Unohana-san examinou-me e disse a mim e a Yoruichi que estava tudo bem e que eu podia andar já. Yoruichi entregou-me algumas roupas para eu vestir. Saímos do quarto onde tinha estado a dormir por 2 dias inteiros, era manhã e o sol já tinha nascido. Havia muitas pessoa já de pé então Yoruichi parou e percebi assim que vi a pessoa, do porque dela parar de repente.

–Byakuya-boo, vieste visitar-nos foi?

–Não, temos uma missão. –ele disse frio como sempre.

–Que tipo de missão? –onee-san perguntou.

–Alguns demónios que tínhamos presos conseguiram fugir então Yamamoto-sama disse que eu e tu seriamos os mais indicados para esta missão.

–E quando partimos?

–Agora mesmo.

–Okay. Karin não faças nada de errado.

–Não sou criança. –resmunguei.

Segundos depois eles tinham desaparecido, continuei a caminhar sem rumo então vi o que esperava ver tão cedo. Valkyra é sempre a mesma não deixa ninguém em paz mesmo, coitados dos miúdos nem sequer fazem a mínima do que ela está para ali a dizer.

–O QUE TU DISSESTE SEU CABEÇA DE CENOURA? –Valkyra gritou.

–Não vou repetir porque não sou papagaio e…COMO TE ATREVES A CHAMAR-ME DE CABEÇA DE CENOURA, SUA PIMENTA?

Agora percebi porque estão a discutir, Valkyra odeiam que chamem de Pimenta e o outro deve odiar ser chamado de Cabeça de Cenoura. Aproximei-me de Zenny, Vash, Levi e de Dreymeil, que só assistiam a discussão.

–Não vão para-los? –perguntei encostando-me há parede.

–Iie, está muito boa a briga para fazermos isso. –Levi disse.

–Vocês são doidos. –eu disse, sorrindo de canto.

–Porque? –Zenny perguntou.

–Aquele ali é Kurosaki Ichigo, filho de Kurosaki Isshin. –disse.

–Como sabes sobre o pai de Ichigo-san? –uma garota perguntou, tinha cabelos castanhos e curtos e seus olhos eram da mesma cor.

–Kurosaki Isshin foi meu sensei há muito tempo atrás. –disse começando a andar para outro sitio.

–Como assim? –Valkyra tinha parado de gritar e achei meio estranho mas resolvi responder.

–Digamos que uma das razões que me levaram a sair deste Clã foi a morte dele. –disse.

–Você é a Reiou Shihouin Karin, aquele anjo das trevas que salvou Toushirou, certo? –olhei para trás e vi que quem tinha perguntado fora uma garota baixa, olhos roxos e cabelos pretos-azulados e curtos.

–Foi você que salvou o Shirou-chan? –aquela garota de cabelos castanhos voltou a perguntar.

–Shirou-chan… -repeti como ela o tinha chamado.

–Hai, Hinamori chama ele assim. –o cabeça de cenoura disse.

–Hinamori, Rukia, Ichigo o que estam a fazer aqui? –uma mulher de cabelos laranja e olhos cinzentos claros perguntou. Matsumoto Rangiku minha antiga aluna.

–A falar com uma pessoa. –Ichigo respondeu.

–Que pessoa? –Toushirou perguntou. Rangiku olhou para mim e arregalou os olhos.

–Reiou-sensei… -ela disse quase como um murmuro ao vento mas consegui ouvir.

–Mas que reencontro. –Valkyra resmungou mas Levi deu um valente soco na cabeça dela. –ITAI…QUAL É A TUA LEVI?

–Urusai! –quando todos perceberam, eles tinham começado um discussão.

–Deixando esses dois de fora, o que vocês fazem aqui? –Zenny perguntou.

–Yoruichi-sensei disse para estarmos aqui cedo porque iria nos ajudar a treinar mas até agora ela não apareceu. –Rukia respondeu.

–Yoruichi teve que ir numa missão, ela não voltará hoje. –disse sem interesse na razão por eles querem treinar.

–E agora? –Ichigo perguntou. –Os exames são no próximo mês e ainda não treinamos nada. –ele disse.

–Há aqui alguém que pode nos ajudar. –Rangiku disse.

–Quem? –os outros perguntaram. Rangiku olhou para mim como se pedisse, suspirei e olhei para ela.

–Está bem. –respondi.

–Vamos para a zona de treinamento então.

Eles correram até enquanto eu, Vash, Levi, Valkyra, Zenny e Dreymeil andamos calmamente. Chegamos lá e encontramos eles todos no campo de treinamento, suspirei mais uma vez e passei a mão direito pela beira dos meus cabelos que estava amarrado num rabo-de-cavalo frouxo. Peguei minha katana e andem sem presas até o campo de treinamento ficando 3 metros longe deles.

–Eu não conheço vocês ainda então apresentem-se. –disse, olhando para eles.

–HAI! –eles disserem ao mesmo tempo.

–Kuchiki Rukia.

–Matsumoto Rangiku.

–Kurosaki Ichigo.

–Hinamori Momo.

–Yamamoto Toushirou.

–Ishida Uryuu.

–Vamos começar então. –disse. –Podem usar tudo o que te em para lutar contra mim. –disse.

