Faraway escrita por Maria Lua


Capítulo 4
Diálogos


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAH MEU DEEUS. OS MENDIGOS ESTÃO SALVOS LOL
Gente, tenho o prazer de anunciar que em duas semanas 113 mendigos ganharam pão, e, por mais incrível que pareça, eu recebi, no terceiro capítulo, CINCO recomendações.
Vanessa Cooper, MioneGranger, Júh Azevedo, Anne Grint Weasley e Little Queen, VOCÊS DERAM CINCO CESTAS BÁSICAS PARA OS MENDIGOOS! Yeeah!
Agora, dedicado para quem comentou e para a diva da Giu, que fez a diva da nova capa, MAIS UM CAPÍTULO! tcha tcha tcha!



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Narração por Rose Weasley

Revoltada eu havia saído do vestiário do time de quadribol e ido para o meu quarto. Assim que entrei bati a porta bem forte, e tinha certeza que até o meu falecido tio Fred ouviu de dentro de seu caixão.

Arranquei de vez o meu prendedor de cabelo, que já estava na ponta, quase solto, e joguei-o no chão. Logo fui tirando a camisa de uniforme do time e joguei-o em cima de minha cama, ficando apenas com uma blusa e um short, por baixo. Só então reparei que não estava sozinha ali, e que a Lilly, minha prima, estava lá, sentada no chão.

Ela provavelmente estava chorando no início, mas ao ouvir o estalo da porta esquivou-se para frente e me encarou. Sua expressão surpresa havia se transformado por inteiro em raiva. Ela levantou-se, ainda fitando meus olhos com a mesma ferocidade.

– Está feliz agora? Ótimo, pode voltar para o seu timinho e fazer as porcarias que um menino faz. Jogue quadribol, pegue as garotas que quiser, se masturbe na frente de qualquer um e mije em pé, porque agora isso não tem importância para mim! – ela gritou, e depois de meio segundo eu entendi as ofensas.

– Do que você está falando? Só porque eu jogo quadribol não quer dizer que eu vá virar um homem! E só para você saber, tem homem que se masturba em segredo, sozinho. – falei, desejando ter pensado antes disso, pois a frase ficou mutio estranha. Burra.

– Já falei que isso não é da minha conta! – gritou. – Agora sai daqui que eu não quero mais ver você. E se alguém perguntar, você não é minha prima. Em todos os sentidos.

Não vi motivos para continuar ali, discutindo com ela, e sai. Assim que bati a porta novamente, vi pelo menos umas dez grifinórias saindo de perto dela – todas ouvindo nossa discussão. Agora devem estar quase me crucificando por tudo que tenho feito, mas eu não ligava. Não podia ligar.

Rapidamente eu fui andando pelos corredores. Eu torcia para sentir vontade de chorar por causa de Lilly, ou por causa do tapa que dei em Scorpius, apenas para me sentir normal de novo. Essa vontade não veio.

Abaixei a cabeça e continuei andando, correndo, aliás. Por minha sorte a maior parte do colégio estava assistindo ao desempenho de Malfoy na quadra, e o corredor estava vazio.

Ao passar pela ala hospitalar eu parei, ouvindo uma voz familiar.

– Obrigado, eu já vou indo. – logo deduzi ser Scorpius, e por mera curiosidade eu fiquei para poder ouvir o que ele fazia lá. Escondi-me por trás da porta.

– Não há de quê, Malfoy, mas ainda insisto para você me dizer o que aconteceu com eu rosto. Ele vai ficar vermelho por muito tempo, e se você não tivesse vindo buscar o gelo ficaria marcado. – ela argumentou.

Levei rapidamente a mão até a boca, para abafar meu suspiro. Eu havia mandado o Scorpius para a enfermaria. E o pior. Com um tapa no rosto. Nunca vira em minha vida alguém tão frágil assim.

– Não foi nada... Mas isso fica entre nós, certo? – depois disso não ouvi mais nada, supondo apenas que ela assentiu. Logo escutei seus passos se aproximando de mim. Nem pensei em fazer nada, apenas parei encostada na porta.

Ao passar por mim, não havia notado minha presença, e passado direto, mas em algum momento ele me viu pelo canto do olho e deu meia volta assustado. Logo deixou visível a marca perfeita de minha mão em seu pálido rosto.

Não me aguentei, e comecei a gargalhar.

