Digimon Adventure 3.0: Luz Vs Trevas escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 35
A Decepção de Aiko! Nova Digievolução de Impmon




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297260/chapter/35

CAPÍTULO 035

Ray balançava uma taça com vinho tinto, saboreou o líquido inebriante e depois colocou  novamente mais. O cara já estava na segunda garrafa.

— Poder, é isso, eu quero o poder. Só isso me alimenta... só isso me completa — ele se levantou do sofá e jogou a taça contra o chão quebrando-a, depois começou a beber na boca da garrafa mesmo. — MaloMyotismon, seu inútil, será que tenho que usar minhas próprias mãos para acabar de vez com os digiescolhidos? Odeio um digiescolhido, detesto, tenho ódio no coração só de pensar em me aproximar de um. Eu esganaria e cortava em pedacinhos feito carne moída e dava aos cães. Fazia igual ao predador, arrancava os ossos e pendurava o esqueleto aqui bem na minha sala...

— Mestre érr... não acha suficiente...

— Cale-se, Meteormon, ou prefere ser... destruído aqui mesmo, inseto? Agora vá... vá buscar outra garrafa na adega, seu merda. O meu poder será ilimitado, serei o deus do digimundo... poder, poder e poder.

"Nossa, ele tá muito alterado. Às vezes fica nervoso quando bebe, mas hoje ultrapassou os limites. Se a mestra Lilithmon soubesse... e o pior é que nem o pequeno Aiko se encontra — pensou o digimon que saiu do apartamento e foi para o corredor do andar para ir até a adega.

— METEORMON CADÊ A MERDA DA GARRAFA QUE TE PEDI? — gritou o bêbado, irritadíssimo.

— Já vai — disse o mordomo se borrando de medo — sobrou pra mim, droga. Cadê a mestra Lilithmon que não chega?

Ray surtou de vez, talvez a ganância e o desejo de poder o esteja descontrolando a tal ponto de enlouquecê-lo. O homem usou seus truques e materializou uma espada de um Piedmon. Ele começou a cortar tudo pela sua frente, desferindo golpes contra o sofá, a mesa de centro, nos quadros, no tapete, nos objetos decorativos, ou seja, ele quebrava geral. Em poucos minutos a sala parecia um campo de guerra. Ele soltou a espada e sentiu a velha dor atrás da nuca novamente, assim ficou de joelhos e com as mãos apoiadas no chão.

— Ai! Que é... isso? A dor se intensifica cada vez mais... — nesse momento ele escuta uma voz na sua consciência.

"Hahahaha olá Raymond, ou melhor, ShadowLord. Certamente está tomado pelas trevas..."

— Quem está aí? Quem fala comigo?

"As trevas estão lhe consumindo, em breve não poderá fugir de mim hahaha... a sua mente agora é minha, totalmente minha. Curve-se para a aranha."

— Acha mesmo que ficarei com medo de uma bobagem dessa? Primeiro, isso deve ser alucinação minha. Acho que bebi vinho demais, preciso sair e treinar por ai matando uns digimons inferiores.

— Mestre eu tro... a não. O que houve aqui? Que destruição! Ele tirou as roupas isso é um mal sinal — Meteormon observou que as roupas de Ray foram retiradas, era evidente que algo ruim acontecerá.

 

Márcia andava numa estrada que dava acesso pra fora da floresta. Uma estrada de terra com árvores de um lado e no outro. Apenas um caminho reto que parecia não ter fim. Tirando o fato do sol quente e do caminho sem chance de ter um fim, estava tudo bem. Ela, cansada, parou e se encostou numa árvore ao lado. Depois viu o prédio digital pela primeira vez desde que saiu. Como estava muito longe deu pra vê-lo completamente. Um arranha-céu com a forma de um cilindro em pé (parecido com a Torre de Los Angeles), janelas de vidro e uma extensa varanda no último andar. No topo do prédio havia uma antena bem alta. A visão que Márcia tem do digimundo no momento é de um lugar fantasioso, surreal, sem nenhuma realidade.

— Eu juro que essa coisa de digimundo não é pra mim — ainda sentada no chão ela pode ver algo voando, ou melhor um digimon. A criatura era humanóide, possuía asas e algumas partes de seu corpo tinha tons roxos. — Caraca quem é aquele? Só pode ser um digimon voador bem forte, preciso me esconder.

