Apostando No Amor escrita por Beatriz Lee, Bia Lee II


Capítulo 5
Vingança, doce vingança - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Ooooi pessoal!
Leiam as notas finais õ/
Boa Leitura!



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Capítulo 4 – Vingança, doce vingança - Part I :

– Hey, Potter – chamei enquanto corria pra alcançar o Potter.

– Oi meu lírio? E me chame de James – ele se virou sorrindo e eu segurei o extinto de revirar os olhos.

– Eu quero saber se você me ajuda em uma coisa – perguntei sorrindo marota.

– O quê? – perguntou curioso enquanto colocava o braço em meus ombros e eu recuei, tirando o braço dali.

– Não estamos na escola, portanto, longe de mim – respondi seca e o sorriso se apagou de seu rosto.

Estávamos na casa do Potter por insistência da Marlenne, ela queria e tentava de tudo pra me fazer ficar perto ele, como se isso fosse mudar alguma coisa. Eu o odeio e não tem nada no mundo que mude isso.

–Quero que você dê isso aqui pro Sirius – tirei um frasquinho da bolsa e entreguei pra ele – coloque na bebida dele.

Ele me olhou incrédulo.

– Você vai drogar ele? – eu revirei os olhos.

– Não, sue tonto. É só uma mistura que eu fiz no laboratório. Você sabe que eu sou boa em Química – disse dando de ombros. Eu e meu ex-melhor amigo Snape somos os melhores na matéria.

Ele deu de ombros e guardou o frasquinho no bolso, me encarando.

– Que é? – perguntei com uma sobrancelha levantada, para depois o empurrar – vai lá homem, é pra hoje.

E ele finalmente se foi. Peguei outro frasquinho na bolsa e coloquei minha mão dentro do moletom que usava. Fui atrás de Marlenne e quando a achei, estava fazendo justamente o que eu queria: Bebendo água.

– Oi, Lene – disse tentando soar inocente. Ela me encarou, enquanto bebia mais um gole.

– Oi Lily. – disse limpando a água que escorreu pelo canto de sua boca – Aproveitando o tempo com seu namorado?

Revirei os olhos.

– Ele não é meu namorado.

– Não é o que todo mundo pensa – disse piscando. Olhei me volta buscando algo...

– Lene, pega ali pra mim? – apontei para o armário mais alto, onde tinha copos. – É muito alto. – fiz biquinho.

E pela primeira vez, eu agradeci por ser minúscula.

Ela largou o copo pela metade em cima da bancada enquanto se esticava para pegar o copo, eu fui sorrateira até lá, abrindo o frasquinho e despejando o líquido, que por sorte, era transparente. Potter apareceu silenciosamente a porta, balançando o frasco vazio e eu assenti minimamente enquanto ele sorria e sumia. Voltei correndo pro meu lugar e tacando o frasquinho em meu bolso, ela se virou pra mim e estendeu o copo. Peguei e fui encher.

Ela deu um gole em sua água e quase cuspiu.

Eu nunca disse que ia ter um gosto bom.

– Que foi? – perguntei com uma voz doce. Ela fez careta.

– Essa água ta azeda. – disse. – Tem como água ficar azeda?

Dei de ombros, contendo o sorriso.

– Não sei, bebe mais. Não tem como ter acontecido nada – ela deu de ombros e bebeu.

Soltei um sorrisinho ao ver ela colocar a mão na cabeça. Eu ia fazer ela se declarar pro Sirius do mesmo jeito que ela me fez namorar o Potter.

Bêbada.

(...)

– Se tivesse uma guerra entre Zumbis e Múmias – disse Sirius cambaleando e sendo guiado pelo Potter – De que lado você ficaria?

– De nenhum – respondi ofegante enquanto guiava uma Marlenne as gargalhadas – Zumbis já estão mortos, então não tem como morrer de novo e Múmias também. A guerra seria eterna.

Eu sou um gênio. No futuro quando tiver uma guerra dessas, vou embarcar pra marte (?).

Ele riu como se eu tivesse contado uma piada no mesmo momento em que Marlenne parava de rir e olhava pra mim como se e fosse um guaxinim.

– Nossa – disse Marlenne, séria de repente – Eu acho que vi uma sereia ali – apontou pra uma caixa de sapatos. Encarei Potter que estava com uma expressão engraçada e não aguentei, tive de rir.

Quando chegamos ao porão da casa dos Potter eu coloquei Marlenne numa cadeira que eu tinha colocado lá mais cedo justamente pra isso e mandei Potter colocar Sirius na outra.

– Agora a gente vai ali pra trás – apontei pra uma salinha minúscula que tinha uma janela – e filmamos tudo o que eles disserem.

Ele me olhou.

– Por que você tá fazendo isso? – perguntou e eu revirei os olhos. Que tonto!

– Não é obvio? Quero me vingar – disse com confiança.

Ele não disse mais nada. Entramos na salinha e ficamos super apertados, e tentando não corar pela aproximação, liguei a câmera e ajeitei mirando os dois rostos bêbados.

– Então você se arrepende? – perguntou Potter do nada, depois de alguns minutos.

– Do quê? – perguntei totalmente concentrada.

– Da aposta, de me ter como namorado... – incentivou e eu, mesmo sem olhá-lo, sentia seu olhar sobre meu rosto.

Pensei por um momento. Só havia se passado um dia, não tinha como julgar se fora bom ou ruim, mas eu me arrependia de cada toque, beijo e grito guardado. Eu o odiava e viver assim com ele fora meu pior pesadelo, tantos anos rejeitando seus pedidos – patéticos – para sair e, por causa de uma bendita festa, tinha que namorar com ele.

– Sim, me arrependo completamente – disse e não olhei seu rosto. Alguma coisa me dizia que se olhasse me arrependeria, e que morreria de remorso.

– você me odeia por causa daquela vez que eu t... – começou mais eu o cortei bruscamente, ainda sem olhá-lo.

– Eu já disse pra nunca, nunca mesmo, repetir aqueles acontecimentos – disse seca.

Potter saiu do quarto em passos apressados mas nem liguei, ele só não podia estragar a gravação. Estava mais concentrada em filmar cada movimento que aqueles dois fariam.

As vezes posso parecer muito dura com Potter, mas vocês deviam entender que eu o odeio e viver assim com ele é tudo o que eu venho evitando desde sempre. E tinha coisas no passado que eu nunca vou esquecer.

Voltei a observar o casal que começava a interagir.

O que se fala bêbado é o que se pensa sóbrio, certo? E eu os faria falar.

Eles que me aguardassem.



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Notas finais do capítulo

Gostaraam? O que será que aconteceu no passado?
UUUuuuh (tentativa fail de fazer musiquinha de suspense)
Deixem reviews, por favor? *_*
Obrigado por acompanhar!