Série A Deusa Maldita: The Curse escrita por callmenikki


Capítulo 3
Capítulo Dois – A Missão vira Fuga.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, não tive muito tempo essas semanas, sabem.
Estou em provas, cheia de trabalhos pra fazer, e eu ainda estou mudando de estado. Vou para o Rio de Janeiro, então está uma loucura aqui, pra arrumar tudo, comprar passagem, etc.
Graças aos deuses, essa é minha última semana de aula, então vou ter mais tempo para vocês (:
Espero que gostem, e, por favor, deixem comentários! :D x



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/288091/chapter/3

Nico Di Ângelo

Rachel tinha uma nova profecia. Quíron convocou, então, a mim, Annabeth e Percy. Estava sentado perto de Percy, que se sentava ao lado de Quíron. Ao lado do centauro, estava Rachel, o Oráculo, e, à sua direita estava um entediado deus do vinho. Completando o círculo, estava Annie.

- Como vocês sabem - Começou Quíron – a senhorita Dare nos trouxe outra profecia. Desta vez, porém, é estritamente necessário que vocês mantenham total sigilo. – O centauro milenar lançou-nos um olhar significativo, e então moveu a mão na direção de Rachel, dando-lhe permissão para recitar a profecia.

- “Ao leste, três irão

A coruja, o mar e a morte juntos estarão

Na secreta missão para a Deusa Maldita salvar

Nisto, dois falharão

E nos portões dos mortos, a Deusa Renascida encontrarão.” 

Ok, não era nada muito animador, mas não era a pior das profecias. ­

- Ao leste, três irão. – Começou Annabeth – Obviamente, o segundo verso deixa claro que os três seriam Percy, Nico e eu.

- O terceiro verso, “na secreta missão para a Deusa Maldita salvar” Quíron, seria uma deusa amaldiçoada? – Perguntei, arriscando um palpite ridículo. Annie pareceu pensar no que eu disse, mas o olhar de Quíron o entregava. Ele sabia. O centauro desviou o olhar, culpado.

- Quíron. – O tom de voz de Percy o alertava de que nós percebermos que ele nos escondia algo.

- Nevada. É pra lá que vocês vão.

- A Deusa Maldita... Nevada... – A cria de Atena parecia ligar alguns pontos que nem eu, nem Percy entendíamos. – Minden! – Exclamou ela, de repente. Quíron assentiu.

- Nós vamos para Minden. Buscar Claire, a Deusa Maldita. – Disse ela, olhando para Quíron como se esperasse uma aprovação, que de fato veio.

- Sim, garotos. – Pronunciou-se Dionísio pela primeira vez.- Mas, na verdade, o nome dela é Layla. – Olhamos para ele, deduzindo que o deus da loucura havia, finalmente, endoidecido de vez. Quíron confirmou.

- Sim, Layla. Esse nome lhe foi escolhido por que, em grego...

- Significa “Bela como a noite.” – Completou Annabeth.

- Sim, Annie Bell. – Comentou Sr. D.

- Na verdade, Annabeth, você a conhece. Você, Thalia e... Luke. – Disse Quíron, hesitando ao dizer o nome do filho de Hermes.

- É a Thompson, não é? Eu só não entendi: Por que... Maldita?

- Muito tempo atrás, na época de Roma, a Luxúria se sobressaía, principalmente sobre o amor. E o casamento. As flechas de Eros não funcionavam nas pessoas que estavam tomadas pela luxúria, e os incestos frequentes estavam destruindo os casamentos. Eros e Hera, então, amaldiçoaram Layla, a deusa da Luxúria, fazendo-a renascer em uma forma humana, sem se lembrar de seu passado divino. Eros, ainda descontente, lançou lhe uma praga, de modo que seus efeitos luxuriosos a atingiriam. O feitiço contra o feiticeiro. Por onde Claire passa, o cheiro da luxúria atrai pessoas de ambos os sexos para ela. Para uma garota humana de apenas 16 anos.

- Luke... – Sussurrou Annabeth, como se só agora algo fizesse sentido.

