Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 21
Capítulo XIX - Truth or dare?


Notas iniciais do capítulo

WASSUP, FOLKS?
Penúltimo capítulo, talvez um dos mais esperados por todas. Eu estou meio - muito - emotiva por várias razões:
Estamos chegando aos 500 reviews (i cannot believe it, yesterday we were at 400!)
Estamos no penúltimo capítulo.
Os Potterheads perderam para os Twihards como melhor fandom no People's Choice e eu estou fula da vida.
Jily morreu.
Ganhei uma recomendação linda, que menciona minha propriedade, também conhecida como James Potter, e que menciona a Cher Lloyd, uma cantora que eu amo ♥
Vou encerrar minha primeira fic.
Minhas leitoras são o máximo, as melhores do mundo.
Jily morreu.
Odeio cada vez mais a humanidade.
Jily morreu.
Emma Watson, Jennifer Lawrence, Robert Dawney Jr., The Perks of Being a Wallflower e Hunger Games ganharam seus tão merecidos People's Choice.
As Little Liars perderam de melhor fandom... /xora
Jily morreu.
Anyway, dedico esse cap à The Leap Girl, maravilhosa, essa é pra você!
Obrigada todo mundo que aceitou a macumba. Who else wanna come?
Enjoy it, 'til the end notes.



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Capítulo XIX - Truth or dare?

Eu me perguntava: “por que diabos eu concordei com essa ideia do Sirius?” Porque, francamente, eu devia estar chapada ao dar de ombros para essa decisão. Ele, o cachorro, decidiu que a festa seria na CASA DOS GRITOS.

Isso mesmo. Naquela que eles somem por uma semana durante a lua cheia de todo o mês. Ele queria nos colocar em uma festa lá dentro! Sirius Black has mental problems.

– Six... Mas lá é onde vocês... – tentei pela quinquagésima vez.

– Gengibre, é nosso último ano, certo? – assenti. – É nossa última vez na Casa dos Gritos. Nós nunca vamos voltar pra lá para cuidar do probleminha peludo do Moony. Nunca mais.

Ok, ele apelou para a nostalgia. Bufei e cruzei os braços. James observava divertido, nossa discussão e Remus reprovava a ideia. Qualquer um reprovaria, por Merlin!

– Tá, pulguento. Tanto faz – e ele me abraçou.

– Solta a minha ruivinha! – mandou James, rindo e puxando o meu braço.

Rolei os olhos.

– Não! A red é minha, Prongs.

Como eu os adoro.

***

Eu não acreditava que tinham me incluído naquela baboseira. Eu, Lily Certinha Ruiva Evans foi encarregada de pegar o Firewhiskey com James. Por que, Sirius, por quê?

– Não. Fora de cogitação, vira-lata – insisti.

E ele – de novo – apelou para a carinha de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Respirei fundo e concordei. Tive a tentação de fazer um carinho na cabeça dele, mas aí eu lembrei que ele não era um cachorro de verdade. Pelo menos, não naquela hora.

Então, lá fora James e eu, embaixo da Capa de Invisibilidade do ser, para a passagem da bruxa de um olho só.

– O que eu não faço por um amigo – resmunguei baixinho, antes de nos esgueirarmos naquela passagem minúscula.

– Não quero nem saber o que você faz por mim, lírio – retrucou James, enquanto ria silenciosamente da minha desgraça.

– Cala a boca.

Caminhamos pela Dedosdemel, onde tive de dar alguns tapas na nuca do garoto, para que ele não furtasse nada. E ainda tive de impedi-lo de pegar o dinheiro do caixa. Nem sei por que fiz essas coisas. Não adiantou nada mesmo.

Rosmerta limpava algumas canecas a modo trouxa quando entramos em seu bar. Recebeu-nos com muita alegria de sobra, e ainda nos deu duas garrafas a mais como cortesia.

– Acho que ela te mima demais, Jay – falei.

– Coisa que você deveria fazer, né? – e fez um bico muito lin... Muito feio, fedido e melequento.

– Não sou sua escrava, Potter. E anda logo com essas garrafas.

– O que você não pede sorrindo, que eu não faço chorando?

Revirei os olhos e lhe dei um selinho, que ele fez questão de transformar num beijo longo, que faz meus joelhos bambearem e que me deixa completamente sem ar.

– Vamos, pombinhos. Já está tarde – apressou-nos Rosmerta.