MAR DAS TREVAS

O Mar de Dragomon, um oceano inteiro de trevas, um lugar onde o ódio e todo o tipo de sentimento ruim impera. É o mundo das trevas, uma área completamente tomada pelo lado negro dos digimons. Algo de especial esconde-se no fundo desse mar hostil, bem no fundo, provavelmente na zona abissal. Tudo ali embaixo é negro, preto, sem nenhum tipo de visão, exceto de algo brilhante. O que seria? Uma bolha luminosa e dentro dela um pequeno digimon. Este era pequeno, amarelo, com orelhas em forma de asa de morcego também amarelo. Sim, era um Patamon! Este Patamon estava igual a um embrião, todo encolhido, com os olhos fechados e emitindo uma aura roxa.

"Vamos derrotem os digiescolhidos. Falta muito pouco pra eu me libertar desta condição" — pensou.

Esse digimon misterioso revelou ser o mesmo que Weiz havia descoberto.

...

Odaíba

— Woodmon superdigivolve para... CHERRYMON!

DIGIMON: CHERRYMON

Atributo: Vírus

Nível: Perfeito

CONHECIDO COMO O REI DOS PÂNTANOS, ESSA CRIATURA USA ILUSÃO PARA ENGANAR OPONENTES, ALÉM DE SUAS FRUTAS SEREM EXPLOSIVAS.

— Ele... superdigivolveu — disse o japonês impressionado.

Lilithmon não teria outra saída senão lutar contra a enorme árvore.

— Não pode ser, o digimon evoluiu. Droga, como vou capturar agora que fui descoberta?!!! — Lilithmon olhou de um lado e de outro, mas não poderia sequestrar a mãe de Jin, pois os digiescolhidos a cercaram.

— Desista, você está em desvantagem — disse Paulo.

— Hahhaahah ai ai, a burrice de vocês me ofende, sabiam? Pobres ingênuos, não sabem nem dez porcento do que sou capaz. Contudo, não irei ficar aqui desperdiçando a minha preciosa energia e minha beleza com vocês, vermes. Mekanorimons, ataquem!

— Nem pense nisso, Guardromon ataque-os e impeça que eles raptem a mãe de Jin — disse Ruan.

— Granada de Destruição! — o ataque atingiu o primeiro Mekanorimon que logo foi destruído.

— Também vamos participar da luta, não é Betamon? Agora é sua vez — disse Mia

— Sim parceira. Betamon digivolve para... Seadramon. Flecha de Gelo! — o ataque atingiu o segundo Mekanorimon que também foi destruído.

— Granada de Destruição! — por fim o últimon Mekanorimon foi destruído.

— Argh, que porcaria de digimons inúteis, preciso trocar meu exército senão assim irei à falência. Vocês digiescolhidos podem ter vencido a batalha, mas a guerra ainda está no começo, aguardem-me. Ah me esqueci, não vou sair daqui sem deixar meu presentinho de despedida, portanto... — os olhos de Lilithmon ficaram brilhando e surgem várias sombras ao redor dela surgindo assim vários Evilmons — Essa será a minha deixa, um beijo da gatinha Lilithmon. — Ela deu um pulo bem alto parando no terraço de um prédio com quatro andares e saiu correndo.

— Droga, ela fugiu, mas como venceremos esses digimons? — perguntou Ruan.

— Deixem comigo — disse Cherrymon — apesar de não me mexer tão rápido mesmo assim consigo vencê-los facilmente.

— Cherrymon, por favor, acabe com eles, eu vou levar minha mãe para dentro — disse Jin enquanto carregava sua mãe com a ajuda de Yamato.

— Pode deixar. Agora, Evilmons, podem me atacar — nesse momento os pequenos digimaus atacaram a grande árvore, cerca de uns dez. Até que o digimon de Jin desferiu um ataque — Neblina da Ilusão! — os digimaus ficaram confusos por causa da ilusão criada por Cherrymon. — Agora, ataquem eles.

— Certo. Impmon use seu ataque

— Certo, Paulo. Noite de fogo!

— Flecha de Gelo!

— Granada de Destruição!

Todos os Evilmons foram derrotados. Yamato colocou a mãe de Jin sobre o sofá no apartamento de Tai. Ele ficou por alguns momentos a sós com Sora, mas preferiu não falar muito com ela.

