Era a minha terceira missão só deste ano mas por algum motivo está missão era diferente. Todos os professores e Auto professores estavam connosco como se essa missão fosse muito importante e como se tivesse vidas em risco. Até Ojiisan tinha vindo desta missão, Yamamoto-Genryuusai Shigekuni um dos guardiões mais fortes da Academia e do mundo todo.

A missão constituía em encontrar demónios e mata-los já os professores não sabíamos qual era a missão deles, tínhamos ouvido rumores que Yamamoto-sama tinha comunicado com um anjo das trevas e com os Demónios Elementares por causa de uma missão importante mas ninguém sabia qual era a missão.

Chovia muito e cada minuto que passava a tempestade só piorava, chuva a brava e não ia parar tão cedo.

–A demónios de nível 7 a nossa esquerda e de nivel 9 a vossa direita, tenham cuidado. –os lideres da missão informaram, os grupos dividiram-se em vários. Desembainhei a minha katana da bainha e preparei-me para lutar.

–Souten ni saze, Hyourinmaru.

Libertei minha Shikai e comecei logo a matar demónios que apareciam a minha frente. A minha zanpakutou é do Elemento Gelo, é a junção do Elemento Vento com o Elemento Água. De todas as zanpakutous de Gelo Hyourinmaru é a mais forte.

– Mae, Sode no Shirayuki.

Ouvi Kuchiki Rukia libertar sua Shikai, Sode no Shirayuki é considerada a zanpakutou mais bela da Academia de Guardiões, Sode no Shirayuki é baseada no elemento gelo/neve. Esta espada sofre notáveis modificações em seu design após sua liberação. Ela fica completamente branca e ganha uma fita no cabo de sua espada.

Todos lutavam bravamente contra os demónios de Aizen sem dó nem piedade, muitos perderam suas famílias por causa deles e isso aconteceu comigo e possivelmente eu não estaria aqui se não fosse Reiou-san a salvar-me.

–Some no Mai, Tsukishiro! –tive que me desviar do caminho antes que o circulo de gelo me apanha-se completamente.

–Gomennasai, Toushirou-san.

–Não faz mal. –disse posicionando-me outra vez.

Olhei para o enorme cilindro de gelo, Tsukishiro cria um grande círculo branco no chão. Qualquer inimigo que estiver sobre ele, mesmo que seja no ar, é congelado instantaneamente. Seja a onde a controladora quiser que apareça.

–Tensou Juurin! –disse.

–Tsugi no Mai, Hakuren!

Hakuren, lança uma rajada direta de gelo no oponente, congelando-o completamente. Eu conheço todos os golpes de Rukia tal como ela conhece os meus, como temos zanpakutous do mesmo elemento costumamos treinar juntos para melhorar as nossas habilidades mesmo elas já sendo elevadas.

–Unare, Haineko. –Matsumoto libertou sua shikai.

Haineko, quando liberada, a lâmina de Haineko se transforma em cinzas. Estas cinzas podem tanto se transformar em diversas formas quanto se agregar ao ar, atacando o inimigo de todos os lados. Além de formar barreiras de cinzas e furacões também, assim se assemelhando muito ao Senbonzakura, de Kuchiki Byakuya.

–Neko Rinbu!

Neko Rindu, pode cobrir uma área que rodeia o inimigo. Assim, o inimigo é atacado, ao comando de Matsumoto.

Conseguimos acabar com os demónios e avançamos para o prado que ficava no meio das florestas. Esse prado era a divisão da Floresta Negra e da Floresta da Luz. Assim que cheguei pode ver que o prado estava destruído, como se uma luta tivesse dado inicio ali mas que já tinha terminado.

Unohana-san estava junto a um corpo e tentando curar seus ferimentos que pareciam muito graves. Yoruichi-san estava ao lado do corpo e podia-se ver lagrimas a descer pelos seus olhos, percebi que a missão dos professores tinha sido tarde demais, possivelmente eles tinham de ajudar aquelas pessoas feridas mas chegaram tarde.

Yamamoto-sama chegou ao nosso pé e olhou para mim, seus olhos estavam tristes como se arrepende-se de ter dado a missão aquelas pessoas que estavam quase mortas.

–O que houve? –perguntei.

–Gomen Toushirou-chan mas acho melhor você ir lá e se despedir da Reiou-san…

Como assim? Não, ela não podia ser aquela mulher que Unohana-san estava a tentar curar. Corri até lá e quando vi que era ela, meus olhos encheram-se de água.

–Não fique assim. –Unohana-san disse, parando de cura-la. –Ela está bem e vai sobreviver, quando ela acordar poderás falar com ela.

Fiquei aliviado mas ao mesmo tempo preocupado pois o estado dela era muito grave. Até um idiota podia ver que ela tinha lutado até a sua última gota de força. Eles levaram Reiou-san para a Academia e olhei para Yoruichi-san que ainda estava de joelhos onde o corpo de Reiou-san estava. Não compreendia do porque de Yoruichi-sensei estar naquele estado. Será que eram amigas? Ou então…será que se conheciam desde pequenas?

–Deves estar a perguntar-te porque eu estou deste estado, certo Toushirou-chan? –admirei-me por ela ter perguntado aquilo.

–H-hai! –disse

–Shihouin Reiou Karin, minha irmã mais nova. –arregalei os olhos por Yoruichi-sensei dizer-me aquilo. –Karin nasceu um anjo das trevas porque nosso tetravô era um, muitos do Clã Shihouin não se importaram por ela ser um Anjo Das Trevas mas outros, odiavam ela por causa disso. Chegou um dia que ela não aguentou e fugiu jurando vingança ao nosso Clã, Karin era muito habilidosa e seu poder não era específico, porque ela pode usar tudo a sua volta, então os concelheiros ficaram com medo mas Karin só disse aquilo para terem medo dela. Meses depois chegou aos nossos ouvidos que Karin juntara-se a Aizen então a sua cabeça começou a ficar muito rica, quantos mais ela matava mais o dinheiro da recompensa aumentava mas 15 anos atrás Karin deixou a ordem e foi ai que ela te trouxe…

–A uma coisa que nunca percebi. –disse e Yoruichi-san olhou para mim.

–Nani?!

–Porque ela não quis cuidar de mim?

–Ela era um premio para os caçadores de prémios seria difícil era cuidar de ti e fugir ao mesmo tempo.

–Soka!

–Há mais ou menos 2 aos atrás encontrei Karin numa missão e foi ai que Yamamoto-sama começou a pedir a sua ajuda para missões complicadas. Esta missão foi uma, enfeltrar-se no castelo de Aizen é muito difícil mas Karin tinha estado lá muitas vezes então seria fácil era o que eu pensava mas…

–Eles foram apanhados e os demónios fizeram isto. –completei.

–Hai!

–Agora conheço melhor a mulher que me salvo dos próprios companheiros. –disse sorrindo de canto.

–És estranho, sabias?

–Porque?

–Qualquer um que soubesse na história da minha irmã iriam odia-la e começariam a andar atrás dela, mas tu não.

–Apenas sou diferente. –disse

Depois desta conversa corremos para a Academia no meio da neve que tinha começado a cair. Assim que chegamos os alunos foram mandados para as suas casa e teriam 2 meses de ferias o que era muito bom para mim.