Faraway escrita por Maria Lua


Capítulo 5
Assumir


Notas iniciais do capítulo

MEU MEEERLIN, vou engasgar! PRA QUÊ TANTO REVIEW?
A Giu estava comentando comigo que meu tiro sairá pela culatra, porque se eu estou juntando tanto dinheiro para pão com vocês, depois vão ter que deixar o dobro de reviews para comprar equipamentos de ginástica para os mendiguinhos lindos e gordos de mamis SAHUHSHUSAHUSA'
Geente, esse é "O" capítulo. Vocês vão amar o Scorpius aqui, mas lembrem-se: Tudo pode piorar! AHSUHUASHSAHUSA'
Boa leitura!



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Narração por Scorpius Malfoy

Depois de minha pequena conversa com a Weasley ontem eu decidi adiar os testes para hoje, e eles aconteceriam na hora do almoço, no próximo horário.

Um pouco mais animado que ontem, eu entrei na sala de aula de poções. Como sempre, me dirigi para o fundo da sala, sentando-me na última cadeira, já prevendo pôr o sono em dia.

Eu mal havia me sentado e percebi um tumulto na porta. Havia um grupo de garotas e garotos dos quais não consigo lembrar o nome rodeando algo, que não foi preciso nem ver a cor de seus cabelos para reconhecer – Rose Weasley. Observei-a atentamente.

Assim que ela entrou, abraçando os seus livros no peito, foi parada por uma das garotas, a única morena. Eu estava bem perto, levando em conta que a sala era pequena, portanto conseguia ouvir tudo.

- E aí Weasley, esqueceu de fazer a barba hoje? – falou, achando que teve alguma graça, e logo muitos riram com ela. – Vi você no banheiro feminino hoje. Devo te denunciar para a Minerva, dizendo que você estava espiando as garotas se vestirem?

Mais uma multidão de gargalhadas surgiu em sua volta, e percebi o rosto de Rose ficar vermelho. Quando nossos olhares se tocaram, eu tentei passar força a ela pelos meus olhos, incentivando-a a peitar a garota. Logo ela virou-se bruscamente para a morena em sua frente.

- Parece entender muito bem sobre as coisas que os homens fazem.  Ficou tão sem atitude que passou a, ao invés de comê-los, bater papo? Estou realmente chocada. – sorriu sinicamente, e logo mais risadas apareceram, inclusive uma alta gargalhada minha.

Ela me olhou sorrindo de canto, como em um agradecimento, e eu assenti, sorrindo de volta. Ela então havia se distraído, e não viu uma mão vir voando para ela, puxando uma longa mecha de seu cabelo com força para baixo.

Vi tudo em câmera lenta enquanto a morena esticava o braço para baixo, fazendo Rose gemer de dor. Por impulso eu me levantei, indo até ela e puxando seu braço para longe de Rose, fazendo-a soltar. Porém, isso não foi o bastante para conter a fúria de Rose, que fumegava ao meu lado. Estendi minhas mãos e tentei afastar uma da outra.

Não foi o bastante, ela levantou a varinha, apontando para a morena, e logo gritou:

- Ripdousmimbra. – assim que ela terminou, deu um sorriso de canto. Virei-me para ver a morena, que no momento não era mais tão morena assim. Suas sobrancelhas e cabelos haviam desaparecido, e só então, vendo-os no chão, reparei que era um feitiço para arrancá-los da raiz. – Ah como eu adoro magia... – Rose falou, e então saiu saltitante da sala de aula.

Não tentei impedir a morena de chorar, e ela começou a berrar pela sala. Ignorei-a e tentei seguir os rastros de Rose. Eu não fazia ideia de para onde ela havia ido, e apenas fui aonde achava que a encontraria – na quadra de quadribol.

Segui para lá, passando direto por qualquer pessoa que passava do meu lado e me cumprimentava. Não sabia porque, mas eu tinha urgência em vê-la nesse momento. Ignorei tudo e todos, indo até lá.

Quando cheguei parei um pouco antes de adentrar a quadra. Ela estava lá jogando algumas bolas nos aros. Ela também daria uma boa artilheira, pensei. Porém, não estava exatamente sozinha. Vi o Luke parado a poucos metros de mim, observando-a.

