Creepypasta - Fic Interativa escrita por Hawke, Tales Historier


Capítulo 2
Os moradores - I


Notas iniciais do capítulo

Aqui está! Eu recebi 7 fichas! (Comemorando!)
Aqui esta a primeira parte. Ainda falta as meninas. Cart e Valshe entraram :3 Na vdd todos que me mandaram ficha entraram!

Vou providenciar uma capa. Só pra avisar, eu ainda posto as meninas HOJE.

Boa leitura :3



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Devia ser 11 da manha quando os dois primeiros chegaram. Anne estava ali por obrigação, mais aquela pulga de assassino estava sentado ao seu lado nas escadas da frente.

– O que você ta fazendo aqui mesmo? – Ela perguntou pela terceira vez, e ele virou o rosto para ela, parando de tagarelar sobre sua faca nova, que por acaso havia sido o pai dela que tinha lhe dado.

– Quis fazer companhia, já lhe disse.

– Mas eu não quero companhia! – Anne resmungou, ela gostava de ficar sozinha. Jeff rolou os olhos.

– Mal-humorada. – Ele falou só para provocar, enlaçando os ombros dela com o braço, estava com a mesma roupa de sempre, a calsa jeans preta e o moletom branco. Combinados com o all star e os cabelos negros desarrumados.

– Aaah fica quieto Jeff! E me solta, alguém pode ver! – Ela disse batendo na mão dele.

–E daí? – Jeff fez careta. E logo em seguida ficou surpreso com os tentáculos que envolveram seu braço e o tiraram dali. – Oou!

– Eles chegaram. – Disse Anne levantando. Forçou um pouco a visão. Eram dois! Dois meninos.

Um deles era alto - mais alto do que a maioria das pessoas que parecem ter sua idade, ele devia ser uns 6 centímetros maior que Anne, e 3 maior que Jeff. –, com pele branca e lisa, é magro. E quando estou dizendo magro quero dizer que ele é um palito de gente. Possui cabelos vermelhos – sim vermelhos - e compridos. Estes estavam prendidos em um rabo-de-cavalo. Os olhos eram verdes e brilhavam, como se fossem fluorescente.

O outro era o oposto do de cabelos vermelhos. Ele parecia possuir 16 anos (Ou menos devido a altura). De pele clara com uma pequena marca branca em forma de cone abaixo do olho esquerdo. O que nos leva a prestar atenção em seus olhos. Um azul claro (o direito) e outro verde claro (o esquerdo). Seus cabelos também chamavam a atenção. Pois na raiz começavam castanhos claros e mais nas pontas loiro escuro. Jeff sussurrou algo sobre ele ter tingido o cabelo, o que fez ele levar uma cotovelada de Anne.

O garoto estava em um peso aceitável, sabe, aquele peso exato, que você não é tão magro nem tão gordo? Então.

– Por algum motivo eu acho que o de cabelo vermelho é seu parente. – Jeff disse de sobrancelha erguida – E o outro me lembra um Chihuahua.

– Jeff... você é mal. Literalmente. – Anne comentou olhando para ele que abriu um daqueles sorriso.

– Posso colocar para dormir? – Ele disse colocando a mão nos bousos do moletom. E apontando com a cabeça para os novatos.

– Não. – respondeu Anne o encarando serio. – Sem colocar ninguém para dormir.

Jeff resmungou e os dois caminharam até a dupla.

– Sou Anne Slender, bem vindos! – Anne disse, mais a conversa com Jeff a pouco a deixou irritada. Ela provavelmente tinha tentáculos saindo das costas. – E este é Jeff The Killer, ele vai levar a bagagem de vocês lá pra dentro.

–QUE?! – Jeff berrou olhando para Anne, um tentáculo parou rente ao rosto de Jeff e apontou para as malas, e fez um movimento para dentro da casa. Ele bufou e assim fez, claro depois e uma serie de xingamentos entre os dois. E uma ou duas ameaças com facas.

–Isso foi legal. – Comentou o menino de cabelos vermelhos. - Assassino da Babaquisse na Moda-

O outro o interrompeu.

–O nome dele, de verdade, é Valshe Trender. – Ele comentou fazendo Valshe o fuzilar com os olhos. – O meu é Cart Cielo. E eu não pareço um Chihuahua.