— Yamato, muito obrigada — disse a mulher estendendo a mão para o amigo — ajudou a carregar a mãe do novato em segurança

— Você sabe que sempre fui prestativo. Com os amigos pelo menos. Bom, eu já vou indo, preciso chegar no ensaio da banda. Como pode ver o Gabumon não veio, está me esperando. Até mais, tchau — e saiu.

— O que tanto vocês conversaram aí ein? — perguntou Mimi muito maliciosa.

— Eu o agradeci e ele se despediu. Aliás isso era pra você fazer, se despedir.

— Sora! Você ta me expulsando de sua casa. — A morena cruzou os braços e ficou de cara feia.

— Alguém te espera há três meses. Vai lá dizer pra ele que os homens de Miami são lindos, gatos, sedutores, e o mesmo bla bla bla que me contaste. Vai dizer. — Agora é Sora que tinha malícia.

— Eu não desgrudo de você. Ninguém vai me fazer sair daqui. Mudando de assunto... não achou estranho o fato daquele garoto ser um digimon?

— Mimi, acho que, como ele disse, tem a habilidade de ficar na forma humana.

— É mesmo. Mulher desde que o vi me deu vontade de apertar as bochechas dele, coisa fofa. Espero que ele não seja um dragão roxo — disse a morena.

— Só você mesmo Mimi pra achar que um fofo desse fosse um dragão roxo. Não se preocupe. Ele não é um dragão, muito menos roxo — respondeu Sora.

Cherrymon voltou a ser Mushroomon. Dessa vez o único novato a voltar para o apartamento fora Jin para cuidar da mãe, além de Mia e Lúcia que também ficaram. Os demais foram derrotar os digimaus restantes pela cidade. Ruan acompanhou Daisuke e T.K, Rose acompanhou Kari e Tai, e Paulo acompanhou Koushiro. Os demais resolveram não lutar.

Lilithmon resolveu ficar e acompanhar de longe as ações do digiescolhidos.

O tempo foi passando, as horas também e os digimaus, ou eram destruídos ou eram enviados ao digimundo. Basicamente existiam Mekanorimons, Bakemons, Vagiemons e RedVagiemons. Cada digiescolhido conseguiu com êxito derrotar os digimaus. Foi um sucesso.

MaloMyotismon finalmente permitiu que seus dois inferiores saíssem para lutar com os digiescolhidos. O próprio resolveu sair do esconderijo e também lutar. A verdadeira luta começou.

Nove horas da noite e uma densa neblina cobria a capital japonesa. As pessoas foram para suas casas o mais cedo possível temerosas de serem atacadas pelos "monstros". Em pleno 2012 e elas ainda não entenderam que existiam digimons. Enfim, ainda era muito novo para alguém comum aceitar que existem seres digitais em um planeta paralelo ao nosso. Paulo, Koushiro, Impmon e Tentomon conseguiram enviar o último digimau, ou o que pelo menos achavam ser o último, para o digimundo. Ambos rapazes ficaram exaustos de ter passado o dia todo capturando digimons e os enviando para o digimundo.

— E aí garoto, está com fome? Eu to faminto — disse o ruivo.

— É claro, senhor. Eu tô exausto, ficamos mais de cinco horas capturando os digimaus no outro lado da ponte e mais três horas aqui em Odaíba. Estou com tanta fome que comeria um Whamon nessas horas — disse o menino.

— Ei não se esqueça de nós — falou o digimon do ruivo.

— Caramba vocês falam demais. Nem se parecem digiescolhidos, mas aquelas velhas fofoqueiras — disse Impmon.

— Argh Impmon, seu traidor. Só porque roubou aquela pizza e tê-la comido inteira,  não te dá o direito de ficar fazendo inveja — disse Paulo.

De repente, Musyamon — que chato — apareceu bem na frente deles. O digimon samurai não desiste mesmo.

— Me entreguem o brasão ou morrerão.

— Nem vem, seu idiota. Dessa vez não escapará. Impmon megadigivolva para Beelzebumon agora! — disse Paulo

— Impmon Superdigivolve para...????

— Hã?

— O quê? Essa não é a digitransformação que eu queria — disse Paulo

— Não... não po-pode ser... um digimon ancestral! — disse Koushiro.

— Como assim? — perguntou Paulo.

— Incrível, ele digivolveu para esse digimon. Eu estudo sobre as mais variadas formas de evolução e sobre os digimons e esse cara sequer existe um igual no digimundo. Mas agora vocês têm que derrotar o Musyamon — falou o ruivo.