Seguimos para voltar ao castelo. Quase fomos pegos por Flitwick, que não sei por que razão, decidiu dar um passeio noturno pelo castelo. Eu amo a capa do James. Eu deveria ter uma.

– Essa foi por pouco – disse eu, quando paramos perto de uma tapeçaria. – Fico pensando o que seria de nós sem sua capa.

Ele deu seu sorriso de canto.

– Uma pena que ela não impede sons. Seria melhor. – James retirou uma mecha de cabelo da minha testa, delicadamente. – Sabe de uma coisa que eu fiquei remoendo?

Neguei com a cabeça.

– Com quem você perdeu sua virgindade? – damn it.

– Por que raios você está me perguntando isso agora?

Deu de ombros: - Só estou ficando curioso. E querendo matar esse cara.

“Bem, então é melhor você cometer suicídio”, pensei. Meu Merlin, por que ele foi me perguntar isso naquela hora? Eu sabia que homens são meio – bastante - sem tato, mas céus! O que fora aquilo?

***

– Como vamos nos livrar do zelador? – perguntou Dorcas enquanto nos trocávamos para a festa.

– Os marotos vão dar um jeito nisso – respondeu Marlene com desdém. – Sirius nem quis me contar! Aquele salafrário...

Todas rolaram os olhos. Lene sempre querendo saber das coisas. Se eu fosse ela relaxava, pelo menos não fora ela que tivera de ir até Hogsmeade, na calada da noite, para pegar bebida alcoólica.

Fiquei segurando dois brincos na altura dos olhos. Eu precisava de ajuda com acessórios! Os meninos que conseguissem apagar o zelador. Havia coisas mais importantes, como por exemplo:

– Cadê meu brinco direito?

– Cadê meu sapato esquerdo?

– Cadê meu casaco?

Todas essas ditas por mim, obrigada. E uma ou outra por Alice. Mas a história não é dela, não é mesmo? [/autora: Lily...] Ok, ela é importante. E é uma das minhas melhores amigas e eu não devo falar isso dela.

Acho que meu ego andava sendo muito aumentado por eu andar com James e Sirius. Mas fazer o quê? Sou tudo isso mesmo.

***

A música da festa era alta e fazia meus tímpanos quase estourarem. Dancei – na verdade, fui obrigada a dançar – com todo mundo. Tanto com James, quanto com Sirius, Remus, Frank... Cara, meus pés já estavam mortos.

Sentei-me em um banquinho da mesa do bar e fiquei observando a área. É, eu sentiria muita falta daquelas pessoas. Talvez eu ainda os encontrasse na minha vida, mas não seria a mesma coisa.

Todos pareciam se divertir. Até Alison. Acho que ela deixou o negócio de eu pegar o-que-era-meu-por-direito aka James dela de lado. Afinal, não vale a pena guardar rancor por muito tempo.

Sirius e Marlene dançavam sensualmente e não poderiam estar mais felizes. Dorcas e Remus conversavam no outro extremo da sala, baixinho, talvez trocando juras de amor eterno. Ok, talvez não. Eu que sou romântica. Frank e Alice trocavam palavras com outros convidados, gesticulando animadamente.

– Uma bebida por seus pensamentos.

Rolei os olhos e sorri.

– Eu acho que não tô pensando em nada, e pensando em tudo ao mesmo tempo, James – peguei a taça.

– Interessante. Por que não curte a festa com todo mundo?

– Estou apenas descansando. Meus pés estão me matando.

Ele sorriu e se aproximou o rosto da minha orelha.

– Por que não vamos para um lugar mais reservado?

Bati em seu ombro. James só pensa em uma coisa, e ela começa com S e termina com exo. Sem mais pistas.

– Você só pensa nisso? – perguntei indignada.

– É difícil me controlar quando estou com você – sorriu safado.

Puxei-o pelo colarinho da camisa para encará-lo de beeeeem perto. Nossa, tá quente aqui, ou é impressão minha?

– Pois vai ter de se controlar – falei sensualmente enquanto nossas bocas roçavam. – Por enquanto – pisquei.

James soltou uma risada baixa.

– Com você fazendo esse tipo de coisa, acho que não vai dar – enlaçou minha cintura e começou a me beijar.

Meu cérebro derreteu. Meu Merlin... Olha os efeitos que ele tem sobre mim! Tudo a minha volta se desligou. Nem a música estrondosa poderia ser ouvida. Era apenas eu e James.

