E Se Jacob Sofresse Imprinting Por Você? escrita por Team Taycob


Capítulo 11
Capítulo 11 - Que a eternidade seja assim!


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, ok?
Eu sei que demorei, mas meu aniversário 23/12, (parabéns para mim, parabéns para mim (: , Natal, Ano Novo...
Ficou complicado, mais de qualquer forma desculpa, tá?
Acho que recompensei bem vocês, esse foi o maior capítulo que já escrevi.
Boa Leitura!



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Ignorei e deitei na cama, dormindo em poucos minutos.

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De verdade? Não sei porque ainda me surpreendi por ter sonhado com ele. Naquelas últimas horas, ele dominava minha mente, e agora, meus sonhos também. No sonho, a gente era feliz, havia uma menina linda de cabelos escuros e enrolados com olhos claros, imaginei que fosse nossa filha brincando no jardim da frente da nossa casa, pequena, mais linda. Acordei meio desnorteada, mas quando dei por mim, me conformei que seria apenas mas um sonho, porque essa felicidade ainda estava longe. Iria a La Push hoje, e não sabia bem ao certo o que iria acontecer, e eu tinha medo disso, medo desse incerto. "Bom, ficar na cama não irá resolver nada..." pensei comigo mesma. Por mais que queria, dormir não adiantaria, precisava ver o... quer dizer, ir a La Push.

Levantei e abri a janela, deixando o sol invadir o quarto, - O sol em Forks, só significavaque não haveria chuva, mas estava frio lá fora - olhei para cama arrumada da Laryssa e não sabia o que os avós dela falariam da minha ida a La Push hoje, já que Laryssa não voltou pra casa. Isso me deu mais curiosidade, o que será que havia acontecido entre Laryssa e Seth? Ri sozinha, hoje seria bem interessante. Arrumei minha cama e fui ao banheiro. Escovei os dentes e voltei pro quarto. Abri a mala e tirei uma blusa de manga e um shorts, sabia que me arrenpenderia de vestir aquele shorts, já que estava frio, mas não tava com paciência de procurar outra coisa dentro da mala. Peguei meu celular e algum dinheiro, ficaria sem graça de tomar café sem a Laryssa na casa dos avós dela, então pararia na padaria aqui ao lado.

Desci as escadas, Nilda estava colocando o café da manhã, bacon com ovos fritos. O cheiro me fez parar, estava tão bom. Mas não, eu não iria comer ali, me fariam perguntas, e iria acabar falando algo que não devia.

– Oi querida, o café está pronto. - disse ela colocando os pratos na mesa.

– Não, não! Desculpe se não avisei antes, mas não vou comer aqui.

– Mas por que não?

– Eu vou à La Push... Laryssa me ligou e pediu para eu ir lá... - menti.

– Aconteceu alguma coisa?

– Não. Bom, não que eu saiba. Ela não me disse... mas eu preciso ir. Tchau!

E sai, deixando aquele cheirinho para atrás. Demorei um pouco para achar a padaria, mas a encontrei. Pedi um pastel e um garavita, e comi muito rápido, o que era estranho, já que eu domoro "um ano" para comer. Paguei e sai, indo a caminho a La Push.

Quando cheguei na entrada da reserva, respirei fundo e entrei. Não sabia o que diria, com quem falaria primeiro, talvez Emily... Mas e se eu encontrasse com Sam ou Embry primeiro? O que eu faria? "Ok, calma" pensei.

Quase dei pulinhos de alegria quando vi que Laryssa estava passeando pela praia, e sozinha! Que sorte! Seria bem melhor falar com ela primeiro. Andei até ela, e se ela me viu chegar, eu não notei.

– E ai? - disse.

Ela se virou, foi quando percebeu que era eu.

– Ah, você veio! - disse ela com sorriso no rosto.

– Sim, eu vim! - retribui o sorriso. - Sabe que seus avós vão te "matar", né?

– Aham. Por isso vou dar mais um tempo por aqui.

– Você levou isso bem melhor que eu, pelo visto. Essa história toda de lobisomens...

– Eu sempre gostei de ficção cientifica, odiava o fato de ser tudo mentira. Bom, eu decobri que não é. Fiquei muito feliz, apesar que foi um pouco apovorante na hora... E é íncrivel, eu gosto mesmo de Seth, ele é realmente feito pra mim, ou vice-versa. Eu nunca senti isso por ninguém...