- Sim, Luke sofreu sua magia. Por isso ele fez o que fez. – Respondeu Quíron.

- O que ele... Fez? – Percy verbalizou a minha pergunta

- Ele contou tudo pra ela. Ele até mesmo a treinava algumas vezes. De início, eu e Thalia achávamos que ela era uma humana que via através da névoa, e achávamos loucura o que ele estava fazendo. Até o dia em que, no meio de um treino, ele sem querer cortou a bochecha dela com uma espada de bronze celestial. Teríamos acreditado que ela era uma meio-sangue, se ela não tivesse sangrado Ícor. A partir daquele momento, ela e Luke ficaram muito próximos. Quase como se ele estivesse... – Ela se interrompeu, os olhos perdidos em algum momento do passado. Era claro que eles haviam se conhecido quando ela, Thalia e Luke estavam por conta própria. – Hipnotizado. Enfeitiçado. Nós nunca soubemos o que realmente aconteceu entre os dois, mas, quando estávamos partindo, ele a chamou para ir conosco. Na época, ela era bem mais nova, então recusou. Ele ficou completamente arrasado, até sairmos do limite da cidade. Quando estávamos na estrada, era como se Claire nunca tivesse existido. Eu mantenho contato com ela até hoje.

- Ela já sabe? – Perguntei, mas na realidade eu estava preocupado com a maldição. E se um de nós três surtasse por causa da garota?

- Não. Ela nunca soube. Nós dissemos pra ela que não sabíamos de nada que sangrasse ouro, mas, se ela procurou na Internet, ou em livros, ela tem uma vaga ideia.

- E isso só a torna mais perigosa. Assim como meio-sangues que sabem o que são atraem mais monstros, ela, caso saiba o que é, terá sua influência luxuriosa aumentada em quase cem por cento. Atraindo qualquer ser que a olhar. Principalmente os deuses. Se qualquer inimigo souber disso...

- A usará para destruir o Olimpo. – Completei, percebendo a gravidade da situação. Quíron apenas acenou com a cabeça.

- Nós precisamos trazê-la, e fazê-la se passar por uma meio-sangue comum? – A frase de Percy provavelmente era uma afirmação, mas sua voz tremeu, transformando a afirmação em pergunta.

- Sim, Peter. – Respondeu Sr D, entediado, como se o mundo não estivesse correndo outro risco.

- “E nos portões dos mortos, a Deusa Renascida encontrarão.” - Recitou Dare, voltando à profecia. – Obviamente, é o Mundo Inferior.

- A Deusa Renascida é Layla. – Comentei, como se fosse óbvio.

- Então... Ela vai pro Hades? – Perguntou Percy, lerdo como sempre.

- Se Hades já colocou os olhos nela a maldição já fez efeito, se é que me entendem. – Comentou a Sabe-Tudo.  Por algum motivo que eu não conseguia entender, a ideia de meu pai... Desejando-a me enojou.

- Nesse caso, vocês devem partir imediatamente. – Disse Quíron com seriedade. Havíamos pulado a parte em que dois fracassam, e não era necessário dizê-la. Pronunciar as palavras em voz alta apenas tornaria tudo pior.

Claire Thompson

Pé Torto dirigia em alta velocidade e me explicava ao mesmo tempo. Aparentemente, os números realmente eram coordenadas. Longitude e Latitude. Segundo ele, era em algum lugar de Los Angeles. Ótimo. Sete horas de viajem em uma caminhonete apertada com Pé Torto no volante. Ele era um péssimo motorista. Puxei meu Guia Rápido de Mitologia Grega da mochila, e, quando meus dedos tocaram o livro, tive um insight. O fogo da outra noite. Não destruíra a escola. Apenas houve uma janela quebrada na sala do diretor, mas nada aparentemente roubado. Claro. Eles não se lembravam de Jackie, por que dariam falta de sua ficha?  Mas, o que realmente me vinha à cabeça era Luke. E Peter.

