Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 76
Monodramon, o Pequeno Guerreiro




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CAPÍTULO 123

Dados sobre Leomon e Ogremon

DIGIMON: LEOMON

ATRIBUTO: VACINA

NÍVEL: ADULTO

TIPO: HOMEM BESTA

FAMÍLIA: NATURE SPIRITS

NPD: 12.000

 

DIGIMON: OGREMON

ATRIBUTO: VÍRUS

NÍVEL: ADULTO

TIPO: ONI

FAMÍLIA: NIGHTMARE SOLDIERS

NPD: 12.000

Leomon se esquivou de um ataque perigoso por parte de Digmon. As furadeiras eram lançadas uma a uma na direção do guerreiro, contudo este se saía muito bem na luta.

— Não vai escapar do seu destino, Leomon. Seu corpo será em breve perfurado e você morrerá nas minhas mãos.

— Veremos quem irá perder esta luta.

O guerreiro correu na direção do digimau, pulou, parou logo atrás e deu o seu Punho do Rei das Feras que arrastou Digmon para dentro do rio. O Digmon não aguentou o ataque e decidiu fugir pela correnteza.

— Fácil como cuidar do Hopmon. - falou o leão guerreiro mostrando seus bíceps para Centarumon.

— Se eu fosse você não ficava de exibicionismo. Olhe ali na água.

O leão comemorou seu feito, mas por pouco tempo. Das águas surgiu um Shellmon. Leomon deu alguns passos pra trás tomando espaço, pois o inimigo era maior que o anterior.

— Ahh, você deve ser o protetor desta floresta. Aposto que não conseguiu deter o incêndio causado ontem pelo meu chefe.

— Chefe?

— Sim, chefe.

— Sabia. Patifes como vocês não teriam a capacidade de arquitetar um plano tão mirabolante como aquele. E o rio? Foi seu chefe também?

— Não, foram os Pagumons que fizeram aquilo. Eles também trabalham para o meu chefe. Sabe, temos um propósito para tudo isso. Nada foi feito por acaso.

— Quem é o seu chefe?

— Tá curioso? Então lute. Se me derrotar, eu conto.

...

Ogremon não desviou os seus olhos nem por um segundo. O motivo disso era a evolução de Hopmon. O pequeno estava alcançando mais uma etapa graças à pressão por parte de Gazimon.

Hopmon aumentou de tamanho ficando mais ou menos do tamanho do seu rival. Quando a luz parou, então, revelou a mais nova forma dele. Um digimon com traços de dragão, pele roxa com alguns detalhes amarelos, garras nas mãos com membranas que lembravam asas e os pequenos olhos pretos deram espaço aos grandes globos amarelos.

— Humpf. Pensa que só porque evoluiu ficou mais forte do que eu? - disse Gazimon em deboche.

— Eu disse que ninguém mexe com os meus pais. Mesmo sendo adotivos, eu criei um afeto com eles, e se você pensa que ficará por isso mesmo está muito enganado.

— É, realmente a evolução aumentou seu nível de inteligência e confiança. Vamos ver se tem confiança quando eu te derrotar.

Gazimon correu, de quatro, na direção do recém evoluído. Este fez o mesmo. Ambos deram cabeçadas um no outro. Em seguida usaram suas garras para atacarem. Nessa luta os dois sairiam com muitos arranhões.

Ogremon tentou tirar a rede de cima de si. Foi surpreendido pelo enxame de Pagumons que caíram sobre ele.

— Saiam de cima de mim, vermes!

Monodramon e Gazimon pararam a luta por um momento. Ficaram cansados; empataram. O digimau pegou uma porção de terra em sua mão; quando eles voltaram a lutar, o vilão jogou terra nos olhos de Mono que ficou sem reação.

— Ai, meus olhos! Você jogou areia neles! Seu covarde.

— É terra, não areia. Seu burro - disse Gazimon chutando o traseiro do outro, fazendo-o cair ao chão. - Hehe, com a cara no chão. Eu disse que venceria fácil.

...

Leomon finalizou sua batalha arrasando com Shellmon, que não aguentou os poderosos ataques do leão.

— Pare, por favor, eu conto quem é o meu chefe.

— Então conta, antes que eu acabe de arrebentar a tua cara.

— Ele é um humano. Um homem que nos ofereceu riqueza em troca de acabarmos contigo. Mas essa não é a principal missão que ele nos ordenou...

— Conta.

— Isso foi apenas uma distração. A verdade é que o que ele mais deseja é matar o digimon que você cria... o tal Hopmon - Leomon sentiu um frio na espinha. - Fomos pagos para te segurar aqui enquanto o seu protegido está vulnerável.

— Como ele é?

— Usa uma máscara estranha. Não sei se tem rosto. Ele só vive de máscara e roupa preta.

— Maldito. Pensa que vou te perdoar por causa disso?

— Ei espera!

Leomon deu um soco na cara de Shellmon que foi parar muitos metros dali. Correu na direção da Cidade do Princípio. Sequer esperou Centarumon. Quanto mais se atrasar, mais ruim será a situação. Ele não entendia o motivo de um ser humano conseguir entrar na Ilha Arquivo. 

Elecmon encurralou o Pagumon, que roubou um dos seus bebês. O pequeno digimau estava entre o protetor e uma pedra.

— Você o quer? Então toma - jogou e correu.

