Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic
Notas iniciais do capítulo
Bom meus leitores. Espero que gostem do capítulo de hoje. Eu pessoalmente achei "besta", enfim não curti muito. Talvez seja o fato de eu ultimamente estar sem muitas ideias para o meu digimon. Gastei meus neurônios com o capítulo anterior. Deem um crédito por favor. Mesmo assim boa leitura.
CAPÍTULO 052
PRÉDIO DAS TREVAS
ChaosPiedmon chegou no prédio das trevas para entregar a semente das trevas à Lilithmon. O general ficou muito perto da cobertura e entrou pela varanda assustando a digimon.
— Quem é você?
— Isso não importa no momento. Lilithmon, eu tenho algo para te dar — disse o palhaço.
—Algo para me dar? Como assim?
— ShadowLord só era Shadowlord por causa desta semente implantada nele. Deixa eu explicar melhor. Esta semente foi a responsável por dar poderes a ele. Agora estou lhe oferecendo.
— Espera um momento. Como assim? Explique-me melhor...
— Não há tempo — a semente saiu da mão dele e foi direto ao corpo da digimon. Entrou nela fazendo-a cair de dor. Ao olhar novamente, ChaosPiedmon havia sumido.
— O que aconteceu?... Hã? Eu me sinto mais... poderosa. Sim eu estou muito mais poderosa do que antes. Agora estou segura que terminarei o projeto da torre negra — saiu para seus aposentos.
ChaosPiedmon ficou perto da torre negra e a tocou. Ficou andando em volta dela analisando-a.
— Está muito perto de finalizá-la. Lilithmon será uma isca e tanto para os interesses do mestre hehehe.
— ChaosPiedmon, o mestre está chamando. Ele vai digievoluir e quer que nós, seus generais, estejamos lá — disse o general por enquanto desconhecido.
— Vamos — abriram o portal para o mundo das trevas e foram.
Ainda há muito mistério envolvendo a torre negra. Porque ela é tão importante para Lilthmon e ao mesmo tempo para o Patamon das Trevas?
...
As crianças digiescolhidas entraram na cidade metrópole e ficaram impressionadas com o lugar. Haviam entrado pelo outro lado da cidade, onde os domínios de Raijinmon eram mais restritos. Eles entraram num lugar parecido com uma escola e ficaram lá, tentando descobrir se aquele lugar era dominado por algum lorde das trevas.
A escola era um prédio com três andares e ficava distante do centro da metrópole. As três crianças e seus digimons ficaram vasculhando todo o lugar.
— Como isso é parecido com o nosso mundo. Até parece que voltei pra lá — disse Ruan olhando para uma sala cheia de carteiras.
— Oba, uma tomada elétrica — disse Hagurumon se dirigindo ao fundo da sala e se conectando ao circuito elétrico por meio de um fio que saía dentro dele.
— Espera, Hagurumon! Não faça isso — disse Ruan.
Enquanto isso...
— O que? Mestre Raijinmon, alguém está usando o circuito elétrico na zona periférica P-02.— disse MetalPhantomon ao ver pelo mapa eletrônico alguns pontos vermelhos piscando revelando possíveis localizações próximas.
— Os digiescolhidos estão aqui, porém estão longe do centro. Muito inteligente da parte deles irem pela periferia. Dê a ordem para que o novo exército do metal saia e vasculhe toda a área — disse o mestre.
— Sim, mestre. Exército Do Novo Império do Metal. Saiam e vasculhem a zona periférica P-02 agora.
O chão de uma praça começou a se abrir revelando vários digimons do exército. Eram eles: Mekanorimons, Tankmons, Metalmamemon e outros como Guardromons. Todos saíram a procura dos digiescolhidos.
DIGIMON: MEKANORIMON
ATRIBUTO: VÍRUS
NÍVEL: ADULTO
NPD: 10 MIL PD
UM DIGIMON QUE É USADO COMO TRANSPORTE. MUITO UTILIZADO POR BAKEMONS NO EXÉRCITO DE RAIJINMON.
DIGIMON: TANKMON
ATRIBUTO: VÍRUS
NÍVEL: ADULTO
NPD: 15 MIL PD
UM DIGIMON DO TIPO CIBORGUE COM ALTA CAPACIDADE DE ATAQUES. SEU CORPO É METADE TANQUE DE GUERRA.