Luke Castellan era um garoto que passara apenas um verão na cidade, mas abrira meus olhos para muitas coisas. A primeira vez em que o vira, ele lutava por sua vida com mais duas garotas, Annabeth e Thalia, contra um cão infernal. Sim, um hellhound. Sim, isso existe. Assim como a mitologia grega. Os deuses, os monstros, os semideuses. Tudo verdade. Pode parecer loucura, mas eu sabia que era real. Quando você vê três adolescentes transformando um cachorro gigante em pó, você começa a acreditar em tudo que te falam. Se você, a partir dos seus 13 anos começa a sangrar ouro, como eu, você acredita que existem até mesmo fadas e gnomos. Essa questão de sangrar ouro é algo um pouco mais complicado. Eu sempre sangrei... Bem, sangue normal. Mas, a partir dos meus treze anos, o meu sangue se tornou dourado. Descobri isso durante um treino de esgrima com Luke. Ele era o melhor nisso.

Eu sabia que não era humana. Tinha certeza disso. Mas nunca quis saber o que era. Se está bom assim, pra que complicar tudo?

Luke era um semideus. Filho de um deus com um mortal, assim como Thalia e Annabeth. Eles eram filhos de Hermes, Zeus e Atena, respectivamente.

Ao final daquele verão, Luke me chamara para ir com eles. Não fui, obviamente. Novamente: Se está bom assim, pra que complicar?

Olhei para Pé Torto À Prova de Fogo. Talvez...

- Peter, como vão os seus pais? – Perguntei como não quer nada. Ele estranhou.

- Minha mãe está bem, por quê?

- Sua mãe? E seu pai? – Ignorei sua pergunta.

- Nunca conheci o desgraçado. Por que, Pomba? – Agora ele estava cauteloso. Dei de ombros.

- Só pra saber. Você é disléxico?

- Quem te contou isso? – Tomei sua resposta como um sim.

- E tem déficit de atenção?

- POR QUÊ?! – Berrou ele, quase acertando o carro em um poste. Pelo seu temperamento, bem que ele poderia ser filho de Ares. Dei de ombros novamente.

- Só pra saber. – Repeti, olhando pela janela.

- Isso... Tem a ver com o fogo, não é? – Ele perguntou baixinho.

- Sim. Peter, nós vamos ter que desviar a rota.

- Para onde, Pom... Claire? – Perguntou ele, e eu percebi o quanto ele se esforçou para não me provocar.

- Long Island.

Nico di Ângelo

Nós fomos pelas sombras, então demorou apenas alguns segundos para que atravessássemos o país. Agradeci por Percy ter certa amizade com aquela cadela infernal, Sra. O’Leary, o que facilitou o meu trabalho, não deixando-me tão cansado. Annabeth levou-nos até a casa da tal deusa. Era estranho saber que ela já a conhecia.

- Annabeth! – Exclamou a mulher que atendeu a porta. Havia uma semelhança entre ela e Sally Jackson que me deixara perplexo. Pude perceber que o mesmo ocorreu com Percy.

- Olá, senhora Thompson. Claire está?

- Já está na hora, não é? – Perguntou a mulher, pesarosa. Annie afirmou. Um garoto parecido com a mulher parou na porta. Devia ter algo perto dos dezoito anos.

- Dean, por favor, vá chamar sua irmã. Nós precisamos conversar com ela.

- Hey, Annie! – Cumprimentou Dean, abraçando-a. Vi Percy revirar os olhos.

- E aí, Dean. Claire está? – Respondeu a filha de Atena

Ele pareceu pensar.

- Na verdade, eu não a vejo desde ontem, quando ela pulou na caminhonete daquele idiota dos Jeff. Devia ser lá por meia-noite. – A mãe exclamou ao ouvir a afirmação do filho.

- Dean! Como assim desde ontem? Que idiota? Ela deveria estar na Riley! – Sra. Thompson exclamou. Dean riu.

- Parece que alguém tem saído pra encontrar o namoradinho, então. Peter Jeff, mãe. Esse idiota. Tenho que ir. – Respondeu, espremendo-se pela porta e correndo até o carro. O cara parecia um armário! A Sra. Thompson abriu espaço, pedindo-nos para entrar, prometendo que procuraria por Claire.