Tão igual a mim, como eu me sentia em relação ao Jacob. Mas eu não queria entrar nesse assunto agora, já que nem eu mesma tinha certeza do que estava sentindo.

– E então? - disse com um sorriso malicioso no rosto.

– E então o que? - ela havia entendido, mas quis prolongar a conversa...

– Ah, você sabe do que eu estou falando.

– Não, eu não sei.

– Me diga, pra que se fazer de desentendida?

– Mas eu não sei do que você esta falando, caramba!

–Ah, não sabe? Então eu te falo. O que rolou ontem a noite, entre você e o Seth?

– Ah, é isso. - disse ela, baixinho. Esperei ela continuar. - Nada.

– Aham, acredito - disse irônica.

– É sério! - ela parou, pareceu relembrar do que acontecera, ela estava estranha. - Eu até queria, mas ele disse que não.

– Perai, é sério? ELE disse que não?! Como assim?!

– É, ele disse que tinha que ser especial para mim, em um momento mais especial. Disse que a gente teria muito tempo para isso e depois pediu para eu parar de me esfregar nele.

Eu não me controlei, tive que rir. Depois até me senti culpada, ela estava realmente chateada com aquilo.

Ela me fuzilou com os olhos, o que me fez parar de rir.

– Ok, desculpa. Mas ele está certo.

– Ai, que droga! Você não tem outro discurso não, muda o disco, pô.

Imaginei que ela já deveria ter falado com mais gente sobre isso. Ah, então era por isso que ela estava ali na praia sozinha, ninguém com quem ela conversava falava o que ela queria ouvir.

– Todo mundo fala isso porque isso é o certo. Você devia ir lá falar com ele...

– Ah, vai se ferrar Maria! Vai lá procurar o Jake, vai!

– Onde ele está? - meu tom de voz mudou. Virou um susuro. Ele percebeu que aquele assunto era delicado pra mim. Acho que se arrependeu de ter falado daquela maneira, porque também mudou o tom de voz.

– Não sei, desde que sai de lá, ele não havia descido para tomar café, estava trancado no quarto. Aposto dez pratas contigo que ele ainda esteja lá.

– Tudo bem, eu vou lá. Mas não tenho a mínima ideia do que dizer as pessoas que eu vou encontrar lá na casa...

– Fica tranquila, Embry viu você chegando e avisou todo mundo. Só tem Jake lá na casa.

Eu me suspreendi, não sabia que Embry podia ser legal comigo, suspeitei que Emily devia ter colocado alguma coisa no café de Embry.

– Ah... obrigada. - e sai andando, mais parei e me virei. - Ei, deixa rolar. Quando tiver que acontecer, vai acontecer. Não fica forçando. E eu realmente acho que você deveria ir lá falar com ele...

Ela acentiu, e eu sai, indo em direção a casa.

Abri a porta e estava tudo vazio. Mas e agora? Onde era o quarto dele? "Ok, é no segundo andar, a única porta fechada, beleza!" Subi as escadas e percebi logo o quarto de Jake - sim, eu gostava dele apelido.

Meu coração acelerava e sem saber o que fazer, bati na porta.

– VÁ EMBORA, SETH! - o ouvi gritar, se fosse outro momento, isso me faria rir, Seth era legal e gostava de Jake. Devia ter pertubado ele muito. Mas aquilo não era outro momento, e não tinha graça. Bati de novo.

– CARAMBA SETH, VOCÊ É MUITO CHATO! - ele gritou, mas ouvi a chave na fechadura girar.

– O que você quer, Seth?! - Ele estava abrindo a porta. Foi ai que me viu, e eu o vi. A troca de olhares foi tensa e o silêncio estava demorando e me encomodando. Resolvi quebrar o gelo, me arrependendo logo em seguida.

– Oi. Não é o Seth... - Abaixei a cabeça, estava ficando vermelha.

– Você veio! - disse ele abrindo o sorriso, o sorriso perfeito, o sorriso que eu amava.

– É. - foi a única coisa que consegui dizer.

E o silêncio voltou, os olhos dele colados em mim. Isso estava me deixando nervosa... Até que ele olhou para o quarto, como se procurasse alguma coisa e disse:

– É... vamos conversar lá fora, aqui não tem muito espaço.