— Bom não é o que eu queria mas me sinto ainda muito forte. O ruim é ter essa roupa esvoaçante em mim. Pareço algum tipo de idiota. E cadê minhas armas? Bom agora isso não importa no momento. O que realmente importa é que eu te derrotarei Musyamon.

...

Aiko voltou tarde para casa, sentiu-se culpado por não ter dado satisfação ao irmão mais velho. Ele adentrou pela varanda — já que vinha num Airdramon — e tirou os tênis. Espantou-se com a bagunça e destruição na sala e logo concluiu que o seu querido irmão ficara louco da vida. Entrou de mansinho no seu quarto e trancou, não encontrou o Lopmon lá, mas isso não interessava, o que interessa é o fato de passar o dia todo com seu parceiro digimon. Ele entrou no banheiro que ficava no seu próprio quarto e tomou banho. Após um bom banho o rapaz vestiu seu pijama azul com imagens de um cavaleiro real, Dynasmon. Descalço mesmo o menino foi até a cozinha — que por sinal toda escura — abriu a geladeira e tirou algumas frutas pra comer. Repentinamente a luz acende e Ray aparece como um fantasma olhando para o mais novo com uma cara de poucos amigos. Aiko levou um tremendo susto ao vê-lo e largou tudo no chão

— Aonde foi? — perguntou o mais velho. Era evidente que estava bêbado.

— Ora Ray, você nunca m-me perguntou isso? Está bem, responderei. Fui passear com Airdramon como sempre...

— Mentira! — gritou assustando o outro — Eu vi o Airdramon sozinho, livre e solto. Que coisa feia, mentindo para mim, seu próprio irmão.

— É delírio seu, maninho. Não preciso me explicar de tudo o que faço — nessa hora o mais velho segura no braço do mais novo com força deixando-o assustado — Me solta, está me machucando!

— Eu não saio daqui enquanto me explicar tudo — disse apertando o braço do outro com mais força.

— Ai, está me machucando de verdade. PARE!!! — o garoto se soltou mais Ray o segurou pela camisa e o empurrou contra a porta da geladeira assustando mais ainda o pobre menino.

— Com quem estava? Não acredito... — soltou a camisa do outro — não acredito que... não pode ser.

— Com o que está pensando? — perguntou o garoto com muito medo de que seu irmão tenha descoberto

— VOCÊ TÁ AJUDANDO OS DIGIESCOLHIDOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

— O quê? Que história é essa?

— FALA!!!

— E se eu tivesse, o que faria? Do jeito que você vai, eu prefiro estar do lado deles do que de você! — disse Aiko.

— CALE-SE! — Nesse momento Ray dá um tapa na cara de Aiko. Este cai no chão muito assustado e com dor. Só o fato de Ray ser forte e ter porte atlético e Aiko ser magrinho e menor, agora junte tudo isso.

— Ai! Ray, por que fez isso? — perguntou o garoto ainda no chão e com a mão no rosto, tremendo-se.

— De agora em diante não me chame pelo nome. ME CHAME DE SHADOWLORD!!! ESCUTOU? SHADOWLORD!!

— Será que ainda não se deu conta...— Disse Aiko chorando — não percebe que virou outra... pessoa? Não percebe que a sede de poder o está corrompendo? Somos irmãos e parceiros desde... sempre. Você era tão diferente anteriormente. Éramos amigos, brincávamos, ríamos, nos divertíamos. Agora me pede pra te chamar de... Shadowlord? Por que eu deveria chamá-lo assim? Não faz sentido algum. Olha só pra você...

— Cala a boca...

— Se lembra da promessa que me fez logo após a morte de nossos pais há cinco anos? No hospital quando você me viu depois do acidente sendo levado de maca... para a sala de cirurgia.

— Promessa... — nesse momento Ray lembrou da promessa que fizera ao seu irmão

 

Há 5 anos.

— Aiko, Aiko você está bem? — disse o mais velho quando o vê deitado numa maca sendo levado para a sala de cirurgia.

— Maninho eu... te amo.

— Aiko, por favor, aguente firme. Eu prometo, irmãozinho, que o protegerei de tudo e de todos, serei seu guardião. Por favor, aguente — disse segurando a mão do mais jovem.

— Olha que promessa é dívida — disse o menino. Depois foi levado pra sala de cirurgia.