- Zabine? – chamei-o. Ele logo virou-se para mim sorridente, e caminhou em minha direção. – O que faz aqui? – virei meu rosto para Rose, que não havia reparado nenhum dos dois a observando.

- Cara, você tem que ver isso. A menina joga mais que James Sirius, e ele era o capitão no ano passado! – ele falou, e a observamos juntos por um segundo. – Você tem que deixar ela entrar para o time. – falou, finalmente.

- O quê? – questionei, confuso e incrédulo. – Você quer que uma garota entre para o time? Você sabe que todo mundo vai rir de nós, não sabe?

- Não quando a virem jogar. Ela é muito boa, não tem como ela perder uma bola. Ela é tão rápida que eu achei que ela houvesse aparatado para defender a sua bola. Era impossível pegar naquela velocidade! – ele vibrou de entusiasmo, e eu o encarei por um tempo.

Luke realmente estava certo. Eu via nele que o preconceito não existia, e que ele sabia mais que ninguém enxergar o valor interno das pessoas. Sorri, feliz por ter adimitido isso para mim mesmo.

- Cara, eu vou indo para a aula. Vai ficar? – ele pousou sua mão em meu ombro, e eu assenti. Ele apenas limitou-se a sorrir largamente. – Sei quevai fazer o certo. Até mais cara, você sabe que eu te amo. – falou brincando, e foi embora. Sorri.

Agora éramos só eu e ela. E teria que domar essa garota para ter pelo menos uma conversa civilizada que não envolva ameaças, brigas, zoações ou pênis na testa. Respirando fundo eu caminhei até o centro da quadra, com minha varinha nas mãos. Com um movimento a minh vassoura apreceu perto de mim.

Rose parou e me encarou. Seu rosto se serenizou aliviado quando me viu, e ela sorriu de canto. Logo desceu alguns metros, e eu subi, ficando à sua altura.

- Não deveria estar na aula? – perguntou, apenas.

- Você não é exatamente a pessoa mais adequada para me dizer isso no momento. – falei sorrindo. – Posso jogar? – perguntei.

Ela arqueou a sobrancelha, surpresa. Deu seu tímipo sorriso debochado e aproximou-se.

- O quê? Vai querer jogar com uma garota? – perguntou, jogando seu charme para cima de mim. Eu parei e observei o quanto feminina ela era – feminina e delicada – e que só porque ela joga quadribol não quer dizer que seja uma pessoa máscula.

- Claro, com a condição que eu seja café-com-leite. – sorri, feliz em eu ter aceitado facilmente a ideia de que ela jogava um pouquinho de nada melhor que eu. Ela gargalhou, voando até os aros.

- Tudo bem, eu deixo você começar com mais pontos. – gritou de lá, e levando na esportiva eu gargalhei e fui atrás de um dos goles. Decidi que, como eu continuava na desvantagem, não iria pegar leve com ela.

Começamos a jogar, e eu rapidamente suei. Ela realmente jogava muito bem, e eu não tinha fôlego para acompanhar seu ritmo. Eu não havia acertado um dos goles sequer nos aros, e estava ficando quase depressivo com isso.

Logo, voltando ao tempo real, olhei para baixo, vendo que um monte de gente que havia vindo assistir ao segundo dia da seleção para o time. Todos eles estavam nos assistindo jogar juntos, e eu não sabia a quanto tempo. Por mais que o esperado fosse eu sentir vergonha, não senti. Senti-me feliz por ter plateia nesse momento.

Decidido eu voei até perto dela, sorrindo.

- O que foi? Vergonha de perder de mim com um público? – ela sorriu de canto.

- Não é isso, e eu espero não ser eu a perder de você em público. Rose, você quer entrar para o time? – perguntei, finalmente.


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Notas finais do capítulo

Mais alguém viu isso soar como um pedido de namoro? SHUHSAHUASHSAHU'
Aaah como amo esse casal... Deixem suas opiniões: O que acontece agora?
LEMBREM-SE: #AjudaUmMendigo
ONDE ESTÃO MINHAS CESTAS BÁSICAS? SAHUAHSUHUASHUSAHU'
Beijooos :*