DIGIMON: METALMAMEMON
ATRIBUTO: DADOS
NÍVEL: PERFEITO
NPD: 35 MIL PD
UM DOS DIGIMONS DA ESPÉCIE MAMEMON. POSSUI O CORPO REVESTIDO DE METAL, ALÉM DE POSSUIR UM CANHÃO NO BRAÇO ESQUERDO COM ALTA CAPACIDADE DE DESTRUIÇÃO.
Rose observava algumas salas com Palmon. A garota, por ser muito curiosa, ligou um computador no birô de uma sala que parecia o escritório. Olhou se havia conexão com a internet.
— O que você está fazendo, Rose?
— Palmon, estou vendo se aqui possui internet. Eu gosto de olhar nos meus e-mails de vez em quando. — ela ligou o PC, porém...
— Mestre Raijinmon, foi localizado uma invasão no sistema de internet na mesma área, porém existem três lugares que possivelmente o invasor entrou — disse MetalPhantomon.
— Mande os Mekanorimons para esses três lugares.
— Sim mestre. Mekanorimons, vasculhem os locais da periferia P-02. Os lugares são: um hospital, uma escola e um supermercado.
Alguns Mekanorimons foram até os locais.
Jin conectou o seu tablet numa tomada de uma outra sala. Ele queria mapear toda a cidade no seu aparelho, mas descobriu algo desagradável
— Droga!
— Jin, o que houve? — perguntou seu parceiro
— Droga, Mushroomon. Eles sabem onde estamos. Não podemos conectar nada nessa cidade senão somos descobertos — o garoto desconectou seu aparelho e saiu atrás dos amigos.
— Jin, espera por mim.
Os Mekanorimons começaram a atacar os três lugares ordenados. Primeiro atacaram o supermercado, depois o hospital e estavam indo até a escola.
— Parem! Parem de acessar qualquer coisa daqui — gritou Jin assustando Rose.
— O que houve? — perguntou a menina.
— Eles nos localizaram, porque estávamos usando a energia elétrica daqui. Vamos sair o quanto antes — e saiu atrás de Ruan.
— Espera aí, Jin. Vem, Palmon — e o seguiu.
— Ruan, o Hagurumon não pode fazer isso. Eles estão vindo para cá, por causa que usamos a energia elétrica! — gritou Jin ao encontrar o outro.
— O que você disse? Quer dizer que...
Nesse momento os Mekanorimons começam a atacar a fachada da escola destruindo tudo com os raios. Os digiescolhidos correram pra se salvarem do ataque e saíram pelos fundos. No entanto vários Tankmons cercavam o prédio.
— O que faremos pessoal? — perguntou Rose.
— Vamos voltar! — eles entraram novamente na escola.
— Deixa que eu e o Mushroomon cuidamos disso. — Disse Jin.
Os Tankmons começaram a atacar também quando viram um digimon saindo. Era Pinocchimon.
— Marreta de Marionete! — todos os dez digimaus são destruídos pelo forte ataque do boneco. — Pronto pessoal, aqui ta limpo.
— Ótimo, Pinocchimon — disse Jin.
Eles saíram dali e foram se esconder em um outro lugar.
Ray e Márcia saíram do prédio em que ficaram e foram o mais longe possível do centro. O casal foi escondido das vistas do inimigo. Ray sabia por onde ir e que caminho tomar, o esgoto.
— Você está bem, meu amor? — perguntou ele enquanto caminhava numa galeria de esgoto junto da outra.
— Estou. Aqui não fede muito, dá pra respirar — respondeu.
Eles caminharam até chegar à periferia da cidade. Saíram pelo bueiro e foram até um local que parecia um supermercado.
— Vem, Márcia, por aqui — ele a segurava constantemente pela mão. Ambos entraram por uma porta automática.
O interior era exatamente igual ao de um supermercado comum do mundo real. O estabelecimento possuía várias prateleiras, caixas, corredores, etc. Márcia ficou aguardando Ray sentada no caixa junto de seu bebezinho Ketomon até que ele chega com alguns alimentos.
— Márcia, toma isso. Ficamos muito tempo sem comer nada e eu acho que isso pode suprir nossa necessidade — ele tinha pego algumas frutas e também um bolo de chocolate com calda.
— Ray, você roubou? Que coisa feia.
— Raijinmon provavelmente destruiu todos os habitantes desta cidade. Digamos que eu estou pegando emprestado — ele deu o bolo pra namorada.