–Hey Reiou. –olhei para Levi. –Não exageres, os teus ferimentos ainda não sararam. –revirei os olhos.

–Agora! –disse alto o suficiente para eles perceberem que a luta começará. Usei um shunpo e desapareci não totalmente mas era só para ver suas reações, eles mexiam os olhos e não o corpo e tinham formado um círculo para poderem-se proteger uns aos outros.

–Fiquei calmo, uma coisa que Reiou-sensei me ensinou foi que o inimigo ataca quando vê uma abertura ou quando vê que estamos desesperados e sem saber o que fazer.

Ela ainda se lembra, é um bom sinal mas será que eles seguiram isso? Usei varias vezes um shunpo e até fiz algumas pausas mas eles não perceberam, tal como Yoruichi eu era rápida mas não tão rápida como ela mas tinha conseguido ultrapassar a velocidade de Kuchiki Byakuya.

Isto estava difícil, eles não amostravam preocupação alguma pelo contrário até estavam calmos. Hinamori Momo parecia a mais fraca do grupo pois começava a ficar preocupada por eu não atacar e estava sempre a virar a cabeça constantemente para os lados.

Decidi não ataca-la porque Rangiku ia perceber antes de eu chegar perto então vou-me fazer de isca mesmo não gostando do Plano B. Apareci uns 3 metros a frente deles que se assustaram quando parei como se não estavam a espera de eu fazer aquilo.

–Não se desconcentrem, mesmo ela aparecendo ela continua a ser forte. Reiou-sensei só esta a avaliar os nossos movimentos. –consegui ouvir o que Rangiku dizia.

–Esqueci-me de perguntar qual é o vosso tipo de elemento e de luta, peço desculpa por ter usado o shunpo sem saber que vocês eram incapazes de me verem ou de me sentirei.

–Urusai! –Ichigo disse.

–Vamos começar logo a lutar a serio. –Rukia disse.

–Avancem primeiro vocês. –disse.

–Como queira. –Ishida disse, ele usou Hirenkyaku e apareceu encima de mim numa altura de 4 metros acima.

–Licht Regen! –assim que ele disse aquele nome mais de 1000 setas foram atiradas contra mim, não tive outra opção se não usar o que nunca gostei de mostrar.

–Conseguiste, Ishida. –pode ouvir a voz de Ichigo. Como havia muita poeira no ar eles nem sequer perceberam que aquelas setas não me tinham afetado minimamente. Abri rapidamente minhas assa negras e com a força do ar a poeira extinguiu-se.

–Bakana! –Ishida disse.

–Enfrentei um monte de Quincies e os seus poderes eram quase sempre iguais. Hirenkyaku, uma técnica onde o Quincy concentra sua energia espiritual em seu pé, se movendo rapidamente ou pulando uma altura ou distância enorme. É semelhante ao Shunpo dos anjos, e ao Sonido dos demónios.

–Nani?! –eles disseram.

–Ransōtengai, usando cordas espirituais, o Quincy pode controlar partes do corpo inutilizadas. Assim eles controlam o corpo como uma marionete. Ginrei Kojaku, com esse arco é possível, com um único disparo atirar até 1200 flechas no inimigo. Sprenger, desenha-se um pentagrama no chão usando de vértices 5 Seele Schneiders, e jogando um pouco de reiatsu no cabo de uma Seele Schneider criando uma explosão no pentagrama destruindo o que houver na área do desenho. Mesmo sendo altamente poderosa leva muito tempo para se armar, sendo necessário distrair o inimigo. Licht Regen, esta técnica consiste em lançar 1.000 flechas do Ginrei Kōjaku por cima do adversário causando um dano imenso.

–Como podes saber os ataques dos Quincies tão bem? –Ishida perguntou-me.

–No passado lutei contra alguns e foi observando os seus ataques depois de um tempo consegui perceber os ataques deles e para que serviam. Mas não é só isso que sei.

–É o primeiro Anjo das Trevas que vejo. –Rukia disse.

Minhas asas continuavam as mesmas, grande e com as penas pretas. As expressões eram engraçadas de ver e davam gozo ao vê-las.

–Unare, Haineko. –Rangiku libertou sua zanpakutou e tive que usar o shunpo antes que Haineko me prende-se completamente. -Neko Rinbu. –vi a areia rodear-me e depois de alguns segundo alguns ferimentos foram aparecendo por causa da areia que tinha me cortado. Minhas asas desapareceram porque eu quis usei o shunpo e com a velocidade conseguia sair da roda onde a areia se concentrava.

–Mae, Sode No Shirayuki. –olhei para Rukia que tinha libertado sua zanpakutou, a katana tinha ficado diferente, ela ficará completamente branca e ganhou uma fita no cabo de sua katana.

–Katana estranha. –pensei para mim.

–Some no Mai, Tsukishiro. –assim que pôs os pés no solo, Rukia apareceu ao meu lado e quando disse aquelas palavras rapidamente se afastou e um circulo branco se fez no chão, meus pés começaram a congelar e antes que isso acontece-se saltei para o ar e olhei para baixo, o circulo ainda brilhava e quando foi ver eu estava dentro do circulo, congelada.