– Ei todo mundo! – alguém chamou alto, obra do “Sonorus”. – Gengibre e Prongs – ah, era o Sirius. – Parem de se comer por um momentinho e prestem atenção aqui!

Separamo-nos relutantes e olhamos para Six.

– Muito melhor! Agora, quem quer jogar verdade ou desafio? – a maioria resmungou. – Ok, ok. Quem quiser venha comigo e com a Lenezita.

James e eu trocamos olhares e concordamos de ir com Sirius. O resto poderia ficar ali mesmo. Seguimos a cabelereira preta dele e o brilho da roupa de Marlene até o andar de cima da casa.

Como já era de se esperar, Dorcas, Remus, Frank e Alice também foram. Amigos, sempre leais.

Marlene pediu para nos sentarmos no chão mesmo, em um círculo intercalando garoto e garota. Sirius tirou de algum lugar de sua camisa uma garrafa “especial” – palavras dele – e colocou no meio de nós.

– Ela brilha quando você estiver mentindo – avisou Sirius. Dahora a vida.

Tive o instinto de bater na minha testa, mas me contive. Não podia mentir? Já era a porra toda. Marley a girou.

Dorcas (pergunta) x Alice (responde)

– Lice! Verdade ou desafio?

Alice engoliu em seco.

– Verdade...?

– Naquela noite no quinto ano, quando você ainda não estava com o Frank, e você saiu de madrugada foi pra quê?

Eeeeeeita, nóis.

– Dorcas... – repreendeu Lice. Dorcs olhou feio. – Tá bom. Foi para encontrar o Jason Chase, satisfeita?

– E o que vocês fizeram de bom? – continuou. Frank fuzilou-a.

– Roda a garrafa! Uma pergunta por vez – Alice saiu vitoriosa.

Remus x Sirius

– Padfoot, verdade ou desafio?

– Desafio – sorriu arrogantemente.

Remus parou para pensar.

– Desafio você a fazer uma declaração para a Marlene, como se estivesse a pedindo em casamento.

Sirius não é muito de falar de sentimentos. Apenas contando. Ele se virou para o lado direito (onde Marlene ficou estática demais para se mexer) e pegou sua mão.

– Marlene McKinnon. A primeira garota que me deu um fora...

– Sei bem como é – comentou James, olhando para mim.

–... e também a primeira que conseguiu me prender em uma coleira. Não que eu esteja reclamando. Falar aquelas três palavrinhas que qualquer menina sonha em escutar não é o suficiente. Porque você sempre será mais. É minha melhor amiga, minha namorada, meu tudo. E não sei como consegui viver tanto tempo sem você.

Logo, Marlene, Dorcas, Alice e eu já estávamos fazendo o coro de: “Awwwn” e também de: “por que você nunca fez isso para mim?”. Marley deu um beijo de desentupidor de privada em Six.

– Roda a budega! – exclamou James.

Frank x Eu (ah, não).

– Lily. Verdade ou desafio?

Cogitei responder desafio. Mas Frank não sabe a história da minha perda de virgindade, ou pelo menos eu achava que não.

– Verdade.

– Você já ficou/namorou/pegou algum trouxa?

Lene, Dodô, Lice e eu trocamos um olhar comprometedor. Quando elas vieram me visitar nos outros anos, sempre saíamos por aí e conhecíamos trouxas realmente interessantes. If you know what I mean.

– Naturalmente – James ficou de bico. – Roda!

Marlene x James

– Verdade ou desafio, Jamesie-poo?

– Mas que desgraça é essa de apelido? – perguntamos eu e ele juntamente.

– Vai dizer que não é fofinho?

Preferi não retrucar. Marlene é a dona dos apelidos. Siricutico, Remuxo, Frankieweenie e, naquela hora, Jamesie-poo. Problemas? Não, ela não tem nenhum.

– Hm, desafio – respondeu.

– Desafio você a mostrar o caderninho seu e do Sirius, onde vocês escreviam o nome da garota com quem ficaram e a nota pra pegada dela – cruzou os braços.

James arregalou os olhos.

– Como você sabe da existência disso?

As meninas e eu rolamos os olhos.

– Para garotos como vocês, muito provável que vocês tenham um negócio assim. E saímos com gente o suficiente que tinha – ih... Lá vem a nostalgia do Liam Castairs.

Fazendo um feitiço convocatório, um caderno de capa de couro entrou pela janela. Muitas notinhas com aqueles papeizinhos coloridos foram colocados entre as folhas.