Uma garotinha de uns sete anos entrou na sala, o batom cor de rosa espalhado pelo rosto como uma máscara.

- Mamãe, eu sei onde a CC tá. – A mulher suspirou de alívio.

- Onde, minha querida?

- Ela fugiu pra Los Angeles! – Exclamou a menininha, feliz. – E me deixou toooooooooooooooooooodos os batons dela!

Sra. Thompson suspirou. Annabeth gargalhou.

- É bem a cara dela, não? Fugir para Los Angeles com um cara! – Esbravejou a mãe de Claire.

Alguns minutos depois, estávamos os três dentro do carro da Sra. Thompson, que descobri chamar-se Tânia, em direção à Los Angeles. A mãe de Claire, além de dar-nos o carro, deu-nos também seu telefone celular, para o caso de Claire ligar. Annabeth tinha o seu, mas precisávamos que Claire entrasse em contato primeiro. Era um risco que corríamos, afinal, celulares atraem monstros, mas era preciso. Cinquenta minutos depois, recebemos uma mensagem de Claire:

“Mãe. Vou passar uns dias fora. Eu te amo.”

Annabeth respondeu:

“Sua doida! A tua mãe nos emprestou o celular dela. Onde estás? – Annabeth Chase.”

Mais alguns minutos, Claire enviou apenas um “A caminho de Long Island. Ou Las Vegas. Não te interessa, Annie.”

Annabeth suspirou, apoiando a cabeça no ombro de Percy. Recostei-me no banco traseiro, sentindo-me um intruso.  Eu me afastava dos dois cada vez mais, por esse motivo, e Percy percebia. Ele até tentara falar comigo sobre isso um dia no acampamento, mas cortei-o.

Paramos em um pequeno hotel, e no dia seguinte nos decidiríamos a direção que tomaríamos.

Já era tarde da noite quando bateram em minha porta. Percy.

- Que é, cara? – Perguntei com a voz enrolada pelo sono.

- Precisamos conversar. – Sentenciou, entrando no quarto.

Claire Thompson

Peter, obviamente, não discutiu comigo, apenas dirigiu em direção à autoestrada que ia em direção de Nova York.

Lá por umas onze horas, paramos em um hotel. Sentia-me mal por não poder dirigir. Pé Torto estava exausto. No quarto ao lado do meu, havia um casal brigando. Deduzi que fosse um casal, mas eram dois homens.

- DEIXA DE SER IDIOTA, PERSEU. EU NÃO GOSTO OU QUERO A ANNABETH! – Gritou a primeira voz. O nome Annabeth atraiu minha atenção. Lembrei-me de minha amiga.

- EU SEI QUE VOCÊ SENTE ALGO POR ELA, NICO, PARE DE SE FAZER DE TONTO! – Gritou o que eu acreditava que seria Perseu.

E, então, o som de algo quebrando. E um grito. Joguei-me para fora da cama, irritada. Irritada, fechei o punho e o acertei algumas vezes na porta do casal.

- QUE É? – Um garoto de cabelos castanhos e olhos negros atendeu, berrando. Aquilo me irritou mais ainda.

- SERÁ QUE DÁ PRO CASALZINHO DISCUTIR EM VOZ BAIXA? TEM GENTE NORMAL AQUI, QUERENDO UMA MALDITA NOITE DE PAZ! – Vociferei, mas ele não prestava atenção. Olhava para minhas pernas descobertas. Rugi, e acertei-lhe um tapa no rosto. Ele me olhou aturdido.

- E OLHE NA MINHA CARA QUANDO EU FALO COM VOCÊ, SEU TARADO! – Gritei, e iria virar as costas e andar até o meu quarto quando percebi o garoto atrás dele. Ele tinha cabelos castanhos bagunçados, e olhos extremamente verdes, agora arregalados por causa das minhas ações.  Era o garoto dos meus sonhos. Não tipo sonho de consumo. Bem, também, mas sonho tipo eu sonhava com ele já fazia quatro anos. A única noite em que tive uma trégua fora a noite em que sonhei com o colar. Por causa disso, eu sabia seu nome. E a história de sua vida.