Elecmon conseguiu segurar o bebê a tempo. Viu o covarde fugir, mas antes aplicou sua descarga elétrica. Pagumon foi atingido.

— É um covarde mesmo - disse levando o bebê.

...

Gazimon chutava Monodramon constantemente. O jovem dragão era castigado após levar terra na cara.

— Hehehe, tá gostando? Quer mais? Parece até que você gostou do meu pé. Se quiser eu posso ficar assim o dia todo já que me parece masoquista.

— Maldito - Monodramon segurou a perna do outro.

— Quê?

— Vai se arrepender de ter feito isso.

Monodramon segurou seu oponente mais forte pela perna, girou-o muitas vezes e, por fim, jogou-o.

— Vai pagar por isso... o que vai fazer?

Monodramon formou uma pequena esfera de energia roxa, jogou contra Gazimon que teve que fugir depois do primeiro golpe.

Ogremon finalmente se livrou da rede e acertou os Pagumons. Monodramon ajudou o ogro antes da chegada de Leomon. 

— Vocês estão bem?

— Melhor impossível - disse Ogremon irônico.

— Hopmon, você evoluiu.

— Sim, mas agora eu sou o Monodramon. Tive que lutar contra um mau caráter para salvar o meu pai ogro.

— Bom... melhor vocês virem comigo. Tenho algo a dizer. 

— Desembucha logo, Leomon. Vai ficar fazendo suspense no meio do caminho? - reclamou Ogremon.

— Esses ataques estão todos ligados aos acontecimentos estranhos na floresta. As queimadas que aconteceram, o rio poluído e os Pagumons tentando acabar com Monodramon. Tudo isso foi obra de um ser humano.

— Um ser humano? Tal como um digiescolhido?

— Ser humano? O que é isso?

— Argh Leomon. Você é um péssimo pai. Não ensinou nada para o Monodramon sobre os humanos. Mas como eu vou explicar algo assim para ele? Ser humano é como se fosse um digimon sem poderes, sem força e parecido com o Leomon só que sem a cara de leão.

Monodramon continuou sem entender.

— Voltando ao assunto. Tem um humano na Ilha Arquivo e a gente nem estava sabendo de nada. Quem me contou foi um Shellmon que me atacou no rio. Ele disse que quer matar o Monodramon, antes Hopmon.

— Ahhhh! Por que querem me matar? O que eu fiz de errado?

— Nada. Você não fez nada. Quem quer que seja o sujeito, humano ou não, eu juro que farei de tudo para te defender. Vou atacar essa pessoa se for necessário.

— Eu também, Leomon. Ninguém ataca o nosso filho.

Leomon deu um sorriso e continuou a caminhar.

Minutos depois, Gennai foi informado acerca do ocorrido na ilha. O homem já estava sabendo de que uma pessoa humana fora a causadora dos desastres. Mas o homem pediu cautela, pois também podia ser um digimon com capacidade de virar humano tal como Archnemon ou Mummymon

Todo o perímetro da região florestal foi vigiado por vários digimons que serviam de guarda naquele momento. Centarumon, por ordens de Gennai, liderou as buscas pelos suspeitos. Prenderam Shellmon e os Pagumons.

— Leomon não se preocupe com isso. Deve ser algum digimon que não aprendeu a lição. Vamos pegá-lo.

— Assim espero - disse já dentro da sua casa. - O cara de molusco disse que um humano adulto está por trás disso.

— Impossível. Gennai disse que o portal está aberto apenas aos atuais digiescolhidos, e nenhum adulto tem autorização de pisar aqui. Permitir adolescentes já é o bastante.

— Centarumon, isso foi muito estranho. Mas eu confio em você, amigo. Muito cuidado.

— Certo. Não saia para muito longe nos próximos dias.

Centarumon saiu.

Ogremon finalizou o curativo no braço de Monodramon, que choramingava por causa da dor. Leomon agradeceu ao ogro por cuidar do seu filho. O ogro se deu de difícil, mas cedeu. Logo depois saiu, para a tristeza do pequeno.

— Tem certeza que não quer ficar ficar? - perguntou Leomon.

— E deixar a minha gruta? Cê é louco?

— Mas é que tá muito perigoso lá fora, e o Monodramon quer que fique.

Ogremon parou e pensou.

— É, pai. Fica aqui - disse o pequeno.

— Tá bom, eu fico. Mas não venha se aproveitar de mim não, Leomon. Ou eu juro que te mato.

— Como assim "aproveitar de ti"?

— Sim. Fazer de mim seu empregado.

— Pois eu te garanto que isso nunca vai acontecer, porque você é a babá e cuidará do Monodramon nesses dias.

— QUÊ?!

Monodramon começou a rir.

Embaixo do sofá havia algo parecido a um microfone.

Longe dali, o sujeito misterioso ouvia dentro do seu trailer a conversa dos três. Ficou mais à vontade depois que acionou o dispositivo de invisibilidade no veículo. Por fora ninguém via.

— Esse Monodramon me surpreendeu. Realmente é um pequeno guerreiro. Não quero mais matá-lo. Direi a verdade a ele para que se junte a mim. Que o seu parceiro digiescolhido o abandonou.

Saiu do sofá em que estava sentado, deixando um jarro com rosas vermelhas sobre uma pequena mesa.

Continua...


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