– Tudo bem...

Ele passou na minha frente como se me guiasse a porta, eu apenas o segui.

Já estavamos na praia quando ele começou a falar.

– Então... você pensou?

– Aham... - olhei pra ele, e me perdi nas palavras, todo aquele discurso que tinha treinado em casa foi embora da minha cabeça naquele momento. - Eu... eu acredito em você. E eu não vou fugir, nem nada. E agora você me deixaria fazer perguntas, mas antes, eu queria que você fizesse algo pra mim.

Ele estava tenso até agora, mas depois que eu disse isso ele relaxou. Acho que dei a ele o que ele queria, a convirmação de que não iria embora. Pelo que vi, isso o fez tomar coragem, ele pegou na minha mão. O toque dele era quente, tão quente que se ele apertasse mais, provavelmente, eu me queimaria. Estava tentando entender o que aquilo ali, nossas mãos entrelaçadas, significava pra ele, e principalmente, pra mim.

– E o que seria?

– Um dia... que seja logo... você.. se transforma em lobo pra mim?

Ele começou a rir, uma gargalhada tão intensa, que parecia que eu tivesse contado uma piada. Olhei pra ele, esperando parar.

– Você está falando sério?

– Tô. - eu disse, sem rir.

– Você acaba de descobrir que é o amor da vida de um garoto que é humano, mas se transforma em um lobo gigantesco, e você pede pra eu me transformar em lobo pra você?! - disse ele, rindo.

– É. - Eu não tava entendendo o motivo do riso. Claro, não era a primeira coisa que uma pessoa que tinha acabado de descobrir que existe lobisomens faria, - ela sairia correndo, eu acho. - mas de alguma forma, eu confiava em Jake, sabia que não faria nada contra mim, e, bem, eu tinha muitas perguntas sim, mas ia ser interessante, ver o Jake em quatro patas...

Ele riu, mas depois ficou sério.

– Depois, ok? Não que eu não queira me trasformar pra você mas... Vamos esperar que tenha mais pessoas por perto, quer dizer, quando estamos como lobo... as vezes, não conseguimos nos controlar...

Tudo se encaixou, ele não queria me machucar. Já que como lobo, não tinha muito controle sobre si mesmo. Não sei como, mas veio esse pensamento na minha mente:

– Foi um lobo que fez aquilo com Emily?

– Foi Sam.

– Mas como? Não pode ser! Eles são tão... tão perfeitos juntos, o amor deles é de verdade, ele não pode ter feito isso com ela!

– Sim, eles são perfeitos juntos, e o amor deles é de verdade, o imprinting confirma isso... Só que ele se descontrolou e ela estava perto demais. Mas entenda, Sam ficou realmente arrependido do que fez, a dor interna dele, chegava a ser maior do que a dor do ferimento de Emily. Ele pudia se jogar embaixo de um ônibus, se isso fizesse a sentir melhor. No final, era Emily consolando Sam, e tudo se resolveu. Mas ele ainda se culpa pelo que fez, até hoje.

– Como você sabe disso tudo? Quer dizer, de como ele se sente... Não é uma coisa que eu contaria as pessoas...

– Ele não tem muita opção. Quando estamos na forma de lobo, podemos ler todos os pensamentos um dos outros. Isso é ruim, não ter privacidade.

– Hum.

Mas não era bem isso que eu queria falar, queria que ele me contasse mais sobre imprinting. Estava realmente curiosa. Tentei mandar uma indireta, já que ficaria com vergonha se falasse direto, e ficaria vermelha.

– Então Sam sofreu imprinting por Emily? - Achei que assim seria uma boa para entrar no assunto. Tinha quase certeza que Emily e Sam tinham nascidos um para o outro, até mesmo antes de saber dos lobos.

– Sim, e isso foi muito complicado. É uma história longa.

– Não tenho hora pra voltar pra casa.

– Isso é bom. Bom, por onde começar? - ele disse reorganizando os pensamentos. - Sabe a Leah?

– A sim. A miss simpatia - ele me olhou sem entender.

– Sim, acho que estamos falando da mesma pessoa. Então, ela e Sam namoravam...

– Que? Mas e Emily? E...