– Caramba Weasley, desde quando você está aí? – perguntou por conta do susto, e eu o ignorei, rindo ainda mais. – Do que está rindo afinal, hein?

Respirei fundo, segurando a risada.

– Quer dizer que o meu tapinha fez isso em seu rosto? – falei no intervalo entre uma risada e outra. Senti que meu rosto estava ficando vermelho de tanto rir.

– Não! Não foi você quem fez isso, eu é que me bati... Na porta. – falou duvidoso, e logo eu percebi sua mentira.

– Fala a verdade Malfoy! Eu tenho uma mão tão forte quanto a sua, e jogo mil vezes melhor que você. – falei fingindo verificar as minhas unhas, e logo as esfregando na camisa e soprando-as.

– Sabe, antes de te conhecer eu a imaginava totalmente diferente.

– Decepcionado? – perguntei, arqueando a sobrancelha.

– Bastante. Preferia quando você não falava e não se socializava. – falou cruzando os braços.

– Quer levar outro murro, é? – ameacei.

– Não foi murro. Foi um tapa, que é bem mais feminino, e faz bem o seu jus. – falou, tentando e, conseguindo, me irritar. Naquele momento eu tive de contar até dez mentalmente para poder não arrancar seus ossos para fazer um colar, que era a minha vontade.

– Qual o seu problema com as garotas? Por acaso não são a sua... Fruta favorita? – perguntei arqueando a sobrancelha novamente. Dessa vez eu havia vencido o nosso pequeno debate.

Ele hesitou antes de responder, não porque inventava uma desculpa, e sim porque ninguém nunca o havia acusado de ser gay.

– Não! – tentou protestar.

– Não é o tipo de fruta que você come?

– Não! Eu quis dizer, sim, é o meu tipo favorito de fruta... Quer dizer, eu não sou gay. Muito longe disso, aliás. – falou meio confuso. Não resisti, rindo da cara dele.

Eu sabia muito bem que ele não era gay. Já sabia de sua fama de galinha na escola, e sabia que ele já havia passado o rodo em todas as séries.

– Está duvidando? – perguntou, irritado.

– Eu? Não, nunca. Imagine se eu duvidaria da sua masculinidade? – falei, ainda rindo. O vi arquear a sobrancelha e sorrir de canto.

– Se quiser eu posso te provar o quanto sou macho... – ele adiantou um passo para frente, imprensando-me contra a parede. Olhei no fundo de seus olhos cinza, tentando não parecer nervosa.

Aproximei então meus lábios de seu ouvido, e tocando-os de leve eu sussurrei:

Prefiro fazer o implante de um pênis na testa. – empurrei-o, rindo. Logo vi um sorriso se formar em sua face, e ele começou a gargalhar.

– Estou percebendo o seu amor por mim... Pode ter certeza que eu beijo melhor que ter um... Um pênis na testa? – questionou-se, dando espaço para uma gargalhada. Dei de ombros, sorrindo.

– Pois é, tenho mais no que pensar agora, como quem sabe, quadribol. – sorri de canto, esperando sua reação.

– Ah Rose, ainda isso? Quando é que você vai desistir de jogar com os garotos? Isso nunca foi coisa de mulher. – deu de ombros, encostando-se em um pilar. – Isso nunca vai dar certo.

– Nunca vai dar certo? Todo mundo nessa escola já sabe que eu jogo tão bem quanto qualquer um de seus jogadores bêbados, e é bom você guardar minhas palavras. Eu vou entrar para o time. – falei já estressada. – e coloque esse seu machismo no meio do... – parei, vendo o quanto ruim isso ficaria para mim, então virei de costas e saí andando com passos rápidos.

A conversa até que foi boa enquanto durou, mas eu não vou me prejudicar por causa da idiotice dele, e o que eu falei é certo: Vou entrar para o time, nem que eu tenha mesmo que implantar um pênis na testa.



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Notas finais do capítulo

ETCHA, Scorpius Gay? Aaah, eu sei MUITO bem que ele não é? Ele me provou, sabiam? SAHUSAHUHUASHUSA
Geeente, eu tô voando de alegria, peidando arco-íris aqui! Só isso mesmo para me animar depois do ENEM viu? (PS: DECIDI! Vou vender jequiti porque estudar tá foda kkkk)
CINCO RECOMENDAÇÕES? AAAAAAAAAAH AS MINA PIRA, XOREI!
SHSAHSAHUASH' BEEEEEIJOS DIVAS E DIVOS QUE EU AMOO ♥
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