Ele gritou a ultima parte, Jeff ouviu, olhou para trás rapidamente dando risada. Anne corou um pouco, esfregando a nuca sem graça. Definitivamente ela ia colar um chapéu de palhaço na cabeça de Jeff esta noite. Ou desenhar um bigode em sua cara, com caneta permanente. Igual os dois haviam feito com Masky um dia desses.

– Não faça isso! Vai ficar horrível! Ele já usa aquelas roupas, vai piorar! – Valshe disse olhando serio para Anne, ela o encarou.

– Você é... filho de Trenderman, não é? – Anne perguntou um pouco desconfiada. Valshe torceu o nariz e assentiu. – Ata...Então nós somos-

–Somos primos. – Concluiu Valshe. Os dois se olharam por alguns minutos. Até Valshe começar a rir, Anne ainda estava seria. – Eu achei que você seria mais alta...

Foi a vez de Anne torcer o nariz.

– Algum problema com a minha altura? – Ela já tinha que aturar Jeff e Masky. Valshe fez que não. – Ótimo.

– Reunião de família? – Perguntou Ben, aparecendo do nada com Slime.Dog. Ela suspirou.

– Valshe... – Ele a encarou, afinal os dois eram primos. – Primo. – Ele assentiu. – E Cart esses são Smile. Dog e Ben. São tão inofensivo quanto uma mosca. Cart se abaixou para ficar a altura de Smile. Dog. Os dois se encararam, viraram a cabeça de um lado para o outro.

–Não gosto dele. – Concluíram juntos. Valshe deu um pulo para trás, deixando um grito escapar.

–ESSA COISA FALA?! – Berrou assustado apontando para Smile. O cão se virou para ele, o encarando com desprezo.

–Você me chamou de coisa?! – Ok, ele tinha ficado ofendido. Antes que um demônio canino aparecer, Anne tirou um biscoito de Candy Corn¹. Slime olhou para ela abanando o rabo.

–Enfim o que vieram fazer aqui? – Ela perguntou encarando Ben enquanto dava o biscoito a Smile.

– Conhecer os novos moradores. – Respondeu Ben. Olhando para Cart. – O que é ele?

– Ben!

– Vampiro. – Respondeu Cart. – Pelo menos metade, por enquanto...

– Acho que ouvi meu pai falando de você. – Comentou Anne. – Você veio fazer seu treinamento de vampiro.

– Sim. – Respondeu, sem muita animação. Anne entendeu no mesmo segundo, ela tinha mania de entrar nas mentes das pessoas. Cart a encarou por um longo tempo. Até Valshe estralar os dedos na frente dos olhos de Anne. Ela piscou algumas vezes olhando para ele. Jeff apareceu, ele não estava lá de bom humor como estava antes.

– Iiiih, to indo! – Disse Ben ao ver a cara de Jeff, que o encarava irritado. – Foi legal conhecer vocês. Tomem cuidado com as minas do jardim!

Ambos ergueram os olhos. Minas?

Anne riu sem muita emoção.

– Ele se refere a uma serie de túneis que a embaixo do jardim... ninguém vai lá a anos.

– Porque? – Perguntou Cart, curioso. Jeff, percebendo que estava sobrando ali, pegou a faca do pouco e começou a brincar com a ponta. Anne encarou enquanto ele equilibrava o objeto. Tinha um pouco de sangue da ultima vitima dele.

– o Sr. Slenderman odeia todo mundo lá em baixo, vira bagunça, ou algo assim. – Jeff disse a Anne riu.

– Verdade! Isso ou ele esconde algo lá em baixo, não sabemos ainda. – Ela encarou Jeff com um sorriso significativo.

–Esconde? – Valshe pareceu interessado. – Isso parece legal! E assustador. Eu gostei! Vamos lá?

– Cara! Agente acabou de chegar! Alias, eu não quero confusão com alguém que pode me matar só de olhar pra ele! – Cart disse um pouco desesperado.

Valshe começou a rir. Jeff acompanhou e logo os quatro acabaram rindo.

– Porque não vamos lá pra dentro? – Perguntou Anne. – Vou mostrar a casa.