– Eu disse, é complicado. Promete que vai me deixar falar? Sem me interromper? Por mais absurdo que seja? - assenti com a cabeça. E ele olhou para areia. - Bem, Sam e Leah estavam juntos, eles se amavam, de verdade, e até ai, tudo estava bem. Mas então, Sam se transformou. Ele foi o primeiro na nossa matilha de agora, e foi difícil pra ele. Ele não sabia o que estava acontecendo com ele, e virar um lobo gigante o assustava. Depois que explodiu no lobo, ele não sabia mais como voltar, diferente de nós, que tivemos todo o apoio possível, foi ai que ele fugiu, e ficou longe por semanas, Leah e Sue, - ouvi o nome sem saber quem era, mas não o interrompi - já estavam quase colocando cartazes de desaparecido, quando ele voltou, decidido a nunca mais se trasformar naquilo. Um dia, ele foi a casa de Harry Clearwater, pai de Leah e Seth, marido de Sue, e quando ele apertou a mão de Harry...

– Ele estava fervendo. - Olhei pras nossas mãos ainda justas, sabia bem o que Harry havia sentido.

– Sim. Harry era um dos poucos que saibiam da história, mas acreditava ser só lendas. Mas Sam ali, mais quente do que uma boca do fogão acessa, ele acreditou que podia ser verdade. Foi quando tudo se confirmou. Harry e meu pai contaram todas as histórias da tribo. A maioria, eles acreditavam ser só lendas, mas depois de Sam se trasformar, eles não tinham mas certeza. Depois de Sam saber das histórias, achou que tudo tinha se resolvido, e que daqui a pouco, outros se juntariam a ele . Mas não estava. Havia Leah, e ao menos que ele tivesse sofrido o imprinting com ela, ele podia contar sobre sua outra forma pra ela. E o imprinting não aconteceu, e todo dia ele saia de noite e ficava horas fazendo ronda, e Leah desconfiava. Ele não gostava de esconder as coisas de Leah, mas era preciso. Leah amava Sam, Sam amava Leah. Ela acreditava nele, e não reclamava de ele não contar a ela. Estava tudo bem, até que...

– Emily?

– Aham. A prima de Leah veio da tribo vizinha...

– EMILY É PRIMA DE LEAH?

– É, de segundo grau. Mas elas eram próximas, como irmãs...

– Como Emily pode?

– Ela não teve opção! Era ou isso, ou Sam morreria...

– Vocês se matam quando o alvo de imprinting de vocês não fica por perto?

– Não assim. Sem o nosso o imprinting, nada faz sentido. Ai a fome não vem, não temos sono e quando dormimos, temos pesadelos. A gente vai morrendo, indiretamente.

Aquilo não foi uma indireta, mas eu considerei como fosse. E me deu medo. Ele olhou nos meus olhos e acho que sentiu o pânico lá, voltou ao assunto de antes.

– Mas foi só Sam ver Emily e PUF, o imprinting aconteceu. Emily sabia da história, não há regras que impede de contar o segredo ao nosso imprinting. Sam ficou todo meloso e Emily amava Sam, e sabia que se fosse embora, ele se mataria, e mesmo com Leah, o amor deles aconteceu. Sam se odiava por ter feito isso com Leah, e odiava ver a raiva nos olhos dela todo dia. Ele sabia que todos os momentos que havia passado com Leah, foi real e verdadeiro para ele, mas ela não era perfeita pra ele. E Sam não podia controlar o amor que sentia por Emily. Leah não entendia o porque que ele havia deixado ela, e quando Harry morreu...

– Harry morreu?!

– De infarto. - A voz dele foi um susuro.

– Eu sinto muito.

– Todos nos sentimos. Bom,depois do pai de Leah morrer, ela e Seth entram para matilha. Todos nós achavamos que isso melhoraria tudo, já que agora, ela saberia o por quê dele te-la deixado. Mas só piorou. Leah vê todo dia na cabeça de Sam o quanto ele é feliz com Emily e sofre, e Sam vê o sofrimento de Leah e se odeia. E ainda tem nós, que ficamos no meio disso tudo.

– Nossa, coitada Leah!

– Antes eu também sentia pena dela. Mas não é disso que ela precisa...

– Ela precisa de Sam.

