Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 4
Se conhecendo (ou tentando) melhor.


Notas iniciais do capítulo

Olááááááá´pessooaaaaaaaaaaas!
Leiam as notas finais!
Boa Leitura!



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Capítulo 3 – Se conhecendo (ou tentando) melhor.

Depois do meu trágico almoço, em que eu virara artista de circo pra que todos fiquem me olhando, fui pro ginásio, que era meu pesadelo. Lá, era o pior pra alguém anti-social que nem eu ficar. Bem, imagina:

Lideres de torcida com suas saias minúsculas e os jogadores de basquete treinando (ou exibindo seus músculos pras vadias).

Era o terror, Marlenne era das lideres de torcida e o Potter do time de futebol, irônico não? E eu, como uma boa amiga e ‘namorada’ tenho que assistir aos treinos! Por que ir aos jogos e quase perder a voz (que é muito aguda, admito.) não adianta.

Bem, eu estava nas arquibancadas, nos últimos bancos e na parte escura, tudo pra evitar a líder das lideres de torcida, Gabrielle Barker. Ela simplesmente me irrita, e gosta de me irritar, ela faz de tudo, de tudo mesmo, pra me fazer mal. Marlenne já se ofereceu pra ‘quebrar o barraco’ - como ela mesma diz – com ela. Mas eu, como não quero ver a ‘carreira’ de líder de torcida de Marlenne ir pro brejo, digo que não precisa.

Nesse momento elas estavam dando piruetas em volta do ginásio, enquanto do outro lado o time de basquete treinava. Potter era o capitão do time. Por isso era tão obtuso e egocêntrico, acha que o mundo gira em volta dele, assim como o Black.

Segurava meus livros contra o peito, ficando o mais encolhida possível quando senti uma presença do meu lado, que não seja Gabrielle, por favor!

Senti meu braço ser cutucado e abri os olhos (que nem percebi que havia fechado) e encarei meu melhor amigo, Severo Snape.

Ele não era nem de perto popular. Não tinha amigos além de mim, e isso me machuca. Ele sempre fora meio anti-social e não faz nada para mudar. Tem cabelos oleosos e um nariz um pouquinho – muito - grande. Nenhum dos meus amigos gosta dele, mas eu o amo, ele é meu melhor amigo desde criança. E ele era o principal motivo de chacota dos Marotos, e isso era o que mais me irritava, acima de tudo o que eles fazem de irritante (e isso é muita coisa mesmo).

Abri um sorriso. Mas ele estava sério.

– Oi, Sev – disse feliz, mas ele não sorriu. – Tudo bem?

– Que história é essa de você estar namorando o Potter? – disse bruscamente.

Suspirei.

– Eu estou... apa... Apa... A-apaixonada – Putz, quase não saiu.

Ele suspirou tão profundamente que eu tive medo do oxigênio da quadra acabar.

– Você não percebe como ele só vai te usar? – disse num tom incrédulo.

Não tem como ele me usar sendo que é uma aposta, então eu sou consciente de tudo.

– Ele não vai me usar, Sev – disse calmamente e isso pareceu irritá-lo mais profundamente ainda.

– é claro que sim, ele é o Potter, você o odiava até ontem, que eu saiba as burras são as loiras, e não as ruivas – rosnou.

– Você esta me chamando de burra? – perguntei furiosamente, enquanto largava o meus livros de lado.

– Agora é surda também? – disse, também nervoso – Então você tá em decadência: Burra, surda e vadia.

Ele não disse isso. Me levantei já me descontrolando, ruivas não tem um bom histórico quando se trata de temperamento.

Só que antes de eu começar a gritar, Sev... Snape foi arrancado bruscamente do banco em que estava pelo Potter que se mostrava muito nervoso.

– Dê o fora daqui – disse com os dentes cerrados, a essa hora a discussão já tinha chamado a atenção de muitos. Snape, como o covarde que é, correu que nem uma menininha.

James estava todo suado, mas não fedorento. Ele se sentou e eu peguei meus livros, para sair também, mas ele segurou meu braço. Eu me encolhi ao toque.

– Nem um pedido de desculpas? – disse sério.

– Não precisava da sua ajuda, Potter. Sei me virar sozinha – disse me controlando para não gritar.

Ele respirou profundamente.

– Vamos conversar, por favor? – pediu, e eu amaldiçoando sua carinha de cachorro perdido, me sentei. – Quero te conhecer melhor.

Eu revirei os olhos enquanto bufava.

– Não é porque somos namorados – disse a ultima palavra irônica – Que você tem que saber sobre mim?

Ele olhou nos meus olhos.

– Mas eu quero saber – pressionou.

Olhei bem pra cara dele, sobrancelhas erguidas com as pontas quase se encostando e olhos brilhando de lágrimas que eu sei que eram inexistentes e um biquinho de dar dó.

– ARGH – exclamei com uma careta, me rendendo – Lílian Marie Evans, 17 anos, ruiva, estudo em Hogwarts. Minha flor favorita são lírios e minha cor favorita é verde – disse tentando me resumir – Assim ta bom?

Ele revirou os olhos se encostando na cadeira.

– Só disse o que eu sabia – disse – tente ser mais especifica.

– Você quer que eu diga o quê? Qual a cor do meu pijama? – disse sarcástica, me encostando também, ele pegou minha mão e eu, com muito esforço, tentei não me encolher de aversão de seu toque.

– Você usa pijama? – perguntou rindo. – Sempre imaginei uma Lingerie branca, pros seus cabelos ficarem em destaque, bem sexy – disse malicioso.

Corei mas bufei do mesmo jeito.

– Ainda acho isso desnecessário – disse incomodada com a proximidade.

– OK, se você não consegue, eu começo. – disse sorrindo – James Potter, 17 anos, Minha cor favorita é vermelho – seus olhos se fixaram em meus cabelos – Meus melhores amigos são Sirius, Remo e Pedro, meus pais são Charlus e Sarah Potter e meu objetivo de vida é namorar verdadeiramente com você, lírio – disse sorrindo marotamente.

Eu o olhei com descrença.

– Você ainda acredita nisso? – dei uma risada meio forçada enquanto seu sorriso se apagava – Nunca vou sair com você de verdade, Potter!

– Você tem que parar de me chamar de Potter – disse, ignorando minhas palavras – sou James, seu James.

Ele pede pra apanhar às vezes.

Ei, pessoal – disse Marlenne, sorrindo e chegando – souberam da ultima? Pedro vai sair do país.

Potter ficou surpreso.

– Sério? Por isso anda tão sumido? – Potter ficou com um ar mais triste.

– Sim – disse Marlenne não parecendo afetada, ninguém gostava de Pedro. Quer dizer, não que não gostássemos dele, mas ele não fazia nada além de comer.

– Vou falar com Almofadinhas e Aluado – disse descendo as escadas em direção á saída.

Olhei pra Marlenne.

– Almof... – comecei a conversar confusa.

– Nem me pergunte – disse com o cenho franzido. Dei de ombros enquanto começávamos a conversar e íamos em direção a saída.



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Notas finais do capítulo

Obrigado pelos reviews e eu quero fazer um pedido especial:
DEIXEM MAIS REVIEWS, NÃO ME ABANDONEM *-*
Gostaram do capítulo? Espero que sim. eu fiz rááápido.
Gente, como o Snape não pode chamar Lily de sangue-ruim, por ser o mundo trouxa, eu coloquei vadia. '-'
Digam se a briga deles ficou uma bosta.
Deixeeeeeem revieeews!
Obrigado por ler!