música. Sabia que Peter gostava de paquerar, mas fazer isso na sua cara era demais!

Olhou para a lâmpada no teto e concentrou-se em não chorar. O que menos precisava agora era que Peter a ouvisse choramingando. Lembrou-se de todas as vezes em que ele apareceu com um sorriso no rosto e uma garota ao lado, dizendo que era a nova namorada. Tinky odiava o jeito com que ele a tratava como se ela fosse só mais um garoto.

Ela sabia que não era masculina. Ou feia. Vários meninos já haviam tentado ganhar seu coração mas ela ignorou a maioria. Claro que já havia saído uma ou outra vez, tentativas fracassadas de esquecer seu amor por Peter, mas nunca havia sentido nada como o que sentia pelo ruivo.

Enrolou uma das mechas loiras no dedo e puxou com força, querendo ver se a dor do puxão iria tirar Peter da sua mente. Não funcionou e ela suspirou, exasperada. Se jogou no banco do piano de cauda e chutou suas sapatilhas pra fora do pé. Mordeu o lábio pra impedir os gemidos de choro de saírem e apoiou os braços nas teclas do piano, fazendo um barulho desagradável de notas descoordenadas. Arrancou os brincos de argola das orelhas e jogou suas pulseiras no chão. Jogou os óculos caros que sua mãe havia lhe dado de aniversário pela sala sem cerimônia.

E desatou a chorar.

Era inútil segurar o choro agora, ela havia segurado por anos. Ouviu batidas na porta e a voz de Peter, abafada pela porta, chamá-la.

“VÁ EMBORA PETER! ME DEIXE EM PAZ E VÁ AGARRAR ALGUMA VADIA COMO SEMPRE FAZ!” Gritou desesperada pra porta, sua raiva e tristeza evidentes na voz. Enterrou o rosto nos braços e chorou mais ainda. Estava patética, não devia chorar. Peter nunca mais iria querer falar com ela. Se tem uma coisa que ele detestava e ela sabia muito bem, era garotas chorando.

As batidas na porta aumentaram até que ela ouviu Peter xingar o gene feminino de uns nomes bem ruinzinhos que Tinky não vai repetir e que vocês não deviam ouvir se forem menores de 16.

Passou-se um tempo e as lágrimas tinham diminuído. Tinky quase conseguia respirar normalmente e agradeceu a Deus por poder chorar sozinha sem ninguém a perturbar. Isso até a chave da porta cair da fechadura e a porta abrir, mostrando um Peter cansado e com raiva. Ao que lhe parecia, ele tinha pego as chaves da sala com algum professor.

Tinky ficou vermelha por ele vê-la chorando e virou o rosto, secando as lágrimas com as costas das mãos e evitando olhar para o ruivo. Até ela sentir braços fortes ao seu redor e ser puxada em um abraço.

“O-o que? O que está fazendo, Peter?!” Perguntou mas sua voz estava rouca e gasta de tanto chorar e acabou parecendo que grasnou ao invés de falar.

“Desculpa” Ele murmurou “Você sabe que eu odeio te deixar triste, né Sininho?” Tinky quase derreteu quando ele usou seu apelido de criança. Peter enterrou o rosto em seus cabelos e suspirou “Eu não sou bom em entender garotas, você sabe. Acho que é por isso que todas elas acabam me dando um pé na bunda depois de um tempo” Tinky mordeu os lábios, sabendo que a razão delas terminarem com o ruivo era por causa dela. “Mas, você é minha melhor amiga desde que nós éramos pirralhos Sininho e eu sei que eu te deixo triste mais vezes do que gostaria. Mas você devia falar comigo ao invés de guardar tudo pra si mesma.” Ele fez um cafuné na cabeça da loira e ela começou a chorar de novo.

“Eu não posso Peter. Você não entende! Você sequer sabe porque eu fico triste! Então me deixa Peter” Ela se soltou do abraço do garoto e foi embora, sem olhar pra trás já que sabia que se olhasse ia chorar de novo. O sinal tocou mas ela não ligou e não foi pra sala. Ao invés disso foi pro lugar onde ninguém ia pensar em procurá-la, nem mesmo Peter.


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Notas finais do capítulo

Pergunta aos leitores: a fic deve ser Peter/Wendy ou Peter/Tinky? Quem tiver mais votos nos comentários desse capítulo ganha :)
LaLa LoM, por favor escolha uma princesa pra narrar o próximo capítulo :) Pode me mandar por review ou por MP se preferir.