 

A casa, ou melhor, casarão ou mansão, como queiram chamar, era digna do titulo. Possuía apenas três andares de dois subterrâneos. Um pátio na frente e outro atrás, onde se localizava a areara “recreativa”. Havia uma quadra de basquete, outra de vôlei e outra de futebol. Havia também um armazém, onde era guardado TUDO! Desde comida até armas, facas e todos os tipos de objetos que poderiam causar dor. Havia uma área de treinamento. Alguns estavam ali, jogando facas ou cortando jugulares. Outros jogavam poker nas mesas, outros sinuca. E alguns arriscavam bater uma ‘bolinha’.

Dentro da casa, no primeiro andar, ficava a cozinha, a sala, o hall, e o “refeitório”. Este era uma extensa mesa que ia de ponta a ponta da enorme sala. Cheia de confortáveis cadeiras. Nas paredes haviam retratos de todos. Velas flutuavam pra lá e pra cá. Enquanto alguns empregados removiam qualquer misera sujeira. Um cheiro bom reinava por todo 1° Andar. Eles deduziam coisas diferentes. Lasanha, pizza, churrasco, feijoada, macarronada. Entre outra comidas. Havia, no hall, duas pontas da escada que levavam para o andar de cima. Elas tinham um tapete vermelho, que Cart podia jurar ver ‘coisas’ se mexendo, correndo para não serem pisadas. Sem muito sucesso pois eram tantas...

– São almas. – Disse Jeff, sem olhar para trás. Ele subiu três em três degraus, e mesmo assim demorou um pouco para chegar ao segundo andar, girou nos calcanhares e olhou para os outros. Que ainda subiam. –Lerdos.

Anne preferiu apenas fazer careta, ela e Jeff em uma briga caíram em um poço secreto mais cedo. Eles ainda estavam molhados, mais ninguém parecia reclamar.

– O segundo andar são os quartos. – Disse Anne. – Basicamente vocês podem escolher como querem, são decorados a gosto pessoal. Podem destruir e tudo mais. Trocam lençóis e toalhas a cada quatro dias. E te reposição de frigobar a cada dois.

– Wow! – Disse Valshe – Parece um hotel.

– Né! – Concordou Cart, assentindo com a cabeça. Anne deu um “sorriso”.

– A única coisa é que todas as refeições são obrigatórias. Vocês podem sair a qualquer hora. Mais para ir a cidades tem que avisar. É bem simples, apenas avisem para mim, ou para Jeff, quem estiver mais perto. Masky, Ben e Slenderman também contam.

Os dois assentiram.

– Anne, Jeff! – Alguém gritou, os dois se viraram. Encarando G.G. Ela segurava o ursinho que Slenderman havia lhe dado. – Uma menina! Ela esta lá em baixo! Ela ta desacordada!

– Ér... e o que temos a ver com isso, piralha? – Jeff perguntou. G.G Lhe fez uma cara raivosa.

– O pai da Anne trouxe ela! – G.G disse e Anne ergueu uma sobrancelha. Assentindo.

– Vou lá embaixo em cinco minutos. – G.G assentiu e saiu correndo pelas escadas. – Bom... vamos continuar.

Anne lhes mostrou seus quartos, e Jeff lhes entregou as chaves. Eram chaves de filme. Com as inicias de cada um gravadas em dourado, enquanto a chave era de bronze. E parecia ser antiga. Eles ficavam no corredor do leste, era o único que ainda haviam quartos. Eram um na frente do outro.

– Agente vai descer. – Avisou Anne. – O terceiro andar não é permitido, vejo vocês mais tarde. – Ela deu um aceno e simplesmente sumiu. Sem puff ou nada assim, só sumiu.

Cart e Valshe se encararam antes de darem de ombros.

Anne desceu, lentamente... Ela não estava com vontade de saber o que diabos estava acontecendo. Assim que colocou os pés no chão de mármore do primeiro andar, ela sentiu um frio na barriga. Jeff pulou uns dez degraus, fazendo questão de parar na frente dela, por pura implicância. Anne rolou os olhos. Realmente havia juntado uma roda no meio do hall, ela e ele andaram calmamente até a roda, obrigando-se a passar entre variadas criaturas.

Na centro havia mesmo uma menina nos braços do chefe da casa. De fato, aquilo não deixou Anne confortável, o pai tinha saído depois do café. Havia também outra menina de pé ao seu lado, ela estava com um pouco de vergonha mais tudo bem.


 


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Notas finais do capítulo

Ainda não sei minha rotina para postar mais enfim...