Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 20
Capítulo XVIII - The life of sweethearts


Notas iniciais do capítulo

WASSUP, FOLKS?
Por Morgana de pijama de bigodes...
VOCÊS ESTÃO QUERENDO ME MATAR?
Jealousy chegou aos 400 reviews! I CAN'T EVEN.
OMFGGGGGGGGGGGGGGG, I LOVE YOU SO MUCH, SO SO SO MUCH. E eu to entrando em depressão porque... Bem... Jealousy tá no fim. Bem no fim. Esse aqui é o antepenúltimo capítulo e vai ter um epílogo. A partir de já vou agradecer a todas, porque vocês são as melhores leitoras do mundo e eu não poderia pedir pessoas melhores. Eu amo vocês.
Esse cap é um bem aguinha com açúcar. Não que eu tenha ficado completamente feliz com ele, mass... O importante é as últimas coisas faladas nele.
Enjoy it. 'Til the end notes (:



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Capítulo XVIII - The life of sweethearts

A primeira coisa que eu pensei no dia seguinte, após uma grande festa na Torre da Grifinória, foi: “meu Merlin, eu tô namorando James Potter”.

Vocês devem ter uma ideia das caras do pessoal a me ver entrando de mãos dadas com James na Sala Comunal. Eu, com a camiseta que ele tinha de reserva – porque ele havia rasgado a minha de paetês, mas isso não vem ao caso – e ele sorrindo como se fosse Natal de novo.

Dorcas, Alice e Marlene nos viram primeiro, soltando seus gritinhos femininos e me puxando para que eu contasse tudo. Não antes daquela frase clichê, dita por Marley:

– Empresta a Lily um pouquinho, Jayzito?

Logo, nós já tínhamos virado a fofoca da festa. Francamente, há coisa mais inoportuna do que pessoas falando de você pelas costas sem parar? Eu poderia – poderia não, eu conseguia – escutar os comentários:

“Potter e Evans?”

“Agora sim é a Evans certa.”

“Quando essa barbaridade aconteceu?”

“James Potter não está mais solteiro?”

“Lily Evans finalmente desencalhou!”

Quase pulei no pescoço da que falou essa última. Eu não era encalhada! Só porque eu não tinha um encontro por dia, não queria dizer que eu ficaria para titia! Pelo amor de Merlin.

Conseguimos algum lugar perto da lareira para ficarmos mais “sozinhas”. Na verdade, era apenas uma ilusão de privacidade.

– Finalmente! FINALMENTE! – comemoraram. Nem eu estava daquele jeito, céus. Ok, eu estava. Mas eu conseguia esconder.

Tá, eu não conseguia esconder tanto. Porque eu não parava de sorrir. E por dentro, parecia que mil fogos de artifícios se explodiam constantemente formando as palavras: “James Potter é seu namorado”.

– Como foi? – perguntaram ao mesmo tempo. Caramba, parecia que elas tinham combinado para falar tudo junto! Já estava me dando nos nervos.

– Eu fiz a surpresa. E depois... – sorri maliciosamente. – Vocês sabem.

Eu achava impossível elas continuarem festejando por mim. Mas nada é impossível.

– Onde? – ok, isso de falar tudo junto estava me irritando.

– No terceiro box de chuveiro, da esquerda para a direita.

E a partir daquele dia, o terceiro box da esquerda para a direita virou um local sagrado. Permanentemente marcado. Uma pena que James e eu não teríamos muitas chances de usá-lo por mais tempo, afinal, último ano.

– Nunca mais vou tomar banho naquele lugar – estremeceu Marlene, que havia jogado e talvez estivesse pensando em qual box tomara banho depois da partida.

– Estamos muito felizes por vocês dois – concluiu Alice.

– Obrigada Alice. Mas não estamos casando, não é pra tanto – cara, admitam, eu sei me fazer de modesta algumas vezes.

– Tem alguém que não tá tão feliz assim – falou Dorcas, olhando para algum lugar atrás de mim.

Virei rapidamente meu corpo para ver de quem a loira estava falando. Rolei os olhos. Obviamente, Alison Evans não estava nem um pouco alegre com meu relacionamento com James.

– Amargurada – disse eu, dando de ombros.

As garotas ficaram mais um tempo comemorando por mim e eu ri bastante. Quase fui obrigada a dizer cada detalhe sórdido sobre, hã, minha rapidinha com o maroto de óculos.

Ainda bem que consegui mudar de assunto. Eu não iria contar a minha vida sexual!

