City Of Evil - Fic Interativa escrita por Roli Cruz, Eileen Harvey
Notas iniciais do capítulo
Olá!
Primeiro de hoje.
Obrigada às pessoas que estão comentando. Sim, eu voltei ao ritmo que estava no começo e espero não parar até o fim dos Jogos.
Aviso, acabei de ler (mesmo, estava lendo o Epílogo à cinco minutos atrás) A Esperança, o terceiro livro de THG e estou em depressão profunda (nem tanto), então não me culpem se os capítulos começarem a sair mais tristes que o normal.
Beijos
♥
Pov. Micaela Ellis
Levantei da cadeira assim que chegamos no Distrito 1. A cada vez que o trem ia enchendo mais, eu via como minhas chances de ganhar os Jogos eram mínimas.
Os tributos do 4, os dois, tinham uma ótima forma física e pareciam serenos, como se nada pudesse afetá-los. Conversavam animadamente com os dois do Distrito 3 e eu já sabia que, ali, uma aliança havia sido formada.
Passei pelos outros adolescentes e me encaminhei até o banheiro.
- Ocupado! – Gritaram lá de dentro, quando tentei abrir a porta. Fiz menção de dar meia volta, mas assim que virei, a porta abriu, revelando uma garota baixinha e magra, com cabelos cor de fogo e olhos incrivelmente verdes. Era Amy, do Distrito 7. – Ah, oi.
- Oi. – Respondi, e entrei no banheiro.
Me olhei no espelho. Meus cabelos castanhos geralmente eram cheios de cachos, mas agora estavam sem vida e eu estava abatida.
Com raiva, saí de lá e bati a porta, fazendo alguns olhares recaírem sobre mim.
Fui até a cadeira e então olhei para a janela, onde o Distrito 1 jazia com todo seu esplendor.
Fiquei olhando para os jardins, com todo aquele brilho e riqueza, com todas suas joias e prédios cheios de espelhos e brilho.
Que diferença para nosso Distrito.
- Micas. – Bryce chamou, atraindo minha atenção para os dois que acabavam de entrar no trem.
A garota tinha longos cabelos loiros e era linda. Era delicada e muito feminina, o que me fez pensar se devia me preocupar com ela. Já o garoto era alto, moreno e forte, com os cabelos negros arrepiados para cima. Não parecia muito feliz em estar ali, o que era estranho, já que ele era um Carreirista.
- Posso te chamar de Micas? – Bryce perguntou, me fazendo abrir um sorriso.
- Claro. – Ri, ele sorriu também, vermelho.
- Micas...
- Oi.
- Eu vou morrer. – Ele disse, olhando para a janela enquanto o trem recomeçava a andar.
- Não vai não. – Estreitei os olhos. Ele não podia pensar assim.
- Claro que vou. – Ele sorriu despreocupadamente. – Vou morrer do meu jeito.
- E como é o seu jeito?
- Com honra. – Ele fechou os olhos, sorrindo. – E não por uma doença idiota.
- Doença? – Levantei uma sobrancelha.
- Pois é. – Ele corou, passando a mão nos cabelos finos e castanhos. Olhei para sua mão à ponto de ver fios presos à ela.
- Que doença, Bryce? – Insisti, preocupada.
- Olha só, chegamos na Capital.
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