Beneath The Nightmares escrita por Moogle94


Capítulo 8
[ ~ Capítulo 08 - A Caverna Lunar ]


Notas iniciais do capítulo

Fic chegando ao fim. :D
Obrigado á todos os leitores fiéis



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Raymond pegou o artefato na mão e na mesma hora, o objeto - um losango roxo, parecido com diamante - começou a brilhar incessantemente. O brilho cegou brevemente os olhos de Raymond até ele se acostumar com a luz, mas não o soltou nem por um segundo, então tudo escureceu.

         Ele se perguntou por que tinha que ser no Peru, um lugar tão longe. Agora teria que voltar... nem ao menos descansara a já teria que partir novamente. Precisava de respostas e o único lugar que ele encontraria, seria no lugar que sua avó estava. Nesse lugar.

                  

E então, de súbito, sentiu-se sendo puxado para baixo, no vácuo. Seu corpo estava amortecido e ele nada podia fazer, pois não conseguia se mexer nem ver nada além da infinita escuridão que o cercava. Forçou a dar um passo à frente. Então seus pés desgrudaram lentamente do chão para grudar novamente quando os recolocou de volta, um centímetro à frente. Ele não conseguia se mover, e então caiu em um sólido chão de pedra e ficou ali deitado. Escutou barulho de alguém caindo e algumas vozes chegaram até ele. Abriu seus olhos, rolou para o lado, ficando de barriga para cima e se sentou. Levou as mãos até a altura dos olhos para poder ver alguma coisa, estava tudo muito escuro. Olhou para os lados à procura do que havia feito tanto barulho.

 

 

– Q-quem está aí? – As sombras pararam no mesmo lugar.

– Olá? – Ele escutou uma breve voz feminina lhe responder. Ele ficou desconcertado.

– Quem é? – Eles se aproximaram mais, e da distância foi possível ver uma garota de cabelos rosa, escuros por causa da noite. E um garoto estava do seu lado, tinha cabelos castanho-avermelhados.

- Er...olá! – disse, vendo a surpresa dos indivíduos.

– Olá! – disse o moreno – Ah, perdão...Eu sou Lowell... ela é April. Quem é você?

– Eu me chamo Raymond, mas... o que vocês fazem no lugar das escavações da minha avó? – Eles se entreolharam.

– Sua avó? Que tipo de escavações ela faz?

–Bem...ela faz todo tipo, procura por artefatos antigos... ah deixa pra lá. Mas o que vocês estão fazendo aqui? – perguntou, coçando a cabeça.

– Hmm... – April olhou para Lowell, seus olhos perguntavam discretamente o que dizer, mas como um pressentimento resolveu contar a verdade. – Tentando resolver um mistério.

Raymond olhou para eles confuso.

– Depois explicaremos, mas você poderia nos dizer que lugar é esse, onde estamos, e o que você faz aqui também há essa hora?

– Aqui é o Peru...onde estamos pisando mais especificamente, é o lugar que minha avó estava procurando para continuar suas escavações. Mas eu realmente não sei muito bem como cheguei aqui. – Sussurrou a última frase mais para si, desejando que tudo aquilo fosse um sonho e que acabasse logo, apesar de querer conhecer mais as duas pessoas que estavam paradas à sua frente no momento.

– Sua avó... ela fazia escavações procurando por esses tipos de símbolos? – Ela estendeu a mão com o livro que havia trazido junto consigo. Raymond aproximou o livro do rosto para poder ver e se assustou com os símbolos encontrados. – Foi o que imaginei. E não, isso é não nenhum tipo de brincadeira. – April respondeu. Ela percebeu que o loiro acabara de pensar que estavam debochando dele, .

– O que vocês querem com isso?

– Bem... uma série de acontecimentos começou a ocorrer desde ontem à noite. Tudo mudou tão rápido, parece que passou semanas!

– O que aconteceu?

– Nossa mãe e tia, respectivamente, foram... como posso dizer... mortas. – Lowell falava aparentando calma, porém por dentro estava muito agitado e triste.

– Mortas? Como?

– Este é o problema, nenhum de nós sabe. Ligaram para mim dizendo que minha mãe havia morrido e agora ela está em coma gravíssimo, assim como está acontecendo com a tia da April.

– Encontramos elas mortas, e em seus corpos, a marca desenhada na capa do livro estava desenhada em suas costas.

– Marcas exatamente como essas?

– Sim.

– Eu acho que tenho uma idéia do que isto seja.

– Você tem? – Eles perguntaram com os olhos arregalados.

– Sim, acho que elas se conheceram quando jovens e tão querendo pregar uma bela peça em nós! - Ray falou num tom irônico.

– Se isto fosse verdade... – Lowell olhou para o céu e encontrou, sobre ralas nuvens, uma linda lua. – Não estaríamos tão perto...”Jazem em mar de pedras as almas perdidas em dor...” – repetiu a citação do livro. – Gente...é aqui mesmo. - O lugar era um gigante círculo de pedra, e quando olharam para baixo, os misteriosos símbolos estava cravados no chão. – Essa é a entrada. Mas...como vamos entrar?

 - Leia o livro... – disse April.

 - “Ponha-se no ciclo da Lua, mas tome cuidado com a flor.” – repetiu o garoto, lentamente. – Vocês dois, venham para cá! – ordenou, chamando os dois e os posicionando em ordem de tamanho, todos de costas para a Lua. Ao terminar de alinhar Raymond, as várias camadas de círculo no chão começaram a se mover.

 - Está dando certo! – exclamou Raymond, feliz. Mas essa felicidade passou ao ver que algo saia do chão com muita veracidade...flores.

  - NÃO ENCOSTEM NAS FLORES! – berrou Lowell – PULEM EM DIREÇÃO AO CENTRO!

Os três começaram a pular cautelosamente, desviando das plantas que cresciam cada vez mais alto. April por muito pouco não foi atingida no rosto por uma delas, que foi salva por Lowell, que a puxou pela alça da camisa. Pensando rápido e se desviando das raízes ao mesmo tempo, gritou

 - APRIL! A CHAVE!

A garota tirou o objeto do bolso e o entregou rapidamente. O garoto observou o pilar no centro do salão, mirou bem e arremessou o cristal em uma fenda. No momento seguinte, não sentia mais os pés, e notou que seus amigos estavam atrás dele.

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews, pelo amor de Deus ;_;
Ah, e leitores novos...sejam bem vindos. n_n



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