— Ai, eu to morrendo de fome, amor. Ainda bem que encontramos algo pra comer.
— Nunca deixaria que minha flor passasse fome — ele a beijou no rosto. Ambos ficaram comendo ali mesmo, incluindo Ketomon.
As crianças digiescolhidas entraram no supermercado e deram de cara com o casal lanchando. Logo eles reconheceram Ray.
— Digiescolhidos? Vocês aqui? — perguntou o homem.
— Olhem, é aquele humano que nos atacou uma vez lembram-se? — disse Ruan.
— Esperem crianças, não se espantem. Eu estou do lado de vocês. Por favor, confiem em mim — disse o rapaz.
— É verdade. Vocês devem ser os amigos de Paulo. Eu sou a mãe dele.
— Fala sério! A mãe do Paulo é essa gatinha aí? — disse Ruan.
— É verdade que estão do nosso lado? — perguntou Rose.
— É claro que sim. Escutem, estamos procurando os filhos dela e meu irmão. Vocês os viram por aí?
— Escuta, moço, o Paulo se separou de nós e não vimos seu irmão ainda não. Como ele é? — perguntou Jin.
— É muito parecido comigo. Ele deve ser do seu tamanho, olhos escuros, cabelos escuros etc. É moreno igual a mim.
— A gente ainda não viu nenhuma outra pessoa além de nós e de vocês — disse Rose.
— Estou muito preocupada com os meus filhos. Eles, separados de vocês, assim fica mais fraco ao enfrentar algum inimigo poderoso. Ei, meninos, mudando de assunto, vocês querem bolo e frutas? Tem aqui pra todos. Acho bom comerem pra enfrentarem os inimigos.
Eles aceitaram o convite e aceitaram comer o bolo. Apesar de reconhecerem Ray, não ficaram com raiva. Fazia algum tempo que haviam enfrentado ele. Agora a única preocupação deles era em relação aos perigos de se andar numa cidade totalmente monitorada por um exército de digimons máquinas.
Passaram poucos minutos e eles escutaram mais explosões vindo de fora. A cada momento o barulho ficava alto, ou seja estavam se aproximando. Ray entendeu isso e teve uma ideia genial ao ver Jin segurando o tablet.
— Ei, garoto, eu posso usar um pouco o seu aparelho?
— Sim. O que vai fazer?
— Esta cidade é constantemente monitorada tanto por câmeras como por sensores e outras coisas. É claro que se nós usarmos a energia acusará lá. No entanto, se eu implantar um vírus no sistema deles, poderemos ter cerca de dez minutos até chegarmos ao gerador de energia de toda a cidade — disse digitando.
— Gerador de energia? O que faremos lá? — perguntou Jin.
— Preciso do seu cabo conector. O vírus já está pronto só falta enviá-lo — Jin o deu e o homem pode enviar o vírus — Primeira coisa já enviei e todos os sistemas deles serão apagados por dez minutos. Segundo, após os dez minutos o sistema voltará. Precisamos estar longe daqui pois quando voltar o sistema acusará exatamente aqui. Com certeza atacarão com tudo. Porém já estaremos próximo ao gerador...
— Moço, espera um momento, e o gerador? Que gerador é esse? — perguntou Ruan.
— Quando estivermos lá eu explico. Tivemos sorte, pois é pertinho daqui. Agora sim o vírus chegou nesse momento lá — disse Ray.
No quartel general os monitores, todos eles, foram infectados pelo vírus. Incluindo o mapa eletrônico, o GPS e todo o radar. MetalPhantomon assustou-se ao ver aquilo.
— Mestre Raijinmon, o que faremos?
— Mande MetalMamemon pra lá agora.
— Metalmamemon, dirija-se até a localidade de P-02 próximo ao ponto dos supermercados e escolas. Vá atrás dos digiescolhidos.
O pequeno digimau foi nessa direção.
Ray e os outros saíram do mercado e, com muito cuidado, chegaram até um grande terreno cercado por uma grade enorme. Por dentro havia uma torre de uns dez metros e do topo dela saía alguns fios que chegavam ao chão. Vários cabos de energia provindos de fora se conectavam à torre. Uma grande quantidade de energia circulava naquele local.
— É aqui o local. Preciso que confiem em mim, crianças. Você, Ruan, não é mesmo? Você e seu parceiro vêm comigo. Vocês nos dão cobertura — disse Ray.
