Faraway escrita por Maria Lua


Capítulo 21
Coragem


Notas iniciais do capítulo

MEU DEUS DO CÉU, ME DESCULPEM! Eu não queria demorar tanto, faz muito tempo que não posto meu Jesus! Mas enfim, eu tinha escrito o capítulo TOOOOOOOOODO, mas deu um problema, bateu o tchu-tchu, e aí apagou tudo. Pirem aí! ;----;
Acho que reconstruí bem haha, espero que gostem! Juro não demorar tanto assim, a partir de hoje!



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Narração por Rose Weasley

Passaram-se semanas, e o treinamento com o Scorpius havia avançado. Ele me surpreendia a cada dia com a determinação e persistência. Ele buscava sempre o impecável, o impossível, e isso me estimulava a ajuda-lo a alcançar.

O meu relacionamento com o Scorpius havia avançado muito, também. Eu sentia-me muito bem ao lado dele, e por mais que não houvesse um pedido oficial, eu e ele sentíamos como se já fôssemos namorados, e era assim como nós éramos vistos. Um casal.

Hoje cedo havia sido o nosso último treino antes dos testes, que começariam em algumas horas. Nós chegamos como celebridades no estádio onde os testes ocorreriam, até porque haviam várias torcedoras e torcedores do Belmore Flames na porta, esperando nossa chegada. Fiquei surpresa ao descer do carro e passar pelo espaço pelo qual a multidão deixara. Muitos ali estavam segurando cartazes com meu nome, e muitas menininhas gritavam por mim. Era como um tapete vermelho.

Enquanto eu passava de mãos dadas com o Scorpius ali no meio, eu vi logo ali na frente uma garotinha, de aproximadamente nove anos de idade, que segurava um caderninho e esticava os braços, na intenção de eu vê-la. Logo, eu agachei-me para falar com a pequenininha. Scorpius apenas me aguardou, sorrindo.

- Rose, Rose! Você me dá um autógrafo? Por favor? – ela pedia, quase desesperadamente. Eu olhei para o seu caderno que ela direcionava para mim, surpresa. Sem demoras, eu o peguei de suas mãos.

- Para quem devo endereçar? – perguntei, sorridente.

- Lucy. Aliás não, para a pequena Lucy, minha maior fã!, isso. – assinei, rindo, e a entreguei. Eu podia ver pelos cantos dos olhos vários fotógrafos tirando fotos do momento, e eu sabia que naquele momento ninguém chamava mais atenção que eu. – Rose, você acha que um dia eu vou poder ser uma jogadora de quadribol famosa assim como você? – perguntou.

Fitei seus olhos caramelo puros, e logo a respondi: - Lógico que pode, é só você querer e se dedicar! – falei, e logo depositei um beijo rápido no topo de sua cabeça enquanto seguia em diante com o Scorpius.

Ele começou a dialogar e brincar com o fato de eu ter dado meu primeiro autógrafo, mas eu não conseguia prestar atenção em suas palavras. Eu pensava na menina e na multidão lá fora.

Eu havia realizado meu sonho. Acabou, finalmente acabou. Não existia mais aquela barreira entre mulheres e esportes, pois eu havia acabado com isso. Hoje as mulheres estavam começando a ser reconhecidas de verdade, novamente.

A partir de hoje, era essa a multidão que eu conviveria. Aquilo era apenas uma pequena amostra de tudo o que eu sei que realmente acontece com celebridades, e a minha antiga vida acabara de chegar ao fim. Só não tinha certeza se isso era bom.

Eu e o Scorpius seguimos para a recepção aonde alguns dos concorrentes aguardavam, junto ao Sr. Dounter, que a me ver sorriu e piscou um olho para mim.

- Boa tarde, jogadores e acompanhantes. – ele nos cumprimentou educadamente, sorrindo para todos. – Meu nome, como alguns devem saber, é Dounter, e eu irei promover os testes, ou seja, eu vou decidir quem passa e quem fracassa. Os testes começaram em instantes, e serão feitos individualmente em nosso campo, e peço apenas que até serem chamados permaneçam nessa sala, e logo serão chamados de forma alfabética. Ainda hoje a resposta vai sair. Obrigado, aguardem. – ele saiu, e todos nós nos ajeitamos nas cadeiras da recepção.

- Você os reconhece? – Scorpius perguntou, quebrando o silêncio entre nós. Seu olhar penetrava no piso.

- Quem? – perguntei.

- Eles. Todos eles, os meus concorrentes. Reconhece aquele, o de vermelho? – apontou para um rapaz mais a frente. – Thomaz Krum, filho de Viktor Krum, um dos maiores jogadores do século. E aquele ali? O de amarelo. – apontou novamente para um ao outro lado. – É David Sherman, filho de Drew Sherman, conhecido como melhor jogador do mundo bruxo por três anos seguidos.

- E qual o problema disso? – perguntei.

- O problema é que eles tem quadribol na veia. Eles cresceram treinando, e tem os melhores treinadores que eu jamais poderia ter. Sem te desmerecer, claro, mas você sabe que é diferente. – falou, bufando para o lado.

- Eles podem ter dinheiro, fama e tudo isso, mas você tem talento. Eu sinceramente acredito que você consiga ganhar deles todos, e bem capaz de você ficar em primeiro lugar. – dei-lhe um beijo rápido. – Você só tem que confiar em si mesmo.

Narração por Scorpius Malfoy

Os minutos passaram devagar, de forma quase tortuosa. Assim que chamaram por meu nome eu praticamente pulei do banco, dei um beijo em Rose e fui em direção ao pátio de testes. Assim que entrei as luzes surgiram bem em cima de mim, e demoraram alguns segundos para minha visão de acostumar.

O pânico só fazia aumentar, e assim que eu vi o Sr. Dounter meu coração só fez se acelerar. Cada vez mais. Ele sorriu para mim do lugar aonde estava, esperançoso. Talvez ele estivesse empolgado com minha apresentação de talentos, afinal a nova “queridinha do mundo bruxo”, a minha Rose, estava me treinando. Isso é algo que me dava um pouco de crédito.

- Boa tarde. Scorpius Malfoy, estou certo? – um dos jurados perguntou, e só então notei que haviam mais cinco ao seu lado, aguardando. Eu assenti. – Então, vamos começar. O esquema será o seguinte: o goleiro oficial do time, o mais goleiro do século... – foi cortado.

- Depois de nossa pequena estrela, Rose, é claro. – Sr. Dounter o interrompeu, e me fez sorrir orgulhoso de minha pequena.

- Enfim, você terá que nos impressionar com seus melhores movimentos, e quem sabe impressionar o nosso próprio goleiro, certo? Então quando estiver pronto, pode começar. – ele falou, e aguardou.

Voltei-me para o goleiro, observando-o. Eu tinha que fazer, e tinha que conseguir. Por mim, por Rose, por nós. Por mais que eu estivesse com vontade de me jogar no chão, desistir, eu não faria isso. Estava ali por um ótimo motivo.

Por minha felicidade.

Poderia parecer difícil, impossível, um desperdício de tempo, mas eu iria conseguir. Porque tudo o que eu passei pra ter Rose ao meu lado, celebridade nenhuma tira de mim.


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Notas finais do capítulo

E então? Oq acham? Mereço pães? Cestas básicas? Uma merenda, algo do tipo? SAHUSAHUSAHUSAH' Só de vocês lerem eu já estou feliz, logo posto o próximo, beijooooos ♥



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