City Of Evil - Fic Interativa escrita por Roli Cruz, Eileen Harvey
Notas iniciais do capítulo
Eu achava que tinha postado os dois capítulos da Misha, mas só depois de começar a colocar o nome dos tributos que eu vi que não tinha. Então, aqui está.
Obrigada imensamente pelos reviews. Me motivam muito :$
Beijos
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Pov. Misha McKenna
- Porque se arrumar tanto para um jantar? – Arejay perguntou, me fazendo revirar os olhos.
- Se tiver Patrocinadores, quero dar uma boa impressão. – Respondi, prendendo meus cabelos ruivos em um rabo de cavalo.
- Você já é bonita, não precisa se arrumar tanto. – Ele disse, me fazendo levantar uma sobrancelha.
- Ora, ora. O gigante de ferro tem um coração de manteiga. – Dei risada, enquanto o garoto deitava em minha cama. – Hey, nem vem descansar aí. – Reclamei. – Levanta e vai colocar uma roupa mais bonita.
- Eu já sou bonito de nascimento. – Ele deu um sorriso malicioso, enquanto eu revirava os olhos.
- Ok, Juanito, agora levanta essa bunda gorda daí e seja útil. – Falei, puxando-o pelo braço.
Ele nem se mexeu.
- Anda! – Fiz mais força e ele apenas curvou as costas. – Arejay!
- Como é manhosa. – Ele falou, me puxando para a cama também.
- Não, não posso deitar agora. – Falei, tentando levantar, mas ele me imobilizou.
- Se estivéssemos na Arena, você teria grandes chances de morrer agora. – Ele levantou uma sobrancelha com um sorriso metido.
Me debati por um tempo e então desisti, vendo que aquele homem quatro anos mais velho, em cima de mim, era muito mais forte.
- Isso não é justo. – Murmurei, fazendo-o rir.
Arejay saiu de cima de mim e tirou os cabelos castanhos do rosto, revelando a barba rala e o cavanhaque.
- Você não pode contar vantagem em cima de mim. – Falei, indo até o banheiro.
- Ah é? – Ele riu. – E porque não?
- Você é mais velho, mais forte... – Falei, fingindo inocência. Arejay se apoiou na porta do banheiro e me encarou por um longo tempo, enquanto eu me curvava para o espelho, a fim de passar o lápis nos olhos.
- Tirando aquele guri do Distrito 6, você é a mais nova. – Ele falou, enquanto eu o olhava com uma sobrancelha levantada.
- Sério? – Perguntei com ironia. – Descobriu isso sozinho ou precisou de alguém para desenhar?
- Só estou falando que a questão não é ser justo ou não. – Ele estreitou os olhos castanhos em minha direção. – Consegui te imobilizar facilmente e, mesmo assim, não sou nem de longe o mais preparado fisicamente dos tributos.
- Aonde quer chegar? – Perguntei, já sabendo a resposta. Agora eu o encarava fixamente.
- Você é um alvo fácil, Misha.
- Você não me conhece. – Retruquei, de cara feia. – Não sabe pelo que já passei.
- Eu sei que você não tem chance contra os outros tributos, se for agir sozinha.
- E quem disse que agirei sozinha? – Perguntei, levantando uma sobrancelha.
Ele respirou fundo e fez menção de dar as costas para mim.
- Hey... – Chamei, tocando em seu braço.
Ele se virou.
Fiquei na ponta dos pés e encostei os lábios nos seus, pegando-o de surpresa.
- M-Misha. – Ele falou, quando me desgrudei dele.
- Eu sei que você vai cuidar de mim.
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