— O que vai fazer, Ray?
— Márcia, você fica aqui com eles. É mais seguro do que ir conosco, por favor, amor, faz isso.
— Sim, eu fico.
— Moço, o que fará conosco? Por que nos quer?
— Não discuta, Ruan. Precisamos nos apressar mais do que nunca. Raijinmon saberá da nossa localização. Agora eu peço que você, Hagurumon, digivolva pra Andromon. Pode ser?— disse Ray
— Claro que sim. Ruan?
— Vai Hagurumon, digivolva.
— Hagurumon digivolve para... Guardromon. Guardromon superdigivolve para... Andromon. Mísseis! — Andromon atirou seus mísseis contra a entrada da grade e derrubou o portão.
— Ótimo, desejem-nos boa sorte. — disse o homem.
— Ray, volte logo — disse Márcia o encorajando.
— Valeu, amor. Vamos, garoto, não temos mais tempo. — eles entraram e os outros ficaram do lado de fora.
Um tanto longe dali, precisamente ainda no centro da cidade, Aiko finalmente lutava junto de seu parceiro digimon contra o exército de máquinas. Apesar de estarem em grande número não foram páreo para o gigantesco dinossauro.
— Fogo Mestre! — MasterTyrannomon criou uma aura vermelha e depois liberou uma potente chama de sua boca. O ataque pegou em cheio os Mekanorimons.
— Isso, Master, você está conseguindo — disse o garoto.
— Hiper canhão! — os Tankmons começaram a soltar seus mísseis contra o dinossauro. Porém este soltou o fogo mestre e destruiu os digimaus.
— Precisamos sair daqui. Tá impossível lutar nessa área com muitos prédios.
— Certo, Master. Vamos nos afastar um pouco do centro — disse Aiko.
Eles tentaram sair de lá, porém foram barrados por um MetalTyrannomon. O digimau máquina fazia parte do exército das máquinas.
— Não tem jeito, Master, teremos que lutar aqui mesmo.
Os dois dinossauros começaram uma luta corpo a corpo. O digimau levou uma ligeira vantagem conseguindo derrubar o outro. Mas este se levantou e aplicou um golpe com a cauda fazendo a máquina cair. Ficaram assim por algum tempo.
Enquanto isso no quartel general do mestre, os monitores e todos os sistemas retornaram. O vírus passageiro havia se extinguido. Raijinmon olhou bem e disse.
— Raymond Kelvin Kyoto.
— O que mestre? De quem o senhor fala?
— Raymond Kelvin Kyoto, o antigo ShadowLord, está ajudando os digiescolhidos. Somente ele sabe fazer esse tipo de vírus temporários.
— Mestre eles estão no gerador de energia. Acho que eles vão cortar o fluxo de energia de toda a cidade. O que faremos?
O poderoso Controlador de Energia ficou olhando por um momento. Talvez ele tinha algum plano em mente.
Ray, Ruan e Andromon chegaram próximos do gerador. O homem pediu para que mantivessem afastados para não levarem um choque. Depois pediu um favor à Andromon.
— Ruan, agora mais do que nunca eu quero que confie em mim. Andromon, você poderia se conectar a esses cabos de energia?
— Não! Ele vai morrer eletrocutado.
— Ruan, eu sei o que estou fazendo. Andromon, você pode se conectar aos cabos?
— Sim, posso — o androide fez sair uns cabos de seu braço e se conectou ao gerador. Ele começou a levar várias descargas elétricas, mas aguentava.
— Pra que isso, hein? O que pensa que está fazendo?
— Garoto, você verá e ainda me agradecerá.
Metalmamemon viu os digiescolhidos e os atacou obrigando-os a lutar.
— Palmon digivolve para... Togemon. Togemon superdigivolve para... Lillymon!
— Vai, Lilimon, acaba com ele — disse Rose.
Entretanto antes que a luta começasse, uma forte explosão aconteceu diante deles. Alguém os atacou. Como o gerador ficava no final de uma rua larga os digiescolhidos foram atacados pela frente. Faíscas elétricas surgiram e uma silhueta surge entre as fumaças.
— Quem foi que deu esse ataque? — perguntou Márcia.
Diante deles aparece nada mais nada menos do que o próprio Raijinmon pronto pra acabar com os digiescolhidos pessoalmente.
Continua...
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