***

Preciso mencionar que eu amo ter um namorado? Acho que não.

A vida de apaixonados, de namorados, nunca iria ficar chata se inclui James Potter. Eu me repreendia toda a vez que pensava no tanto de tempo que demorei a perceber que ele seria O Cara.

O mais incrível é que você pensa pela primeira vez: “meu Merlin, eu me sinto completa”. Eu tenho meus defeitos - que não são poucos -, ele também tem seus defeitos – que também não são poucos – mas ambos conseguimos nos completar de um jeito extraordinário.

Sim, eu vou ficar contando como a vida de casal é maravilhosa enquanto o resto chupa o dedo. Sim, eu estou jogando na cara que eu tenho um namorado e o resto não. E isso é muito legal! [/autora: hey! Eu sou forever alone]. Porque você quer. [/autora: desculpa, mas não tem James Potter de sobra no mundo!]. Infelizmente. [/autora: infelizmente²].

James me ajudou a estudar. Ok, ele às vezes – na maioria – me atrapalhava tentando me beijar na biblioteca. Fora isso, ele tentou me ajudar em Transfiguração, porque ele é o melhor da matéria. Aquele infeliz.

Uau, soei muito bipolar. De repente, eu estava contando o quanto ele é maravilhoso e perfeito – e gostoso, hehe – e depois o chamo de infeliz. É. Eu não me entendo de vez em quando.

– Oi, lírio – cumprimentou-me no meu local de estudos, com um beijo na bochecha.

– Sem tempo pra papo, James – cortei-o.

Ele fez cara de ofendido, mas logo seu sorriso maroto voltou.

– Eu não estou aqui pra conversar mesmo – e me beijou. E eu correspondi.

Sinceramente, não dava para resistir. O garoto beija bem – pra caramba -, é bonito – também pra caramba -, é legal – nem todo o tempo – e vocês se gostam. E ele tem pegada. Eu sou uma pobre mortal!

Empurrei-o gentilmente.

– Agora não, James. Preciso terminar isso aqui.

Ele rolou os olhos e ficou do meu lado, apenas me fazendo companhia e fazendo comentários infames de como minha letra havia ficado esquisita em tal palavra.

– O que tá escrito aqui?

– Pedra da lua.

– Parece “fica na tua”.

Bati em sua nuca.

– Não parece não! – reclamei.

– Parece sim.

Fuzilei-o. Irritantezinho barato.

– Sua letra também não é das melhores – argumentei.

– Mas eu sou um garoto.

– O que isso tem a ver?

– Garotas tem a obrigação de ter letra bonita.

Revirei os olhos. Irritantezinho barato, machista e chato.

– Você é machista, Potter.

– Um machista que você ama – falou sorrindo.

Bufei. Eu realmente precisava estudar! Por que ele não ia fazer alguma marotice com os amigos? Pelo o amor de Morgana.

– Ótimo. Desisto – declarei, jogando minha pena na mesa.

– Finalmente – e me agarrou. Oh, isso é muito melhor que estudar.

***

Eu estava ferrada. Os NIEMs estavam chegando de verdade e eu ainda não tinha estudado todas as matérias! A culpa era do James maldito que insistia fazer a droga da visitinha noturna no meu quarto na hora que eu abria um livro.

Ah, mas valia a pena... Mas como eu já havia dito, minha vida sexual não é assunto pra nada. Ela é minha. E do envolvido.

Tive que me trancar em um sábado dentro do meu quarto, com todos os feitiços possíveis na porta, e estudar. Potter é um infeliz, ordinário, filho da mãe, lindo, maravilhoso e fofo. Digam oi para a minha bipolaridade.

Claro que eu não contava que na parte da tarde, ele aparecesse montado em uma vassoura em minha janela.

Ok, isso será um segredo: eu contava sim. Eu sou esperta o bastante para saber que ele podia subir pela vassoura, então eu deveria ter enfeitiçado a janela também. Mas... Eu precisava de um descanso.

James me proporcionava descanso. E cerveja amanteigada.

– Quer saber? Eu volto depois – disse para mim mesma, enquanto deixava o livro na escrivaninha e abria a janela, para dar de cara com um James sorridentemente maroto e orgulhoso.

***

Quase cometi um assassinato durante os NIEMs. Ou melhor, vários assassinatos.

Eu estava exausta, com fome, com TPM e ainda precisava estudar para mais quatro matérias. E subitamente, as meninas de Hogwarts decidiram dar em cima do James descaradamente.

E ele não fazia NADA.

