Tudo estava a correr mal, descobrimos o verdadeiro plano de Aizen mas de alguma maneira ele percebeu que estávamos no castelo dele e mando vários demónios atrás de nós. Vash, eu, Zenny, Valkyra, Levi e Dreymeil fomos apanhados, estamos a fugir pela floresta negra mas vários demónios já sabem e aparecem muitos a nossa frente que nos atrasam.

Finalmente chegamos ao prado que divide a floresta negra da floresta da luz. Quando chegamos a meio do prado os demónios nos encurralaram. Fizemos um círculo na forma que protegêssemo-nos e que poderíamos ver os ataques deles.

–Tsc…estávamos tão perto. –Levi disse.

–Prontos para morrer? –um demónio perguntou.

–Só se for tu. –Valkyra disse.

–ATAQUEM! –o líder que comandava os demónios mandou.

–Manipulação de sombra, agulhas. –varias agulhas saíram das sombras dos demónios mantando alguns.

–Técnica do vento cortante. –Zenny assoprou no ar e fez um jato cortando alguns demónios.

–Yoshiaki, Tsukuyomi No Mikoto! –assim que disse a invocação da minha arma, uma foice de cabo longo e com a lamina meia curvada preta apareceu.

Assim que tinha a foice na mão comecei a matar todos os demónios que apareciam a minha frente. Uma hora tinha passado e os demónios iam morrendo pouco a pouco mas nós estávamos esgotados por termos usados as nossas forças demasiado.

Por um momento deixei minha guarda baixa e foi o suficiente para apanharem-me por trás, meu ombro tinha um ferimento a sangrar muito e cuspi sangue que tinha subido pela minha garganta.

–REIOU-SAN! –Zenny gritou.

–NÃO TE PREOCUPES COMIGO, CONCENTRA-TE NA TUA LUTA. –consegui gritar o suficiente para Zenny ouvir.

–Aqueles que foram cortados pela minha lâmina nem sequer se aguentavam em pé e muito menos eram capaz de gritar. –o demónio falou.

–Tenho pena em te dizer isto mas… -limpei o canto da boca que tinha uma linha de sangue e continuei a fala. -…eu não sou como os outros que enfrentastes. –disse pondo me direita, balançando um pouco mas aguentei-me.

Empunhei a foice e quando ele não estava a espera usei o shunpo e aparecia a sua trás cortando-o ao meio. Suas partículas espirituais foram subindo para o céu e continuei a lutar com os outros demónios que estavam próximos a mim.

Aquele ferimento estava a dificultar meus movimentos, aquela lâmina devia ter qualquer veneno nela que paralisa o corpo do oponente na hora mas comigo foi minutos depois.

–Deves estar a sofrer. –um demónio disse. –Não era de esperar, aquela lamina continha um veneno paralisante que deixava o oponente paralisado segundos depois do corte ser feito mas aguentastes bem.

A minha visão começou a embaçar, meu corpo não se aguentava e tremia muito. Quando percebi a katana daquele demónio estava na minha barriga e a ponta da lâmina saia do outro lado, ou seja, nas minhas costas.

Ele puxou a katana para fora e cuspi muito sangue, quando ia cair de joelhos ele segurou-me pelo pescoço e começou a aperta-lo com força.

Não conseguia respirar direito e minha visão estava a escurecer cada vez mais, ele deu-me um soco nas minhas costelas e fez com que eu voa-se para cima.

O demónio apareceu atrás de mim e me deu um chute nas costas e depois pegou meu braço e suspendeu-me no ar, consegui olhar para baixo e vi que se ele me largasse naquela altura de 30 metros morreria.

Parece que sou adivinha pois foi isso que ele fez ele me largou e quando eu ia cair, ele desferiu um soco na minha barriga e com a força do soco foi a uma velocidade enorme e quando cheguei ao chão fez um buraco enorme. Não conseguia sentir meu corpo, minha vista estava a escurecer e já não conseguia distinguir grande coisa.

Pode ver que o demónio apareceu ao meu lado e pegou-me pelo pescoço, resisti até que não tinha mais forças e meus braços, que estavam a tentar puxar seu braços de fora do meu pescoço, caíram. Pode perceber que começou a chover e também pude perceber que os outros gritavam o meu nome ao mesmo tempo que lutavam mas eles distraíram-se e acabaram por ser golpeados gravemente que caírem no chão.

O demónio que estava segurando meu pescoço, jogou-me para longe e fiquei deitada de barriga para cima, a chuva era a única coisa que ouvia, os demónios tinham ido embora. Não me importei, chegou o meu fim. Não tinha medo de morrer, tinha dado a minha vida aos meus companheiros e fiz tudo para redimir-me, até estou contente.

Meu maior desejo não se realizará mas sem que aquele menino de cabelos prateado e olhos turquesa-claros, anda por ai. Sei também que Yamamoto-sama cuidou muito bem dele pois ia sempre lá em casa nas noites de Natal, quando ele estava a dormir, ver ele. Mas parei de o fazer quando ele fez 13 anos, Toushirou tinha crescido e podia-se defender, ele sabia tudo sobre mim pois Yamamoto-sama contou tudo a ele. E fico feliz por ele não me odiar, Yamamoto-sama disse-me que Toushirou passa a sua vida a tentar encontrar-me era esse seu maior desejo e esse também era o meu mas…por eu ser tão fraca e por ter abaixado a guarda na luta…o desejo dele não se realizará.

As lagrimas caiam dos meus olhos sem parar, pensar que o desejo dele irá ser destruído por eu ser fraca era uma coisa que nunca pensei. Abri meus olhos pela última e pude ver algo branco no meio da chuva, era…NEVE.

–Yuuki. –consegui dizer em voz baixa quase inaudível segundos depois perdia totalmente a consciência.