Originals escrita por Bellah102


Capítulo 6
Capítulo 5 - Amor




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Angela

                -Mamãe, porque o papai não come conosco?

                -Porque ele é um vampiro.       

                Respondi, ajudando-a a tirar a roupa.

                -E então?

                Perguntou, alcançando a camisola em cima da cama em minhas mãos. Ela sabia muito bem como colocá-la, mas dizia que gostava da sensação de minha pele macia e eu não podia culpá-la. Eu sabia como um toque de mãe fazia falta.

                -E então que vampiros não comem.

                Ela vez que sim, pensando.

                -E porque eu como?

                -Porque você não é vampira.

                Ela fez que sim novamente.

                -Ah. Então tá. – Ela subiu na cama e enfiou-se embaixo das peles de dormir, fechando os olhos, quentinha. Sorri com a visão. – Mamãe, conta uma história para mim? De uma das Rebekkas que você me falou.

                Pediu, abrindo os olhos e sorrindo. Sentei-me na cadeira ao lado de sua cama.

                -Está bem. Qual você gostaria de ouvir, meu anjinho?

                -Daquela de cabelos dourados.

                Fiz que sim e acariciei seus cabelos.

                -Pode ser. Mas promete que vai dormir depois dessa?

                Ela fez que sim. Suspirei e comecei a contar a história.

Klaus

                Depois do jantar, enquanto Angela e Rebekka lavavam a louça, recolhi-me em meu gabinete, pensativo. Faria a vontade de Angela? Mesmo sabendo que isso a mataria, mais cedo ou mais tarde? Ouvi os passos de Angela e de Rebekka subindo as escadas e minha esposa contando uma história sobre alguma heroína de cabelos dourados para a menina dormir. Ouvi seus passos delicados pelo corredor na direção do nosso quarto. Levantei-me caminhando sem pressa até o fim do corredor. Angela terminava de vestir a camisola por sobre o corpo nu. Seu corpo ainda trazia os traços do corpo de uma criança por conta do porte pequeno. Não era velha. Estava na flor da idade.

                -Nik? O que está fazendo aí?

                Sorri, aproximando-me e tomando-a nos meus braços.

                -Te olhando – Disse, feliz. Tirei uma mecha de cabelo da cor do mel dos seus olhos brilhantes como dois diamantes. Nenhuma jóia jamais se compararia a eles – Minha mãe chamou-me Niklaus. Chamou-me por este nome até o amargo fim. Todos os meus irmãos chamam-me Klaus. Quando me perguntam meu nome, de pronto digo Klaus. Porém, há muitos anos, uma menina, ao ouvir meu nome, sem pestanejar, me chamou de...

                -Nik. – Ela disse, sorrindo, nostálgica – O nome mais lindo que já havia ouvido em toda a minha vida.

                -Não que fosse muito longa, admita.

                Ela sorriu, passando os braços pelo meu pescoço.

                -Não seja tão crítico. O tempo passou, e ainda não sei de nome mais belo – Ela acariciou minha nuca, brincando com os fios menores – Me perdoe Nik. Fui cruel e egoísta com você. Eu compreendo agora. Se não é do seu desejo me fazer mulher no momento, aguardarei. Para sempre.

                Fiz que não.

                -Não deveria. – Acariciei seu rosto. – É minha esposa... Devo-te isso.

                -Não me...

                -Devo. É meu dever como marido oferecer-lhe prazer e filhos. E se é o que desejas...

                Ela interrompeu-me, beijando-me de um jeito que, apesar de eu não precisar realmente respirar, me tirava o fôlego, e me deixava tonto, embriagado. Eu não sabia o que havia naquela mulher para mexer tanto com o meu âmago. Meu membro ameaçou romper os cordões dos meus calções. Ela riu, sentindo-o ser pressionado contra ela.

                -Veja Nik, ele veio brincar...

                Sussurrou, desatando os cordões com os finos dedos habilidosos. O calção caiu no chão, e fiquei ali, diante dela, semi-nu.

                -Nunca soube que era tão grande. – Disse ela, sorrindo com uma admiração quase infantil. – E que me desejava tanto.

                -Desejo-a há muito. Mas conheço os riscos.

                Fechei as mãos em punhos ao imaginar Angela como mais uma daquelas que matei tentando produzir Rebekka. O prazer se transformava em terror em segundos, e elas tentavam fugir. E quando mais eu tentava segurá-las, mais coisas vitais se partiam por entre minhas mãos. O resultado era sempre o mesmo. Um cadáver sobre a cama, congelada em uma posição de prazer.

                -Acalme-se Nik – Disse, acariciando meus músculos tensos. – Você não vai mudar o mundo hoje. Conheço bem os riscos. Mas quero você. Por inteiro.

                Quando nossos olhares se encontraram, faíscas voaram e no segundo seguinte, nos beijávamo-nos com Volúpia, essa filha dos deuses Eros e Psiquê e que tanto nos incendiava com as chamas da paixão, concedidas a nós por seu pai. No segundo seguinte estávamos sobre a cama. No seguinte, arranquei sua camisola. E no próximo ela tirou minha túnica por cima de minha cabeça. Ela agarrou-se ao meu cabelo e eu segurei o seu rosto entre as mãos.

                -Diga que me ama, Nik.

                Pediu, gemendo de prazer.

                -Eu a amo, Angela Mikaelson.

                Ela sorriu ao ouvir o nome de casada.

                -O que mais gosta em mim, Nik?

                Perguntou, enquanto eu descia em um trilha de beijos pelo seu peito, demorando-me em seu mamilo direito.

                -Seus olhos – Sussurrei, acariciando seu seio com o nariz. O cheiro de sua pele era inebriante e o som de sua pulsação sob a pele, hipnotizante. – Seus cabelos... Sua pele... Tudo...

                -Então me possua...

                E o fiz. Ela gemeu e cravou as unhas em minhas costas. Eu mal senti a pressão, penetrando-a novamente. Ela gritou e gemeu. Mas só havia o prazer. Ela me puxou mais para perto para um beijo, enquanto eu entrava e saía dela a meu bel prazer. Mudamos de posição. Agora ela estava por cima. Sua virgindade há pouco perdida mostrava sua inexperiência óbvia, mas ainda assim, ela parecia conhecer alguns truques femininos. Ela executou movimentos lentos e delicados, menos violentos que os meus, olhando-me de cima, sentada sobre meu pênis ereto dentro dela como se ela me dominasse com aqueles olhos azuis penetrantes.

                Ela baixou-se e beijou-me, sem parar de mover o quadril em movimentos verticais.

                -Eu te amo, Nik.

                Ela disse, sem fôlego. E eu ainda nem começara.

                -Eu te amo muito mais. Mais que o céu, as estrelas, o mar e a terra. Mais que o universo todo. Eu te amo, minha doce Angela. 


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