Aquele infeliz, ordinário, machista com sangue de galinha. E eu ainda o amava. O amo. Sim. Qual é o meu problema?

– Lily – chamou-me Dorcas.

– Que é? – eu lia compulsivamente meu livro de Aritmancia, com minhas amigas embaixo de uma árvore, para termos sombra.

– Uma lufana tá dando mole pro James – avisou Alice.

Bufei e caminhei até os bulustrucos que decidiram arruinar meu plano de estudos. Filhos da mãe.

– Sai de perto, ô querida. O maroto aqui tem dona – disse e fuzilei-a. – Vai achar o seu. Ah, espera, todos estão comprometidos.

James sorria sacana para mim, enquanto a vadia ia embora. Apertei os olhos.

– E você Sr. Potter, é a quinta vez nessa semana! Estou entrando em greve – pronunciei, colocando minhas mãos na cintura.

– O quê?! – olhou incrédulo.

– Isso mesmo. G-r-e-v-e – soletrei com um sorriso vitorioso.

Saí de perto do animal em passos firmes. James precisou de um tempo para entender que eu estava falando sério até correr atrás de mim.

***

Fui para o pátio de Hogwarts com um ar de satisfação, com James ao meu lado. Tínhamos acabado de sair da prova de Estudo dos Trouxas, tanto prática – sim, tivemos de exercer papel de casados – quanto teórica. E de acordo com John, não existia casal mais real que nós.

E lá se foram os NIEMs.

– Ruiva, que tal comemorarmos? – perguntou sorrindo maliciosamente, enquanto bagunçava os cabelos.

Encarei-o.

– Pode ser. O que planeja?

– Você não sabe, Lily? – insistiu fazendo bico.

– Saber eu sei, mas não tô afim agora – adorava cortar o barato do moleque com hormônios demais.

Ele abaixou a cabeça.

– Por favor? Pode ser no meu quarto até! – pediu, quase se ajoelhando. Não. Espera, se ajoelhando mesmo.

Quem passava por ali, pensava que James Potter estava pedindo Lily Evans em casamento. Não que fosse uma ideia ruim, a propósito.

– Prefiro achar a Lene e o Sirius, a Dorcas e o Remus e o Frank e a Alice – cruzei os braços.

James bufou, se rendendo.

– Ok! Vamos pra Hogsmeade então?

– Claro. Quem sabe mais tarde a gente não faz o que você quer? – sorri.

– Eba! – comemorou, como se tivesse ganhado um presente.

***

Estávamos envolta de uma mesa no Três Vassouras, bebendo cerveja amanteigada como sempre. Rosmerta amava nos atender, já que éramos os casais mais bonitos e fofos de todos. Palavras dela, não minhas.

Sirius apoiou a caneca dele na mesa.

– Vamos dar uma última festa? – indagou.

Marlene rolou os olhos, mas eu sabia que por dentro, ela queria muito ir a alguma.

– Siricutico, nós já vamos ter o baile daqui alguns dias.

– Mas Marley, seria como um pré-baile. Por favor – implorou.

Lene olhou para o resto de nós. Dei de ombros, enquanto Dorcas concordava veemente e Alice fazia sinal de positivo. James ficara animado – não daquele jeito –, Remus e Frank assentiram.

– Por que não? – e recebeu um beijão como agradecimento.

Olhei o bar e vi que Alison estava sentada próxima a nós. E sorria malvadamente.

Isso não era bom sinal.


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Notas finais do capítulo

"Cérebro, permissão para morrer de fofura?" "Permissão concedida". AKJDKSAHSAKFHS, VIRIA13 IS SOOOOO FUCKING GOOD.
Eu amo esse desenho, gente!
Então, esse capítulo... Mano. Eu to entrando em depressão, parece que foi quando eles morreram, mas eles não morrem, fiquem tranks... Mas to entrando em depressão mesmo assim. Jealousy é o meu bebêzinho, minha primeira fic. Eu vou sentir falta dela e também sentirei falta de vocês. Porém, não será a última vez que vocês vão me ver, of course. Eu vou estrear fics ao longo do ano, parcerias e tudo o mais (:
Enfim, eu e a ninashalown estamos planejando uma macumba para que o Aaron Johnson largue a velinha dele e fique com a Karen Gillan (OTP FEELS). Who wanna come?
Até amanhã...
Love you, guys.
P.S: ATAQUE FANGIRL, OMGOMGOMGOMG, EU COMPLETAMENTE ESQUECI QUE PRETTY LITTLE LIARS VOLTOU ONTEM. OMGOMGOMG.