Marlene pegou o objeto e começou a folheá-lo. Fiquei apenas observando. Muitos minutos tinham se passado, e ela finalmente tinha chegado na última (!) página. E pelo visto, ela também tinha sido completada.

– Vocês ficaram com mais de quatrocentas garotas? – ela questionou, escandalizada.

– Correção – ah, ótimo. – Ficamos com quatrocentas garotas juntos. Não cada um.

Claaro, porque isso faz toda a diferença no mundo. As minhas hipóteses que eles eram os caras mais galinhas em toda a Hogwarts – talvez até no mundo bruxo – estavam sendo confirmadas.

Emburrei no meu canto, e Lene também: - Rode essa desgraça.

Lily x Remus

– Verdade ou desafio, Rem?

– Verdade.

Ouvi alguma coisa como: “a vergonha dos Marotos” e encarei Sirius, levantando uma sobrancelha. Sou intimidadora, baby!

– Quando você saiu com a Emmeline Vance – Dorcas fez cara de desgosto – você gostava dela, ou já nutria sentimentos pela nossa Doe aqui?

– Eu nunca gostei da Emmeline. Eu sempre gostei da Dorcas – “awwwns” foram ouvidos. – Gira!

Sirius x Eu

Fiz o sinal da cruz. Fodeu. Até agora ninguém tinha mentido, e eu seria a primeira a querer esconder alguma coisa.

– Verdade ou desafio, gengibre?

Já que era pra me ferrar, eu iria me ferrar com estilo. Because it’s ginger power, folks!

– Desafio.

Sirius sorriu maquiavélico.

– Desafio você a contar com quem você perdeu sua virgindade.

Suspirei: - Você nunca vai esquecer isso, né pulguento?

– Nem eu nem o Prongs.

Era um desafio. Será que se eu mentisse a garrafa iria sentir? Porque, afinal, não era verdade. Lene, Dorcs e Alice me olhavam preocupadas, mas nada podiam fazer. James me olhava com expectativa e uma pitada de nervosismo.

Fui tirada de meus devaneios por alguém entrando no recinto onde estávamos.

– Vamos, Evans, conte para todos – Alibitch, senhoras e senhores.

Fuzilei-a.

– Então acha melhor que eu conte? – não pude impedi-la. Rapidamente, a vadia já tinha começado a tagarelar com sua voz de taquara rachada. – Ótimo. Sabe, eu estava andando por um dos corredores de Hogwarts, até que eu vi você e suas amigas entrando na Sala Precisa, acho que é assim que a chamam – grunhi com sua ignorância. – E eu logo coloquei um feitiço da desilusão em mim. E escutei tudo, minha cara. Sim, eu estava lá.

Sirius teve que segurar Marlene para que ela não pulasse no pescoço de Alison. Eu mesma tive que contar até um milhão para não enfiar meu punho pela goela dela.

– Vi cada comentário de cada uma de vocês. O mais interessante, com certeza, foi com quem a certinha Evans transou nas férias. E tive que ficar na minha ao saber da pessoa.

Chega. Levantei-me e saí de lá. Ouvi Dorcas me chamando, alguém caindo no assoalho – tomara que tenha sido a vaca sendo atacada por alguma de minhas amigas. Peguei a passagem do Salgueiro Lutador e voltei para o castelo, chorando de raiva.

Minha vida já era.


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Notas finais do capítulo

I cannot sleep I cannot dream tonight (8) Eu amo o Blink-182 (:
A viria13 é fantasticamente fantástica.
Que cap gordinho, não? É, eu precisava escrever algo com mais sustância, já que estamos - pausa pro choro - no final. Meus OTP feels estão bem fortes nesses dias (honestly, Carter, quando não estão?).
Quem quiser me contatar, por alguma razão desconhecida, só para jogar papo fora, pode ir no meu tumblr *--* http://addictive-memories.tumblr.com ou me mandar uma MP.
Amanhã é o grande dia. O dia em que eu encerrarei minha primeira fic. Ou de madrugada, o que der na telha. Se você não comentou, comente. Se você não recomendou, recomende. Sem pressão.
Estou dizendo que se der na telha, eu irei postar o último capítulo de madrugada, e amanhã eu postarei o epílogo )': E depois estrearei fics novas. Uma é UA e outra é uma pareceria. Espero contar com vocês lá (:
Eu amo vocês... I dont wanna leave this town (8) viva ao Imagine Dragons! It's time to begin, isn't it?
Até mais tarde, até amanhã. Não sei. Mas até lá...