- Perseu Jackson. – Sussurrei, ainda sem acreditar. Ele me olhou desconfiado. O tal Nico agarrou meu braço e me puxou para dentro do quarto antes que eu pudesse reclamar.

- Quem é você? Como sabe o meu nome? O que você quer? Por que acertou a cara do Di Ângelo? – Perguntou Perseu. Contracorrente, a sua caneta-espada em meu pescoço, o outro segurando meus braços para trás numa falha tentativa de me imobilizar.

-Sabe, seu tarado, essa não é uma boa maneira de se imobilizar alguém. Principalmente quando se é um garoto. Eu tenho o seu ponto fraco bem pertinho da minha mão. Posso muito bem te fazer cantar soprano por uma semana com apenas um movimento. – Comentei, vendo o garoto engolir em seco e afastar seu corpo sutilmente, ainda segurando os meus braços. Jackson não se deixou abalar, e repetiu a saraivada de perguntas. Dei um sorriso sacana e respondi:

- Se te contasse, teria que te matar. – Isso apenas o deixou com mais raiva. Seu rosto assumiu uma coloração vermelha, e ele pressionou a espada ainda mais em meu pescoço.

  – Cuidado para não ter um derrame, Cabeça de Alga. – Comentei, puxando com a mão esquerda uma faca que estava embainhada na cintura de Nico, empurrando-o para trás e abraçando Percy, colocando a ponta da faca na base de sua coluna. Seu calcanhar de Aquiles. Ele arregalou os olhos.

- Eu sei mais de você do que imagina, heróizinho. – Sussurrei, ficando na ponta dos pés, para poder alcançar o seu ouvido. A verdade era que eu o odiava desde um de meus últimos sonhos, no qual Luke morria. Perseu lhe entregava uma adaga, e o meu Luke cometia suicídio. Soltei-o, correndo para a porta. Se o que eu sonhara sobre ele era verdade, tinha acabado de ganhar uma dor de cabeça enorme. Com a adrenalina correndo pelas veias, mal vi a porta em que entrei. Errara meu quarto por uma.

- Mas que por... Claire? – Perguntou Peter, sonolento. Escorei-me na porta, ouvindo as passadas apressadas de Perseu e Nico.

- Shiiiiiiiii! – Ralhei, tentando controlar a respiração. Pelo som, eles haviam parado em frente a porta.

Pé Torto acendeu a luz do abajur.

- Claire, o que foi?

- Cala a boca, Peter! – Falei, um pouco mais alto do que pretendia. As vozes no corredor se calaram. Sussurrei um “merda” que, no silêncio, pareceu ecoar para os quatro cantos do mundo. E, então, algo do outro lado bateu na porta. Com força. Mordi os lábios. E olhei significativamente para Peter, esperando que ele entendesse. E, graças aos deuses, ele sacou.  Soltei a porta e me joguei na cama no momento em que Pé Torto a abria.

- Sim? – Perguntou ele, a voz embargada.

- Eu sou Percy, e ele é Nico e...

- Nós estamos procurando uma garota. Cabelos castanhos, meio baixinha, muito gostosa. É difícil não notar. E está usando apenas uma camiseta. Viu por aí? – Interrompeu-o

Eu estava exausta, então, lancei-me nos braços de Morfeu, o que me impossibilitou de ouvir o resto da conversa dos garotos.

Acordei no meio da noite, desnorteada pela escuridão. Virei-me e dei de cara com Peter, encarando-me. Os olhos azuis brilhando no breu. Nós estávamos tão perto um do outro que seu nariz pressionava o meu. Encarei-o de volta. Eu sabia que aquilo não daria certo, mas não conseguia recuar enquanto observava os lábios de Pet se aproximando dos meus. Quando os seus lábios estavam para tocar os meus, ele pareceu perceber o que fazia, pois desviou o rumo e beijou minha testa, virando-se de costas para mim imediatamente. Atônita com o que havia acontecido obriguei-me a voltar a dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Série A Deusa Maldita: The Curse" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.