– Sim, quer dizer, ela ainda o ama, de vez em quando, vejo na cabeça dela, ela relembrando dos tempos deles juntos. Mas ela já se conformou, sabe que não vai poder tê-lo. Mas ela se sente melhor sabendo que existe alguém por ai, perfeito pra ela, como Emily e perfeito pra Sam.

Percebi ali que o assunto acabara, e que aquela tribo tinha muita mais histórias do que eu pensara.

– Quem mais sofreu imprinting? - perguntei.

– Agora, muita gente. Nós achamos que era uma coisa rara, mas tem acontecido bastante. Jared e Kim, logo depois de Sam. Não foi complicado, Kim era só uma menina do colegio de Jared apaixonada por ele, que ele nunca tinha dado bola. E num dia , no refeitorio, eles se olharam e aconteceu. Kim ficou muito feliz, ela era apaixonada por ele, escrevia o nome dela com o sobrenome dele nas últimas folhas do caderno dela. - Ele riu.

– Você não deveria rir disso.

– Eu sei, mas é engraçado. - Eu poderia contradizer ele, mas estava curiosa.

– Quem mais?

– Quil e Claire. Ela era sobrinha de Emily e veio passar um tempo aqui. Ela tinha 2 anos quando aconteceu.

– Hein? 2 anos?

– Sim. Não que o Quil seja um pedofilo. Ele ainda não consegue enxerga-la dessa maneira, e ela agora tem 10 anos. O imprinting tem a sua fase. Antes Quil era que nem um irmão mais velho, agora um melhor amigo, depois quando ela estiver na idade dele, ai sim, a verá como mulher

– Mas como? Quando ela tiver na idade dele, ele já vai estar mais velho, não?

– Não. Se não desistimos do nosso "lobo interior" não envelhecemos. Ele vai esperar, e depois desistir. Quando o alvo do nosso imprinting já esta na nossa idade, nos desistimos, para envelhecer ao lado dela ou dele, no caso de Leah.

Estava feliz, ele não morreria. Sinceramente, não sei como seria minha vida sem ele.

– Vocês não morrem?

– Não, quer dizer, nós podemos nós suicidar se nosso imprinting morrer, mas fora isso, não morremos. Numa luta, alguém pode morrer, mas dificilmente acontece, monestia parte, nós somos muito bons. É também, nossos ferimentos curam rápido.

– Isso é bom. - Disse com sorriso no rosto. Ele pareceu satifeito com a minha resposta, e retribuiu o sorriso.

– Ah, e Paul e e minha irmã, Rachel, também sofreram imprinting. É uma merda tê-lo como cunhado! Ele é muito chato.~

Eu ri.

– Acabou? Quer dizer, só eles sofreram imprinting? - Logo depois que perguntei, me arrependi. "Que burra, ele e você, idiota!" falei a mim mesma.

– Laryssa e Seth, e você sabe bem a história e.... A gente.

O silêncio ficou intenso, e foi ai que parei para perceber como estavamos. De mão dadas, passeando pela praia. Tentei ver pelos olhos de outra pessoa, e fiquei feliz com a imagem que veio na minha mente. Olhei o mar, já havia passado horas, o sol estava se pondo. Aquele momento era tão lindo, tão perfeito, tão certo. Estava tudo encaixado, todas as peças do quebra-cabeça no lugar. Desejei ficar ali, para sempre.

Olhei para ele, estava perdido em pensamentos, olhando a areia. E eu resolvi quebrar o gelo.

– Um dia, você me leva para conhecer seu pai e sua irmã?

Ele olhou pra mim, parecendo se decidir o que faria.

– Sim, mas antes, eu queria fazer uma coisa...

– O que?

Ele parou de andar. E tudo aconteceu muito rápido, as suas mão estavam segurando o meu rosto com tanto cuidado, como se segurasse um diamante, e ele estava perto, bem perto. Seu halito quente chegou até o meu rosto, quando ele disse:

– Eu amo você, tá? Mas que tudo. Eu quero ficar com você assim, para sempre.

Aquilo vez meu coração dispar, como nunca antes. Percebi que queriamos a mesma coisa, um ao outro, sempre.

Não deu tempo para responder, quando dei por mim, seus lábios já estavam nos meus.







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Notas finais do capítulo

Eu adorei esse capítulo! E vocês? (: