Dead Or Alive escrita por Juh Begnini Collins


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, cá está o novo capítulo!
Espero que gostem, que aproveitem e que lembrem-se dos reviews.
Além disso, quero agradecer profundamente a todos os reviews e leitores que passam pela fic. Vocês são o máximo.
Beijoos e boa leitura =**



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            - FBI. – disse Sam, mostrando o distintivo e sendo seguido pelo distintivo de Dean atrás.

            Entraram na mata fechada cercada pela tira amarela de isolamento, esgueirando-se por entre as árvores até encontrarem um corpo coberto por uma lona, com alguns policias ao redor, checando cada canto.

            - FBI. – Repetiu ele, mostrando novamente o distintivo e agachando-se para olhar por debaixo da lona.

            O corpo estava mais inteiro que os anteriores, porém ainda assim estraçalhado. Dois homens uniformizados pediram licença, fecharam a lona e colocaram o corpo dentro de um carro, rumo ao IML.

            - O que você acha que é? – pediu o alto.

            - Não sei. O negócio é falar com o responsável por esse caso, tentar entender o que aconteceu. Eu não vi enxofre, nem ectoplasma, nem mesmo um pouquinho de pó de pirilimpimpim. Quem sabe, então, seja um lobisomem?

            - Pode ser. Vamos falar com o responsável e depois seguimos direto para o IML, ver se falta o coração ou alguma outra parte, ou sei lá.

            Essa decisão os levou para a porta de um frio e impessoal escritório, de uma policial que, apesar de ser muito bonita e aparentar decisão em seu olhar, era a representação viva dessa mesma frieza.

            - Agentes. – disse ela, em cumprimento, cordialmente. Seus cabelos loiros presos aparentavam ter acabado de sair de um coque, e ainda possuíam as marcas do prendedor. – Policial Victoria Young.

            Ela estendeu a mão em cumprimento para os agentes federias à sua frente.

            - Você é a encarregada do caso de Hannah Riche? – perguntou Sam, certificando-se de que falava com a pessoa certa.

            - Sim. Foi uma lástima o que aconteceu àquela pobre garota. Eu a conhecia desde que era um bebê, e acreditem, ela nunca mereceu nem uma parcela do que aconteceu com ela. Ninguém merece.

            Seus olhos baixaram, mas logo ela já havia se recomposto.

            - Sinto muito. como é que deixaram uma simples policial tomar conta de um caso como esse? – perguntou Dean.

            - Hey, garoto, com todo respeito, mas você não precisa entender como funciona nosso sistema de organização, isso compete apenas aos policiais locais, que aliás, estão em sua jurisdição. Ademais, pode falar com o Sr. Leonard, meu superior.

            O mais velho lembrou-se da imagem gorducha e rancorosa de Christopher Leonard, e decidiu que era melhor deixar da maneira como estava. Fosse como fosse o funcionamento daquela jurisdição, não era problema dele, afinal.

            E ele não estava especialmente empolgado com a ideia de rever Leonard.

            - Desculpe-o, Policial Young. Ele é... insensível quanto a escolha de palavras. De qualquer maneira, o que se sabe sobre o caso até agora?

            - Nada de conclusivo, na verdade. O pior é que “nada de conclusivo”, de uns tempos para cá, vem tornando-se o lema dessa equipe. O corpo foi mutilado, e apesar de estar um tanto óbvio de que foi um ataque de animal, havia pele humana por debaixo de suas unhas, então resolvi investigar um pouco melhor.

            - E... – estimulou Dean, ajeitando-se melhor na cadeira e tentando realmente parecer sério dentro daquele terno desconfortável.

            Ele sentia-se como um pinguim de Happy Feet, mas sem a parte da dancinha ou as músicas inspiradoras.

            - Bem, os testes ainda estão sendo feitos. Até agora, nada compatível com nenhuma amostra que tenhamos no nosso banco de dados.

            O mais velho pigarreou, e a atenção da mulher que, agora, ajeitava os cabelos em um rabo de cavalo alto, voltou-se diretamente para ele.

            - Policial Young, vocês chegaram a notar algo de estranho na cena do crime? Algo incomum, talvez até inexplicável?

            - Claro que não! Quem vocês são, Fox Mulder e Danna Scully? É mais um caso sem suspeitos desses que aparecem todo dia!

            Okay, ela assistia Arquivo X. Ponto para a Sr. Sarcasmo!

            Sam deu um risadinha.

            - Há mais alguma coisa em que eu possa ajuda-los? Não é que eu queira ser grossa nem nada, mas eu ainda não jantei, e já deveria estar em casa com meu filho. Ele tem dez anos, e não tem ninguém com quem ficar, o que significa que provavelmente terei que chamar os bombeiros para apagar o incêndio na minha casa.

            - Não, acho que por hora é só isso. Muito obrigada, Policial. – disse Sam, levantando-se e sendo seguido por Dean.

            Eles estavam saindo quando ela chamou.

            - Hey Mulder!

            Dean virou-se, pois sendo ele o único que permanecia na sala, era obviamente a ele que a loira se referia.

            - Pois não?

            - Bem... nada. Esquece.

            - Como desejar. – disse ele, sorrindo docemente para ela. – Se quiser falar depois, tem meu telefone no cartão aí em cima da mesa.

            Ele piscou e retirou-se. A mulher afundou-se na cadeira e passou as mãos pelo rosto.

            Havia sido um longo dia.

~~*~~

            Castiel já estava dentro do quarto, sentado na cama, quando os dois chegaram do IML.

            - Descobriram o que foi?      

            - Aparentemente, um lobisomem. Coração faltando, sabe. – disse Sam, gesticulando enquanto ia em direção à caixa de isopor verde escura.

            - Nada que possa justificar o motivo pelo qual você está sem poderes, Cass. Sinto muito. – Dean fez uma pausa, vendo o anjo baixar a cabeça. – Mas eu juro, nós vamos descobrir o que aconteceu. Você não vai sair daqui sem seus poderes.

            Cass jogou-se na cama e passou as mãos pelo rosto, cobrindo os olhos por alguns instantes. Pareceu até humano, tendo atitudes de um humano em desespero.

            Na verdade, ele pareceu até Dean.

            - Eu sei que vão. – disse ele, por fim. – Vocês sempre descobrem.

            O silêncio invadiu o quarto cheirando a desconforto, enquanto era entregue ao Winchester mais velho uma cerveja.

            - Obrigado. – Cass falou, quebrando o silêncio inquietante. – Por tudo.

~~*~~

            A manhã surgiu nublada e carregada de um cinza profundo. Choveria em pouco tempo, isso estava na cara.

            O anjo pisou no galpão abandonado firmemente. Lá estava o demônio, esperando-o como prometido.

            - Ora, ora! Castiel! Achei que não viria! – o sotaque britânico ecoou pelo local.

            - Eu sou um anjo, Crowley. Claro que eu viria! Além disso, fui eu quem convocou essa reunião. – Cass falou, inexpressivo.

            - Ah, é uma reunião? – disse o demônio, aproximando-se do anjo a passos lentos. – Eu achei que seria um encontro para um cafezinho! – fez uma pausa, suas feições falsamente indignadas. – Estou decepcionado. De qualquer maneira, em que posso ajudar? A quê devo a honra de sua cordial convocação?

            - Quero saber que ser sobrenatural está por aqui. O mais forte deles. Eu sinto sua presença.

            O demônio sorriu, vitorioso. Então havia algo de errado, não havia? Ele suspeitou.

            - E onde isso me envolve?

            - Estou sem meus poderes, Crowley. Você vai descobrir e reportar diretamente a mim.           

            - E por que eu faria isso? – perguntou Crowley.

            - Por que você me deve isso. Eu não te matei quando tive chance.

            O silêncio dominou o lugar.

            - Okay, você tem razão. Vou descobrir para você. Mas só por que pediu com jeitinho.

            Então o demônio sumiu. E o anjo faria o mesmo, mas uma luz o cegou. E depois, a escuridão o tomou, lentamente. De repente, sem entender mais nada, Castiel fora tomado pela inconsciência.


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Notas finais do capítulo

Então, era isso, cambada!
Espero que tenham gostado :)
Obrigada pela leitura, e logo mais tem novo capítulo
Beijoos, amucês.
PS.: sabem reviews? então... eu quero.