— Eu prometo irmão que cuidarei de você...

 

Depois que se lembrou da promessa que fizera, a sua ficha caiu.

— Ah não, o que eu fiz contigo — o homem começou a perceber na burrada que fez em bater no irmão.

— Prometeu em me proteger contra tudo e todos. Proteger de quem? De você mesmo? Olha pra marca no meu rosto e meu sofrimento, a minha dor de vê-lo se tornar um monstro a cada dia a ponto de me bater. Nem nossos pais nos batiam — o mais novo chorava muito ainda no chão.

— Meu Deus, Aiko, eu te bati, droga, eu sou um desgraçado. Você está bem...

— Me solta! — disse o garoto se levantando e deixando o irmão ajoelhado — Ray, você não é uma pessoa ruim, nunca foi. Eu ainda tenho a esperança de te ver recuperado, arrependido, voltar a ser o mesmo cara gentil e educado que era. A esperança é a última que morre... e a minha ainda não morreu... pelo menos eu espero que nunca morra — e saiu chorando para o quarto trancando o mesmo.

— Droga, droga, droga... não podia ter feito isso — Ray se levantou e foi na direção do quarto tentar se desculpar, mas não teve coragem de abrir a porta.

Aiko deitou-se bem encolhido na cama. Limpava suas lágrimas com a mão direita enquanto tampava a marca vermelha no rosto com a esquerda. Nunca passou pela sua cabeça de que um dia iria apanhar logo do seu melhor amigo, seu irmão. Foi uma decepção para ele. Ray ficou sentado no chão com a consciência pesada de ter feito algo sem escrúpulos com seu próprio irmão que ele sempre dizia proteger.

...

Minutos depois os outros digiescolhidos se encontraram numa praça próxima a Fuji TV. Todos estavam exaustos, mas satisfeitos. Finalmente os digimons foram derrotados e eliminados do mundo real, mas logo foram surpreendidos por dois Etemons.

— Olhem só, existem mais digimons — disse Tai.

— Eu achava que havíamos vencido todos — disse Ruan.

— Olhe, irmão, eles pensam que venceram todos — disse Etemon.

— Os idiotas não sabem de nada. Vamos mostrar à eles que conosco não tem brincadeira — disse o 2º Etemon

— Droga, estamos exaustos e cansados. Se pelo menos os outros estivessem aqui — lamentou Ruan.

— Calados. Vamos destruí-los e pegar o brasão de volta — disse o 1º Etemon.

— Tailmon digivolva... o que foi?

— Kari eu to com fome, cansada — disse a gata.

— Eles passaram horas e horas derrotando os digimaus. É óbvio que ficaram fracos com todo o esforço que fizeram — explicou Takeru.

— Deixem conosco. Hagurumon cuide deles — disse Ruan.

— Hagurumon digivolve para... Guardromon. Granada de Destruição! — o ataque foi na direção dos irmãos Etemons, mas eles desviaram com facilidade.

— Pata de Macaco — o Etemon deu um soco em Guardromon derrubando-o. — idiotas.

— Pensa que um digimon fraco poderá nos deter hehehe — o 2º Etemon levanta o Guardromon e o arremessa para longe.

— Guardromon! — bradou o espanhol.

— Eu preciso chamar a Mia pra cá — Rose pegou seu celular e ligou pra amiga.

— Não importa quem chame, o que importa é que venceremos, pois somos muito fortes... — Etemon foi interrompido por outro digimon

— Então se são tão fortes assim, não hesitarão em lutar comigo não é? — disse um digimon que se aproximava. Ele aproximou-se mais ainda até finalmente aparecer diante de todos.

— Quem é esse digimon, gente? — perguntou Kari ao vê-lo. De fato, era impossível não notar a diferença desse digimon para os outros que os digiescolhidos novatos e veteranos viram.

O parceiro Paulo se revelou como o Baalmon, um digimon ancestral e que já não mais existia outro pelo digimundo.

DIGIMON: BAALMON

Atributo: Vírus

Nível: Perfeito

A FORMA PERFEITA DE IMPMON. GRAÇAS À MUITA PIZZA QUE ELE COMEU, ACABOU VIRANDO NO BAALMON.

— Ora ora apareceu um novo digimon, essa luta será ótima. Ficarei aqui pra vê-la — disse Lilithmon a alguns metros distantes dali.

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!